Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.
Por Autora...
Elas não queriam estar ali diante de tantas pessoas. Alguns, conhecidos de toda uma adolescência e juventude, outros que nunca tinham visto na vida. Eram muitos pares de olhos as mirando. Mais do que poderiam imaginar. O acanhamento e o vergonha tingiu os seus rostos de vermelhos. Até mesmo para a Soledade que sempre se sentiu a dona da situação estava reticente e tímida com toda aquela atenção.
Elas não queriam falar sobre a vida pessoal diante de desconhecidos. Mas sabiam que a Anahí não iria deixar tudo para lá. A exposição e a humilhação era o prato principal que a mulher à sua frente poderia oferecer. E elas não tinham outra alternativa ao não ser sucumbir ao desejo sádico de Anahí.
Elas viram quando os seus antigos colegas e amigos se amontoaram para ouvir bem melhor o que iria se dito. Traíras! A ansiedade para vê-las sendo humilhadas estavam ali, no rosto de cada um. Bem que dizem que “Na hora da dificuldade conhecemos os amigos de verdade”.
E elas não tinha nenhum.
Anahí as olhavam, os olhos azuis tão claros e espinhosos que causava um desconforto dentro de cada uma. Ao lado dela, surgiu a Maite que tinha um sorriso malvado nos lábios, demonstrando que estava se divertindo com o que nem tinha começado de fato.
Retroceder não era uma opção. Elas fracassaram na busca de empregos. Bem, Dulce fracassou, já que a Sol não fez nenhum esforço para conseguir um emprego de fato. E Serena... Ainda estava no mundo da lua, isso não era nenhuma novidade mais.
Estavam sem moradia. A diária do hotel expirou. E elas tiveram que sair de lá, Dulce teve que usar novamente uma de suas joias para pagar um táxi que despachou as suas malas. Elas poderiam sobreviver com as joias, se elas ainda as tivessem... A verdade é que as suas joias ficaram na posse da Anahí. Somente a Dulce que tinha conseguido ficar com duas ou três, nada de grande valor. Dulce poderia vender a sua moto, mas... Não tinha coragem, aquela moto era a única coisa que lhe proporcionava bem-estar profundo quando estava longe de Anahí e não iria se desfazer dela, não achava justo.
– Então? – Anahí perguntou. – Digam logo o que querem. Estou no meio de uma festa, nem eu muito menos os meus convidados estão dispostos a esperar pela boa vontade de vocês.
Dulce abriu a boca para falar, mas o som prepotente e irritante da voz de Sol soou na frente:
– Eu quero que você me dê os 25% da herança que é meu por direito!
Anahí pendeu o rosto para o lado, lembrando muito um cachorrinho que sempre deitava a cabeça de lado em desentendimento.
– 25% da herança? – Fez-se de desentendida, mas depois o rosto se iluminou como se recordasse. – Ah, os 25% que o seu pai deixou-me como responsável e com o livre arbítrio para fazer o que bem entender?
Sol praguejou por esse detalhe. O seu pai foi muito triste ao impor que Anahí fosse a sua tutora, era óbvio que aquela mulher não daria nenhum tostão á ela.
– Bem. Sim... Mas, o dinheiro ainda é meu e eu o quero em minha conta!
– Pelo o que me lembro também, o seu pai deixou bem escrito que eu seria a sua tutora por 3 meses e que se durante esses 90 dias eu achasse que você merecia essa parte, eu lhe daria... Que eu saiba, ainda não passou os três meses e até agora você não está fazendo nada por merecer, minha cara.
– Mas o dinheiro é meu!
Anahí sorriu de escárnio.
– O dinheiro é seu, mas a decisão é do seu falecido pai. Eu não fiz as cláusulas daquele testamento, Soledade. Não venha ciscar em cima de mim.
As pessoas ririam. Aumentando a raiva de Sol que estava preste a explodir.
– Ladra! É isso que você é, uma ladra que vai ficar com a minha parte da herança. Já basta ter ficado com quase tudo, ainda que se apossar do que não lhe pertence! – Sol gritou em cólera. – Bandida! Marginal!
O rosto de Anahí se transformou, o divertimento sumiu, restando apenas uma fúria fria que fez ambas tremerem. Serena olhou para todos ali por uns segundos, mas voltou a divagar.
– Sol, não é assim que iremos conseguir alguma coisa. – Dulce murmurou para a loira.
Sol respirava pela boca e as mãos estavam cerradas, indicando a sua fúria. Encarava a Anahí com afronte. Anahí não se abalou com aquele olhar, caminhou a passos lentos até a Sol parando bem na frente da outra com os olhos intimadores.
– Você sabe muito bem quem é a marginal da história aqui, não é Soledade? Acredito que o Klaus também soube quando o carro dele ficou desgovernado e os freios não funcionaram. – Anahí murmurou apenas para ela e Sol escutar, aguçando a curiosidade dos presentes. A loira arregalou os olhos, ficando pálida de surpresa. Então, Anahí sorrir perversamente e aumenta a voz. – Ao contrário de você, Soledade, eu tenho uma coisa que se chama caráter. Estou seguindo o último desejo do seu pai que sabia que você tinha que valorizar e aprender o valor de cada cédula. Infelizmente, ele não pode fazer isso, mas me incumbiu de mostrá-la como é suar para ganhar tudo que quer na vida. Algo que você nunca aprendeu.
– Você quer que eu trabalhe por aquilo que é meu por direito? – Sol perguntou com a voz mais fina do que o normal.
Anahí fechou as mãos, palma contra a palma num sinal de “amém”.
– Volto a dizer: Foi um querer do seu pai, e não, meu querida. Estou aqui para ajudá-la. Darei o emprego, você pode continuar morando aqui na mansão, e se eu ver que você realmente entendeu a lição que o seu falecido pai, e meu estimado marido quis lhe ensinar, pode ficar com todos os 25% para fazer o que bem entender da sua vida. – Anahí soou tão convicta, e moída de boa vontade que todos que estavam ali presentes, acreditaram em sua bondade, menos Dulce, Sol, Maite e Camila.
Maite sorria largamente, orgulhosa pela interpretação da amiga.
Sol olhou para a Dulce e depois para a sua mãe. Parecia indecisa, mas a oportunidade de voltar a morar novamente na mansão a preenchia de vontade.
– E a Dulce? E a minha mãe?
Anahí olhou rapidamente para a Serena, mas os seus olhos prenderem mesmo na Dulce. As duas encaram-se por um longo tempo que inflamou a Sol. A loira estava encaixando a Dulce no meio porque tinha a esperança que em algum momento iria desdobrar a Dulce e que ambas teriam novamente um relacionamento. Mas se Dulce ficasse encarando a Anahí desse jeito, não daria certo. Não importava, Sol disse a si mesmo. Ela iria recuperar tudo novamente e teria a Dulce ao seu lado como exibição.
– Não tenho nenhuma obrigação pela Serena... Mas, já que ela é a sua amada mãe e você zela tanto por ela. Não vejo o porquê dizer não, a mansão é enorme, de toda vida... – Anahí falou suavemente, porém, os seus olhos faiscaram em pura maldade. – Já você Dulce, acho que posso arranjar algo para ti... Já que você não tem onde cair morta e sempre tem que viver escorada em alguém.
Mais alguns risos, e Dulce apertou os olhos na direção de Anahí.
– Se for assim, eu aceito. – Anunciou Sol.
Um faísca surgem nos olhos de Anahí. Ela olha na direção de uma poça de lama que estava bem próxima delas. Aquela poça tinha feito de propósito pelo jardineiro a mando de Anahí. Ela deu uns passos até a poça suja, e fez sinal para Laís que rapidamente entendeu e se aproximou dela. Anahí se virou para as três e para o público que assistia. Ela lembrou-se de uns anos atrás em que pediu ajuda a Sol e a mesma a fez lamber o cuspe da sola do seu sapato. Aquilo nunca saiu da cabeça de Anahí, agora podia se vingar.
Laís a entregou três chaves que era da mansão.
– Aqui está a cópia de cada uma da porta da mansão... – Anahí estendeu para elas. Quando as duas foram pegar, Anahí soltou as chaves bem na poça da lama que afundaram e ficou apenas uma pontinha á mostra. – Ops. Caiu... – Anahí falou inocentemente.
Dulce e Sol se entreolharam, depois olharam para Anahí. O olhar de Sol era fuzilador, enquanto, o de Dulce era apenas cansado.
– Peguem. – Anahí mandou. Quando elas fizeram menção de ser com a boca, Anahí as impediu. – Com a boca. E faça a sua mãezinha também pegar, Sol. – Ordenou com a voz dura.
Risadas foram escutadas. Alguns levaram a mão na boca em surpresa, outros, pegaram o celular para filmar a cena, principalmente os ex-alunos do Constatine School. Quem diria que Sol, Serena e Dulce seriam humilhadas dessa maneira? Era um momento épico!
– Anahí... – Sol começou, mas foi interrompida.
– Ou pega com a boca ou saia da minha mansão sem olhar para trás e vá viver uma vida de miséria! – Anahí soltou com a voz fria.
– Isso é realmente necessário? – Dulce questionou.
– Se não fosse, eu não estaria fazendo.
Sem nenhuma opção, Sol puxou a mãe e comentou alguma coisa no ouvido dela. Serena parece que voltou a si por uns segundos e franziu o cenho, Sol voltou a falar no ouvido da mãe até que a mesma concordou com a cabeça. As três por iguais, ficaram de quatro no gramado já que seria difícil pegar de outra maneira. Lágrimas de ódio bolaram pelo rosto de Sol, enquanto, Dulce sentia-se arrasada. Serena não entendia, mas estava fazendo isso por sua filha.
Anahí sentiu um prazer descomunal quando as três levaram as bocas até a lama suja. Os corpos tensos e as expressões de nojo era tão evidente que causava divertimento. Os convidados soltaram pequenos gritinhos de êxtase quando elas afundaram os rostos na lama e pegaram as chaves com os dentes.
Humilhadas e resignadas, levantaram-se rapidamente, Serena ainda perdeu o equilíbrio e caiu na poça de lama, arrancando gargalhadas das pessoas. Sol ajudou a mãe a se levantar, lançando olhares assassinos para Anahí.
– Leve-as para dentro e mostre os quartos dela. Ah, e também os uniformes. – Anahí disse para Laís, mas ainda de voz alta.
– Quartos? Uniformes? – Sol pergunta tremendo. – Não ficaremos em nossos quartos antigos?
Anahí soltou uma risada.
– Claro que não. A criadagem não dorme no mesmo andar dos patrões. Por favor. Tantos anos vivendo sob essa regra ainda não aprendeu? – Anahí perguntou sarcástica.
– Você está dizendo que iremos dormir no quarto dos empregados? Quer seremos empregadas? – Sol falou sem acreditar.
– Por suposto. Você trabalhará por duas. Por você e por sua mãe. Todo mundo começa debaixo, Soledade, não é com você que será diferente.
– Eu não vou trabalhar como empregada, eu...
Anahí ergueu a mão.
– Chega. Não estou lhe dando nenhuma opção, se não quiser seguir as minhas regras e ordens, a porta da rua é serventia da casa. Quanto mais vou ter que repetir isso? – Anahí perguntou com aborrecimento. – Vão se trocar e voltem para cá, não sei se perceberam, mas estou dando uma festa e os meus convidados precisam ser servidos. – Abanou a mão. – Agora sumam daqui, não quero olhar mais para cara de vocês. – Olha pra os convidados e sorrir. – E que volte a festa, DJ solta a música. – Gritou.
Sol resmungou alguma coisa, e puxou a mãe para dentro da mansão sendo seguida pela Laís.
O embalo da música voltou a surgir e os convidados se dispersam para curtir a festa, Dulce se aproximou de Anahí. As duas se encararam numa tensão palpável e quase incômoda. Por um momento, Anahí quase desviou o olhar por não suportar olhar para aqueles olhos acusadores.
– Sabe isso o que você fez aqui agora? – Dulce perguntou com mágoa. – Não a torna nem melhor ou igual a Sol. Se torna pior, porque você teve a oportunidade de mostrar que não era do mesmo nível, mas se rebaixou tanto que até o chão tem mais dignidade que você.
Anahí resfolegou com as palavras de Dulce, mas não demonstrou em como aquelas palavras latejaram dentro do seu peito. Dulce balançou a cabeça em negativa, e se retirou. Deixando-a sozinha, á sua frente estava a Maite que a olhava com preocupação.
– Annie...
Anahí balançou a cabeça em negativo, dispensando aquelas palavras de dentro de si, lançou um sorriso para melhor amiga e agarrou-lhe no braço.
– Venha! Vamos beber e aproveitar a festa, temos uma batalha vencida para comemorar...
O que acharam?
Luh_perronita: Queria um réveillon assim! Hahaha. Anahí gosta de surpreender, mesmo sendo contraditória, ás vezes. A relação de Dulce e Niko é puríssima. Ainda vem mais da festa, ein? Postando...
Emily_Fernandes: Maite vai mostrar o que é safadeza no próximo capítulo! Hahaha. Deixa pra odiar Camila na hora certa. Até eu os considero meus avós. Hahaha. Vai mesmo, mas será que é de alegria ou raiva? Nunca tenho amigas gostosonas que me chamam pra festas assim, bem chateada.
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 349
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luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03
Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa
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Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50
O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥
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candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27
O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante
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KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27
AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!
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..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35
Que lindo amei o final parabéns..
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luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32
Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a
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candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04
EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...
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..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54
Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.
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luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02
To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((
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KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24
Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.