Fanfics Brasil - Sangre en los ojos ─ Capítulo cinquenta e três. El sabor de la venganza... Portiñón, AyD.

Fanfic: El sabor de la venganza... Portiñón, AyD. | Tema: Anahí e Dulce.


Capítulo: Sangre en los ojos ─ Capítulo cinquenta e três.

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Por Dulce


 


– E você perdeu! – Niko gritou animado e também cansado depois de tanto que dançamos no Just Dance.


Revirei os olhos ao ver a minha pontuação desastrosa. Desde quando eu era tão ruim assim em dança? Ou era esse jogo do capiroto que complicava os meus movimentos.


– Sorte de principiante. – Resmungo, pegando na mão do Niko e saindo do playground, minhas pernas estão pesadas e doendo. Não deveria ter pulado tanto no jogo. – E outra, eu deixei você ganhar.


Niko indignou-se e parou de andar, olhando para mim acusatoriamente, enquanto, cerrou um poucos os olhos e cruzou os braços apertadamente. Cristo, o menino é a cópia de Anahí.


– Você perdeu porque é ruim no jogo. Ponto.


– Eu não sou ruim no jogo, mocinho. – Apontei pra ele com uma carranca. – Estava desatenta, da próxima vez, vou mostrar a você como eu tenho gingado. – Estalei os dedos com um sorrisão esperto.


– Você só fez 50 pontos, Dulce. – Ele retrucou serenamente.


Abrir e a boca e fechei várias vezes, lembrando-me da surrada de pontos que ele deu em mim. Talvez, eu devesse assumir que era ruim e que os movimentos do meu corpo eram desengonçados, mas... Não quero dá o braço a torcer.


– Eu acho que aquela máquina está quebrada...


– Argh! – Niko resmungou cortando a minha fala. – Você é como a mamãe, teimosa que não aceita perder. – Completou com uma carranca e voltou a segurar a minha mão. – Deviam ser casar.


– Oi? – Perguntei surpresa para o menino de oito anos a minha frente que me puxava para andar. – Casar com a sua mãe? – Corei. Era só o que me faltava ficar envergonhada por isso.


– Por que não? – Niko deu de ombros. – Não seria uma coisa de outro mundo. Eu gostaria de ter você como uma segunda mãe, você é legal... – Ele comentou tranquilamente sem perceber o impacto que causou dentro de mim. – Anda Dulce! Eu quero comprar sorvete!


Não resisto e o puxo para um abraço carinhoso. Ele não entende nada, depois de tentar se soltar e viu que não iria conseguir, bufou e correspondeu o meu abraço. Ele realmente não tinha noção de como o seu simples comentário me fez tão bem e causou uma emoção distinta dentro de mim. Queria dizer que por mim, estaria casada á muito tempo com Anahí, mas evitei que as emoções se aflorassem demais. Não sei que pé em que eu e Anahí estamos, e tenho certeza que ela ainda não me perdoou. Existem muitas coisas para serem curadas dentro dela. Bom. Dentro de mim também.


Mas sei que estou conquistando algo ou ela não me deixaria vir ao shopping com o Niko. É sinal que mesmo sem dizer nada, ela confiava um pouco em mim. Claro também que o motorista estava atrás de nós, dando-nos espaço suficiente para nossa privacidade. Mas eu estava feliz e nada nesse mundo estragaria a minha alegria, vejo até mesmo a cor da felicidade na minha frente... Verde purpurina.


Arrependi-me subitamente do pensamento no minuto seguinte em que o Niko soltou-se pra mim, pálido. Ele deu dois passos para trás com a mão contra o peito.


– Niko, o que você tem? – Perguntei baixinho, me aproximando dele que ficava cada vez mais pálido.


– Eu quero a minha mãe... – E antes de terminar a falar, desmaiou.


Alarmo-me e grito tão alto que as pessoas olham em minha direção assustadas e também curiosas. Seguro o Niko antes que ele caia no chão. Ele está mole em meus braços, o motorista ao ver a cena corre em nossa direção, mas é atrapalhado pelas pessoas que estão se aproximando, fazendo um monte de perguntas que não consigo assimilar nenhuma.


Percebi que o Niko não estava respirando. O deito prontamente no chão e verifico o seu pulso, tão fraco que quase não dava para sentir. Desespero-me. Não! Não! Deus! O que tinha acontecido?


– Chamem uma ambulância! – Grito para as pessoas a minha frente, sem conseguir distinguir nada, ao não ser o Niko. – Ele está tendo uma parada cardiorrespiratória! Liguem pra emergência. – Imploro em desespero com lágrimas escorrendo dos olhos.


– Dulce! – O motorista gritou.


– Ligue pra Anahí. – Gritei de volta e começo a fazer a ressurreição...


Depois tudo se tornou um borrão em minha mente. Eu estava fazendo a ressurreição quando os socorristas chegaram... Eles usaram o desfibrilador no Niko... Uma... Duas... Três vezes até que ele retornou, mas o pulso estava tão baixo que era assustador. Eles o socorrem, permitiram que eu o acompanhasse porque não conseguiram me tirar perto do menino. Ele estava tão morto naquela maca...


Nunca rezei tanto em minha vida para que ele chegasse com vida ao hospital porque durante o percurso ele teve outra parada cardíaca. Ouvir o médico socorrista murmurar sobre... Oh Deus, não lembro. O que ele disse? Eu não sei. Entrei em desespero na hora, foi preciso uma técnica de enfermagem me segurar e deixar que os médicos fizessem o seu trabalho. Os minutos que passei dentro daquela ambulância foram os mais angustiantes de minha vida. Todos os meus órgãos estavam congelados de medo. Assim que chegamos no hospital Riva, ele foi diretamente para a sala de cirurgia.


É grave. Foi o que eles disseram. Depois não passaram mais nenhuma informação.


Agora estou chorando descontroladamente e implorando para todos os santos que eu conheço que tenha piedade e cure o Niko. Ele não merece isso, qualquer que seja o mal que está em seu corpo que seja retirado. Ele não pode morrer. Ele tem que ficar bom logo!


– Onde está o meu filho? – Escuto a voz conhecida.


Anahí adentra no hospital, atordoada com Maite e Poncho atrás. Ela está descabelada, de pijama e um robe aberto. Os seus pés estão descalços. Parecia tão descontrolada quanto eu.


Assim que me viu, ela veio em minha direção. Os seus olhos estavam opacos, acinzentados, lembrando-me muito bem o seu pequeno momento de vulnerabilidade na sala de cinema. As lágrimas caiam e ela parecia não ter consciência disso.


– Anahí, eu...


Minha voz morreu ao sentir duas bofetadas. Uma indo, e outra voltando, fazendo-me sentir dor e ficar desnorteada pelo o seu comportamento. Escutei ás vozes alarmantes de Poncho e Maite, mas Anahí avança em cima de mim, batendo-me descontroladamente. Gritando coisas sem sentindo, enquanto, eu dobro os braços na frente do meu rosto para protege-lo. Suas tapas queimavam a minha pele, sinto-me impotente e fraca a cada ardida que sinto.


Por que ela está me batendo?


O meu choro aumenta até que alguém a tira de perto de mim. Mas ela gritava descontroladamente, olhando-me com tanto ódio que a minha alma tremeu. O Poncho que a mantinha longe de mim, com os braços presos em sua cintura. Eu fico a olhando com os olhos desbulhando em lágrimas. É isso. Eu não tenho mais força. Não tenho mais forças para ir contra a Anahí, acho que eu nunca tive.


– A culpa é sua! – Anahí acusou com os olhos avermelhados. – É só eu permitir um pouquinho, apenas um pouco que você participe da minha vida que toda a desgraça acontece. Você é uma praga, Dulce María!


Suas palavras eram como facas afiadas que me cortavam internamente e me fazia ter uma hemorragia. Ela já tinha me dito coisas piores, verdade, mas estas em particular estava doendo demais.


– Eu não tive culpa, Annie, eu...


– Você teve! – Ela gritou histérica. As pessoas nos olhavam com curiosidade e o Poncho a mantinha longe de mim. – Tudo sempre é culpa sua, Dulce! Você é como um veneno que intoxica quem que esteja perto. Você quase me matou! Matou a minha mãe! E agora quer levar o meu filho, sua miserável?


– Anahí, você não sabe o que está dizendo. – Murmuro encolhida.


Ela se desvencilhou do Poncho e avançou novamente em cima de mim, segurou o meu queixo com as duas mãos e me encarou no fundo dos meus olhos, vir tanto ódio em suas íris que senti-me sufocar.


– Sei. – Sua voz agora era fria como um gelo. – Sei muito bem o que estou dizendo. Você é culpada de toda a desgraça que acontece na vida de quem te ama. Você desgraçou a vida dos seus pais que até hoje não conseguem perdoar ou olhar pra a sua cara! – Jogou e eu empalideci, sentindo um soco no estômago. – Desgraçou a minha vida e agora do meu Niko, mas eu juro á você, Dulce... Se o meu filho morrer, eu... Eu vou matá-la com as minhas próprias mãos. Eu odeio você! Odeio com todas as forças. Porque não se mata de uma vez e poupa-nos de sua presença?


– Anahí! – Maite gritou horrorizada.


– Tenha certeza que nem eu, nem o Niko e principalmente os seus pais sentiram a falta da sua miserável presença! – Cuspiu as palavras com rancor e me empurrou.


Tombo para trás sem forças. O meu corpo bate na cadeira da recepção e vai diretamente para cima dela, caio sentada, sem ar, com o peito tão comprimido que parece que vou morrer no próximo segundo. Suas palavras me rasgam completamente, dilacerando-me. Não controlo mais as lágrimas. É inútil controlar. Todo esse ódio e rancor, tão forte, tão sufocante, tão palpável que me deixa sonsa. Se um dia, achei que Anahí me amava, esse dia acaba de morrer, juntamente com as minhas esperanças e a minha própria vontade de viver.


Ela me olhou friamente por uns segundos até que se virou e correu pelo corredor, sumindo da minha vista com a Maite ao seu encalce. Poncho tenta se aproximar de mim, mas eu me esquivo, levanto-me rapidamente e corro para fora do hospital, desesperada, sem rumo e sem sentido.


Tudo está perdido.


Bem que se quis, depois de tudo ainda se feliz... Mas já não há caminhos pra voltar...


Não há mais caminho. Não há mais nada. O que me manteve todo esse tempo foi a esperança e a perseverança de que Anahí me amasse, ao menos, um pouquinho. Doce e venenosa ilusão.


Meu corpo tomba para os lados, as pessoas me olham esquisito, julgando-me, como se eu estivesse bêbada. Mas era apenas a dor agindo em mim, deixando-me grogue. Seguro em algumas paredes para não cair, os meus olhos cobertos em uma nuvem de lágrimas.


Cambaleio pelas ruas sem saber para onde ir. Ela quer que eu morra...


Ela não vai sentir a minha falta.


Ela me odeia.


Me odeia.


Paro na frente de um boteco. Uma guerra interna explode dentro de mim. Minha consciência pede para que eu não faça isso. Tenta me barganhar mostrando os meus avanços. Mas pra que serve os avanços se as pessoas que eu amo não querem mais saber de mim?


Nem os meus pais, nem a Anahí e tenho certeza que nem o Niko também porque ele vai achar que eu o negligenciei. Era para eu cuidar dele, não fiz o meu papel. Falhei até nisso!


Sou uma zera esquerda, não sirvo absolutamente nada! Nem mesmo para ser uma pessoa digna.


Entro no boteco.


Tudo está perdido.


 




Oh Dulce, o que você vai fazer?


E a desgraça cai na fanfic... Niko á beira da morte, Anahí descontrolada, e Dulce... Ah, pobre Dulce...


Um aviso, se eu demorar a postar é porque estou sem bateria – de novo. E sem dinheiro pra comprar! Vida de pobre é foda.


Cadê as minhas leitoras, ein? Ainda estão curtindo o carnaval? Hahaha. Apareçam!




Peekena: Olá, minha linda, seja bem vinda! Acho que me lembro de você nas outras fics, hum?!


Candy: Você fantasiou ein? Hahaha. Não, não é errado, é até gostoso. Mas só fosse fazer alguém se rolar na piscina da gelatina, seria a Anahí e Dulce. Sol e Camila os erros delas que vão se encarregar de castigá-las.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 349



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  • luh_perronita Postado em 09/03/2018 - 19:56:03

    Mais uma estória sua maravilhosa, amei tudo. Esse final foi muito perfeito aaa mais uma vez você conseguiu me emocionar com seu talento, a estória ficou ótima e que bom q mais uma vez o amor venceu o ódio sz estou muito feliz com a continuação de TL, amo mt ela, so perde pro meu xodozinho CTA aa

  • Kah Postado em 05/03/2018 - 16:06:50

    O que dizer dessa história? MDS. Todo esse trajeto de amor e vingança, e que bom que o amor venceu. Adorei a forma como você retrata os personagens e consegue fazê-los distintos uns dos outros e mostra a evolução deles na história, maior prova foi a Dulce, que encontrou seu lugar ao sol que mais que todos ali, aprendeu a viver e viver bem e Anahi que depois de ir ao fundo do poço, se reergueu, eu amo essa macumba que vc faz pra eu ficar vidrada nas histórias haha E no fim, elas precisavam se reencontrar sozinhas para então poder ter uma vida juntas. ESDLV foi foda e angustiante desde o início, meu pai que sofrimento kkkkk Mas ainda sim uma bela história. Minha Rainhaaaaaaa ♥

  • candy_mai Postado em 02/03/2018 - 00:44:27

    O que está predestinado a ser, será. Final digno de uma estória maravilhosa, como sempre digo não esperava menos de vc bebe... não querendo nada, quem sabe não tenha uma terceira temporada El Sabor... essa gravidez da Dulce da um gostinho de continuação, quem sabe num futuro não tão distante

  • KIKI Postado em 01/03/2018 - 23:59:27

    AAAA,fico uns dias sem ler,e é o final.Sol morreu,gostei.Camila se redimiu e devia ter pego algum dinheiro pra ela na falsificação dos documentos.Rubi e Megan,nunca pensei,mas é uma boa junção.Serena terminou seus dias em um manicômio.Fernando e Blanca que fofos.Maite e Poncho com seus Dan e Eloize:-) E o que dizer de portiñon?O amor supera tudo,e Dulce ainda fica grávida?É maravilhoso.Enfim,mas uma fanfic sua maravilhosa!

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 23:00:35

    Que lindo amei o final parabéns..

  • luh_perronita Postado em 01/03/2018 - 16:44:32

    Grito com o novo casal. Amei essa evolução delas, o afastamentos realmente foi essencial. Tomara que elas se acertem logo aaaa, ja imagino elas passeando no parquinho com o niko onwwwt tomara q eu explora a. Continua, a fic ta mt lindinha a

  • candy_mai Postado em 01/03/2018 - 00:29:04

    EU TÔ NO CHÃO, na verdade não esperava menos de uma estória escrita por vc, o meu vô me falou uma vez q só o amor não sustenta um relacionamento, esse tempo que elas tiveram foi essencial pras duas...

  • ..Peekena.. Postado em 01/03/2018 - 00:12:54

    Continua ansiosa para o próximo Capítulo tô amando fanfic.. Se você for postar outra Fanfic me avisa, eu com certeza eu vou ler.

  • luh_perronita Postado em 28/02/2018 - 14:49:02

    To amando essas capítulos finais, a mudança da Dulce é perceptível pq mesmo amando a Anie ela resolveu deixa-la por saber q são tóxicas uma para outra, amei muito essa atitude dela, a mudança para o bairro antigo me surpreendeu muito, que bom q ela finalmente se encontrou. Anahí por fim resolveu procurar uma terapia, ela tava precisando mesmo. Esse final da Sol me deixou em shook, morreu sem o perdão do pai, e Anahí acho q pode ate perdoar ela. To torcendo pra rubi encontrar alguém aaa. Tá acabando e estou sofrendo por isso aa. Eu espero que portinon fiquem juntas :((

  • KIKI Postado em 27/02/2018 - 10:12:24

    Camila trabalhando para a Sol,espero que ela roube-a.Eu queria que a Anahí terminasse sua vingança.Rubi voltou pra Dulce,que bom.Dulce está mesmo mudada,voltou para o seu antigo bairro.


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