Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo quarenta e cinco. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo quarenta e cinco.

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Por Autora...


 


Uma grandiosa noite.


A mesa estava bem arrumada, com as melhores porcelanas e as taças de cristais. Quem olhasse, acharia que receberia alguém da realeza, porém, não era nada disso. Apenas fazia parte do teatro.


Essa noite, Anahí receberia apenas a Maite para jantar. Tinha feito quase igual como da outra vez: Despachou a Dulce. Incumbiu a Camila de levar ao Niko para Itália passar uns dias com a avó. E a Soledade... Fez a mesma coisa que fizera com a Dulce: Dera uma quantia de dinheiro, a loira ficou tão em êxtase com o dinheiro em mãos que arrumou-se e saiu da mansão em busca de torrar cada dólar, deixando a Serena sozinha, um grande erro.


Erro para a Serena, e acerto para a Anahí que contava com a desproteção de Serena.


Por volta das 21 horas, a Maite Perroni chegou, o seu semblante não escondia o quanto estava divertida com o que estava preste a acontecer. Os empregados foram instruídos, estavam avisados como anteriormente. As amigas conversaram rapidamente, antes de Anahí ir até o quarto de Serena.


Anahí bateu na porta que estava entreaberta, mas viu claramente quando Serena sobressaltou e olhou na direção da porta, assustada. A mais velha parecia que iria surtar a qualquer momento. O seu rosto parecia que tinha envelhecido com os dias, as olheiras profundas e roxeadas estavam lá. Mas o que chamava mesmo a atenção era a magreza quase doentia. Serena não estava nada bem.


– Venha jantar, Serena. – Anahí convidou com a voz docemente falsa.


Serena olhou de um lado para o outro, como se estivesse esperando alguma pessoa, as suas pupilas tremiam involuntariamente, dando-lhe a aparência de louca.


– Jantar? – A voz saiu baixa, quase temerosa.


– Sim, estou recebendo visita e como a Laís programou um banquete, á muita comida... Uma companhia á mais não seria de todo ruim. – Anahí sorriu de lado. – Venha, será divertido.


Serena estranhou a simpatia da mulher à sua frente. Quase acreditou de que ela não era tão ruim como estava pregando desde que tomou posse da mansão. Ainda ficou indecisa, sobre ir ou não. Mas era melhor ficar rodeada de pessoas, isso afastaria as assombrações, certo?


Concordou em ir, para o deleite de Anahí. As duas foram para a sala de jantar, onde a Maite já se encontrava a espera. A morena cumprimentou a mais velha com um sorriso tão falso que ninguém tinha dúvida do porque ela escolhera em ser atriz.


Depois que Anahí e Serena se acomodaram na mesa. Os empregados agilizaram para servi-las. Embarcaram em assuntos triviais, apenas a Anahí e Maite, já que Serena se abstraia de responder qualquer coisa ou se entrosar. Não quis beber nada além de água e brincava com a comida em seu prato. A realidade é que desde que viu a assombração de Tisha Portilla que Serena tinha dificuldade em até respirar.


A mais velha estava tão compenetrada em brincar com a sua ervilha que não viu quando uma cadeira a sua frente foi puxada e uma mulher se sentou.


Maite e Anahí trocaram um olhar. A vontade das duas eram de rir, os empregados se arrepiaram com a cena... Bruna realmente estava horrenda! Se por ventura, a encontrassem assim no meio da rua, principalmente à noite, certamente que se assustariam. As amigas continuaram a conversar e ignoraram a existência de Bruna. Todos ali sabiam o que deviam fazer: Fingir que não estavam vendo nada.


– Aproveite a sua última refeição, Serena... Já que no inferno a sua fome será eterna. – Bruna murmurou baixinho com um sorriso diabólica.


Serena ergueu a cabeça de imediato, soltou um grito aterrorizante e levantou-se de imediato, derrubando a cadeira atrás de si, e assustando os presentes.


– Que isso, Serena? Está louca? – Anahí perguntou com a mão contra o peito e o cenho franzido, tinha se assustado de verdade e isso não fazia parte dos planos.


– Ela! – Serena gritou dando uns passos para trás, o rosto extremamente pálido e as lágrimas caindo violentamente. – É ela! – Olhou para Anahí, Maite e os empregados em suplica. – Ela está aqui! Aqui! Afastem ela de mim!


Todos olharam na direção de Bruna, mas fingiram que nada estavam vendo.


– Do que você está falando? Só vejo uma cadeira ali. – Maite questionou com uma careta.


Bruna soltou uma gargalhada demoníaca, arrepiando a todos, e fazendo a Serena se romper em desespero.


– Eles não podem me ver, Serena... – Bruna se levantou divertida. – Chegou a hora de levá-la para o inferno.


– Não! – Serena gritou com pavor, correu até um empregado e agarrou a camisa dele, chorando compulsivamente, apontou na direção da Bruna. – Ela ali! Você está vendo, não está? – Perguntou em súplica. – Por favor... Diga que está vendo ela. – Soluçou alto, quase se contorcendo em agonia.


– Eu não vejo nada, senhora.  – O empregado respondeu.


– Não! Não! – Serena soltou o empregado e levou as mãos para os cabelos, os puxando, andando para trás com os olhos fixos em Tisha Portilla.


– Está na hora do acerto de contas, Serena. – Bruna disse seriamente, se aproximando de Serena. – Achou mesmo que me condenaria a morte e ficaria por isso mesmo? – Foi se aproximando mais. – Tudo o que fizemos aqui na terra tem volta e você não sairá ilesa.


– Me deixe em paz! – Serena implorou, sentindo uma dor intensa na cabeça, os seus olhos iam arregalando mais, estavam tão vermelhos que pareciam que a qualquer momento iria explodir. – Você não é real.


Bruna voltou a rir, diminuindo o espaço entra ás duas.


Serena tropeçou contra os seus próprios pés e caiu no chão, em pânico, o seu coração não conseguia mais se manter no ritmo tranquilo. Estava louca! Debateu-se no chão de tanto que tremia, balançando a cabeça diversas vezes em negativo, e começou a gritar, alto, incoerente, causando uma surdez com quem estava por perto. Foi nessa hora que Anahí ligou para o psiquiatra e informou que a Serena estava tendo um surto.


Maite e os empregados assistiam a cena com desconforto. Enquanto, a Anahí não esboçava nenhuma reação, apenas olhava para a Serena que tinha o rosto contorcido e esmurrava-se, enquanto chorava e dizia palavras sem sentido, não havia um pingo de remorso ou de pena dentro do peito de Anahí.


A mais velha abria e fechava os olhos constantemente, mas cada vez que fazia isso, parecia que a assombração se aproximava de si, o cheiro de carne podre era o pior e a deixava tonta. Serena esmurrou-se e arranhou-se diversas vezes, inconscientemente, já que não sentia nenhuma dor. Ela perdeu-se entre a realidade e a fantasia, principalmente quando viu também o fantasma do Klaus.


– Klaus, você não morreu? – Serena perguntou aos prantos. Levantou-se e correu para o meio da sala e abraçou o nada. – Ela quer me levar, Klaus, por favor, não deixe, me proteja, meu amor.


Isso foi surpreendente para todos que estavam na sala. Principalmente para Anahí que olhou para a Bruna e fez sinal para que ela se retirasse. Serena continuou falando com o nada, hora ria, hora chorava, hora se declarava, mas de repente, soltou o que supostamente seria o Klaus, pegou uma faca me cima da mesa, deixando todo mundo em alerta e apontou para outro ponto vazio. Bruna já tinha ido embora, mas a Serena ainda estava vendo o suposto fantasma da Tisha Portilla.


– Você não vai roubar o meu marido. – Ameaçou o vácuo com os olhos translouco. – Eu mato você primeiro!


Diante dos olhos de Serena, o fantasma da Tisha riu, debochou dela, magoando os seus sentimentos. Ela gritou e correu para tentar esfaquear o vento. Alertando ainda mais os presentes. Anahí fez sinal para que os empregados deixassem o local e afastou-se o suficiente com a Maite, não queriam ninguém ferido essa noite. A Serena estava delirando, gritava e corria, dando voltas.


– É... Acho que o nosso objetivo foi concluído essa noite. – Maite murmurou.


– Ainda não...


Não demorou muito para que o psiquiatra e alguns enfermeiros chegassem. O médico ao ver o estado de Serena soube rapidamente que deveria interna-la. Aparentemente, a mulher não podia mais estar em contato com a sociedade, não quando representava risco para os outros e a si mesmo. Foi complicado tirar a faca das mãos de Serena que insistia em atingir o vácuo. A distraíram, enquanto um enfermeiro a agarrava por trás, outro removia a faca da mão dela e outro aplicava uma injeção intramuscular no braço, um sedativo.


Serena amoleceu, mas continuou a murmurar coisas sem sentidos, como medida de segurança, a colocaram em uma camisa de força. Foi quando estavam saindo que a Sol vinha chegando feliz da vida e com várias sacolas nas mãos, assim que viu o estado da mãe, gritou aos prantos e correu até a Serena.


– Solte-a! Vocês não podem levá-las! – Sol ordenou, segurando o rosto da mãe.


– Sinto muito, Soledade, mas a sua mãe não está em perfeito estado mental. Ela precisa do tratamento adequado, já que os remédios não estão mais fazendo efeito. – O psiquiatra informou sério. – Avisei que o quadro da sua mãe era muito delicado e que no próximo surto, a internaria, infelizmente, aconteceu e foi muito pior do que o anterior.


– Por favor. – Sol choramingou com o coração dolorido. – Não a leve de mim, eu só tenho ela...


– Seria muita imprudência em fazer isso, principalmente quando a Serena está oferecendo risco de vida para as outras pessoas e a ela mesma. Tenho que fazer o meu trabalho, por favor, não torne tudo complicado.


Sol acariciou o rosto de sua mãe com pesar. Temeu tanto que isso acontecesse, sentiu o peso da culpa por ter saído e deixado a Serena sozinha, tinha que ter ficado e zelado pela saúde mental dela.


– Mamãe... – Murmurou entre lágrimas.


Os olhos de Serena que estavam desfocados, de repente, olharam para a Sol e um sorriso excessivamente feliz brincou nos lábios dela.


– O seu pai está comigo, minha filha. Vamos ser novamente uma família feliz. – Serena divagou. – Ele voltou por nós.


Isso foi um soco no estômago de Sol que deu um passo para trás. O psiquiatra teve isso como uma deixa para levar a Serena para o manicômio que claramente seria pago por Anahí. Depois que Serena partiu, Sol correu para o seu quarto. De lá, podia ouvir os gritos e o choro alto.


– Satisfeita? – Maite perguntou, não tinha recriminação ou acusação em sua voz, apenas curiosidade.


– Não totalmente, ainda tenho uma cobra para eliminar. – Anahí respondeu, buscando uma taça de vinho.


Maite ficou olhando a sua amiga, um vinco se formou na sua testa. Começou a se preocupar com Anahí... Onde essa vingança iria a levar...?




 SERENA ENDGAME


Agora falta a nossa querida Soledade, já que a Dulce está vivendo o seu próprio inferno particular.




 Luh_Perronita: Merece mesmo, mas o meu coração já está ficando amolecido com a Dulce Maria, ela está fazendo as coisas certinho, ou ao menos, tentando. Será? Será? Pode ser que sim, pode ser que não, mas de alguma forma, o Poncho vai odiá-la. Velasco é carta fora do baralho, deixarei que ele seja vilão em outra fanfic, essa já teve vilões demais. Hahaha. Esse coração mole de Anahí... Você vai assistir ser despedaçado novamente...


KIKI: Velasco não existe mais nessa fanfic, não fique preocupada. Ele também é endgame, não vai irritar a Anahí. Será que ela foi realmente beber com o dinheiro que Anahí deu? Será?


Fernandaayd: Ah, obrigada, coração! Muita gentileza sua... Então, a Dulce vai começar a ter a sua tão sonhada rendição, só mais uns capítulos e ela vai começar a ganhar a sua paz espiritual.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Por autora...  Um mês depois As coisas estavam quase a mesma coisa, durante esse período. Sol e Dulce servindo de empregadas para a Anahí. Sendo motivo de chacota de todos. A diferença era que Dulce sempre parava na cama de Anahí ou nos outros cômodos da casa, as brigas e atritos das duas sempre acabavam em sexo. Dulce n&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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