Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e seis. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e seis.

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Por Diana...


 


Filhos da pu/ta!


Como o Poncho ousa fazer isso comigo? Ele não me conhece. Ah, não conhece mesmo! E essa puti/nha da Maite Perroni? Acha que simplesmente pode vir aqui e tomar o que é meu por direito?


Não fiz tudo o que fiz para morrer na praia. Tive muito trabalho para segurar o Poncho. Quantas camisinhas descartadas no banheiro do meu apartamento tive que perfurar com uma agulha e seringa e depois enxertar em mim até que ficasse grávida?


Foram muitas noites de angustia e com receio de que ele cansasse de fo/der comigo. Tive que aturar uma gravidez que não queria, e ainda aturo um filho que só tem serventia para segurar o Poncho a mim. Eu não queria engravidar, isso era a verdade, mas a necessidade que faz o homem. Sabia do sonho secreto do Poncho em ter filhos. Claro que não eram filhos comigo, e sim com a Maite Perroni.


Eu sabia da existência dessa mulher na vida do meu marido, porque antes de me envolver com o Poncho, pesquisei toda a sua vida e também os bens de sua família. Foi, então, que decidir que amarraria aquele homem. Qualquer mulher faria isso, eu era uma jornalista fardada ao fracasso vivendo em um apartamento pequeno em Los Angeles com o aluguel atrasado, precisava fazer alguma coisa... Até que soube do Alfonso Herrera. Ele estava fazendo muito sucesso, e isso me atraiu.


Foi meio difícil de conseguir a atenção dele. Mas depois de umas doses de tequila, consegui o arrastar para o meu apartamento. Mas o Poncho sempre tão consciente em pontos que mesmo que tivesse bêbado, usava camisinha. Mesmo com a minha mentira de que usava anticoncepcional.


Até depois do casamento, e do nascimento do Daniel, ele usava camisinha comigo.


Outro filho não seria mais uma solução para prender o Poncho. Precisava usar outra arma. Sinto que essa Maite vai tomá-lo de mim. Nenhum outro homem rico vai me querer... Homens ricos não querem mulheres de quarenta e cinco anos, eles só querem as novinhas. O egocentrismo deles não permitem menos que isso.


Saio quase correndo da mansão da pira/nha da Anahí quando esbarro alguém.


– Ai! Presta atenção, por/ra! – A empregada grita, petulante.


Olho estupefata para ela. Então, a reconheço... Ela estava estampada nos sites de fofoca como a socialite que do alto foi direto para a lama. Até o vídeo que a Anahí obrigou-a pegar a chave com boca em uma poça de lama assistir. Como é o nome dela? Ah, Sol. Ela estava irritada tentando pegar uns canapés até que se estressou e pisou em um por um com tanta fúria que tenho certeza que ela estava mentalizando uma pessoa.


O uniforme de empregada parecia grosseiro no corpo de princesa dela. Até os seus movimentos eram finos. Ela sim, era uma mulher de grande porte e poderia ser uma grande aliada.


– Você está bem? Quer ajuda?


– Eu pareço bem pra você? – Sol pergunta com um grito, mas ao me olhar estreita os olhos. – Conheço você.


– Sou Diana Herrera, esposa do Poncho...


– Ah, a corna. – Sol solta um sorrisinho perverso ao dizer isso.


Aperto os meus lábios em contragosto.


– E você, a Soledade de La Riva, a falida.


Sol faz cara de poucos amigos.


– Não por muito tempo.


– Claro... – Falei em tom de dúvida.


– Estou falando sério, só preciso arranjar um modo para resgatar a minha fortuna e a minha vida novamente.


– Eu posso ajudá-la...


– Você? – Sol riu, me ofendendo. – E como? Levando-me ao exército da salvação aonde você compra as suas roupas?


Bufo irritada.


– Você deveria controlar esse veneno para os seus inimigos e não para quem quer ajudar. Duas cabeças pensam melhor do que uma. – Olho para os lados, as pessoas estavam alheias a nós. – Temos inimigos em comum e eu quero derrubar todos, acho que poderíamos ser de grande serventia se nos uníssemos.


Sol me olhou com interesse.


– Inimigos em comum? Você odeia a Anahí também?


– Ela, e Maite Perroni. Você me ajuda a derrubar Maite, e eu a ajudo derrubar a Anahí. O que diz? – Estendo a mão pra ela. – Parceiras?


Sol olhou por uns segundos para a minha mão até que apertou firmemente. Sorrimos sadicamente. Vamos destruí-las!


 




Por Soledade...


Poderia não ser muito esperto da minha parte me aliar a uma mulher que não conheço. Mas eu vi em seus olhos o brilho da determinação. Talvez, ela pudesse ser útil de alguma forma.


Uma mulher traída é capaz de tudo. Eu sei disso, porque compreendo do sentimento de injustiça que nos apossa. Primeiro, fui traída pelo o meu pai. O matei, sem nenhum remorso. E se eu soubesse que ele me faria passar por todas essas humilhações ao deixar tudo para a Anahí, o teria matado novamente com requinto de crueldade.


Aquele canalhinha devia queimar no inferno!


Minha segunda traição foi a Dulce... Ah, minha ácida e amada Dulce. Você acha mesmo que pode simplesmente me abandonar como se eu não fosse nada? Não sou um lixo. Ninguém descarta a Sol de La Riva e acha que pode ficar impune ou simplesmente seguir com a vida e ser feliz. Sei das intenções de Dulce... Ela quer a Anahí. E mesmo com toda a posse de inabalável de Anahí, sei que ela está tentada a ter a Dulce.


Aquela cachorra sarnenta sempre cresceu os seus olhos em cima de Dulce. Não é agora que o contexto é outro que as coisas mudaram. Ela continua babando em cima do que é meu. Ensinei a Anahí que não podia brincar comigo e tomar o que era meu, uma vez, pelo visto, a lição não foi aprendida e terei que ensinar novamente.


E sei muito bem como farei isso. Penso comigo mesmo, olhando fixamente a foto do pretinho emoldurada no centro da sala. A nojenta encheu o centro de fotos dela com o bastardo. Ela achou que iria se sobressair ao me colocar para ser empregada na minha própria mansão, só não sabe que cometeu o maior erro de sua vida.


– O que você está fazendo aí parada? – Escuto a voz da cachorra sarnenta. Viro-me para olhá-la, está com a sua posse de rainha. – A festa ainda não acabou e não dei autorização para os empregados descansar.


Aperto os meus olhos na direção dela, mordisco a ponta da minha língua e a lanço um sorriso de lado, quando a Dulce adentra a sala, aparentemente embriagada, como sempre.


– Oh Cristo. – Anahí solta um suspiro. – Dulce, quem lhe deu autorização para beber?


Dulce dá de ombros.


– Estava disponível e eu peguei...


– Venham comigo. – Anahí ordenou, rumando a cozinha.


Vamos atrás. Ao entrar na cozinha, Anahí aponta para os armários, e geladeiras que estão com uma espécie de trava digital.


– O que significa isso?


– Isso significa que aqui, as coisas tem regras. Vocês não podem simplesmente achar que podem pegar tudo o que quiser... Não vão comer a minha comida e tomar a minha bebida sem trabalhar antes. – Anahí sorriu de lado. – Como podem ver, as portas são liberadas apenas com as digitais cadastradas. – Ela colocou o indicar dela na biometria e a porta foi aberta. – Simples.


– Você vai nos deixar com fome e sede? – Pergunto com a voz alta. – Isso é cárcere privado! Se os empregados a denunciarem, você vai responder na justiça.


Dulce parecia com incapacidade para entender o que estava acontecendo.


– Não seja burrinha, Soledade. As digitais dos meus empregados estão cadastrados. Eles tem a liberdade para pegar o que quiser, não sou mesquinha. – Anahí faz uma cara de sabichona. – Apenas vocês, e a Serena que não.


O meu rosto vai ficando quente e sei que estou ficando vermelha de raiva.


– Você não pode fazer isso!


– Claro que posso. Estou na minha casa. – Anahí deu de ombros, pegou uns papeis ofícios que estavam em cima da bancada e nos entregou. – Aqui estão a lista dos seus afazeres diários. Carga horária de dezesseis horas/dia. – Olhou para mim. – Acho melhor você se esforça mais, Soledade, até porque a sua mãezinha está nas suas costas. Ah, e também tem um termo de consentimento e um contrato que eu quero que as duas assinem e me entreguem. – Entregou duas canetas que também estava na bancada.


Olho a minha lista sem acreditar. Todos os afazeres domésticos estavam para mim. Só de imaginar limpando os banheiros, estremeço de pavor e nojo.


– Contrato?


– Sim. De dois meses. É o tempo que vocês passaram aqui, como podem ver... Estou realmente as “contratando” como empregadas. Claro que receberam um salário porque eu sou boazinha demais, um salário que eu achar apropriado. Se por acaso, vocês não cumprirem os meses, terão que me pagar uma multa.


Evito arregalar os olhos com o valor da multa.


– É muito dinheiro. – Dulce comenta. – Não temos esse dinheiro.


– Então, não quebrem o contrato. Aí está bem explicito de que se não tiverem dinheiro para me ressarcir, passaram cinco meses na cadeia para pagar a dívida.


Eu e Dulce nos entreolharmos. Essa mulher é uma louca!


– Na minha lista diz que eu tenho que lhe servir... – Escuto a voz de Dulce embriagada.


– Oh, sim. Você será a minha faz-tudo. Vai ter que me servir da maneira que eu bem entender. – Murmura para a Dulce.


Isso é demais para mim.


– Isso é uma mer/da!  Por que eu fico com o trabalho pesado, enquanto, a Dulce fica com a parte mais suave?


– Porque eu não tenho nenhum interesse de passar um minuto perto de você. – Anahí responde com asco.


Sinto a revolta crescendo dentro do meu peito.


– Você está me submetendo a trabalho escravo!


– Você está aqui por pura espontânea vontade. – Anahí responde com descaso e fecha a porta da geladeira. – Sigam as regras. Não quero ver nenhuma das três roubando minha comida sem trabalhar antes para merecê-las.


– E se eu não seguir com as regras? – Pergunto com o rosto empinado.


– Quer pagar pra ver o que vai acontecer? – Anahí pergunta em tom sombrio.


– Você não me assusta. – Afronto com um sorrisinho, para comprovar o que digo, assino o termo de consentimento e o contrato, solto na bancada. – Acha que tem veneno o suficiente para me envenenar? – Aproximo dela, olhando fixamente. – Perto de mim, você não passa de um filhote de cobra. Não é fatal, não assusta, só causa uma leve dorzinha irritante ao picar. Apenas isso.


Anahí olhou de mim para a Dulce que estava terminando de assinar também os papeis e a entregou. Anahí os pegou, então, abriu um largo sorriso.


– Veremos.


Foi apenas o que disse ao sair, deixando-me sozinha com a Dulce.


– Você nem para falar nada, não é? Maria-morta!


– Não vou comprar a sua briga, Sol. Nem me importo com ela. – Retrucou e também saiu da cozinha.


Minha cabeça dói muito e esfrego as têmporas para aliviá-la quando escuto risadinhas e vozes, abro os olhos e vejo... Os ex-alunos do Constatine School, filmando-me e soltando piadinhas. Até a Lola estava no meio. Eles caçoavam de mim. Passaram o dia todo fazendo isso, e pelo jeito não se cansaram. Pego um copo e jogo na direção de um deles que se afasta, deixando o copo se espatifar no chão. Aumentando a risada deles.


Saio da cozinha tremendo de tanta fúria.


Anahí vai me pagar!




 As duas cobrinhas criadas se aliaram...


Quero deixar claro que repúdio o racismo, e se eu uso palavras despreciadoras, é para condizer com o pensamento da personagem que infelizmente é racista e preconceituosa.




 Biah_Herrera: Lindos, não é? Fiquei bem apaixonadinha com a cena. Mas, veremos o que a Diana vai aprontar. Ela não deixará nada barato. E acredite, ela vai conseguir atingir.


 KIKI: Diana não vai largar o osso facilmente...


 Candy: Vai mesmo. Mas não se preocupe não, mesmo que tenha tempestade, no outro dia vem um sol bonitão para iluminar tudo. Medo? Confia em mim não? Hahaha.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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