Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e nove. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo trinta e nove.

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Por Sol


 


Nunca em toda a minha vida fui tão humilhada. Sinto tremores vindo do fundo da minha alma e movendo o meu corpo. Ela não sabe ainda, mas ao fazer isso comigo, assinou uma sentencia de morte. Nada que ela está me fazendo, vai passar despercebido por mim. Cada dorzinha que ela está me fazendo sentir, sentirá muito pior.


Respiro com dificuldade. Todo o meu rosto dói pela surra e também pela focinheira que é desconfortável e pressiona as minhas bochechas. Cada vez que tento movimentar as minhas mandíbulas, é como se as tiras cortasse um pouco a minha pele.


Todos olham para mim como se eu fosse uma aberração. Até os empregados que antes me serviram, lançam olhares para mim e soltam piadinhas, não se assustam mais com os meus olhares fuziladores.


Estou sem moral. A minha foto com focinheira está nas redes sociais, virando meme. Essa desgraçada da Anahí está conseguindo me deixar mais rasa do que o chão. Sinto um acariciado em minha mão e puxo ao ver que minha mãe ainda está choramingando. Reviro os olhos e me afasto dela.


– Sol, minha filha, não desconte a raiva em mim, não tenho culpa.


Queria dizer a ela que boa parte também é culpa dela por ter sido idiota o suficiente em casar sem compartilhamento de bem, mas a focinheira impedia que eu fizesse isso. Preferi me afastar.


Passo a manhã todo com fome, sentindo-me mal e um pouco tonta. Fazia algumas horas que a Anahí tinha saído e levado a chave do cadeado consigo. Dulce estava realizando algumas tarefas que Anahí tinha mandado. Mas vez ou outra, a vejo tomar um gole de bebida.


Alcoólatra safada, que engasgue e morra no álcool. Desejo com raiva.


Não sei quanto tempo fico assim, vejo a minha mãe almoçar o que me dá um pouquinho de rancor dela. O meu estômago está tão vazio, mas as sensações de náuseas continuam. Fecho os meus olhos, sonolenta provavelmente minha pressão tinha despencado um pouco quando escuto os saltos batendo no soalho, abro os olhos e Anahí está na minha frente. Meu peito infla de raiva.


– Será que minha cachorrinha entendeu bem a lição? – Ela perguntou com sarcasmo, então, abre o cadeado e me libera da focinheira.


O alivio é tanto que a vontade de chorar aperta meu peito.


– Laís, dê almoço a essa coisinha aqui. – Fala como se eu fosse um lixo. – Depois quero que limpe a casa de hóspede. Só saia de lá quando estiver brilhando, se não... – Ela ergue a focinheira e eu me encolho. Ela gargalha. – Bem moldada, boa menina.


Anahí sai da cozinha, mas eu não tenho muito tempo para xingá-la mentalmente, porque Laís me dá um prato com arroz, feijão e frango. Comida de pobre, mas... Minha fome não quis saber, comi quase em desesperos...


 




Por Autora...


 


Anahí olhou para a mulher a sua frente com satisfação. Bruna estava completamente diferente, sua aparência mudou drasticamente com ajuda de maquiadores artísticos profissionais. Foram horas de maquiagem, e também orientação de um diretor de filmes de terror. Não imaginou que seria um projeto tão grande, e nem sabia que Anahí não iria poupar dinheiro para que tudo fluísse perfeitamente bem.


Bruna estava com um aspecto de zumbi, porém, a sua semelhança com Tisha Portilla estava gritante. Usava uma peruca negra bagunçada, lentes de contato azuis, e uma prótese dentária que deixavam os dentes um tanto maiores. A maquiagem a deixou extremamente pálida, suas bochechas e pescoço estavam com marcas semelhantes a necrose. As suas olheiras estavam roxeadas. Usava um vestido branco longo com várias manchas avermelhadas que poderiam ser muito bem consideradas sangue. Até mesmo um perfume com o cheiro extremamente desagradável borrifaram nela.


Quando olhou-se no espelho quase não acreditou no que viu. Parecia mesmo uma mulher morta! Teve aulas com a fonoaudióloga para que a sua voz se tornasse um pouco parecida com a de Tisha.


– Lembre-se todos. Ninguém está a vendo. – Anahí disse friamente para os empregados. – Se por ventura, Serena dizer que a viu ou se ela estiver no mesmo ambiente que vocês, finjam que não estão vendo nada. É de suma importância que Serena acredite que está diante de uma assombração. Entenderam?


Os empregados apenas balançaram a cabeça em positivo, surpresos, mas nenhum iria contra a patroa. Anahí tinha ganhado a confiança e também o respeito deles por ser uma boa patroa, no final das contas.


– Ótimo. – O diretor disse tão emocionado que parecia estar lançando um filme de cinco estrelas. – Aqui, coloque na boca, depois que dizer as palavras que ensaiamos, você morde a bola que o sangue vai escorrer entre os seus lábios. Não se preocupe, é groselha.


– Tudo bem. – Bruna disse, colocando a bolinha na boca e guardando-a na lateral da bochecha, tendo o cuidado para não estourá-la com os dentes.


– Agora vai e arrasa! – Anahí disse. – Serena está no quarto.


Anahí para pregar essa peça tinha mandado a Sol limpar a casa de hóspede em que fez questão que os empregados sujassem bastante para Sol ter trabalho o suficiente. Enquanto, tinha despachado a Dulce para buscar uma encomenda inexistente para ela no centro da cidade, e Niko estava com Camila.


Bruna preparou-se psicologicamente e foi até o quarto de Serena. Estava com medo de não assustar a mulher, não queria perder esse emprego, apesar de ser temporário estava ganhando um salário gordo equivalente a um ano de trabalho.


Entrou sorrateiramente no quarto, Serena estava distraída, lendo alguma coisa. Posicionou-se e esperou.


Serena leu mais uma frase do livro religioso e suspirou pesadamente. Hoje, os remédios não estavam fazendo efeito e parecia que a sua mente estava se prendendo á coisas que não deviam. Ouviam vozes constantemente, coisa que não dizia a sua filha nem mesmo ao psiquiatra. Achava que o seu organismo tinha se acostumado com a medicação, não sentia mais o torpor e a anestesia em seu cérebro sempre que o tomava.


– Serena... – Uma voz a chamou baixinho, quase demoníaca.


Serena fechou os olhos bruscamente, e estremeceu. Disse a si mesmo que não estava ouvindo nada, que era coisa de sua cabeça.


– Serena... Oh Serena... – A voz continuou, mais assustadora que antes.


– Não! – Serena falou alto. – Não estou ouvindo nada, nada! – Nessa altura do campeonato, o coração de Serena batia tão forte que parecia que iria explodir.


Bruna se aproximou de Serena á ponto que a mais velha sentisse o odor e abrisse os olhos assustada.


Serena arregalou tanto os olhos que parecia que a qualquer momento iria saltar, as pupilas dilataram e veias avermelhadas preencheram o seu globo ocular, enquanto, ela imaginava que estava louca ao ver aquela assombração na sua frente. Ela soltou o livro e gritou apavorada, saltou da cama e correu para outra extremidade do quarto, fazendo o sinal da cruz e soluçando de terror e medo.


– Você não é real! – Serena gritou. – Não é real.


– Eu sou real, Serena. – Bruna andou lentamente como se tivesse flutuando, os olhos fixos na mais velha. – Eu vim em busca de vingança, Serena...


– Não! – Serena gritou aos prantos, balançou a cabeça em negativa diversas vezes, suas pernas perderam a força e ela escorregou pela parede até cair no chão, sentada. – Não é real. Não é real. Não é real.


Bruna continuou avançando na mulher fragilizada.


– Você me matou, Serena e eu vou arrastá-la para o inferno. – Ao terminar de falar, Bruna mordeu a bolinha de groselha, o suposto sangue escorreu entre os seus lábios, manchando mais o vestido branco.


– Não! – Serena deu um grito de puro horror e fechou os olhos com força, batendo a cabeça diversas vezes contra a parede e murmurando para si mesmo que não estava louca, que era uma ilusão.


Essa foi a deixa para a Bruna se retirar as pressas. Passou por Anahí que lhe assentiu com a cabeça. Os gritos de Serena podia ser escutado por toda a casa. Eram altos, agoniados e sofridos.


Sol que tinha terminado de limpar a casa de hospede e estava exausta, escutou os gritos da mãe e foi para a casa grande correndo, entrou na cozinha e encontrou uma Anahí extremamente tranquila cortando abacaxi.


– Você não está ouvindo os gritos? – Serena perguntou acusatória.


– A mãe é sua, não minha. Não tenho nada a ver com isso. – Anahí deu de ombros.


Sol correu até o quarto que dividia com a mãe e a encontrou numa situação crítica, batendo na própria cabeça e gritando, enquanto, estava banhada de suor e lágrimas.


– Mãe! – Sol chamou ao agarrar os pulsos de Serena e impedi-la de bater. Serena se debateu contra a filha, mas Sol a segurou com mais força. – Mãe! Sou eu, pare.


– Não, não, não... – Serena alucinou. – Não pode ser, não pode ser. – Murmurou ofegante.


– Abra os olhos, mãe. Por favor! – Sol pediu com angustia ao ver a mãe assim.


Serena abriu os olhos lentamente, mas olhou espantada para trás de Sol que não tinha ninguém, sua mente ficou confusa e ela achou que realmente estava louca. Á uns minutos atrás, Tisha Portilla estava ali, na sua frente.


– Ela esteve aqui. – Serena murmura com temor. – Ela veio me buscar, Sol. – Moveu as mãos, olhando de um lado para o outro, aparentemente em choque. Agarrou a blusa de Sol. – Não deixe que ela me leve!


Sol assustou-se com o comportamento da mãe, nunca a tinha visto assim.


– Quem, mãe? Quem veio lhe buscar?


– Tisha Portilla...


Sol preocupou-se, isso não era nada bom, comparado ao estado emocional da mãe. Tentou confortá-la, e deu dois remédios para acalmar a Serena, claro que não faria efeito, já que eram placebos. Mas, de alguma maneira a Serena dormiu pelo desgaste emocional.


A loira voltou para a cozinha, onde Anahí continuava a cortar o abacaxi.


– Você tem alguma coisa a ver com isso? – Sol pergunta com irritação.


Anahí levantou os olhos.


– O quê?


– Não se faça de cínica.


– Não estou me fazendo cínica, apenas não estou entendendo a acusação. – Anahí coloca uma fatia de abacaxi na boca.


– Vai negar que não fez nada a minha mãe? – Sol acusa olhando a outra nos olhos.


Anahí solta a faca em cima da bancada.


– Vou, porque eu não fiz nada para perturbada da sua mãe. Pelo contrário, eu faço muitas coisas que é pagar pelos medicamentos e ainda por cima bancar o melhor psiquiatra do País, regalia que não foi cortada e nem entrou na pauta das nossas discussões. Agora, se a sua mãe é lelé da cuca, isso não é comigo. – Anahí termina de falar e aponta pra bancada suja. – Limpe isso.


Anahí saiu, mas assim que ficou longe do campo de visão da Sol, sorriu de satisfação. O fim de Serena estava próximo.


 




O que acharam do plano de Anahí? Ela é uma the monia mesmo ein?


Desculpem-me não ter postado ontem, não estava muito legal. Dia depressivo.


Ah, antes que eu me esqueça. Comecei a postar One Shots, só tem um capítulo ainda, mas eu já vou postar outro. Dê uma olhadinha. Link:


https: //fanfics.com.br/fanfic/57642/one-shots-anahi-rbd-entre-outros


 




Biah_Herrera: Somos duas! Hahaha. E eu amo de graça! Claaaaaaro, Diana vai ter o seu momento também.


KIKI: Serena vai ter o dela ainda! Depois a Anahí vai caçar a Sol, já que as coisas entrem Anahí e Dulce vão sair um pouco do controle. Nem fale! Toda vez que o site faz manutenção alguma coisa fica ruim demais.


Luh_Perronita: Um site pornô! Hahaha. Sim, a paixão e o amor de Anahí por Dulce é irrevogável. Ah, vão! Até parece que uma fic minha não tem aquele drama antes de terminar, né? Hahaha. Por que não falta muito pra se encerrar não! E elas vão fazer estragos. Continuando... Cheiro!



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Autor(a): ThamyPortinon

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Por Sol – Não gostei do suco, está meio aguado. – Niko diz ao fazer uma careta e colocar o copo em cima da mesa. – Você o ouviu, Soledade. Leve essa porcaria de suco para a cozinha e traga um descente. – Anahí ordena seriamente. Olho para o garoto á minha frente e não o enxergo. Cerro os meus punhos com f&ua ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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