Fanfic: Nascidos no Crime - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

      -Tudo bem. -Dulce deu a cada homem na mesa um olhar muito firme, muito brando. -Vá em frente e envie algum tipo de pedido de resgate à Bratva.

  Dulce respirou e se forçou a olhar entediada. Isso não deveria importar e ela estava indo usar a estratégia "finja até que você faça isso" até que ela convencesse até mesmo a si mesma que não importava o que aconteceria com Christopher. Ela olhou seu avô bem nos olhos.

    -Na verdade, por que não enviamos uma nota para a Bratva dizendo-lhes que nós vamos mutilar e cortar o corpo de seu filho e deixá-lo em um lugar público se a Bratva não desocupar todo o território dos Saviñón imediatamente?

     -Sim! -Téo deu uma bomba de punho. -Esses babacas nunca vão saber quem os atingiu! -Dulce estreitou seu olhar para Téo e deu-lhe um bufo zombador.

     -Então você acha que é uma boa ideia mostrar o quão desesperados nós estamos para a Bratva?

      -O que? -Téo parecia totalmente confuso. Em seguida, ele apontou para Dulce e olhou para Carlos. -O que essa cad/ela louca está falando?

     -Eu estou falando sobre o fato de que se Christopher Uckermann está dizendo a verdade, estaríamos dando a Bratva informações demais sobre o quão desesperados estamos em readquirir nosso território. -ela enrolou o lábio para Téo. -Eu estou dizendo que, nos mostrar tanto nos faz parecer fracos. -ela soltou aquilo por um momento. -É isso que você quer, Téo? Você quer que a gente pareça fraco e desesperado? Plano brilhante. Queria tanto que você estivesse executando as coisas por aqui.

     -Chega. -Carlos ordenou.

  Às vezes, Dulce tinha muito esforço em conciliar o homem que estava sentado nessa mesa com o avô, que às vezes dormia na cadeira ao lado da janela de sacada. Carlos Saviñón era um homem velho e cansado, mas ele era muito teimoso para desistir de seu manto da liderança. Essa escolha tinha sido trabalhável com seu irmão e pai em suas costas. Com apenas Carlos sobrando para liderar os Saviñón, seu tempo estava se esgotando.

  Atrás dela, Dulce sentiu a pressão sutil da presença de Derrick. Ele estava firme e sólido. A família dele tinha sido parte da famíla do crime Saviñón por quase todas as gerações que os Saviñón tinham estado nos EUA. A tradição  contava que muitos bisavós de Derrick e muitas bisavós de Dulce tinha chegado juntos no barco da Sicília. Às vezes, Dulce se perguntava se não seria sábio sugerir ao seu avô a nomeação de Derrick para a posição de subchefe. Seu avô deu um suspiro pesado.

     -O que você sugere Dulce?

     -Mais tempo. -ela engoliu em seco. Tudo dependia de sua necessidade de ter apenas um pouco mais de tempo. Ela não tinha ideia do que iria fazer com esse tempo, mas sabia que precisava. -Precisamos reunir informações sobre Christopher Uckermann. Precisamos ver como a Bratva reage ao seu desaparecimento. Uma vez que virmos a reação deles, vamos saber mais sobre o valor que ele traz a eles.

     -E nesse meio tempo? -um dos outros caras deu-lhe um olhar aguçado. -Você está pensando em segurar o refém em seu escritório?

     -Se isso é necessário para manter idiotas longe de  molestarem ele. -ela provocou. -Então sim. Talvez eu o amarre à minha cama e me divirta da maneira que vocês selvagens, muitas vezes fazem com suas mulheres. Mais algumas sugestões por aqui? -ela jogou uma mecha de cabelo solto por cima do ombro. -Ele é meu prisioneiro. Então eu vou decidir o que fazer com ele. Até sabermos mais, ele permanecerá onde está.

  Houve resmungos, mas ninguém argumentou. Era um começo.

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  Christopher olhou atraves da grelha e tentou descobrir quem estava sentado à mesa e que propósito ou posição realizava para os Saviñón. A estrutura da máfia italiana era um pouco diferente da organização russa. Os caras pareciam ser algo como brigadeiros, mas eles eram muito mais críticos e vocais uns com os outros do que um brigadeiro jamais teria ousado. Brigadeiros não desafiavam uns aos outros de forma ostensiva. Havia rivalidades mesquinhas e competição, mas as unidades sempre funcionavam com a melhoria do todos individualmente.

  Havia um homem em pé atrás de Dulce. Christopher se torceu no espaço apertado e tentou obter uma visão melhor do indivíduo que tinha ganho confiança o suficiente dela para protegê-la em seu ponto cego. Quem quer que o bastardo fosse, Christopher era muito desconfiado por natureza para não pensar que não era muito provável que havia mais naquele relacionamento.

  Se ele ia livrar dos Saviñón e tomar Dulce como sua amante, eventualmente, sua esposa, ele precisava de toda a concorrência bem fora do caminho.

  A sala começou a esvaziar. Christopher esperou pacientemente. Ele não tinha medo de que alguém fosse aparecer no escritório de Dulce. Ela tinha deixado muito claro para todos reunidos aqui que ela estava tomando conta do prisioneiro. Se alguém ia desafiá-la, a forma como esses animais se comportavam sugeriu que eles teriam feito bem aqui na frente de sua liderança, a fim de infligir o máximo insulto e danos. Finalmente, os únicos que permaneceram na sala foram Dulce, o homem que estava atrás dela, e seu avô. Christopher se perguntou da importância que Dulce fora concedida para o chefe da família. Dentro da estrutura Bratva não havia lugar para favoritismo óbvio como esse.

     -Vovô, não vamos ganhar nada deixando que aqueles tolos tentem usar Christopher como isca. -Dulce levantou-se e aproximou-se de seu avô.

   Em seguida, Christopher deu uma boa olhada no homem que tinha protegido suas costas durante a reunião. O italiano tinha boa aparência com o cabelo escuro  pele lisa que pareciam sugerir que ele nunca tinha visto uma faca em sua vida. Ele estava vestido impecavelmente e parecia usar um terno de milhões de dólares. Christopher não poderia evitar se sentir inseguro quando olhou para um homem cuja linguagem corporal sugeriu que e queria ser muito mais Dulce do que apenas seu amigo ou compatriota.

Tem alguém com ciumes do Derrick  kkkkkkkk.

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Bjuu