Fanfics Brasil - capitulo 42 A dama de Vermelho (Vondy) Terminada

Fanfic: A dama de Vermelho (Vondy) Terminada


Capítulo: capitulo 42

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Ele acariciou os seios dela com os
polegares, levando-a a gemer mais uma vez. Dulce era uma mulher desejável e
louca para se entregar ao amor. Então por que continuava a resistir?


- Deixe a auréola de lado só dessa
vez, querida - disse ele. - O paraíso não vai se importar se você tirar uma
noite de folga.


- Christopher, você não está
entendendo. Não posso fazer isso. É errado.


- Não é errado, Dulce. Não pode ser.


- Não sou a pessoa certa para você.


- Não? Por acaso não passou por sua
mente que o paraíso pode tê-la enviado justamente para mim?


Os olhos de Dulce se encheram de
lágrimas. Com relutância, ela se afastou dos braços dele e ajeitou o vestido,
para desa­pontamento de Christopher.


- Não fui enviada para ser sua
amante, e nem mesmo para trabalhar como sua secretária. Mas já que estou por
perto, fico feliz em poder ajudá-lo a resolver os problemas do escritório.


- Apenas por curiosidade... Como se
classifica um anjo?


Um brilho de divertimento se uniu ao
das lágrimas de Dulce, deixando-a com uma aparência ainda, mais angelical.


Christopher balançou a cabeça. Um
anjo... Era só o que lhe faltava. Tinha uma tia-avó que dizia conversar com
espíritos e tivera uma secretária, a número sete, se não estava enganado, que
vivia dizendo ser a reencarnação de Cleópatra e que morria de medo de cobras.
Porém, essa era a primeira vez que ele se deparava com um anjo.


- Estou em uma missão. Eu lhe disse
isso desde o início. Lembra-se?


- Uma missão? - Ele estreitou o
olhar, com ar de suspeita. - Que tipo de missão?


- Eu também já falei sobre isso, Christopher.
Estou aqui para encontrar uma esposa para você.


Com outro sorriso angelical, e ainda
um brilho de lágrimas nos olhos, Dulce passou por ele e atravessou o quarto
descalça, deixando os sapatos de salto alto para trás. De fato, ela tinha a
graciosidade de um anjo. Um anjo de vermelho.


Ela entrou no banheiro e fechou a
porta, deixando-o sozinho e pensativo. Ótimo. Estava com um anjo em seu
banheiro. O mais sexy, desejável e gracioso que poderia existir.


Mas por que ela estava ali? Para
promover paz, harmonia e felicidade? Para levá-lo para a cama e amá-lo até a
exaustão? Não. Ela aparecera para lhe oferecer o que ele menos desejava no
momento: uma esposa.


Balançou a cabeça, pensando na
ironia da situação. Sua sorte era mesmo muito esquisita.


Na manhã seguinte, Dulce achou o
caminho até o escritório mais longo do que nunca. A parte do envolvimento
pessoal sempre acabava acontecendo de alguma maneira em suas mis­sões. Ela
parecia atrair as pessoas. Era como se, inconscien­temente, as elas
"sentissem" quem ou que ela era, e ficassem atraídas por sua
presença.


Essa missão não estava sendo
diferente das outras. Não conseguia passar por nenhum dos outros empregados da
em­presa sem que lhe solicitassem alguma opinião sobre o lado pessoal de suas
vidas.


Vermelho havia se tornado a
"cor da moda" na Construtora Uckermann, segundo ela percebeu assim
que entrou no escritório. Também não pôde deixar de notar as duas novas "ruivas"
que haviam aparecido nos últimos dias. Mas Annie e Betsy haviam ficado lindas,
com aquele tom de Ruivo nos cabelos, isso ninguém podia negar.


Joel a alcançou antes que ela
chegasse à sua mesa. - Adivinhe o que aconteceu? - perguntou ele, com anima­ção.
- Recebi a liberação!


Dulce pestanejou, confusa. -Desculpe-me,
Joel, mas sobre o que está falando?


Não acredito que tenha se esquecido!
- protestou ele. - Acorde, Dulce! Enfrentou Christopher por causa disso e não
se lembra?


- Oh, está falando sobre a maquete?


- Claro que sim! Aquela que estou
montando para o projeto de Wellsby. Você não vai acreditar na quantidade de
materiais e de sucata que consegui!


Dulce não gostou muito de ouvir
aquilo. - Sucata?


- Você nem imagina quanta! Agora
terei de comprar al­gumas ferramentas e...


- Joel? - ela o interrompeu. -
Apenas por curiosidade... Onde você colocou toda essa... sucata?


- Bem, eu não sabia onde deixar tudo
aquilo, então coloquei tudo no...


-Srta. Saviñón!


Dulce estremeceu. - Não me diga que
colocou no escritório de Christopher?


- Era o lugar onde havia mais espaço
- respondeu Joel, em um tom defensivo.


- Tudo bem, não se preocupe. Darei
um jeito nisso.


- Eu não estava mesmo preocupado.


Com um suspiro, Dulce se encaminhou
para o escritório de Christopher. Ele estava de pé, diante da porta fechada,
esperando por ela.


- Bom dia, Sr. Uckermann! -
cumprimentou-o, com uma ani­mação que estava longe de sentir.


- O dia não está sendo nada bom,
srta. Saviñón. Quer que eu explique por quê?


Porque eles não haviam feito amor na
noite anterior?, Dulce se perguntou, mas tratou logo de afastar tal pensa­mento.
Christopher também manteve oculto os próprios sentimentos com relação àquilo.


- Por acaso isso tem algo a ver com
o projeto de Joel?


- Brilhante dedução!


- Reconheço que ele não deveria ter
guardado o material no seu escritório. Darei um jeito nisso bem rápido.


Por um momento, ela teve a impressão
de ver um brilho de divertimento nos olhos dele. Então Christopher ficou de
lado, para que ela pudesse entrar no escritório.


- Fique à vontade.


Dulce adiantou-se para abrir a
porta, mas o máximo que conseguiu foi empurrá-la alguns centímetros.


- Espere... Espere um momento.   .


- Tente de novo. Minha reunião só
começará daqui a qua­renta e cinco minutos. Isso lhe dará um tempo mais do que
suficiente para tirar toda essa bagunça daí.


Dulce empurrou a porta o suficiente
para olhar pela fresta e... ficou boquiaberta.


Havia caixas de materiais empilhadas
até o teto! Fios elétricos, madeiras de todos os tipos e tamanhos, canos... De
sú­bito, um rosto canino apareceu em algum lugar próximo do sofá. Manchado
soltou um ganido de protesto.


- Droga! - resmungou Dulce,
censurando-se logo em se­guida pelo uso da palavra depreciativa.


Christopher também espiou pela
abertura. Depois de muitas con­torções, ambos conseguiram entrar na sala.


- E então, srta. Saviñón? Qual é sua
desculpa... angelical?


Antes que ela pudesse responder,
Joel apareceu à porta.


- Não é incrível? - perguntou, com
um sorriso animado.


- Depende do que isso significar - respondeu
Christopher. - Para que diabos servirão tudo isso?


- São materiais para a maquete do
projeto de Wellsby.


Dulce balançou a cabeça. - Não pode
ser, Joel. Uma maquete é pequena o suficiente para ser colocada sobre uma mesa.
O material cabe em uma caixa. Uma caixa pequena.


- Só que a minha maquete será um
pouco maior do que as convencionais - anunciou Joel, com orgulho. - Vou cons­truí-la
de uma maneira em que tudo funcione, como seria na realidade. Pensei em
colocá-lo no saguão do prédio.


-Terei uma reunião dentro de
quarenta minutos - repetiu Christopher, olhando para o relógio. - Acho melhor
tirar essas coisas da minha sala, srta. Saviñón.


Dulce franziu o cenho. - E onde
colocarei tudo isso?


- A idéia brilhante foi sua. Agora
resolva o problema.


Ela não soube o que dizer. Christopher
enrijeceu o maxilar e saiu do aposento.


- Comece por tudo que está
obstruindo a porta - disse ele, já do lado de fora. - E acho melhor começar
logo. Tem apenas trinta e oito minutos.


Joel interveio:


- Ela não conseguirá remover tudo
isso a tempo. Será pre­ciso pelo menos quatro ou cinco horas.


Dulce revirou os olhos. - Eu...
Ele...


- O que foi, srta. Saviñón? Fale de
uma vez.


- Pare de pressioná-la, Christopher
- replicou Joel. - Pode muito bem fazer sua reunião na sala de conferência, e
sabe disso. Se quiser que tudo isso seja removido daqui, diga-me onde colocar
essas coisas e eu ajudarei Dulce.


- Deixe tudo no apartamento, por
enquanto - disse Christopher. - Depois mandarei Tigre discutir os métodos de
montagem de maquete com você.


Joel fez uma careta de desgosto. - Pensei
que entusiasmo fosse um fator positivo no trabalho.


- Claro que é - confirmou Christopher.
- O único problema é que você foi muito além do entusiasmo. Agora, vá até a
recepção e peça a alguns empregados para ajudá-lo.


 



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Um brilho esperançoso surgiu nos olhos de Joel. - E após o trabalho vai me ajudar com a montagem? - Somente depois que o desenho em escala estiver pronto. Agora vá até a recepção. - Quando Joel desapareceu, Christopher se voltou para Dulce. - Vermelho de novo? - O que disse? - Está usando vermelho de novo? É um ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 260



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  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 21:14:29

    3º comentario do fim!!!
    Perfeito!!
    Acompanhei desde o começo!!

  • solsunshine Postado em 29/08/2010 - 21:11:44

    2° coment do fim
    ti linduu
    perfeito
    ñ tenhu mais palavras
    fikei inundada de paixão aki amigah
    vou ateh ligar pra minha paixão
    besitos

  • rutenany Postado em 28/08/2010 - 21:53:27

    PRIMEIRO COMENTÁRIO DO FIM *-* -- Taaaa perfeiiito! Amey sua web!! Ta nas favoritas, e vai fik pra sempre!

  • solsunshine Postado em 02/08/2010 - 11:08:54

    q lindo *-*
    tô loka pra saber o desejo dele
    tô mto curiosa poxta logo
    plixxxx

  • real67 Postado em 01/08/2010 - 11:53:39

    é muito boa!! :D Virei leitor passa nas minhas-Mar de Amor=http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6840
    Collus,A Maldita=http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=7201
    A Intrusa=http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=7405

  • rutenany Postado em 31/07/2010 - 09:42:25

    aaanda amg, posta looogo! poor favor, soo mais uns quatro capituloss :S

  • rutenany Postado em 30/07/2010 - 18:26:10

    Suuuua web ér a melhorr, POSTAA MAAAIIS, Mee add no msn
    rutenany@hotmail.com

  • larissacard Postado em 30/07/2010 - 01:34:39



    OLA SOU SUA NOVA LEITORA E ESTOU ADORANDO SUA WEB É UMA DAS MELHORES QUE JA LI.
    POR FAVOR CONTINUE POSTANDO
    ESTOU LOCA PARA SABER O FINAL POSTA MAIS PLIXXXXXXXXX

  • rss Postado em 31/05/2010 - 18:36:15

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  • rss Postado em 31/05/2010 - 18:36:15

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