Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.

Por Autora

“Eu e você não podemos compartilhar um futuro quando não estamos interessados em nos ver. Ou fazer acontecer, esse relacionamento está fadado ao fracasso. Espero que você seja extremamente feliz, Marcos. Mas o nosso relacionamento se encerra por aqui. Boa sorte. OBS: Estou enviando o seu anel de noivado”.

Maite enviou essa mensagem há cinco dias. O Marcos tinha lido, mas não se deu o trabalho em responder. De toda via, ela sabia que aquele relacionamento fake tinha se encerrado. Era livre para ficar com o Poncho, como sempre quis.

Eles estavam juntos, deitados, com os corpos enlaçados e suados. Tinham acabado de fazer amor e Maite sentia que estava nas nuvens. Sentiu beijos quentes em seu ombro que a fez gemer manhosamente e erguer os quadris um pouco para cima dos dele, o membro de Poncho ainda estava encaixado dentro dela, e ela podia senti-lo crescer novamente e inchar dentro de si, deixando o seu sexo mais lubrificado para tê-lo.  

Gemeram quando as paredes internas de Maite se contraíram e o membro do Poncho latejou em resposta. Ela amava isso, era tão gostoso!

– Desse jeito vamos estar prontos para o segundo round rapidinho... – Poncho disse com a voz grossa, roçando a barba no pescoço de Maite que se arrepiou.

Ela apenas riu, dando uma mordida no peitoral musculoso dele. Os dias foram um pouco complicado para os dois. Os pais de Maite ainda não estavam contentes que a filha fosse a causadora do divórcio de Poncho e Diana, mesmo que no fundo, eles soubessem que Maite e Poncho estavam predestinados um ao outro. Os pais do Poncho estavam mais tranquilos, na realidade, estavam quase soltando fogos pelo filho se libertar da Diana.

Diana pelo outro lado, estava fazendo de tudo para infernizar a vida do Poncho. Já que não tinha encontrado nada ainda de Maite para destruí-la.

Poncho andava tenso, ele tinha certeza do divórcio, mas tinha medo de que Diana cumprisse a promessa e afastasse o Dan de si, o seu filho era o seu tudo, não poderia viver sem ele.

Maite sentiu o corpo de Poncho ficar tenso, e não era por estarem encaixados.

– Vai dá tudo certo, amor... – Ela murmura contra a pele dele.

Eles se olham.

– Eu sei... – Poncho suspirou. – Só estou um pouco apreensivo, a Diana é uma louca, não sei o que ela vai aprontar. Espero tudo dela.

– Pior que eu também. Mas lembre-se que estamos juntos nessa, não vamos deixar que ela nos abale.

Poncho sorriu e beijou o pescoço de Maite.

– Eu devia ter tido um filho com você...

Maite sentiu um frio na espinha ao ouvi-lo e o seu corpo ficou tenso, desconfortável. Sabia que era brincadeira do Poncho e que futuramente, eles iriam ter filhos, sim. Mas... Algo na frase dele a deixou temerosa por ser lembrar de uma coisa que tinha enterrado no fundo da sua memória á bastante tempo. Inexplicavelmente, sentiu um medo absurdo de que ele descobrisse o seu segredo. Se ele descobrisse, ele jamais iria perdoa-la...

Não querendo dá margens ao seu pensamento, Maite montou em cima do Poncho que gemeu por escorregar completamente dentro dela. Ela o encarou nos olhos, fervendo.

– Vamos começar a praticar agora... – E cavalgou no membro do Poncho.

**

Fernando estava ajudando a Blanca regar uma rosa quando uma presença chamou-lhes a atenção. Parada na praia, a um metro de distância, estava a Dulce... Olhando-os fixamente, pálida e com os olhos marejados.

O choque foi instantâneo para os dois que acharam que nunca mais veriam a filha. Por vontade própria, é claro, mas eles eram os pais de Dulce e o sentimento destinado desde a maternidade pela filha estava repousado no peito de ambos.

Dulce se aproximou com os olhos avermelhados, as lágrimas deslizam em abundância. Nunca achou que iria se sentir tão feliz em rever os pais. Vivos! E eles pareciam tão bem, apesar de estarem mais velhos, e Blanca numa cadeira de rodas. O Niko tinha contado sobre os problemas de saúde dos pais, também contou que estavam estáveis e que faziam tratamento. Santo Niko e sua gloriosa boca, sua fonte de informações.

– O que está fazendo aqui? – Fernando perguntou com rigidez.

Blanca estava inerte na cadeira de rodas, olhando fixamente para a filha. O seu coração batia tão rápido que parecia que a qualquer momento iria ter um infarto. O coração do Fernando estava na mesma proporção, mas ele precisava ser forte. Não sabia o que Dulce queria, talvez, por estar na lama agora, queriam se aproveitar deles novamente.

– Mãe, pai... Vocês estão vivos! – Dulce falou em um soluço.

A mais nova tentou abrir a porteira do quintal, mas foi impedida por Fernando que não a deixou entrar.

– Fique aí e diga o que você quer aqui.

Dulce chorou mais com aquela recepção hostil. Doeu no fundo da sua alma receber aqueles olhares dos seus pais. Ela sabia que não iria ser fácil, mas também não achou que seria tão difícil. Eles estavam fechados para ela, tanto a mente, como o coração, e ela sentia isso até em seus ossos.

– Eu quero conversar... Eu quero... – A voz de Dulce morreu por uns segundos. Ela olhou para a mãe que chorava silenciosamente. –... Quero abraçá-los e pedi perdão por tudo. – Os lábios dela tremeram. – Por... Por todos esses anos de abandono, por... Por ter sido uma filha ruim, por nunca ter valorizado vocês. Por favor...

Fernando sentiu um aperto no coração ao ver a filha daquele jeito. Ela parecia tão frágil e desnuda. A vontade de Blanca foi puxar a Dulce para um abraço. Fazia tantos anos que não se viam. E a filha deles estavam tão linda. Sentia a mudança de Dulce, tinha uma coisa diferente nos olhos dela... A humanização.

– Depois de doze anos que você lembrou que tinha pais e resolveu que queria o nosso perdão? – Fernando questionou, tentando se manter carrasco. – Não Dulce. Não é algumas lágrimas caídas e palavras bonitinhas que vão nos fazer cair no seu papo. Você é manipuladora e mostrou muito bem isso.

– Não! – Dulce quase gritou, apertou com tanta força o portão que os seus dedos ficaram brancos. – Eu não estou aqui para manipulá-los. Por favor... Eu estou aqui por que eu os amo, e sinto tanta falta de vocês... – Fez uma caretinha de choro. – Eu me arrependo tanto, meus pais... Tanto por ter sido ingrata, uma má filha, uma má pessoa, vocês me ensinaram o caminho do bem, mas eu persistir em ir pelo caminho do mal. Eu só queria uma chance, por favor...

Um silêncio constrangedor caiu entre os três. As únicas coisas que poderiam ser escutadas eram os soluços de Dulce. Ela estava arrasada, destruída por dentro, ver o olhar de renegação era como matá-la aos poucos.

– Vá embora. Nós não temos filha. – Fernando disse radicalmente.

Dulce caiu aos prantos, expondo a sua dor, sem se preocupar com aparência, nem nada. Fernando sentiu-se arrasado com a reação da filha, mas tinha que ter pulso firme, ela tinha que aprender que palavras não compram perdão. Dulce olhou para a mãe, mas Blanca abaixou a cabeça, negando-se a olhá-la.

– Eu vou... – Ela disse com o rosto banhado em lágrimas. – Mas eu volto, não vou desistir de vocês. Fiz a burrada de desistir uma vez, não cometerei o mesmo erro novamente. – Coloco a sua mão em cima da mão do pai, mas Fernando tirou a mão rapidamente. – Eu amo vocês.

Fernando assistiu a Dulce ir embora com os ombros caídos. Assim que a mesma sumiu de vista, ele se virou para a esposa, abraçando-a carinhosamente, enquanto, os dois caiam aos prantos.

 O que será o segredo de Maite?

Ah, bichinha da Dulce...

Luh_Perronita: Ela está é matando ele. Isso sim! Aaaaaah... Hahaha. Foi bem Alice mesmo, porque até parece que Anahí ia fazer uma coisa dessas de bom grado. To com pena da Dulce, não minto...