Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Autora...

Poncho tinha inventado uma desculpa para Diana. Dissera que iria correr, se falasse sobre a festa de Anahí que era possível ouvir da casa dos seus pais, Diana faria de tudo para que ele não fosse e isso incluía usar o Dan para impedi-lo. Ela fazia muito disso, sabe. Usar a criança para bloquear qualquer ação do Poncho que não fosse do seu agrado e isso era definitivamente cansativo.

Surpreendeu-se com a quantidade de pessoas na mansão Riva e soube que aquela festa tinha dedo da Maite, apesar de passarem anos sem se falar, ouvira muitos boatos de festas de sua ex-namorada. Maite definitivamente era uma mulher que gostava de se divertir, e ele sentia falta disso... A diversão, da espontaneidade, da entrega absoluta. Tudo com Diana era tão mecânico...

Ao entrar na mansão, deparou-se com Anahí, divina em seu maiô. Perguntou prontamente por Maite e ainda solto uma piadinha sobre os três fazerem uma festinha particular que foi muito bem recebida pela outra que riu com a proposta indecente. Despediu-se provisoriamente de Anahí e foi em busca do seu amor...

O quarto estava silencioso, os lençóis emaranhados indicavam o que aconteceu ali. O cheiro de sexo também. Poncho sorriu de lado, sabia que Maite tinha ficado com a Anahí. E isso não o perturbava, um dos seus fetiches era ver a sua amada com a sua melhor amiga e ainda participar da brincadeira.

A porta do banheiro se abriu e Maite saiu de lá com os cabelos molhados e vestida apenas com o roupão. Marcas de chupões eram bem vistas em seu pescoço. Ele a mediu dos pés à cabeça... Estava maravilhosa, como sempre foi. O sangue do Poncho pulsou, fazendo-o ferver, não apenas por fora, mas por dentro também. Era incontrolável sempre que olhava para Maite o desejo e a paixão lhe acertava em cheio. Era carnal, mas também era sentimental, já que todos os seus sentidos e o seu coração se derretiam pela morena.

Maite gritou quando o viu, assustada.

– Poncho! – Exclamou pálida de tamanho susto. Ela não estava esperando ele ali, principalmente vestido com roupa de ginástica.

– Desculpe-me, não queria assustá-la. – Ele disse com a voz rouca e se aproximou um pouco dela, sentindo o cheiro de amêndoas da pele da morena.

– Quem te disse que eu estava aqui? – Maite perguntou um pouco brusca. A realidade é que estava magoada com o Poncho desde a noite do Natal que o mesmo não fizera nenhuma questão de entrar em contato com ela, nem mesmo por celular.

Ele percebeu o tom. Ele conhecia-a bem demais para saber que ela estava irritada com ele. E com razão.

– A Anahí... Eu acho que precisamos conversar.

– Agora? – Maite soltou uma risada nasal. – Você teve esse tempo todo para vir conversar comigo ou mandar uma mensagem no whatsapp, twitter, instagram, no inferno! Mas não o fez. Ignorou-me por completo e agora quer conversar? – Apertou os olhos em direção dele. – Quer conversar ou quer apenas dá uma? Já que aparentemente a sua mulher não dá conta do serviço.

Poncho fechou os olhos com força. Ele nunca foi muito bom em discussão porque preferia se manter calado e deixar que o tempo resolvesse tudo, era assim com a Diana. Mas lembrou-se que não estava com a sua esposa, e sim com a Maite... E com a Maite ele não podia simplesmente deixar para lá, o grande amor da sua vida não iria esperar. Abriu os olhos e avançou em Maite que tentou dá um passo para trás, mas as mãos grandes de Poncho a seguraram pelo rosto, impedindo-a de se movimentar.

Os olhos se encaram.

Verdes vs castanhos.

 – Perdão. – Poncho pediu com a voz rouca e os olhos entristecidos. – Fui um babaca com você e aceito as suas acusações. Eu não deveria ter me ausentado e demonstrado erroneamente que o que tivemos no banheiro de sua casa não foi importante, por que foi Maite... Foi a melhor coisa que me aconteceu em anos e eu não consigo pensar em outra coisa que não seja você... Em sua pele... – Ele roçou suavemente os lábios na bochecha de Maite que suspirou. – Do seu cheiro... – Desceu um pouco o rosto para cheirar a pele perfumada do pescoço da morena, ela estremeceu. Voltou a olhar nos olhos. – Em seu rosto, e em seus lindos olhos que se dilataram para mim. Por mim. – Deslizou a mão pelo rosto até chegar nos cabelos molhados de Maite. – Eu sou louco por você, Maite. Sempre fui e você sabe disso.

Os olhos de Maite lacrimejaram e os seus lábios estremeceram, ter o Poncho tão perto de si a deixava tão fraca, sem forças para resistir a ele. Aquelas palavras tocaram no fundo do seu coração apaixonado que bateu fortemente dentro do seu peito. Ele era o grande e o único amor de sua vida, isso era incontestável. O sempre amaria com loucura, e o queria tanto... Queria tanto ter uma família com ele que sua alma chegava a doer.

Ele beijou as lágrimas que deslizavam do rosto dela antes de capturar os lábios dela. Maite sentiu o próprio gosto salgado de suas lágrimas na boca dele. Ela suspirou e entreabriu a boca para ele, enquanto, suas mãos trêmulas acariciavam os braços do mesmo... O beijo era apaixonado, mas tão lento que chegava a ser romântico.

Nenhum dos dois tinham pressa para acabar com aquilo. Não quando estavam envolvidos pela magia do amor. Eram apenas um.

Eles estavam tão envolvidos que não perceberam uma mulher parada na porta do quarto que saiu soltando fogos pela venta! Diana estava furiosa, tinha seguido o Poncho por não confiar nele, e não era que estava certa? As coisas não ficariam assim. Eles não ficariam juntos, nem que para isso, ela tivesse que entregar a sua alma ao diabo!

Voltando ao casal...

Eles enceraram o beijo lentamente, transformando-o em diversos selinhos, no mesmo instante que se abraçavam com pressão, com medo de se separarem. Maite suspirou afundando o rosto no pescoço do Poncho, enquanto, ele beijava os cabelos cheirosos dela.

– Você é casado, Poncho. – Maite comentou quase com dor. – Não podemos fazer isso... Eu... Eu não quero brincar de ser a outra. Eu sei que você tem um filho, também não quero destruir a sua família, mas... Não posso continuar assim, o encontrando sorrateiramente, sentindo-me transbordar para depois ser despedaçada com a sua partida.

Poncho a apertou mais em seus braços a ponto de ser doloroso. Ele não se preocupava com a Diana até porque ele não a amava, tinha apenas carinho e respeito. A sua única preocupação era o Dan, mas sabia que se fosse cuidadoso, não frustraria o filho com uma possível separação da Diana. Ele era novinho, e se Poncho e Diana tivessem uma separação amigável, o menino não seria afetado.

– Eu sei. – Poncho respondeu por fim, afastando-se um pouco para olhar a amada. – Eu não quero ter encontros furtivos com você, não me agrada nem um pouco. Não somos mais nenhum adolescentes, mas eu tenho medo... Sempre formos tão instáveis, Maite, indo e voltando... Eu não quero ter que tomar uma decisão e depois me arrepender dela se por ventura, umas semanas ou meses você decida que não quer realmente ficar comigo.

Maite o entendia. Aconteceu muito disso no passado. Mas ela tinha certeza do seu amor. Não era mais nenhuma adolescente, não agiria como uma. Tivera muito tempo para amadurecer e saber o que queria de fato.

– Não estou agindo por impulso, muito menos para massagear o meu ego, quero que saiba de tudo isso. Eu era muito imatura, aliás, éramos. – Maite suspirou. – Dei muitos motivos para você ter esse receio, mas acredite em mim quando falo que meu amor por você é a base do meu tudo e sim, eu quero ficar com você e construir uma família, Poncho...

Poncho abriu um sorriso que quase fez a Maite desmaiar de tanta beleza. Ele voltou a beijá-la por uns minutos até que se afastaram ofegantes.

– Não se irrite com o que eu vou dizer, ok? – Pediu e Maite já cerrou os olhos para ele. – Não posso simplesmente acabar o meu casamento do dia para a noite. Eu quero ficar com você, mas preciso ir preparando a Diana para o fim...

– Como se preparar alguém para o fim? Para mim é só chegar e dizer: Acabou. Sem nenhuma enrolação.

– Sim, de fato, mas... Eu conheço muito bem a Diana e sei que ela pode surtar com a minha decisão. Esse tempo que estamos em Seattle, vamos aproveitar para nos reconhecer e nos conectar novamente, eu e você...

– Poncho, eu não quero ser a outra! – Maite soltou-se dele, emburrada.

– E eu não quero que você seja outra, eu só quero que tenhamos certeza de que isso é realmente o que queremos. Por favor, Maite. E você também tem que resolver a sua questão com Marcos. – Poncho falou com desgosto.

Maite sentiu vontade de dizer que o seu relacionamento com o Marcos não passava de uma encenação, já que fazia semanas que não se viam e nem se falavam por desinteresse de ambas as partes.

Diante do silêncio de Maite, Poncho voltou a falar:

– Prometo a você que a partir do momento que me dizer sim, não tocarei mais em Diana.

Maite o olhou significante. A sua moralidade dizia que isso era errado... Destruir uma família em prol de sua própria felicidade. Poderia e era até egoísmo, mas ela precisava do Poncho, tinha aberto a mão dele por muitos anos, não queria perder mais tempo.

– O que diz? – Poncho perguntou nervoso com o silêncio dela. Ele coçou a nuca, um vício que indicava seu nervosismo.

Ela viu a corrente de ouro que tinha dado a ele... E seu sorriso se abriu. Maite não esperou por mais nada, correu até ele e pulou em cima do mesmo que por reflexo a segurou pelas pernas... Ela entrelaçou as pernas na cintura dele, e os dois caíram na cama aos beijos...

Onw que momento fofo entre Maite e Alfonso... Será que isso vai durar?  

Biah_Herrera: Gostei do hot. Achei bastante inspirador! Hahaha. Sim, é horrível. Se ver a pessoa amada beijando outra pessoa é pra destruir, imagina transando? Até que Dulce soube lidar com a situação, eu não saberia. Não teve hot herroni, mas teve momento fofinho.

Emily: Eu disse, né? Foi lá no áudio? Hahaha. Concordo com as suas palavras. Vamos ver onde esse amor vai levá-las. Hahaha. Tiros, é? Vamos ver!

KIKI: Ela viu... Sim, esse álcool ainda vai ter muita dor de cabeça! Herroni está quase, quase endgame. Vamos esperar o que a Diana vai aprontar. Sim, True Love vai voltar quando eu terminar a fanfic daqui.

Candy_mai: Hum... Não tem nada de infantil o que eu penso quando você diz aqui. Hahaha. Pensei em fazer um barraco, mas... Tenho outras prioridades, vou deixar que Anahí e Dulce se resolvam do jeito doida delas. Como diz a música: É um bicho comendo o outro, é assim o nosso amor. Hahaha. Não vai mesmo! Hum?