-Dul. -a voz de Anie ecoou pelo banheiro. -Você está aí?
Congelei ao ouvir sua voz e percebi que Christopher estava se segurando para não rir enquanto mantinha a mão na minha boca.
-Dul? Está aí? -repetiu Annie. -Fale alguma coisa se estiver. Estamos procurando você, Mai, Christopher e Chris. Mamãe e papai querem pagar a conta e ir embora.
Olhei para Christopher com o rosto muito vermelho, e senti meu corpo deslizando pelo corpo dele até suas mãos escorregarem para meu bum/bum e ele me puxar para cima, então voltei a me aconchegar com firmeza no corpo dele, seu p/au aninhado entre minhas pernas.
-Dulce? Maite? -repetiu Annie, parecendo irritada. Eu mordi o lábio inferior, envergonhada, e ouvi quando ela se afastou do banheiro.
-Sou uma péssima irmã. -resmunguei. Gritei quando Christopher ignorou meu comentário e voltou a me penetrar repentinamente.
-Não é, não. -disse ele, sorrindo e apertando os dedos na minha bun/da conforme entrava e saía de mim. Apertei sua cintura com mais força e mordi seu ombro para me impedir de gritar em êxtase.
Sei que você se está se perguntando o que aconteceu no café da manhã que me levou a dar para Christopher de novo, ainda mais no banheiro do restaurante.
Em primeiro lugar, você precisa saber que não sou o tipo de garota que rouba o namorado de outra. Nem na escola, nem na faculdade. Nunca. Eu nunca fui a garota que vai atrás do homem de outra mulher. Não faço essas coisas, mas você tem que entender que essas circunstâncias eram extenuantes.
Christopher não era exatamente o namorado de Annie e, bem, era muito difícil dizer não a ele. Muito difícil mesmo. Não saí de casa esperando transar com Christopher novamente. Não fazia parte do plano. Não mesmo. Eu planejava ignorá-lo, mas isso tudo foi ladeira abaixo assim que entramos no SUV para ir ao restaurante duas horas antes...
-Estou tão feliz por todo mundo ter vindo para casa receber minhas boas notícias. -declarou Annie, sorrindo, no banco do passageiro do Lincoln Navigator do meu pai. -Vocês são demais. -ela olhou para mim e depois para Mai. -Não acredito que até gente que não foi convidada apareceu. -olhou mais uma vez para Mai e se virou para Will, que dirigia o carro.
-Por que você não foi com mamãe, papai e Ryan? -perguntei a Annie, já de sa/co cheio dela, e isso porque estávamos no carro havia somente cinco minutos.
-Porque eu queria ir com meu noivo e o irmão dele. -disse ela, com um sorriso amoroso para Christopher. -E eu queria ir no Lincoln. Cabem oito pessoas, e eu queria o máximo possível de pessoas comigo para desfrutar da minha companhia enquanto comemoramos este final de semana.
-Yupi! -exclamou Mai, olhando para mim com um sorrisinho.
-Cresça. -retrucou Annie, revirando os olhos. -Vocês duas já são formadas e já têm 22 anos. Parem de agir como se tivessem doze.
-Não fale com Mai assim. -repreendi.
-É, dê um tempo. -pediu Chris do banco de trás. -Ninguém quer ouvir seus sermões o dia inteiro.
-Chris. -disse Will, ao parar no semáforo, e olhou para o banco de trás. -Este é o final de semana de Annie. Tenha respeito.
-Tá bom, tá bom. Ninguém morreu e fez de você o novo John Boy Walton, Will. -retrucou Chris, e Mai e eu achamos graça do comentário. Will olhou para Mai por um segundo, e então ela corou e parou de rir.
-Veja o que você fez. -eu me virei e olhei para Christopher, que estava sentado na última fileira com um sorriso cínico no rosto. Poncho estava ao lado e parecia um pouco desconfortável.
-Dulce. -repreendeu Annie. -Não fale assim com meu noivo.
-Estou mentindo?
-É por isso que você ainda está solteira e não consegue arranjar namorado. -censurou Annie novamente, com os olhos queimando os meus. -Você não sabe como tratar um homem.
-E você sabe? -fiquei boquiaberta com a grosseria.
-Eu é que estou noiva. -disse ela, exibindo a aliança, e eu me virei, querendo gritar para todo mundo que fui eu quem transou com ele no final de semana anterior.
-Meninas. -pronunciou-se Will mais uma vez. -Basta, Annie.
-O quê? Dulce é que...
-Você está sendo grosseira com Dul e Mai, então pare.
Todos ficaram em silêncio no carro. Acho que nenhum de nós acreditou que Will tivesse falado daquele jeito com Annie. Ele nunca a tinha repreendido. Os únicos em quem ele pegava no pé eram Chris e eu, até para Ryan não costumava sobrar.
Eu me virei e olhei para Christopher mais uma vez, mas me impedi de encará-lo porque Poncho estava ao lado. Estávamos todos mais do que prontos para chegar ao restaurante, e logo Mai e eu saltamos depressa do SUV e nos encaminhamos à entrada.
-Quem imaginaria que Will ia me defender? -comentou Mai com um sorriso, e eu tentei não revirar os olhos.
-E então, ainda vamos dividir aquelas panquecas? -perguntou Poncho, se apressando para nos acompanhar.
-Por mim, está de pé. -confirmei, e sorri. -Só lembre-se...
-Sem bacon, eu sei. -completou ele.
-Hum, não acho que fomos apresentados formalmente. -disse Mai, estendendo a mão. -Sou Mai, melhor amiga de Dul e principal apoiadora dela.
-Oi, Mai. -cumprimentou ele, apertando a mão de Mai. -Sou Poncho o irmão mais novo de Christopher e ajudante geral.
-Muito prazer, ajudante. -falou Mai, sorrindo.
-Muito prazer, principal apoiadora. -replicou ele, retribuindo o sorriso.
-Mai, eu queria falar com você. -de repente Will estava ao lado de Mai, e notei que ela o observava com um ar de deslumbre.
-Para que você veio este final de semana? -perguntei a Poncho quando entramos no restaurante para nos juntar aos meus pais e a Ryan. Eu ouvia a conversa de Annie e Christopher atrás de nós.
-Christopher me pediu para vir. -murmurou Poncho. -Para ser sincero, eu nunca tinha ouvido falar de Annie antes de vir para cá. -ele olhou para trás por um rápido segundo. -E ela não é o tipo de garota com quem eu esperaria que ele se arranjasse. Quer dizer, nunca achei que ele fosse se casar um dia. -acrescentou, rindo.
-Ah, é? Por quê?
-Meu irmão é um playboy. Um solteirão assumido, por assim dizer. Ele sempre disse que não tinha qualquer intenção de se casar ou ter filhos.
-É mesmo? -eu queria tanto me virar e perguntar a Christopher por que se casaria com Annie. -E por que você acha que ele vai se casar com Annie?
-Minha mãe disse que Christopher se casaria quando se apaixonasse. -contou ele, sorrindo. -Ela sempre disse que não dera à luz robôs e que chegaria o dia em que uma mulher conquistaria o coração dele e ele nunca mais seria o mesmo. Acho que esse dia chegou.
-Nossa! Então você acha que ele realmente a ama?
-Como é que eu vou saber? -Poncho deu de ombros e desviou o olhar.
-Como assim? O que você não está me contando?
-Não quero ser grosseiro. -disse Poncho. -Mas acho que alguém como Annie nunca faria o tipo dele. Sei que ela é sua irmã e tudo, mas ela é tão... -a voz dele desvaneceu e eu ri.
-Ela é uma vaca.
-Não era isso que eu ia dizer.
-Não tem problema. -falei, rindo, e enrosquei meu braço no dele, me sentindo genuinamente feliz por ele estar ali conosco.
Fomos até a mesa e meus pais se levantaram, enquanto Ryan tagarelava com alguém ao telefone.
-Todo mundo a chama assim. -sussurrei na orelha de Poncho antes de nos sentarmos.
-Sério? -ele me olhou surpreso.
-E por todo mundo, me refiro a Mai e a mim. -complementei com um sorriso, enquanto ele ria.
-Do que vocês dois estão rindo? -repreendeu-nos Christopher.
-Não é da sua conta. -retruquei, e pisquei para Poncho, que riu mais uma vez.
-Humpf. -fez Christopher com a garganta, mas não disse nada.
-Vou me sentar com você. -Poncho sentou-se na cadeira ao meu lado, e eu abri um sorriso alegre.
-Acho que vou me sentar do outro lado. -disse Christopher, e se jogou na cadeira do meu outro lado.
-Mas Mai ia se sentar aí.
-Bem, agora ela não vai mais, não é? -replicou ele, levantando uma das sobrancelhas.
-Que seja. -desviei o olhar dele e vi Annie, que nos encarava com adagas nos olhos. -Pensei que você ia querer sentar com sua noiva. Não tem nenhuma cadeira à sua direita. -observei em tom rígido.
-Você pensou errado.
-E você, dormiu bem? -perguntei a Poncho, decidindo ignorar Christopher. Não iria deixá-lo me provocar na frente de todo mundo à mesa. Eu sabia que meus pais não ficariam felizes se me ouvissem praguejando.
-Sim, dormi super bem, obrigado. -Poncho assentiu. -E você?
-É, eu me senti... argh!
Saltei quando senti uma mão na minha perna. Olhei para Christopher, mas ele estava ocupado falando com meu pai, que estava do outro lado da mesa. Peguei a mão dele por baixo da mesa e tentei tirá-la da minha coxa, mas sem sucesso, no máximo, estava causando o efeito contrário, e a mão subia pela minha coxa.
Ah, por que deixei Mai me convencer a usar saia?
-Pare. -sussurrei para Christopher, mas ele não prestou atenção.
-Está bem, Dul? -perguntou-me Poncho, e eu assenti. Como poderia dizer a ele que os dedos do irmão estavam subindo e descendo pela parte interna da minha perna e que eu estava começando a ficar excitada?
-Aham. Pois é, me disseram que você é solteiro... -falei, e só então percebi que todos na mesa estavam me olhando em silêncio.
-Mas que descarada, Dulce. -censurou Annie.
-Como assim? -dei a ela meu olhar mais fuzilante.
-Você nem disfarça que está interessada. -disse ela, balançando a cabeça. -Mamãe e papai deviam ter matriculado você na aula de etiqueta, talvez assim você tivesse um pouco de classe.
-Você está me falando de classe? -retruquei, rindo, e olhei para Mai. -Você, a garota que saía às escondidas para se encontrar com Tommy, o cara do lava-jato, nas noites de sexta para transar no banco de trás dos carros dos ricaços?
-Dulce. -disse minha mãe, corando. -Já chega.
-Foi ela que começou. -protestei.
-Dul. -chamou Will. -Já chega.
-Sim, papai. -revirei os olhos para ele. -Ah, peraí, meu pai está sentado ao lado da minha mãe. Então quem é você, senhor? -perguntei, o volume da minha voz aumentando conforme os dedos de Christopher subiam pela minha perna e desbravavam lentamente o caminho. Fechei as pernas, mas foi a jogada errada, porque prendi os dedos dele entre elas e senti-os acariciando meu botão.
Ah, meu Deus, por que era tão gostoso?
Queria mandá-lo à m/erda, mas eu não podia. Parte de mim se deliciava com o que estávamos fazendo. Sei que isso parece terrível, mas você tinha que estar na situação, com sua irmã mais velha horrível, mandona e metida a superior do outro lado da mesa olhando para você como se eu fosse um cocô de cachorro preso na sola do salto Jimmy Choo dela.
-Já deu, Dulce. -pronunciou-se meu pai, por fim. -Agora não é hora de você e Annie brigarem.
-Não estou brigando. Só estou dizendo o... ah... -minha voz sumiu quando senti o indicador de Christopher batendo de leve no meu clitóris, acariciando-o. Eu ia matar aquele cara.
-Você é uma invejosa, uma... -começou Annie, irada.
-Que isso, gente?! -cortou-a Chris. -Temos convidados. Não queremos que Christopher e Poncho achem que somos loucos.
-E quanto ao que eu acho? -perguntou Mai com um sorrisinho.
-Você já sabe que somos loucos. -ele piscou para ela, que riu.
-Verdade.
-Vocês já acabaram? -disse Will, fuzilando-os com o olhar, e eu me virei chocada para o rosto convencido de Christopher. Será que ele estava certo? Tanto Chris quanto Will tinham uma quedinha por Mai?
Ah, meu Deus, será que minha família poderia ficar ainda mais surtada?
-Por favor, não se preocupem conosco. -declarou Christopher, enquanto seu dedo me acariciava com delicadeza. -Meu irmão e eu estamos felizes em compartilhar tudo com a família. Nós perdemos nossos pais alguns anos atrás e estamos felizes por fazer parte da estrutura familiar de vocês.
-Ah, vocês são órfãos? -perguntei com o coração de repente urgindo de desejo por ele.
-Temos um avô que está muito bem. -respondeu ele, me olhando e sorrindo. -Na verdade ele ainda atua nos negócios da família, mandando e desmandando.
-Ah, é?
-Ele quer herdeiros para a empresa. -contou Poncho, rindo. -Antiquado, não? Ele disse que não vai nos passar nossa parcela do negócio até nos ver casados e com filhos.
-Uau! -olhei para Poncho.
Que loucura! É claro que eu estaria mentindo se dissesse que meus pensamentos não estavam a mil. Era por isso que Christopher iria se casar com Annie?
-Então é ótimo que você já esteja grávida, não é, Annie? -comentou Mai, de repente. -Christopher vai ter esposa e filho para mostrar ao avô.
Fez-se silêncio na mesa, e eu vi quando a mão de Mai voou até a boca e ela se virou para mim de olhos arregalados. Minha amiga tinha esquecido que meus pais não podiam saber do bebê.
-Que bebê? -indagou Will, de cenho franzido, olhando para Annie.
-Não sei do que ela está falando. -retrucou Annie com o rosto enrubescido. -Vamos fazer os pedidos.
-É por isso que você vai se casar com ela tão depressa? -perguntou Chris a Christopher.
-Já chega. -ordenou meu pai, de cara feia, e olhou o cardápio. -Não vamos ter esta conversa à mesa.
-Você precisa deixar de ser tão invejosa, Dul. -disse Annie, me fuzilando com o olhar. -E pare de fofocar sobre mim. Sei que você não tem vida própria, mas não é culpa minha.
Fiquei boquiaberta ao ouvir isso, e não consegui evitar o que fiz em seguida. Abri o cardápio e, enquanto mantinha os olhos nele, enfiei a mão debaixo da mesa e comecei a acariciar a parte da frente da calça de Christopher, assegurando que minha mão fizesse contato com seu p/au. Senti que ele olhou para mim e se reclinou na cadeira, então abri o zíper da calça devagar e deslizei a mão para tocá-lo diretamente. Percebi que ele se mexeu na cadeira conforme meus dedos envolviam seu p/au nu, e sorri para mim mesma ao senti-lo ficando rígido nos meus dedos.
Olhei para cima e vi Annie, que se encontrava a poucos centímetros e não fazia ideia do que estava acontecendo. Olhei de volta para o cardápio e decidi ser ainda mais ousada. Tirei o p/au de Christopher da calça e o ouvi gemer baixinho quando minha mão começou a se mover para cima e para baixo rapidamente. Senti sua mão agarrar meu pulso, e ele se inclinou e sussurrou no meu ouvido.
-Você precisa parar, Dul.
-Parar o quê? -me virei para ele e dei-lhe um sorrisinho.
-Pare. -repetiu ele com os olhos fuzilando os meus. -Não brinque com fogo se não quiser se queimar.
-Já me queimei uma vez. Que diferença faz outra cicatriz? -murmurei, e ofeguei quando senti os dedos dele deslizando pela lateral da calcinha e começarem a roçar meu clitóris com vigor.
-Parece que você já está molhada o suficiente para apagar o fogo. -murmurou, continuando a me acariciar. -Você já está pronta para mim, não está? Sua safada!
-Você é um cachorro. -meus dedos subiam e desciam mais rápido conforme ele me acariciava.
-Vai pedir o quê? -perguntou-me Mai do outro lado da mesa, e eu olhei-a com uma expressão culpada.
Tive muito medo de alguém perceber o que estávamos fazendo. Se alguém derrubasse algo da mesa e se abaixasse para pegar, veria minha mão deslizando pelo p/au dele e veria os dedos dele entre minhas pernas se movendo sob a calcinha.
-Não sei ainda. -respondi, sem fôlego.
-Por que não pede um enroladinho de salsicha? -sugeriu Christopher, e olhei para ele, repreendendo-o de leve. Tirei minha mão do p/au dele e tentei me afastar. De repente, as possíveis consequências desastrosas do que estávamos fazendo caíram em cima de mim. Por que eu estava correndo esse risco?
-Não gosto de salsicha. -retruquei, olhando-o com raiva. -Não acho gostoso.
-Ah, é? -ele apoiou as costas na cadeira, e senti seus dedos saindo da minha calcinha. Puxei a saia para baixo sem demora e me virei para a esquerda.
-É, prefiro bacon a salsicha. -eu não tinha ideia do que estava falando, mas precisava recuperar o fôlego.
-Gosto dos dois. -disse ele. -Na verdade, posso comer qualquer coisa, desde que seja gostoso. -levou os dedos ao rosto como quem não quer nada, e observei-o sugando meus líquidos de cada dedo, um por um. -O gosto é muito importante. -ele piscou para mim enquanto lambia os lábios, e me virei para o outro lado, me sentindo ainda mais excitada do que antes.
Pedimos os pratos e a calmaria tomou conta da mesa. As conversas se deram principalmente entre meu pai e Christopher, sobre ações, contratos e outras coisas entediantes.
Fiquei de boca fechada e comi meu prato. Mas notei que tanto Will quanto Chris puxavam papo com Mai, e ela parecia adorar receber atenção. Eu ia ter que perguntar a ela o que estava acontecendo quando voltássemos para casa.
Poncho e eu compartilhamos panquecas, e eu estava começando a desejar tê-lo conhecido antes de Christopher. Ele parecia um cara bem mais legal que o irmão mais velho.
-Com licença, vou ao banheiro. -me levantei da mesa e corri para o banheiro após terminar de comer. Olhei para Mai dando a entender que ela deveria me seguir e fui em frente.
Assim que entrei no banheiro, corri para o espelho, retoquei o batom, arrumei o cabelo e fiquei esperando. Alguns minutos depois, a porta se abriu e eu olhei com um sorriso no rosto, esperando que Mai fosse entrar.
Oiee!! Olha a mão boba
Hot chegando!!