Fanfics Brasil - Vamos à praia? Oceanos nada pacíficos

Fanfic: Oceanos nada pacíficos | Tema: Romance


Capítulo: Vamos à praia?

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Ficamos conversando sobre a festa e logo deu a hora de nos arrumarmos. Os dois já tinham trazido roupa de casa para se arrumarem lá. O Caio foi se arrumar no quarto da Becca enquanto nós usávamos o meu quarto. Enquanto a Sof tomava banho, eu aproveitei para escolher uma roupa. Acabei optando por um vestido vinho, com as costas a mostra e sem decote, mas que valorizava minhas curvas, além disso, peguei um salto preto.


Quando terminamos, já estávamos meia hora atrasados. Apesar disso quando chegamos lá, a festa ainda não estava no auge. Entramos e o Caio logo sumiu, provavelmente beijando mais bocas que nós duas, até porque a Sof só estava ali por consideração a nós dois, porque tenho certeza que ela preferiria estar assistindo filme com o Rodrigo em casa, mesmo assim arrastei-a para a pista de dança.


Acabamos encontrando uns colegas de faculdade por lá e nos juntamos a eles. Lá pela metade da festa, o Caio apareceu com um garoto a tiracolo, lindo por sinal.


 


— Meninas, eu não vou para casa hoje, então será que vocês podem levar meu carro para casa?


— Eu levo. - A Sof levantou a mão.


— Ótimo. Amanhã depois que a minha ressaca passar, eu encontro vocês no cinema. - Ele se despediu de nós e o garoto o puxou pelo braço.


 


Só rimos e continuamos dançando. Pouco tempo depois a Sof decidiu ir embora e eu fiquei com a galera que ainda estava lá. Quase no fim da festa, enquanto eu voltava do banheiro, um garoto me parou.


 


— Oi, linda.


— Oi. - Já ia passar direto, mas ele me segurou pelo braço e me encostou na parede. - Me solta.


— Calma, princesa. Não precisa fazer charme, eu já estou na sua.


 


Ele falava enquanto tentava subir meu vestido e passava a mão pelas minhas coxas. Antes que ele fizesse mais alguma besteira, eu dei um chute na virilha dele e um soco no nariz. Ele se abaixou enquanto se contorcia de dor. Abaixei-me e sussurrei no ouvido dele.


 


— Quando uma garota diz "Não", ela não está fazendo doce, ela simplesmente não está afim de você, idiota.


 


Saí andando e voltei para onde os meus conhecidos estavam. Acabei indo embora pouco depois. Não gosto de admitir, mas aquele idiota acabou com a minha noite. Deixei a Amanda, que fazia Direito com a Sof, em casa e depois fui para a minha. Tomei um banho ao chegar em casa, comi um sanduíche e fui dormir.


No dia seguinte, acordei com meu celular vibrando e, não surpreendentemente, era a Becca.


 


— Alô. - Atendi ainda meio grogue.


— Bom dia, flor do dia.


— Rebecca, pelo jeito que eu te atendi, parece que eu despertei?


— Não. Mas é bom despertar logo, porque temos assuntos a tratar. Agora, levanta e vai fazer café.


 


Não sei porque exatamente, mas eu obedeci. Levantei, coloquei o celular no viva-voz e fui até a cozinha para preparar café.


 


— Então amiga, como foi a festa na casa do boy ontem?


— Ai amiga, foi tão bom.


— E aí, pegou?


— PEGUEI.


— Adorooooo. Melhor figurinha repetida que você respeita.


— Ah cala a boca, Bárbara. - Não me segurei e comecei a rir. - É sério. Ele passou a noite inteira comigo, bom, com uns amigos também, afinal, a festa era dele. Mas teve uma hora que ele me pediu ajuda para pegar umas coisas na cozinha e ele me beijou. Foi tão bom, amiga.


— Aí sim, viu. Mas foi só isso? Só ficaram e pronto?!


— Foi, maaaas ele me chamou para ir hoje ao parque.


— Espera aí. Para o mundo que eu quero descer. Isso foi um tom de apaixonada? Aí que orgulho da minha bebê, primeira paixão.


— Você tem realmente muita sorte por eu não estar aí para te bater.


— Rebecca, você está apaixonada, eu vivi para ver isso, eu preciso zoar.


— Ok, ok. Eu deixo, porque não é qualquer dia que isso acontece.


— Realmente.


— Mas, mudando de assunto. Agora não tem Sof, não tem Caio, não tem ninguém para te salvar. Pode contar que história foi essa de jantar com o Caíque.


— Aí meu Deus. Nem era para você estar sabendo disso, acabou escapando.


— Ah, então a senhorita não pretendia me contar? - Ela falou em um tom ofendido.


— Eu ia contar, ok?! Mas quando eu soubesse o que estava acontecendo.


— Bom, vai contar agora, então.


— Sei que vou me arrepender, mas vamos lá.


Contei toda a história para ela.


— E você demorou esse tempo todo para me contar isso?! Nossa, eu pensei que a gente tinha algo especial, Bárbara. - Ela fez voz de choro e eu comecei a rir.


— Deixa de drama, Becca. Eu só não contei porque eu não sabia o que estava acontecendo. Aliás, acho que eu ainda não sei.


— Mas eu sei, cara amiga. Você está completamente apaixonada por ele.


— Ah não, Becca.


— Amiga, eu vou te falar uma coisa que eu já te disse, mas que não custa nada repetir. Existe vida pós-Levi, eu sei que vocês foram muito felizes juntos, que tiveram uma história de amor linda, mas acabou e não vai voltar. Você tem que parar de se fechar para qualquer outro garoto que começa a te fazer bem. Desde que eu te conheço, eu nunca te vi deixar qualquer garoto que seja ficar por muito tempo. Dá uma chance para ele e pra ti.


— Eu fiquei com muitos caras depois dele.


— Eu sei disso, mas aí é que está o problema. Eu sei que eu não fui feita para relacionamentos, por isso que eu levo esse negócio de ficar sem compromisso tão de boas. Mas você não é assim, todo mundo sabe que você não é assim. Só que você nunca deixa ninguém ficar por tempo suficiente para te provar isso.


— Ok, ok. Vamos supor que isso seja verdade. - Eu odiava admitir que realmente era. - Eu não acho que esperar que o Caíque fique e faça a diferença seja a melhor opção. Quer dizer, ele dorme com uma garota e no dia seguinte nem lembra mais o nome dela.


— Eu sei, mas eu não estou falando só dele. Estou falando de você, para de tentar criar um manual para tudo. Se ele está te fazendo bem, aproveita o que quer que vá rolar entre vocês dois. Me promete?


— Prometo tentar.


— Já é um começo.


 


Conversamos mais um pouco e eu terminei de tomar café.


À tarde, eu tinha combinado de ir ao cinema com a Sof, o Rodrigo e o Caio. Eu já estava me arrumando quando alguém tocou a campainha, me surpreendi ao abrir a porta e encontrar o Caíque.


 


— Oi. - Ele segurava uma prancha e sorria para mim.


— Oi. - Sorri de volta.


— Eu sei que é meio em cima da hora, mas ‘tá afim de ir à praia?


— Eu adoraria, mas eu marquei com os meus amigos, no cinema.


— Ah. - Ele pareceu desapontado, mas logo abriu um sorriso. - Eu seria muito intrometido se me convidasse para ir junto?


— Seria, mas não acho que isso seja um problema pra você. - Eu ri e ele me acompanhou.


— Nesse caso, eu vou trocar de roupa e já volto.


— Ok. - Dei de ombros e ele voltou para o apartamento dele.


 


Tudo bem, imprevisível talvez não fosse o suficiente para descrevê-lo, porém eu não tinha uma palavra melhor para isso. Terminei de me arrumar e toquei a campainha dele. É difícil descrever ele, eu quero dizer, eu poderia descrever a roupa que ele usava (uma calça jeans preta, uma gola polo rosa e um sapatênis preto) e dizer o quão irresistível ele estava, mas com certeza eu não iria conseguir mostrar como eu realmente fiquei diante dele.


Tentei não parecer muito impressionada enquanto descíamos até a garagem. Fomos durante todo o caminho conversando, apesar de eu estar distraída pensando no que a Becca havia me falado mais cedo. Chegamos ao cinema e nem a Sof e o Ricardo, nem o Caio haviam chegado. Esperamos um pouco, até que o Caio ligou com uma voz de quem havia acabado de acordar (em plena 16:00 da tarde) avisando que não ia porque ainda estava de ressaca. A Sof ligou desmarcando porque o Rodrigo estava com uma febre alta e ela estava cuidando dele.


Então só sobrou eu e o Caíque, ótimo.


 


— Acho que somos só nós dois.


— Que esperta, Babi. Pedir pros amigos desmarcarem para ficar com o bonitão.


— Não faz eu me arrepender de ter te trazido, Caíque. - Ele riu e levantou as mãos em sinal de rendição.


 


Compramos os ingressos e depois fomos lanchar. Ele era uma companhia melhor do que se podia imaginar. E não tentou nada durante o filme. No máximo, uma mão no ombro, mas eu meio que gostei, então... Depois do filme, ainda ficamos passando pelo shopping durante um tempo e já estávamos indo embora quando encontramos um amigo dele por lá.


 


— Então foi por isso que você desmarcou a praia com a gente?


— É. - Ele respondeu envergonhado e o amigo riu. - Bom, eu sou o Diego. - Ele estendeu a mão para me cumprimentar.


— Eu sou a Bárbara, mas pode chamar de Babi. - Sorri e cumprimentei-o.


— Acho que é melhor eu ir para não atrapalhar vocês. A gente se vê por aí. - Ele nos cumprimentou e foi embora.


— Então quer dizer que você cancelou a praia com seus amigos para ir ao cinema comigo? - Perguntei levantando a sobrancelha.


— Não era pra você ficar sabendo disso. - Ele respondeu envergonhado.


— E posso saber por que não?


— Não sei, faz parecer que eu sou panda. - Não tive como não rir.


— Bom, eu provavelmente devo me sentir lisonjeada com isso, não é?


— Provavelmente. - Ele deu um daqueles sorrisos de canto e me encarou.


— Nesse caso, obrigada. - Fiz uma mesura e ele riu.


 


Voltamos para casa e ele parou na porta do apartamento dele e ficou me olhando.


 


— Acho que eu tenho que agradecer por hoje, eu me diverti muito. - Tive que admitir isso para ele.


— Uau, isso vindo de você provavelmente vai causar uma deformação no espaço-tempo.


— Nossa. - Coloquei a mão no peito com um ar de ofendida.


— Eu também me diverti bastante, Babi. - Ele me deu um beijo na bochecha, mas antes que ele se afastasse nós nos olhamos e eu podia beijá-lo naquele momento, mas não o fiz.


— Eu poderia te puxar pra mim agora e te beijar. - Ele falou quase sussurrando e eu me arrepiei.


— E por que você não faz isso? - Tentei manter meus olhos nos olhos dele, mas ter aquela boca esculpida por deuses na minha frente e não olhar era muita tentação.



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Autor(a): missdisaster

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Porque... - Ele beijou meu pescoço e meu corpo inteiro pareceu responder. - Como eu já te falei... - Ele beijou o outro lado do meu pescoço. - Eu sou um cara de palavra... - Ele falou e mordeu minha orelha e se não fosse muita força de vontade minhas pernas provavelmente teriam falhado ali mesmo. - Eu só vou te beijar quand ...


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