Fanfics Brasil - capitulo 52 A dama de Vermelho (Vondy) Terminada

Fanfic: A dama de Vermelho (Vondy) Terminada


Capítulo: capitulo 52

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- De se casar, é
claro. E de ter um amor verdadeiro. Não prestou atenção ao que eu lhe disse
desde o primeiro dia em que nos conhecemos?


- Pelo visto, não.


- Christopher!
Demonstre um desejo, pelo amor de Deus!


- Está bem. Desejo
ter um amor verdadeiro. Ficou satisfeita agora?


- Não! Ele tem de
vir do fundo de seu coração.


- Casamento não é
um desejo do fundo do meu coração. Não quero me apaixonar e não preciso de uma
esposa.


- Bem, então do que
você precisa? - inquiriu Dulce, exasperada.


Christopher
estreitou o olhar. - Nada que você possa me dar.


- Eu...


Dulce se
interrompeu, tendo a impressão de que ouvira um sussurro em sua mente. Estaria
mesmo captando nuanças do pensamento de Christopher?


- Há algo que você
quer - disse a ele. - O que é? Eu quase descobri há alguns segundos.


- Desista, Dulce.
Já tentei me render ao amor, mas não deu certo. Fim do assunto. Hei, veja,
estão começando um jogo de voleibol. Vamos jogar?


Ela olhou na mesma
direção que ele. - Eles montaram a rede muito próxima do lago.


- Tudo bem - falou Christopher,
com gentileza. - Não precisa ficar perto da água, se não quiser. Jogaremos na
relva.


- Não sei...


Ignorando os
protestos, Christopher a conduziu até o local.


- Então apenas
assista ao jogo - sugeriu a ela.


Porém, a solidão de
Dulce não durou por muito tempo. Logo os casais que ela havia conhecido na
noite anterior a puxaram para o jogo. Empolgada com a animação geral, Dulce
acabou se esquecendo do medo que sempre sentia ao chegar perto de uma grande
quantidade de água.


- Pegue essa, Dulce!
- gritou Christopher, ao bater na bola, em uma bonita jogada.


Dulce tentou
alcança-la, mas a bola foi parar no lago. "Oh, Deus, ali não", pensou
ela, hesitante.


Diante do incentivo
de todos, reuniu coragem e se aproximou da beira do lago, com a intenção de
agarrar logo a bola e se afastar dali.


Porém, uma
garotinha pareceu ter a mesma idéia que ela e correu em sua direção, também
querendo agarrar o "premio". A menina esbarrou em Dulce e a fez
perder o equilíbrio e reviver um pesadelo que ela preferiria ter esquecido. Seu
último pensamento de consolo ao cair na água foi o de que os anjos não morriam
duas vezes.


De súbito, ela não
se sentiu mais como Dulce Saviñón, mas como uma versão diferente de seu próprio
ser...


Uma mulher de
cabelos escuros andava pela doca, levando ao colo um bebê rosado e saudável. De
súbito, um garoto surgiu como que do nada, correndo pela plataforma, e esbarrou
na mulher. Dulce nunca se esqueceria daquela cena dantesca.


A mulher caiu na
água com a criança e o desespero a levou a gritar por socorro. Dulce era a
única pessoa que se encontrava mais perto naquele momento, e não hesitou em
pular atrás do bebê.


Claro que foi uma
atitude tola de sua parte, já que não sabia nadar. Todavia, seu único
pensamento naquele instante fora salvar a criança. Mantendo a idéia em mente,
pensou apenas em alcançar o bebê e levantá-lo na direção da doca. E o foi o que
fez. Logo sentiu um par de mãos pegando-o no alto. Finalmente outras pessoas
haviam se aproximado para ajudar a socorrê-las.


Entretanto, quando
tentou emergir mais uma vez não teve forças para fazê-lo e sentiu uma golfada
de água salgada invadir sua boca e seus pulmões. Foi então que se deu conta de
que sua vida estava chegando ao fim e que ela nunca conheceria o amor e a felicidade
ao lado de alguém. Nunca teria marido, filhos, nem envelheceria ao lado de seu
amado.


"Por
favor", implorara em pensamento. "Não me deixem mor­rer sem conhecer
o amor!"


Foi então que um
par de mãos fortes a segurou com firmeza, trazendo-a para a superfície.


- Dulce!


- Christopher! Oh, Christopher...
- Ela tossiu, engasgada com a água. - O bebê! Ele está bem?


- Que bebê?


- A criança da
doca!


- Não há nenhuma
doca por aqui, minha querida. Você está bem agora.


- Nenhuma doca?


Dulce estremeceu,
voltando à realidade. Lembrou-se de sua morte, de sua missão angelical e das conseqüências
que ela havia lhe trazido.


- Ela está bem? -
perguntou a garotinha que esbarrara em Dulce. - Eu não queria machucá-la.


- Ela está bem, não
se preocupe - respondeu Christopher, abra­çando Dulce. - Apenas um pouco
assustada.


Ele levantou Dulce
nos braços e levou-a para o local onde haviam estendido a toalha de piquenique.


- Você me assustou,
Dulce. Por um momento, pensei que fosse mesmo se afogar em meio metro de água.


Christopher a
envolveu com uma toalha felpuda e a manteve junto de si, para aquecê-la.


- Meio metro? - Dulce
não pôde deixar de rir.


- Teria um bocado
de trabalho para conseguir se afogar ali.


- Senti como se
estivesse em um lugar muito fundo.


- Foi o pânico que
a fez ter essa impressão. O que quis dizer quando perguntou sobre o bebê?


- Ele representou
minha remissão.


- O quê?


- Drog... Puxa,
onde deixei minha bolsa?


Ao encontrar a
bolsa, pegou um pente e começou a ajeitar os cabelos úmidos, evitando encarar Christopher.


- O que esse bebê
teve a ver com você? - insistiu ele.


Dulce não disse
nada, mas ele continuou a olhá-la, esperando uma resposta. Ela respirou fundo.


- Está bem, vou
contar. Satisfeito agora?


- Por enquanto,
sim.


- Tudo aconteceu
com uma mulher e um bebê mais ou menos com a idade de Kip - começou ela. - Os
dois caíram na água, próximos a uma doca, e eu pulei para tentar salvá-los.


- Mas você não
disse que não sabe nadar?


- Não sei mesmo.


- E ainda assim
pulou? - indagou Christopher, incrédulo. - Não acha que foi um pouco
precipitada?


- Na verdade, agi
como uma grande idiota.


- O aconteceu ao
bebê?


- Ele foi salvo. - Dulce
abaixou a vista. - Mas eu não.


- Por isso se
tornou um anjo?


- Se eu soubesse
quais seriam as conseqüências, provavel­mente não teria pulado. Satisfeito
agora?


- De qualquer
maneira, você pulou.


- Sim. Meu único
ato de altruísmo me deu uma oportuni­dade de remissão. Mas não a remissão
total. Digamos que serviu apenas como meu "bilhete de entrada" no
Paraíso. Se eu não conseguir realizar minha missão com você, não terei mais de
me preocupar em ser anjo.


- Entendo. Sou sua
última chance de conseguir as asas permanentes?


- Não estou
brincando, Christopher. Além do mais, já tenho asas. Só não consegui minha
permanência efetiva no Paraíso. E por sua causa! - Ela guardou o pente na
bolsa. - Então fale de uma vez, Christopher Uckermann. Por que tem tanta
aversão ao amor e ao casamento? Pelo menos tenho uma desculpa para minha fobia.
Tenho medo de água porque me afoguei. Qual é sua desculpa?


- Não tenho medo do
amor e do casamento. Apenas precaução.


- Por quê?


- Tentei uma vez,
mas não deu certo.


- O que aconteceu?
- Quando ele continuou em silêncio, ela insistiu: - Vamos lá, Christopher.
Respondi às suas perguntas. Agora responda às minhas.


Ele respirou fundo.
- Está bem. Eu e Emily estávamos pensando em nos casar, depois que vivemos
juntos durante algum tempo.


- Quando foi isso?


Há pouco mais de
dois anos. Tudo parecia perfeito, até minha mãe pedir para eu cuidar de Joel. -        Porque ela não podia controlá-lo?


Christopher
assentiu. -       Mamãe achou que ele me
obedeceria. - Ele pareceu
aflito por um instante. - Droga, o que mais eu poderia dizer? Joel é meu irmão.


- Imagino que Emily
quisesse que você negasse o pedido.


- Sim. Ela e Joel
nunca se deram muito bem. Emily não havia tido irmãos e costumava dizer que a
rebeldia de Joel a assustava. Ele estava sendo apenas intransigente, como eu
também era quando tinha a idade dele. Mas não consegui con­vencê-la disso e
Emily me deu um ultimato.


- Teve de escolher
entre ela e Joel?


- Sim.


- E escolheu seu
irmão?


Christopher sorriu,
com amargura. - Na verdade, nem precisei fazer a escolha. Quando cheguei do
trabalho, certo dia, ela havia ido embora.


- Há algo mais, não
é?


Depois de alguns
segundos de hesitação, ele respondeu: - Encontrei uma caixa no lixo. Um teste
caseiro de gravidez.


- Ela estava
grávida?


 



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- Não sei. - Christopher passou a mão pelos cabelos. - Essa é a parte mais difícil. Passei mais de dois anos tentando desco­brir. Contratei detetives, falei com todos os amigos dela e com as pessoas ligadas ao trabalho que ela desenvolvia, mas nin­guém sabe nada. É como se Emily houvesse desaparecido da face da terra. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 260



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  • jujuvondy Postado em 29/08/2010 - 21:14:29

    3º comentario do fim!!!
    Perfeito!!
    Acompanhei desde o começo!!

  • solsunshine Postado em 29/08/2010 - 21:11:44

    2° coment do fim
    ti linduu
    perfeito
    ñ tenhu mais palavras
    fikei inundada de paixão aki amigah
    vou ateh ligar pra minha paixão
    besitos

  • rutenany Postado em 28/08/2010 - 21:53:27

    PRIMEIRO COMENTÁRIO DO FIM *-* -- Taaaa perfeiiito! Amey sua web!! Ta nas favoritas, e vai fik pra sempre!

  • solsunshine Postado em 02/08/2010 - 11:08:54

    q lindo *-*
    tô loka pra saber o desejo dele
    tô mto curiosa poxta logo
    plixxxx

  • real67 Postado em 01/08/2010 - 11:53:39

    é muito boa!! :D Virei leitor passa nas minhas-Mar de Amor=http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=6840
    Collus,A Maldita=http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=7201
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  • rutenany Postado em 31/07/2010 - 09:42:25

    aaanda amg, posta looogo! poor favor, soo mais uns quatro capituloss :S

  • rutenany Postado em 30/07/2010 - 18:26:10

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