Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e sete. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e sete.

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Por Dulce...


 Não sei quanto tempo a festa durou, mas que adentrou a madrugada.


 Fiquei simplesmente exausta, tendo que servir e limpar tudo. Já que Anahí nos obrigou a deixar a mansão no brilho antes de estarmos liberadas. O quarto em que fiquei era pequeno, apenas com uma cama e uma cômoda. Sem banheiro. O único banheiro disponível naquele corredor era coletivo para os empregados. E para a minha não tão surpresa, o chuveiro não era elétrico.


 Tive que tomar um banho frio e me debater de frio, depois. Vesti-me um pijama confortável, de algodão. A blusa cinza com o desenho do Snoop, e uma calça listrada. Deitei-me na cama com a esperança de dormir até mais tarde, já que todo o meu corpo estava quebradíssimo...


 Não sei por quanto tempo durmo. Acordo com um jato de água geladíssima, fazendo-me gritar e pular da cama assustada. Fico desnorteada por uns segundos até que vejo a Anahí em minha frente, segurando um balde nas mãos. Usava uma camisola longa com um robe também longe, de seda. O seu rosto estava sério, e ela olhava-me friamente.


 ─ O que isso? Ficou louca? ─ Pergunto com a voz estremecida, batendo-me de frio, abraço o meu corpo. Estou toda molhada, desde os cabelos até a minha barriga e sinto as gotas escorrendo pelo meu corpo.


 ─ Hora de acordar. Não a mantenho debaixo do meu teto para dormir. ─ Anahí disse dura. ─ Suba para preparar o meu banho. Não deixe a água ficar nem muito quente nem muito morna. Uso o termômetro para saber a temperatura ideal, tem um em meu banheiro.


 ─ Termômetro para medir a água do banho? Desde quando você ficou tão frescurenta? ─ Pergunto esfregando os meus olhos sonolentos que ardem muito, as minhas costas doem tanto que parece que vai explodir. O colchão de péssima qualidade.


 Anahí lança-me um olhar de aviso.


 ─ Desde quando você se tornou tão imprudente? Aqui quem manda sou eu, e se eu quero que você vá preparar o meu banho e uso o termômetro para saber a temperatura ideal da água, você vai fazer... Ou... ─ Ela me olha dos pés à cabeça e abaixa o tom. ─ O seu nível de inteligência é incapaz para fazer um simples tarefa?


 Anahí sabe que sempre que mexe com o meu ego tem uma reposta. Aperto os meus olhos para ela.


 ─ Não sou tão incapacitada o quanto você pensa, Anahí. ─ Retribuo o olhar, lentamente pelo o corpo coberto dela, mas pairando ousadamente na altura dos seus seios, por fim, a olho no rosto, ela está com uma sobrancelha arqueada. ─ Eu posso a surpreender, sabe? Claro que sabe... Você deve se lembrar muito bem do que sou capaz, principalmente quando estamos assim, entre quatro paredes. ─ Provoco com um sorriso debochado.


 Os olhos de Anahí ficam escuro, lembrando muito bem um mar em tempestade. Conheço esse olhar. É o olhar do desejo, mas ela apenas sorrir sarcástica.


 ─ Já fiz muitas coisas entre quatro paredes, Dulce María e pelo o que me lembro, você não estava presente em várias. ─ Pisca para mim. O meu semblante se fecha, sinto o ciúme dando margem a minha imaginação nem um pouco saudável. ─ Vá preparar o meu banho, estou ficando impaciente e você não quer me ver irritada.


 ─ Vou trocar de roupa... ─ Respondo seca.


 ─ Não. Vá assim mesmo. Se eu tiver que esperar mais um minuto por sua boa vontade, chuto a sua bunda para fora da minha casa e debaixo da ponte será o seu próximo lar. ─ Ela ameaça com o seu tom autoritário e sai do quarto, deixando o rastro do seu perfume.


 Praguejo baixinho. Do jeito que está cheirosa nem precisa de um banho. Olho para o relógio em cima da cômoda. 04:40 da manhã. Ela só pode estar de brincadeira comigo! Calço as minhas chinelas e vou até o quarto principal, Anahí não está. Mas o seu cheiro está tão situado ali que me faz suspirar. Vou até o banheiro e preparo a banheira, usando os sais minerais importados que estão disponível. Encho a banheira com a água quente, e depois uso o termômetro para indicar a temperatura ideal, como a fidalga pediu.


 37ºC.


 Ainda não estava boa. A banheira enchia lentamente. Os meus olhos ficam hipnotizados com o balanço da água... Os meus ombros ardem de cansaço, os meus olhos insistem em fechar, o meu corpo pede a cama de colchão desagradável novamente. Por que Anahí tinha que me acordar essa hora para um banho? Lembro-me vagamente de ter assinado um termo de consentimento e contrato ontem á noite. Estava bêbada e naquele momento nada importava para mim.


 Sei que as intenções de Anahí não são boas. Que pessoa com bom pensamento faz a outra assinar um termo de consentimento? Não lembro o que tinha de escrito, as letras eram pequenas e minha visão estava borrada por conta do álcool. Surpresa é eu ter conseguido assinar.


 Passo a mão nos meus cabelos úmidos, e o os meus olhos vão se fechando lentamente.


 ─ Á agua está boa? ─ Sobressalto ao escutar a voz de Anahí.


 ─ Oi? O quê? Não! Não sei. ─ Respondo automaticamente.


 ─ Saberemos agora.


 Num movimento só, Anahí me empurra, como estou sentada na borda da banheira, me desequilibro e caio da água fervente. Minha pele parece que é cozinhada na água, debato-me contra a mesma, balançando os braços desesperada para sair da banheira, mas os meus pés escorregam no piso liso da banheira. Desespero-me, enlouquecida para sair daquela água que vai fazer espuma com os meus movimentos, engulo um pouco das bolhas e engasgo ainda imersa na banheira, até que sinto uma mão me puxar pelos cabelos, gemo de dor e seguro o pulso que me puxa para fora da banheira, o meu corpo desliza para fora da banheira e eu caio na poça de água fria no chão, sentindo choque térmico.


 Tusso descontroladamente, sentindo os meus pulmões preenchidos. Viro-me e golfo um pouco de água com bolhas de espuma que saem de minha boca, quando minha visão clareia, vejo o pé de Anahí, ela toca a minha bochecha com a ponta da sua pantufa e empurra para cima, para olhá-la.


 Anahí balança a cabeça em negativo, aparentemente decepcionado:


 ─ Você só deve ser boa mesmo para ser sustentada. Já que aparentemente nem um banho sabe preparar. ─ Estala a língua.


 Suas palavras me magoam. Fecho os meus olhos com força antes de abrir. Minha vontade era de ficar aqui, colada no chão e nunca mais sair. O chão frio proporciona alivio a minha pele avermelhada.


 ─ Você não está sendo justa. Você me empurrou na banheira! ─ Defendo-me com raiva.


 ─ Tanto faz. ─ Anahí dá de ombros, olhando-me fixamente. Sinto-me pequena diante dela. ─ Isso é pra você aprender que não tolero empregados dormindo em serviço. ─ Estala os dedos. ─ Vá preparar o meu café da manhã.


 ─ Essa hora? ─ Franzo o cenho quando meu próprio estômago ronca de fome. ─ Espera... Você não ia tomar banho?


 Anahí sorrir docemente.


 ─ Já tomei uma ducha ao acordar.


 ─ E por que infernos você me acordou para preparar uma banheira para ti? ─ Pergunto me sentando irritada.


 Anahí curva-se um pouco, olhando-me como se tivesse falando com uma criança leiga, toca no fio do meu cabelo colado no meu rosto, mas desvio do contato dela.


 ─ É só pra você saber quem estar no poder aqui. ─ Fala mansinho e pausadamente. ─ Agora vá preparar o meu café. ─ Ordena. ─ E aí de você se tentar colocar alguma coisa na boca na hora do preparo, vou fazê-la colocar tudo pra fora. As paredes dessa casa tem olhos e ouvidos, lembre-se disso. Ah, e limpe isso tudo, quero o meu banheiro brilhando.


 ─ Ou eu limpo o seu banheiro ou faço o seu café da manhã. ─ Retruco mau humorada.


 ─ Faço os dois.


 E mais uma vez, deixou-me sozinha e molhada. Praguejo irritada. Se o intuito de Anahí é me aborrecer, está conseguindo. Ergo-me do chão, sentindo o desconforto da roupa molhada. Olho para o banheiro que está um caos e suspiro. Vou atrás de um rodo para enxuga-lo...


 Em meia-hora sinto que estou em meu limite. O meu corpo parece que está mais cansado que o habitual e ainda recebo gritos de Anahí. Por não ter posto a mesa, sinto fome e muita sede pela ressaca de ontem, e a cima de tudo, uma vontade imensa de tomar uma dose de vodca ou uísque, qualquer coisa que aplacasse a ardência da minha garganta.


 Depois que limpo o imenso banheiro de Anahí, preparo o café da manhã escolhendo o tradicional da família americana: Ovos, bacons e torradas. Ela deixa a geladeira e os armários abertos para o meu uso. Minha boca saliva de vontade e o meu estômago dói de fome, sinto vontade de beliscar, mas as palavras de Anahí soam em minha mente. Não duvido nada que ela tivesse colocado câmeras de segurança nos comandos todo.


 Sirvo o café da manhã na grande mesa. Anahí já estava sentada na cadeira da ponta, esperando numa expressão de tédio. Ela me encara por um tempo, depois olha para o prato a sua frente e a bandeja de torradas em sua frente. Faz uma cara entojada.


 ─ O que isso?


 ─ O seu dejejum. ─ Murmuro, com os olhos pidões no bacon que parece chamar o meu nome.


 Anahí soltou uma gargalhada e num movimento rápido raspou o braço pelo prato e a cesta de torrada, derrubando tudo no chão, estragando comida que tanto cobicei.


 ─ Você acha que eu vou comer isso em eu dejejum? ─ Pergunta com voz severa. ─ Está brincando comigo? Eu quero tartines, pain au chococolat, mouillettes e grapfruit. ─ Anahí balbucia em francês perfeito. ─ Não quero ovo com bacon! O que acha que eu sou? Uma ralé como você?


 Engulo a minha raiva. Essa Anahí me dá muita raiva e faz o meu sangue ferver de fúria. Olho-a bufando.


 ─ Você não disse o que queria, é muito difícil agradar a burguesia e suas superficialidades! ─ Respondo mal criada.


 Anahí batuca as unhas na mesa, estão bem-feitas pintadas de francesinha que poderia ser charmosa, e romântica, se não fosse a pequena monstra a minha frente.


 Ela bate palmas.


 ─ Oh, quanta hipocrisia, me chamar de burguesinha quando você passou doze anos vivendo no mais alto calão da luxúria. ─ Ela se levanta. ─ Você adora pagar de moralista quando a pedra não é lançada contra o seu teto, não é mesmo? ─ Aproxima-se de mim com a sua posse de superioridade. ─ Não empine o seu nariz para mim quando seu passado é tão sujo quanto esse chão que piso. ─ Dá duas tapinhas leve em meu rosto, deixando-me vermelha de raiva. ─ Vá fazer um café da manhã digno de uma realeza, ou você se esqueceu que eu sou uma condessa?


 ─ O que eu sei agora é que você é uma nojentinha frívola. ─ Rango os dentes.


 Anahí lança a mão contra o meu rosto, esbofeteando-me com força, estremeço de dor e raiva, faço menção de avançar em cima dela, porém, me controlo, os seus olhos estão brilhando em maldade, pressinto de que fizesse qualquer coisa, ela iria revidar e seria muito pior.


 Aponto o dedo em riste para ela:


 ─ Você pode ter a minha assinatura em seus contratos! Ou termo, não me importa e quero que você se foda bem muito com esses papéis, se possível, enrole-os e os engula, mas se você me bater novamente juro a você que eu vou... ─ Minha mão treme, encarando os seus olhos.


 ─ Vai o quê? ─ Anahí me desafia.


 A sala de jantar estava envolvida pela animosidade, tanto de mim, como de Anahí que não abaixava a bola em nenhum momento. Nossas respirações eram ofegantes e os nossos olhos duela numa guerra perdida.


Music of the moment: Meghan Trainor - Like I`m Gonna Lose You ft. John Legend.


Toda atmosfera mudou... Os olhos de Anahí foram ficando cada vez mais claro em um azul brilhante capaz de ofuscar os olhos de quem olhasse por muito tempo. Todo o meu corpo fica arrepiado antes mesmo de tocá-la. Apesar de tentarmos manter uma linha de poder com o olhar, era tão simples: Nenhuma das duas ganhariam esse duelo porque estávamos entregues antes mesmo de começar.


 Puxo-a pela cintura e o corpo de Anahí colide ao meu. Seios contra seios, quadris contra quadris, e uma vontade imensa de nos armamos. Os nosso lábios se encontram, mas diferente das outras vezes, não tinha um tesão cru, algo mais profundo nos invadia, principalmente quando os nossos lábios se entreabriram e nossas línguas se encontraram em uma sintonia quase romântica. Não tínhamos presa, estávamos saboreando uma a outra...


 Sinto os braços de Anahí passar pelo meu pescoço, abraçando-me por ele, enquanto, minhas mãos enlaçam a sua cintura. O nosso beijo se torna urgente, mas apesar de toda a vontade gritante entre nós, a lentidão persistiu, fazendo os nossos corpos vibrar. A sinto estremecer, principalmente depois que mordisco o seu lábio inferior. A sinto tão minha... Empurra-a com o meu corpo, tombamos por todos os lados, sem saber onde iriamos parar... Minhas mãos deslizavam pelas laterais do corpo de Anahí e firmava em suas nádegas macias e dura, trazendo-a mais para mim.


 Anahí grudava mais o seu corpo no meu, sem se preocupar em mais nada. Nossos corpos batem em uma parede e eu a pressiono, flexionando a minha perna entra as pernas dela, apesar da seda da camisola e robe, ainda a sinto, quente. Os meus lábios deslizam pelos os seus, até que mordisco o seu lábio inferior e o puxo para mim, abro os meus olhos e a encaro... O rosto de Anahí é marcado pelo prazer... Afasto o meu tronco um pouco e desamarro o seu robe, levo as mãos até os seus ombros, o tirando completamente. Em seguida, abaixo a minha cabeça e beijo sua clavícula exposta, abaixo uma alça de sua camisola com a mão e acompanho a pele exposta. Nessa altura, Anahí estava suspirando...


 Até que ela vira os nossos corpos e deixa-me presa a ela. Olhando-me fixamente nos olhos, acaricia a minha barriga e levanta a minha blusa, levanto os meus braços e a deixo retirar a pequena peça que ela joga ao nosso lado. Ela se abaixa um pouco e os seus lábios tocam a minha pele lentamente, como se tivesse registando a maciez em sua mente... Gemo baixinho quando sua boca quente distribui beijos quentes em eu colo até um dos meus seios... Ela roça os lábios molhados em um dos meus seios, provocando o mamilo endurecido com os seus lábios quentes, enquanto, a sua mão segura e apalpa o meu outro seio.


 Minha respiração fala ao sentir os lábios quentes de Anahí envolta do meu mamilo roçado. Ela o beija lentamente, depois o puxa em uma mamada que me faz estremecer. Deixo-a me guiar... Encosto a cabeça na parede e faço uma caretinha de prazer ao sentir a mordiscada. O meu sexo se rebela, molhado, e latejante, só esperando um novo ataque de Anahí.


 Mas ela sobe e beija os meus lábios... Caralho! Penso quando a mesma suga a minha língua num ato quase obsceno, mas deliciosamente, existia uma calmaria em nossos movimentos. Ela beijava-me até os nosso lábios ficarem dormentes e puxa-me para o quarto. O meu quarto de empregada. Sigo os seus passos incapaz de me negar para ela. Não quando estou tão quente para tê-la.


 Entramos em meu quarto e nos encaramos. Os nossos olhos revelaram coisas. Ela sorrir de maneira diferente, os seus olhos se iluminam e sinto que aquele sorriso é diferente.


 I found myself dreaming in silver and gold


Like a scene from a movie that every broken heart knows


We were walking on moonlight and you pulled me close


Split second and you disappeared and then I was all alone


 Encontrei-me sonhando em prata e ouro


Como na cena de um filme que todo coração partido conhece


Estávamos andando sob a luz da lua e você me puxou para perto


Um segundo e você desapareceu e então eu estava sozinha


 Será que ela conseguia compreender que eu a quero para sempre? Sem nenhuma surpresa desagradável do destino? Será que ela consegue compreender que além de carnalmente, eu estou aqui de todo coração dada a ela?


 I woke up in tears, with you by my side


A breath of relief, and I realized


No, we`re not promised tomorrow


 Acordei em lágrimas, com você ao meu lado


Um suspiro de alívio e eu percebi


Não, o amanhã não nos é prometido


  Não sei do amanhã... A única coisa que sei é que eu quero o hoje, porque o amanhã é tão inseguro que não posso contar com ele.


 Anahí se aproxima com os olhos nebulosos. Sua mão toca o meu rosto, meus cabelos, em seguida, olha pra o meu corpo semidesnudo. Ela me dá um selinho tão carinhoso que minha alma parece se perder, morde meu queixo e desliza os lábios, cheira o meu pescoço, roça suavemente o seu rosto contra os meus seios, a minha barriga e desliza a minha calça, tirando-a completamente, deixando-me nua.


 So I`m gonna love you like I`m gonna lose you


I`m gonna hold you, like I`m saying goodbye


Wherever we`re standing, I won`t take you for granted


Cause we`ll never know when


When we`ll run out of time


So I`m gonna love you, like I`m gonna lose you


I`m gonna love you, like I`m gonna lose you


 Então eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te abraçar como se eu estivesse dizendo adeus


Onde quer que estejamos, não vou te ter como garantido


Pois nunca sabemos quando


Quando ficaremos sem tempo


Então eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te amar como se eu fosse te perder


 Fico em pé. Apenas a olhando. Ela se afasta de mim para retirar a sua camisola, ela está nua debaixo da peça. Olho o seu corpo, além de sentir desejo, sinto uma emoção muito forte... Como se esse momento fosse o único para nós. O meu coração sabe que a qualquer momento pode perdê-la e isso não faz o sangrar menos. Eu não tenho nenhuma garantia sobre a Anahí, só posso ter o que ela me proporciona, sei que nunca estarei pronta para o adeus.


 Ela move o meu mundo. Como não consegue perceber isso?


 Ela se aproxima com os olhos fixos do meu, parecia frágil, diferente da Anahí de umas horas atrás que estava sendo malvada. Ela estava apenas sendo ela mesma.


 Anahí volta a me abraçar, e eu a abraço também. Os nossos corpos se unindo, enquanto, os nossos lábios se tornam um só. Caímos na cama, com ela por cima. Ela movimenta os seus lábios nos meus, e suas mãos acariciam os meus quadris, as minhas pernas. Ela senta-se e minha coxa, enquanto, sua mão ágil encontra a minha fonte de prazer...


 Gemo contra o beijo, os seus dedos ágeis provocam o meu clitóris inchado, causando sensações distintas em mim. Agarro-me sua bunda, forçando-a a mexer contra a minha perna. O seu sexo molhado e liso provocando a pele da minha coxa, arrepiando-me e dando-me um prazer indescritível. Nunca tive controle do meu corpo em relação a Anahí, engraçado que era apenas com ela. Lembro-me do nosso primeiro beijo na praia em que Anahí ganhou a minha alma e também o meu corpo.


 Apenas ela tinha o poder de me enlouquecer, de fazer-me tão sua, de deixar-me entregue... Ela tinha o poder de me fazer derreter, porque era ela, independente dos acontecimentos. Ela era o meu grande amor, o meu tudo. Se eu ainda me mantenho firme é por ela. Só por ela.


 Acaricio as costas sedosas, alisando-as até encontrar a sua bunda, aperto-a firmemente, forçando-a se mover contra a minha coxa. Ela está tão molhada que sinto o seu liquido escorrer pela minha pele e me deixar arrepiada. Ela geme baixinho, entregue, enterra o seu rosto em meu pescoço e seus lábios quentes me desperta mais com beijos e chupadinhas. Arqueio os meus quadris, quando os seus dedos deslizam pelas minhas dobras e provocam a minha entradinha, fazendo-me gemer, e abrir-me para ela... Sem nenhuma reserva, Anahí penetra dois dedos dentro de mim, fazendo-me gritar, principalmente por minhas paredes internam “mastigarem” os seus dedos.


 ─ Oh Deus, tão quente... ─ Ela geme, sussurrando contra a minha pele. ─ Tão minha. ─ Suga o meu pescoço.


 Gemo alto, agarrando-a com as unhas em formato de garras que marcam as suas costas. Anahí move-se em cima da minha coxa, proporcionando prazer em senti-la e também pelos seus dedos que investe contra mim, chegando até o meu ponto G, fazendo-me gemer e mover-me contra os seus dedos...


 ─ Totalmente sua... ─ Gemo em desespero quando ela abre os dedos e os roda, causando um prazer tão intenso que meu corpo debate.


 In the blink of an eye, just a whisper of smoke


You could lose everything, the truth is you never know


So I`ll kiss you longer baby, any chance that I get


I`ll make the most of the minutes and love with no regret


 So let`s take our time to say what we want


Use what we got before it`s all gone


No, we`re not promised tomorrow


 Num piscar de olhos, uma tragada


Você pode perder tudo, a verdade é que você nunca saberá


Então eu vou te dar um beijo longo, amor, em qualquer chance que eu tiver


Eu vou aproveitar ao máximo os minutos e amar sem arrependimento


 Então vamos usar nosso tempo para dizer o que quisermos


Usar o que nós temos, antes que tudo se vá


Não, o amanhã não nós é prometido


 Os meus lábios buscam o de Anahí em mais um beijo. Não consigo me manter longe dos seus lábios, principalmente quando os seus dedos me invade e minhas mãos em sua bunda a ordena a se movimentar, cada raspada do seu sexo molhado me faz estremecer. Os seus dedos tão profundos me faz resfolegar, gememos juntas... Ela me enlouquece! Não há arrependimento, apenas sentimentos... Porque o meu tempo é totalmente entregue á ela.


 So I`m gonna love you like I`m gonna lose you


I`m gonna hold you, like I`m saying goodbye


Wherever we`re standing, I won`t take you for granted


Cause we`ll never know when


When we`ll run out of time


So I`m gonna love you, like I`m gonna lose you


I`m gonna love you, like I`m gonna lose you


 I`m gonna love you like I`m gonna lose you


I`m gonna hold you, like I`m saying goodbye


Wherever we`re standing, I won`t take you for granted


Cause we`ll never know when


When we`ll run out of time


 So I`m gonna love you, like I`m gonna lose you


I`m gonna love you, like I`m gonna lose yo


 Então eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te abraçar como se eu estivesse dizendo adeus


Onde quer que estejamos, não vou te ter como garantido


Pois nunca sabemos quando


Quando ficaremos sem tempo


Então eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te amar como se eu fosse te perder


 Eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te abraçar como se eu estivesse dizendo adeus


Onde quer que estejamos, não vou te ter como garantido


Pois nunca sabemos quando


Quando ficaremos sem tempo


Então eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te amar como se eu fosse te perder


 Não solto os seus lábios mesmo quando os seus gemidos interrompem. Eu não posso parar de beijá-la. Nem quando o meu corpo se contorce em prazer e um grito afobado é lançado em minha garganta. Os dedos ágeis de Anahí se movem tão rapidamente que me faz atingir o orgasmo como nunca. Ela rebola em meu colo, minhas unhas cravam em suas nádegas, enquanto, Anahí resfolega em meus próprios lábios e sinto seu orgasmo escorrer pela minha coxa livremente.


 Estamos ofegantes e nossos lábios juntos, nossas respirações de mesclando. Abraço-a fortemente entre os soluços e as estremecidas de prazer, numa missão de não perdê-la... Não posso perdê-la...


 Ela retribui o abraço, como se também tivesse medo ou estou fantasiando. Os nossos corpos estão suados, em êxtase, mas tinha aquela sensação de mais...


 So I`m gonna love you, like I`m gonna lose you


I`m gonna love you, like I`m gonna lose yo


Então eu vou te amar como se eu fosse te perder


Eu vou te amar como se eu fosse te perder


 Como em passe de mágica, Anahí se levanta, desprendendo-se de mim. O seu olhar é confuso antes de se perder em uma máscara de frieza. Sem dizer nada. Ela recolhe a camisola e sai do meu quarto, deixando a beira das lágrimas...


Eu vou te amar como se eu fosse te perder...


 E perdi...




 


Perdoe-me o capítulo depressivo... E pelos erros, não revisei.




 Kah: Vai achando que a Diana é boazinha. Hahaha. Vai! Você sempre acertando tudo! Hahaha. Uma das duas vai atingir a Anahí, porque é impossível não fazer isso. Nos próximos capítulos você vai entender. Sim, o preconceito é algo vivenciado e sofrido por muitos que ficam calados, aceitando e recebendo tudo silenciosamente quando pessoas que praticam esses atos devem ser expostas e denunciadas. Esse tipo de comportamento não é aceito e muito menos aplaudido por ninguém. Anahí até que brincou com a Dulce hoje ein? Hahaha.


 Biah: Xinga depois que as duas agirem contra a Maite e Anahí, amore. Hahaha. Quem sabe isso não vai acontecer? Mas aviso que Maite tem teto de vidro.


 KIKI: Essa aliança vai ferrar mesmo. As duas não tem limites, principalmente a Sol que pode estar quieta agora, mas fará uma coisa horrível. Sim, Diana não gosta do filho, foi só pra prender o Poncho. Sol sempre sendo Sol. Pensou certo! Hahah.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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