Fanfic: Nascidos no Crime - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

  Dulce desejou que tivesse nascido homem. Foi engraçado, mas antes da morte de seu irmão ela nunca antes tinha sequer considerado seu gênero como uma desvantagem.

  Desde a morte de seu irmão mais velho, ela vinha sendo atormentada pelo fato de que  era uma mulher. Se ela tivesse nascido um menino nunca teria  que lutar tão duro por uma posição de liderança dentro da organização Saviñón.

  Neste ponto, ela poderia revelar-se e ninguém se importaria. Téo o rato era o pior criminoso. Como Dulce tomou seu lugar no escritório de seu avô, Téo sorriu e olhou para o pacote de três comparsas que tinha sido sua sombra constante desde o colegial.

     -Você trouxe o café, Dulce? -ela observou s Téo e trocar olhares e gargalhadas com seus amigos. Então ela sorriu docemente.

     -Não, mas eu tenho alguns comprimidos azuis na minha bolsa. Você precisa de algum?

     -Sua cad/ela! -Téo ficou de pé. Ele apontou para ela sobre a mesa. -Você não pode fazer piadas assim sobre os homens.

     -Pode sim, Téo! -um dos outros caras acenou para ele. -Coloque sua bu/nda na cadeira, e pare de ir contra ela. É patético.

  Téo não gostava de ter sua masculinidade questionada por Dulce, muito menos sendo advertido por um outro homem que não era tecnicamente mais alto do que Téo na organização. Ele resmungou para seus companheiros, e Dulce colocou Téo na lista de pessoas que certamente a queriam morta.

     -Todos vocês fiquem quietos! -vovô poderia ser velho, mas ele ainda era Carlos Saviñón, e Carlos ainda era o chefe da família. -Agora. Quem é que vai me dizer o que aconteceu com o negócio?

    -Nós temos o dinheiro! -Téo gritou. -Ele saiu como um nó. Trocamos o produto com os armênios e boom! Havia uma mala cheia de dinheiro. -do seu lugar logo atrás do ombro de Dulce, Derrick bufou.

     -E você  tem alguma ideia do que aconteceu com esse dinheiro, Téo? Ou será que você meio que perdeu ele todas as suas celebrações?

     -Seu filho da pu/ta! -Téo se irritou. -Só porque você é escravo idiota dessa cad/ela não significa que o resto de nós também somos!

     -Silêncio! -Carlos rosnou. Ele se virou para Derrick. -Eu ia agradecer se você mantesse o seus comentarios entre você e seu amigo. -então Carlos voltou-se para Téo. -E eu sei que o negócio foi bem sucedido porque Dulce nos informou logo depois que aconteceu. Não só isso, mas também se encarregou de arrumar o dinheiro do seguro. -Téo ficou sério. Ele olhou para a mesa e mexeu-se com uma faca que tinha na mão.

     -Eu não sabia disso.

     -Eu sei que você não sabia! -Carlos disse friamente. -Você é governado por sua ansiedade  e não sua cabeça, e na maioria das vezes o sua ansiedade está agindo irracionalmente.

     -Nós precisamos falar sobre o prisioneiro. -um dos outros caras disse em voz alta. -Dulce está com ele preso em seu escritório, mas ele não pode ficar lá para sempre.

  Até onde Dulce sabia todos eles podiam esquecê-lo, mas isso não era provável. Ela limpou a garganta.

     -Eu falei com ele brevemente. Ele é o filho do chefe da Bratva, mas ele afirma que seu pai não correrá o risco de danos à sua organização apenas para libertá-lo.

     -Isso é besteira! -alguém gritou. -Família é família.

    -Sério? -Dulce disse sarcasticamente. -Porque enquanto estávamos naquele armazém, a maioria de vocês estavam mais do que dispostos a deixá-lo cortar minha garganta em vez de darlhe o dinheiro. Eu sou neta do chefe, certo? Porque com esse cara é diferente?

*****

  Christopher respirou fundo e, em seguida, saltou no ar, a fim de pegar a borda, cerca de dez pés fora do chão. A madeira escura corria o comprimento de cada quarto e parecia conectálos todos como uma espécie de elemento arquitetônicos decorativos da casa.

  Puxando-se para cima da tira estreita de madeira, Christopher começou a caminhada difícil pelo corredor até o ponto onde o poço de ventilação podia ser acessado. Ele podia ouvir vozes altas em toda a vasta extensão da casa. O som deu-lhe um sentido de urgência elevada. Ele afundou rapidamente.

  Quando  finalmente chegou a grade,  percebeu que ela abria para fora e não para dentro. Ele amaldiçoou em russo enquanto abriu o eixo e colocou cuidadosamente o painel de lado. Com sorte, ninguém na casa olhou para cima. Se o fizessem, iriam notar um grande buraco na parede. Ele rapidamente entrou no eixo e arrastou seu corpo ao longo de seus antebraços. Era fácil serpentear ao longo da parte inferior lisa do sistema de ventilação de metal. Ele cheirava um pouco mofado, e havia uma tonelada de sujeira e detritos de anos de aquecimento e resfriamento. Fora isso, ele podia realmente ouvir os ecos do que estava acontecendo lá em baixo no escritório do chefe. Não demorou muito para percorrer a curta viagem através da casa. Havia vários outros corredores de ventilação, mas ele seguiu os sons da discussão até que chegou a um ponto onde podia ver através de uma grelha no chão. Ele ficou suspenso no eixo alto acima de uma mesa. Ele podia ver as mãos e notebooks, e ele também podia ouvir um monte de brigas.

     -Por que você está ouvindo uma mulher? -alguém estava muito irritado.

  Christopher assistiu a um ponto de mão enfaticamente em uma direção que deve ter sido para Dulce. Era tentador cair do teto e matar toda a liderança Saviñón. Teria sido simples. Ele poderia ter terminado tudo isso antes mesmo de realmente começar.

  Exceto que Dulce iria provavelmente cortar minha cabeça antes de eu conseguir terminar o trabalho.