Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Minha perspectiva para a noite não incluía ir para a cama com Sol de La Riva... Em minha mente seria algo que demoraria a acontecer, não que ambas fôssemos virgens porque era algo que não acontecia, mas... Não sei, achei que Sol demoraria a se entregar para instigar a minha vontade nela. Achei que ela faria um dos seus joguinhos. Foi uma grande surpresa quando a mesma me puxou para o seu quarto e sussurrou que queria transar comigo...

O sexo foi algo automático, frio, diria até que robótico, sem emoção. Ela não me atrai, apesar de ser bonita, o seu corpo não me parecia ideal para as minhas mãos, minha boca não ansiou para tocá-la... Mas, eu fiz. Fiz por que apesar de não querê-la fisicamente, quero o seu dinheiro, quero o seu status, quero o seu nome. Fiz por fazer... Sem sentimentos, sem sensações, como se tivesse trocando de roupa.

Sol não é a primeira garota com quem transo... Já tive outras, tão impessoais quanto ela. Quando estou na cama com alguém, não sei explicar... Eu não consigo me entregar, não permito ser tocada. Eu que estou no comando, e acontece apenas o que eu quero. É egoísmo, mas sinto-me incomodada com a possibilidade de alguém me fazer sua.

“Não!”. Silabei meio estressada, bloqueando as mãos de Sol que tocavam os meus seios.

Os olhos esverdeados ficaram nublados, e ela franziu o cenho, me encarando, nua, em minha frente, a sua vontade de fo/der comigo estava presente e exalava pelos seus poros, mas um quê de irritação a assombrou com a minha rejeição do seu toque.

“O quê?”. Gesticulou de mim para ela. “Não é uma mão de via dupla?”.

“Não. É apenas uma mão de via única”. Disse firmemente. “Eu toco em você, eu lhe dou prazer e você se desmancha em meus lábios e em meus dedos, mas apenas isso. Não gosto de ser tocada, e muito menos servir de passiva”. A encarei friamente, tão fria quanto o meu corpo.

Sol abriu a boca para me responder, porém, desistiu. Abriu um sorriso de lado, sacana e deitou-se em sua cama, exibindo-se descaradamente. Olhei do seu corpo de cima á baixo... Ela estava em brasas, e sua pele estava com uma tonalidade avermelhada.

“Sou toda sua, Dulce... Dê-me prazer...”. Pediu em um gemido, que na sua voz soou quase cômico.

Soltei uma risadinha e mergulhei rasamente em seu corpo...

Apesar da minha mente registrar apenas frieza, Sol parecia extremamente satisfeita deitada ao meu lado com a sua respiração lenta, quase suave. Deu-se por saciada depois do terceiro orgasmo e simplesmente apagou. Olhando-a perdida em seu sono, ainda sim, me parecia muito superficial. Daríamos muito certo em nosso mundo de superficialidade, em águas rasas.

Espreguicei-me no lençol de seda italiana. Solto um gemido de pura satisfação ao sentir a seda caríssima em minha pele. É isso que eu quero. O conforto que o dinheiro pode comprar. E é a Sol que vai me proporcionar. Eu quero o seu dinheiro. Eu quero o seu status. Eu quero o seu nome. E depois de hoje, sei que terei tudo.

Sol confirmou hoje que estava comendo na palma da minha mão. Quando se ofereceu quase em desespero á mim. Mesmo com a irritação da minha demora proposital... Ela se deu. Ela tem sede. A minha indiferença a enlouquece e a faz se tornar obsessiva. Acredito que era isso que a prendia mais em mim... O não poder. Não podia, não pode me controlar, e ela anseia muito isso. Eu vejo em seus olhos como ela quer me colocar em sua estante e brincar como bem entender.

Tudo estava caminhando deliciosamente bem.

“Você não dorme?”. Sol pergunta com a voz baixa, meio sonolenta.

“Não estou cansada”. Respondo, e sento-me, sem me importar com a minha nudez.

“Estou destruída... Você foi bem cruel comigo”. Sol disse, tentando soar sedutora, mostrando o seu corpo para mim. Então, se levantou e vestiu o seu roupão rosa, jogando os seus cabelos para trás. Virou-se para mim. “Por que demorou tanto a vir?”.

Ah... Cobranças... Estava demorando.

“Porque eu tenho uma vida”. Retruquei, e me levantei, recolhendo as minhas roupas.

“Acho que você ainda não entendeu que não importa que tenha uma vida, mas se tem alguma coisa marcada comigo, deve honrar o horário”. Disse séria, mimada.

Revirei os olhos.

“Modere o tom, você não está falando com a Lola e Jane, ou com qualquer pessoa que lambe os seus pés”. Avisei mal humorada, terminando de me vestir.

Observei o seu rosto mudar de cor, de um pálido para um vermelho vivido. Então, adquiriu novamente o seu autocontrole, e se aproximou de mim, como uma cobrinha.

“Desculpe-me, baby... A questão é que odeio esperar e você me faz esperar demais...”. Brincou com o colarinho de minha blusa. “Fiquei a noite toda esperando a sua resposta... Corroendo-me em curiosidade para saber se vai ou não para universidade comigo”. Piscou os seus cílios, e fez uma carinha de cachorro pidão.

Enlacei-a pela cintura, e exprimi o meu corpo no dela. Sol resfolegou e me abraçou, com expressão de puro prazer. Abaixei a minha cabeça e busquei os seus lábios em um beijo sem língua, no intuito de tornar o momento mais intimo. Quando me afastei, ela estava ofegando.

“Você ainda quer uma resposta pra essa pergunta?”. Rir forçadamente. “Quando passei do portão da tua casa; o sim estava bem explicito. Eu vou para universidade com você. E vou também dividir o apartamento com você”. Falei, amarrando o meu destino, num deslumbre maravilhoso do meu futuro em luxo e riqueza.

Ela soltou um gritinho de felicidade ou de comemoração, não sei bem. Os seus olhos adquiriu um tom de vitória, nada genuíno, era a soberba com a certeza que tinha me prendido, me colocado em uma coleira.

“Sabia que você não iria resistir a essa proposta. Será maravilhoso”. Ela me soltou, e sentou-se em seu divã, parecendo menor ainda com o tamanho dele. “As meninas do Constatine vão morrer quando souber que estamos namorando e que iremos para Columbia juntas!”. Bateu palminha eufórica.

Opa! Problemas á vista... Se Sol saísse espalhando pelo colégio que estávamos juntas, cairia no ouvido de Anahí, e isso atrapalharia o meu plano com a esquisitinha.

Tenho que jogar com as duas.

“Francamente, Soledade, é por isso que você quer tanto que eu vá para universidade contigo? Para me exibir como se fosse um troféu?”. Perguntei com o tom fingido de mágoa. O semblante de Sol ficou arrependido.

“Não! Não meu amor!”. Sol se levantou em um pulo e tentou me segurar, mas eu dei um passo para trás. “Jamais pensei em exibi-la”.

“É o que parece”. Mantive o meu tom, buscando a chave da minha moto. “Se eu soubesse que tudo isso não passaria de joguinho de exibição, eu não teria vindo, e muito menos teria transado com você”. Balancei a cabeça em negativo. “Sinto-me usada e suja”. Joguei manipuladora.

“Não, Dulce! Por favor, não pense nisso”. Sol pediu com voz sofrida, segurou em meus braços. “Eu não quis soar assim, eu...”.

“E outra, em nenhum momento eu disse que estávamos namorando”. A interrompi, vir os seus olhos se arregalando. “Estava pensando em ir aos poucos, sem pressa, porque eu sei o que sinto, e achava que sabia o que você sentia por mim, e no momento certo a pediria em namoro”. Soltei-me dela, usando a minha melhor expressão de decepcionada. “Mas vi que me equivoquei”.

“Eu garanto a ti que não é nada disso, e que você está equivocada sim, mas em pensar isso de mim. Eu só me expressei mal”.Sol explicou quase em desespero. “Podemos fazer do seu jeito... Ir devagar, apenas se curtindo, eu e você...”. Ela sorriu, tentando me convencer.

“Eu não sei se realmente existe eu e você nessa história, ou é eu e você e os outros. Estou muito decepcionada, Sol. O que é uma pena”. Virei-me para ir embora, mas ela me segurou novamente.

“Vamos conversar, Dulce. Você não pode ir embora assim!”. Exclamou agoniada.

“Sinceramente? Agora eu quero apenas ir para casa e colocar a cabeça no lugar, e lidar com a minha pobre ilusão”. Soltei-me dela novamente. “Boa noite, Soledade”. Usei novamente o seu nome completo para dá ênfase a situação.

Sair do quarto como uma grande cena de novela mexicana. Ela ainda me chamou algumas vezes do alto da escada, mas eu já estava passando no hall. Respirei aliviada quando subir em cima da minha moto e coloquei o capacete... Sabia que esse drama iria manter a Sol, ao menos por um tempo. Eu só preciso que ela se controle e fique quieta até estar com o dinheiro de Anahí em minhas mãos...

Será que isso é pedi muito? Sei que não.

Chego em casa por volta de meia-noite. O silêncio reina. Suspirou com o contraste da minha casa para a mansão de Sol... Parecia mais uma pocilga! A oficina do papai ficava ao lado de casa, agregada, dando um aspecto abandonado na casa que tinha as paredes sujas de graxa, pneus, e latarias espalhadas no que era pra ser um jardim. Um nojo.

Estaciono a minha moto e entro em silêncio. De longe, escuto os roncos do meu pai. As paredes da casa são finas, e os sons parecem que se propagam com mais facilidade. Casa pequena, apenas com uma sala, dois quartos, uma cozinha e um banheiro. Parece mais uma lata de sardinha. Vou para o meu quarto e me jogo em minha cama desgastada, fixo o teto.

Só mais uns meses. E então, estarei deitada em um quarto grande, luxuoso e com lençóis de seda italiana... Só mais uns meses, Dulce... Só mais uns meses...  

Apago...

Homens sábios dizem que só os tolos se entregam

Mas eu não consigo evitar de me apaixonar por você

Devo ficar? Seria um pecado

Se eu não consigo evitar de me apaixonar por você

Estranho. De onde vem essa voz? Não é desconhecida... É doce, meio rouca, que faz o meu corpo vibrar com cada nota. Os meus olhos lacrimejam pela forte emoção que me domina. Não entendo. Por que essa voz tem esse poder sobre mim?

Onde estou?

Olho em volta... É uma roseira de rosas champanhe... A inocência exalava, aumentava a minha fragilidade e uma sensação genuína, jamais sentida acende em meu peito...

Como um rio que corre certamente para o mar

Querida, assim algumas coisas estão destinadas a acontecer

Pegue minha mão, pegue minha vida inteira também

Pois eu não consigo evitar de me apaixonar por você

O que isso?

A voz continua a cantar. Parece o canto de sereia que me seduz. Mas onde está? Ando pela roceira, seguindo o vento que me traz a voz.

Eu conheço essa música. Eu conheço essa voz. Mas de onde?

Como um rio que corre certamente para o mar

Querida, assim algumas coisas estão destinadas a acontecer

Pegue minha mão, pegue minha vida inteira também

Pois eu não consigo evitar de me apaixonar por você

Então, a vejo... Rodopiando num vestido branco e longo que parecia dançar em seu corpo, os seus cabelos estavam soltos, e pareciam fios de ouro no sol... Ela cantava e sorria, de braços abertos, recebendo o vento em seu corpo e o sol quente em seu rosto que estavam com as maçãs avermelhadas.

Meu coração dispara perante a imagem e os meus olhos se fixam nela... Não consigo desviar o olhar, ela me hipnotiza, me fascina. Vou me aproximando, sentindo a necessidade de tê-la em meus braços, de abraça-la e de senti-la... Ela era a fonte da vida. Da minha vida.

Quem é ela?

Até que ela para de rodopiar, rindo feito uma menina sapeca e me olha... Grandes olhos azuis se fixam nos meus...

Pois eu não consigo evitar de me apaixonar por você...

Sento-me na cama num impulso com a respiração ofegante, e o meu corpo molhado de suor. Meu coração bate tão forte que parece que está em frenesi. De primeira, fico desnorteada, olhando de um lado para o outro do meu quarto, pela frecha da janela, dava para ver os pequenos raios solares tímidos adentrando, anunciando que estava amanhecendo... Engoli a seco, e passo as mãos em meus cabelos úmidos de suor.

A minha mente vai clareando aos poucos, e dou-me conta que estava sonhando... A música de Elvis Presley ainda soava em meus ouvidos, ainda sinto o cheiro das rosas e o vento fres/co...

Mas que sonho foi esse?!

**

Olha eu! Perdão por um capítulo só... Eu acabei de escrevê-lo. Infelizmente, não tenho capítulos escritos, mas prometo que, na sexta, compenso com três capítulos, combinado?

Olha só... O que acharam desse sonho de Dulce? Hahaa.

E uma correção, eu tava tão doida na segunda, que ao invés de dizer “herroni”, eu disse “Perroni”, ignorem a minha gafe!

Tô destruída, doente e com muito sono, perdoe-me se o capítulo não for de agrado.

E quero agradece á todas que me parabenizaram e comentaram. Vocês são um amor!

**

Luh_perronita: Eu amo esse meme também. Eu amo o vídeo! Sei cantar a música todinha, pense no vício! Hahaha. Anahí né... Boba. Pior que eu também sou assim, imagino tudo, só pra o tombo ser grande futuramente. Hahaha. Ah, Sol é... Ela vai aprontar cada uma com Anahí, que coitada! Você vai odiar aindamais a Dulce. Herroni! Eu gosto também, embora que prefiro ponny, mas... Como não escrevo ponny, deixa o Poncho com a Maite! Hahaha. Obrigada, meu beeeeeeem... Que Ele ilumine á todas nós.

Mariposa: Meu amor... Como é bom te ver aqui novamente em meus comentários e acompanhando a fic, sei como a sua vida é agitada, então, só pela felicidade de te ver aqui que vou ignorar esse seu veneno descarado! Hahaha. Vou fazer o possível para não acontecer. Te amo!

Emily Fernandes: Oh, baby... Estou vendo que está viciada mesmo, eu estou tentando dá um tempo nas mortes... Quem sabe futuramente alguém morre? Soledade de la Riva vai causar muito e é essencial na fanfic. Sinto muito. Eu amo a Maite, não sei porque a colocava como vilã em minhas outras fanfic’s. Hahaha. É até uma doideira isso. Ah, eu estou achando estranho também escrever a Anahí bem bobinha, porque eu amo a minha Anahí com personalidade forte, mas isso será apenas na primeira fase, a segunda fase vem aí e a bitch vai voltar com tudo! Hahaha. Se acostume não, porque se não vai tombar. Hahaha. Obrigadaaaa! PS: Agora volto só na sexta. Não me odeie.

Maninha_sah: Estava com saudade! Ainda bem que, eu sei que você não me abandona e uma hora ou outra, volta pra titia! Hahaha. Seria o meu sonho de princesa um livro? AAAAA! E seus comentários me encantam porque são lindos, ponto final. Oba! Segura o coração porque ele vai sangrar! Hahaha. Obrigada, meu bem! Que os nossos sonhos se concretize, não é?! Nada de brega... Oxe!

Kiki: Nunca, mesmo... Eu não me lembro de comentários nas outras fanfics. Mas estou feliz que tenha criado uma conta e que está aqui acompanhando, porque eu amo de paixão ler cada comentário e responde-lo. Aaaaah... Uma leitora antiga, então! Que maravilha! Obrigada, meu anjo... Vinte e sete anos com carinha de quinze. Mentira. Hahaha.

Gabiih: Demorou, mas chegou! Hahaha. A maldade de Sol vai ser mais com Anahí porque é besta, porque perante a Dulce, ela fica bem controlada. Não teria mesmo! Hahaha. Anahí é pra se guardar num potinho. Toda meiga, e fofa! Não vai mesmo... Vai sofrer por ser inocente. Herroni é uma delícia, esses dois também vão ser um caso sério. E sobre Dulce... Olha... Uma mulher má arrase com as estruturas! Hahaha. Onw, eu tento sempre melhor minha escrita, obrigada, meu bem...E obrigada também pelos parabéns!