Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e oito. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e oito.

954 visualizações Denunciar


Por Anahí...


 


O que você está fazendo, Anahí?


Pergunto-me mentalmente, olhando-me fixamente no espelho. Os meus olhos estão avermelhados. Desconheço os meus olhos, estão quase acinzentados. Eles brilham em lágrimas. Tantas coisas querem explodir, vir a borda... Mas eu não posso.


Eu não posso me permitir fraquejar. Não posso me permitir sentir o peso das atitudes e muito menos me sentir culpada pelo o que faço com a Dulce. Isso é pouco comparado o que ela me fez no passado.


Lavo o meu rosto com água fria, tentando livrar-me das sensações que marcam a minha expressão. O enxugo com uma toalha limpa, em seguida, me proponho a fazer minha maquiagem para esconder tudo aquilo que quer transparecer.


Mesmo tendo tomado um banho depois que larguei a Dulce no quarto, ainda sinto o seu cheiro em minha pele. Parecia uma praga. Todo o seu cheiro grudava-se ao meu olfato sem permissão, permanecendo-se lá, me torturando.


Não posso. Não posso.


Esmurro a pia com força, derrubando alguns estojos de maquiagem no chão. Respiro fundo diversas vezes, com ódio de mim. Com ódio de toda essa situação de merda. Na medida que vou respirando, a frieza vai tomando conta de mim. Sinto o veneno da revolta pulsar em minhas veias.


Já sei em que vou descarregar tudo.


Preparo-me. Visto um tubinho clássico preto de margas curtas, acompanhada de sapatos fechados de salto e bico fino do Christian Dior. Não é um sapato muito confortável, mas é elegante... E as pedras de safira que agraciam o bico, o torna charmoso. Prendo os meus cabelos em uma trança lateralizada, e quando estou colocando o meu conjunto de pérolas, a Camila adentra o meu quarto.


– Bom dia, Srta. Portilla. – Camila sorrir, mas ao ver o meu semblante, seu sorriso se desfaz, percebeu que eu não estou para simpatia hoje.


– A agenda.


Camila aperta os lábios e libera o tablet, acessando a minha agenda.


– Reunião com a comissão hospitalar do Riva durante a manhã. Revisão de pós-operatórios dos pacientes internados. Reunião á tarde com a assessoria do Sr. Manuel Velasco.


– Cancele a reunião com a assessoria do Velasco. Digam-lhe que já tomei uma decisão sem precisar que eles babem o meu ovo. – Viro-me para Camila. – Vou emitir uma nota mais tarde.


– Certo...


– Ah, Camila. Eu preciso que você busque o Niko na casa dos Espinosa, e o leve ao dentista. Está marcado para essa tarde, depois o leve ao shopping e deixe-o comprar o que quiser. – Caminho até a cama, abro a minha bolsa e tiro o meu cartão de crédito. Entrego para ela. – Menos um pônei, pelo amor de Deus.


Camila soltou uma leve risadinha. O Niko estava cismando em ter um pônei, ultimamente. Se tivéssemos na Itália, seria uma ideia aceitável. Mas aqui... Onde eu colocaria esse bicho?


– Não vai precisar de mim durante á tarde?


– Não. A sua tarde é para o Niko. – A verdade é que tenho planos, e Camila não pode estar presente quando realizá-los. Ela não diz nada, mas continua parada me olhando. – É apenas isso. Pode se retirar.


As sobrancelhas de Camila se unem com a minha frieza, mas ela se retira. Ao ver que estou realmente sozinha, retiro três frasco de medicamentos. Placebos. Sem nenhum efeito. Desço sorrateiramente, olhando para os lados, a mansão está silenciosa. Ainda são oito da manhã. Abro a porta do quarto em que Sol e Serena ainda dormem pesadamente. Reviro os olhos. Olho em volta até que acho os frascos de remédio em cima do criado-mudo. Os troco rapidamente e escondo dentro do sutiã.


Minha atenção volta para a Sol que ronca de boca aberta, uma gota de babá escorre entre os seus lábios. Aproximo da cama, seguro nas bordas do colchão e o puxo com força. O corpo de Sol gira e cai na madeira da cama. Ela acorda assustada e gritando, consequentemente, a Serena também que senta na cama desorientada.


Sol me olha furiosa, seu rosto avermelhado.


– Acorde, vagabunda! Está achando que aqui é uma hospedaria? Tem serviço a esperando!


Saio do quarto, sem esperar a resposta. Encontro a Laís, entrego os frascos para que ela descarte.


– O meu café da manhã já está servido?


Laís abre a boca, mas quem me responde é outra voz.


– Claro que sim, madame. – Era a voz de Dulce. Ela tinha tomado banho e estava usando o uniforme. Os seus olhos estavam nebulosos. – O seu café da manhã a espera, na varanda.


Lanço um olhar desconfiada para a Dulce, e tento não me sentir atraída pelo os seus lábios que ainda estão avermelhados por conta da troca dos nossos beijos mais cedo. Respiro fundo, e passo por ela, andando firmemente até a varanda, a mesa estava exposta exibindo um café da manhã maravilhoso...



– Será que esse café da manhã é digno de vossa excelência? – Dulce pergunta atrás de mim sarcástica, sua respiração toca a minha nuca, arrepiando-me.


Viro-me para ela.


– Foi você que fez isso? – Pergunto olhando diretamente para a sua boca.


– Claro. Sigo as ordens. – Dulce gesticula e eu vejo as suas unhas antes bem cuidadas, agora, ruídas.


– Como conseguiu fazer isso tudo? Quem liberou o acesso da geladeira e dos armários para você?


– A Laís, é claro.


Subo o olhar para os olhos de Dulce que estão sérios. Ela desvia o olhar. Meneio a cabeça e sento-me.


– Sirva-me.


Dulce suspira e sua expressão decai um pouco. Ela me serve em silêncio.


– Fique aqui. – Ordeno quando ela faz menção de sair. – Aqui, do meu lado... Não tão junto... Mais pra lá.


– Mas ali tem sol. – Dulce olha pra onde eu aponto.


– Olha pra minha cara e veja se eu estou me importando. – Encaro-a.


Dulce bufa e para no lugar que eu mando. Fica lá, parada no sol com o semblante fechado. Ignora-a, mas sinto o seu olhar me queimando. Todo o meu café da manhã, tranquilamente. Pela visão periférica, vejo a Dulce... Ela está suando muito e com os olhos cumpridos para a comida.


Sei que ela está com fome. Mas resolvo torturar um pouco, pego um morango e o mordo, enchendo a minha boca do liquido adocicado, vejo-a lamber os próprios lábios.


Laís surge apressada. E diz algo no meu ouvido que me faz se erguer rapidamente. Dulce fica em alerta com a minha reação. Caminho apressadamente até a cozinha, com Dulce e Laís ao meu encalce e vejo a cena...


Sol e Serena tomando café da manhã, livremente.


– Sol. O que está fazendo? – Pergunto ao pegar o jornal em cima da bancada. O enrolo.


– Tomando café, não está vendo? – Responde com a boca cheia, vejo-a comer com prazer uma amora.


Ignoro a Serena, direcionando o meu olhar apenas para Sol. Os meus planos para Serena ficaram para mais tarde, vou deixá-la apreciar um pouco da minha comida.


– Você fez algum serviço essa manhã para ser merecedora de um café da manhã? – Pergunto e aponto para a Dulce. – Veja bem, Dulce já trabalhou um bocadinho hoje e ainda não se alimentou por estar esperando as minhas ordens. Por que você acha que pode fazer diferente?


Sol olha de mim para a Dulce, depois dá de ombros sem se importar com o que eu digo. Afrontosa, empina o queixo e busca mais uma amora. Antes mesmo de ela levar á boca, bato em seu rosto com o jornal, com força. Ela se desiquilibra do banco e cai no chão.


– O que você está fazendo? – Serena grita irritada. – Você está louca? Você não pode bater em minha filha!


Serena vem pra cima de mim, mas eu a empurro para longe que cambaleia e tropeça com suas próprias pernas, caindo no chão. Avanço em Sol que tenta se levantar, enlaço a mão em seus cabelos e a puxo para cima. Ela grita de dor e tenta se soltar, arranhando o meu antebraço que me enfurece mais ainda.


– Se você não vai aprender a me obedecer por bem, vai aprender por mal! – Falo entre os dentes, lançando o jornal contra o seu rosto diversas vezes.


Ela tenta se defender, gritando e se debatendo. Mas a sua força não supera a minha. Bato-a diversas vezes, descarregando o ódio que me consumia. Ela grita por socorro, tenta me derrubar agarrando as minhas pernas, mas para o seu azar, consigo me desvencilhar e piso em sua coxa com o meu salto, perfurando a sua coxa. Ela urra de dor.


Viro o rosto, ofegante, e vejo as expressões de terror da Dulce e Laís. A Serena só faz chorar.


– Laís, busque a focinheira na dispensa e traga também um cadeado. – Ordeno com a voz firme, prendendo mais firme os cabelos de Sol pra ela não se soltar.


– Anahí, o que você vai fazer? – Dulce pergunta horrorizada.


– Cale a sua boca ou vai sobrar pra você! – Ameaço, a fuzilando com o olhar.


Dulce me olha com mágoa, mas fica calada. Laís corre até a dispensa e volta. Solto o jornal e pego a focinheira.


– Não! – Sol grita, tentando se desvencilhar. – Por favor...


O seu rosto está todo marcado e com grossas linhas inchadas onde o jornal batera. Sangue mancha o seu nariz, e os seus lábios estão bem avermelhados. Sei que ficará um bons dias com hematomas e isso agrada o meu desejo sádico de vingança.


– Ajude-me aqui, Laís.


Laís não hesita. Nessa hora, a Camila vai adentrando na cozinha, mas estaca ao ver a cena. Com auxílio de Laís, consigo colocar finalmente a focinheira em Sol. Prendo com cadeado para que não tenha chance de se soltar.


– Oh Sol! – Serena chora angustiada. – Você vai pagar por isso!


Apenas solto um riso para a Serena, e voltou-me para a Serena, solto por fim os seus cabelos. Ela cai de joelhos, chorando, humilhada.


– Camila, o meu celular.


Camila de pronto, me entrega. Tiro uma foto de Sol, e posto na minha rede social: “Não é que é uma bela cachorra?”. Envio no instagram, e ainda marco o user de Sol. Em poucos segundos, vou recebendo as respostas, positivas.


Agacho-me na altura de Sol.


– Se você for boazinha, pensarei em soltá-la mais tarde. – Pisco para ela que está soluçando.


Ergo-me e passo a mão em meu cabelo. Vejo a Serena correndo para abraçar a Sol. Reviro os olhos com a cena, e volto para a varanda, mas antes puxo a Dulce para me seguir. Ela vem atrás, em total silêncio. Sento-me na cadeira, e olho para ela. Dulce treme levemente, parece chocada com o que presenciou.


– Sente-se e sirva-se. – Aponto para a mesa.


– Eu não. – Dulce responde.


Solto uma gargalhada divertida.


– Não precisa ficar com medo. Não vou colocar uma focinheira em você, estou lhe oferecendo a comida. – Digo com excelente bom humor. Ela continua reticente. – Oh, qual é, Dulce. Eu sei que você está morrendo de fome, não precisa se fazer de rogado, vamos lá... Sirva-se.


Dulce hesitou um pouco, mas sentou-se, atacando a comida á sua frente, enquanto, eu a apenas a observo, do jeito que ela come, revela a sua fome, fecha até os olhos de prazer.


– Está vendo? – Murmuro para ela que me olha. – Seja obediente que a chance de ter recompensas são altíssimas.


Ela não me responde. Satisfeita por drenar um pouco da minha raiva, levo a xícara até os meus lábios com um sorriso malvado...




 Sol se deu mal, não é mesmo? O de Serena vem e vocês vão se surpreender com a capacidade de Anahí!


 O site está uma droga com esse tanto de publicidade, parece até site pornô!




KIKI: Anahí está brincando com todo mundo, mas apenas com a Dulce que a brincadeira fica mais gostosa! Hahaha.


 Kah: Tu achou que ela foi malvada? Eu a achei bem diva! Hahaha. Gostei. Queria fazer também em certa pessoa que você sabe muito bem de quem eu estou falando. Hahaha. Foi um hot com dor... Oh, coração, porque tu me partisse? Pois é... Dulce está seguindo tudo ao pé da letra, como reclamar dessas coisas? Aaaaaeee, minha deusa do ébano!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ThamyPortinon

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Por Sol   Nunca em toda a minha vida fui tão humilhada. Sinto tremores vindo do fundo da minha alma e movendo o meu corpo. Ela não sabe ainda, mas ao fazer isso comigo, assinou uma sentencia de morte. Nada que ela está me fazendo, vai passar despercebido por mim. Cada dorzinha que ela está me fazendo sentir, sentirá muito pior. Resp ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais