-Tim-tim! -saudou Mai, dando uma risadinha enquanto tomamos outro shot de tequila e erguemos os copos de vodca com refrigerante. -Um brinde aos homens que amamos, aos homens que perdemos, aos homens com quem transamos e aos homens que rejeitamos, um brinde aos homens que chegarão e aos homens que nos farão chegar lá.
-Mai! -disse eu, gargalhando. -Você é péssima.
-Não terminei. -ela piscou para mim, e sua voz soou mais alta que a música. -Um brinde aos homens que chegarão e aos homens que nos farão chegar lá. Um brinde aos homens que duram a noite toda e aos homens que iluminam nossos dias, um brinde ao homem que vai nos dar uma aliança, mas que seu p/au seja maior do que uma criança.
-Maior do que uma criança? -repeti, depois brindei meu drinque no dela. -Como pode um p/au ser maior do que uma criança?
-Não sei, o que mais rima com "aliança"?
-Hum... deixe-me pensar. -eu me calei e dancei ao som que tocava na boate. Minha mente girava conforme o álcool se assentava na corrente sanguínea. -E quanto a "esperança"?
-Esperança? -repetiu Mai, dando risadinhas. -Como o p/au de um homem pode ser maior do que a esperança?
-Você sabe o que eu quero dizer, que o p/au dele seja maior do que a esperança dos que creem. -expliquei, gargalhando com vontade.
Senti que alguém começou a dançar bem perto atrás de mim e virei a cabeça para ver se ele era gatinho. Era um homem mais velho, de cabelo raspado e com cicatrizes horríveis de espinha, e eu estava prestes a afastá-lo quando decidi permitir que dançasse comigo. Não havia mal nenhum nisso.
-Maior do que a esperança, haha. -repetiu Mai, morrendo de rir. -Que engraçado!
-Do que sua amiga está rindo? -sussurrou no meu ouvido o homem atrás de mim, e senti sua mão na minha cintura.
-De você. -dei-lhe uma cotovelada e me afastei. -Vamos para a pista de dança. -chamei Mai, pegando-a pela mão.
-Quero mais um drinque. -disse ela, soluçando, e eu balancei a cabeça.
-Ainda não. Não queremos ficar de ressaca amanhã. Vamos dançar e depois bebemos mais.
-Está bem. -ela assentiu e fomos para a pista.
Olhei para trás, na direção do bar, e vi o homem mais velho de cabeça raspada indo para os fundos do bar com alguém, e ele não parecia feliz. Meu coração bateu com força enquanto eu pensava na situação, mas tentei deixar para lá quando começou a tocar uma das minhas músicas prediletas do Jay-Z.
-Acho que Jay-Z e Justin Timberlake podiam fazer uma parceria em todas as músicas. -gritou Mai enquanto mexíamos os quadris no ritmo do som. Ou no ritmo que conseguíamos.
-Achei que você quisesse que Jay-Z e Taylor Swift fizessem uma parceria.
-Eles poderiam todos fazer uma música juntos! Seria irado.
-É, seria mesmo. -concordei, assentindo, então fechei os olhos e dancei junto com a música.
Eu adorava boates, sempre me sentia viva nesses lugares. Estar numa pista lotada, dançando diferentes músicas com a multidão, era uma onda coletiva. Levantei as mãos e cantei enquanto dançava. Mai pegou minhas mãos e começamos a pular, cantando bem alto.
-Ai, meu Deus, adoro essa música. -berrou Mai quando uma canção antiga do Backstreet Boys começou a tocar.
-Eu também. -gritei de volta, e rimos, ambas bêbadas o suficiente para estarmos nos divertindo pra valer.
Comecei a girar os quadris e ir até o chão. Senti que alguns caras me observavam. Isso me encorajou a mexer o corpo ainda mais, copiando movimentos que lembrava os clipes da Britney Spears. Eu estava até quase esquecendo Christopher e sua arrogância. Sorri quando um loiro bem gato veio até mim.
-E aí? -disse ele, começando a dançar perto de mim.
-E aí? -respondi.
-O quê? -gritou ele, chegando mais perto.
-Eu falei: e aí? -repeti, encarando os olhos azuis e profundos dele.
-Ah. -ele riu. -Quer dançar?
-Claro. -assenti, então ele sorriu e começou a dançar atrás de mim. Mai me deu um sorriso, e eu pisquei para ela enquanto sentia as mãos dele na minha cintura.
Continuei dançando e vi quando um cara deslumbrante, com o corpo de fisiculturista, agarrou Mai e a puxou para si. Dei uma risadinha quando ela começou a dançar com ele e fechei os olhos novamente, me entregando à música.
No entanto, não levou mais do que uns poucos minutos para eu começar a me sentir desconfortável. Abri os olhos e escrutinei a boate lotada. Os cabelos da parte de trás da minha cabeça ficaram arrepiados, e senti como se alguém estivesse me observando.
Ignorei a sensação e continuei a dançar, mas não com tanta animação quanto antes.
-Quer dar o fora daqui? -gritou na minha orelha o homem atrás de mim, e senti suas mãos subindo pela minha barriga em direção aos seios. Peguei suas mãos assim que chegaram às costelas e balancei a cabeça. -Não me provoque. -berrou, e eu o senti girando atrás de mim.
-Não estou. -gritei de volta, irritada.
-Vamos sair daqui. -sua mão esquerda pousou no meu quadril, e eu estava prestes a tirá-la dali quando de repente senti que ele se afastou.
-O quê? -perguntei, me virando, e vi Christopher segurando firme o cara. -Christopher! O que está fazendo aqui? -murmurei, zangada e excitada ao mesmo tempo.
-Esse cara está te incomodando? -ele torceu o braço do homem, e eu balancei a cabeça depressa. -Saia daqui. -ele empurrou o cara para longe. -E não volte a incomodar essa garota, tá entendendo?
-Eu não estava incomodando. -disse o cara, irritado. -Ela estava gostando.
-Vaza daqui. -repetiu Christopher, empurrando-o mais uma vez, e tive receio de que fossem começar a brigar.
-O que você está fazendo aqui? -perguntei aos berros.
-O quê? -Christopher se aproximou. -Não estou ouvindo.
-O que você está fazendo aqui? -repeti, dessa vez junto à sua orelha.
-Will e eu queríamos ter certeza de que você e Mai estavam bem.
-O quê? -fechei a cara, ainda mais irritada. -Não somos crianças.
-Bem, vocês duas se comportam como crianças. -disse ele, o corpo tocando o meu, e estremeci. -Nós queríamos ter certeza de que vocês não iam cair numa enrascada por causa desses vestidos, e parece que chegamos bem a tempo.
-Que seja. -falei, e olhei em volta. -Cadê Will?
-Foi ver se Mai está bem com o primo de Hulk Hogan. -disse ele, piscando para mim, e comecei a rir, mesmo contra a vontade.
-Você é um idiota.
-Isso é jeito de agradecer ao seu salvador?
-Meu o quê? -zombei, lambendo os lábios, que de repente tinham ficado secos.
-Seu salvador. -repetiu ele, sorrindo, e se aproximou até os lábios repousarem delicadamente nos meus. -Será que eu vou ganhar um beijo em agradecimento?
-Não vai, não. -respondi, engolindo em seco, mas não me mexi. Senti a ponta da língua dele lambendo meu lábio, e meu corpo inteiro tremeu.
-Por favor. -pediu, e seus olhos desafiavam os meus a retribuir o beijo conforme a ponta de sua língua penetrasse minha boca ligeiramente aberta.
-Não. -falei, balançando a cabeça, então fechei os lábios sobre a língua dele por alguns segundos e suguei.
-Aí estão vocês. -disse Will enquanto se aproximava com Mai, e eu saltei para trás, me afastando depressa de Christopher. -É hora de irmos.
-O quê? -tanto Mai quanto eu o olhamos em choque.
-É hora de irmos. -repetiu Will, parecendo enfurecido, de um jeito que eu nunca tinha visto.
Olhei para o rosto de Mai, e ela parecia irritada. Observei os dois por um segundo e me perguntei se o relacionamento deles tinha terminado antes mesmo de começar. Seria bem-feito para Will. Ele estava agindo como um imbecil de marca maior. Eu estava acostumada com o jeito imperialista dele, mas sabia que Mai estava tendo o primeiro lampejo real dessa característica e não estava gostando muito.
-Will, não vamos embora agora. -gritei para ele, deixando bem clara minha raiva. -Vocês dois não deviam ter vindo.
-Queríamos ter certeza de que estavam bem. -disse ele, olhando para Mai, e fechou a cara quando ela sorriu para um cara que dançava por perto. -Hoje em dia duas meninas solteiras têm que ter muito cuidado.
-Nós sabemos nos cuidar. -suspirei, e olhei para Christopher. -Cadê Annie?
-Com Poncho. -respondeu com os olhos penetrando os meus. -Você queria que ela estivesse aqui no meu lugar?
-Não, e você?
-Não. -respondeu, apenas, e meu coração trovejava perigosamente enquanto eu fitava seus olhos.
O que esse homem tinha para perfurar meu coração e minha alma com um olhar e me deixar sofrendo de desejo e necessidade por um único toque?
-Por favor, vá embora. -falei em tom suave. -Esta noite é minha e de Mai. Não quero ficar com dor de cabeça, Christopher. -esfreguei a testa, sentindo que uma dor de cabeça estava prestes a se instalar. -Você não pode aparecer assim. Não é justo comigo.
-Só uma dança. -disse ele, sem tirar os olhos dos meus.
-O quê?
-Uma dança, e vou embora levando Will comigo.
-Por que você quer dançar?
-Quem não ia querer dançar com uma mulher fatal e sexy como você? -replicou, piscando para mim.
-Não sou fatal. -balancei a cabeça com o rosto corado.
-Quando você dança, não consigo parar de olhar. Isso faz de você uma mulher fatal. -disse, e me puxou.
-Dance comigo, Dul.
-Mas e Will e Mai? -perguntei, apontando com a cabeça para eles, e Christopher deu de ombros.
-O que que tem?
-Tá bom, só uma música. -suspirei. -E não tente nenhuma gracinha.
-Não posso prometer nada.
Os braços dele envolveram minha cintura, e começamos a dançar juntos. Foi legal e aconchegante e, ah, tão perigoso quando as mãos dele deslizaram para cima e para baixo pelas minhas costas e bun/da, até se acomodarem na região inferior das costas.
Dançamos em silêncio, os corpos se mexendo juntos, em harmonia, como se já tivéssemos dançado um milhão de vezes um milhão de músicas diferentes. O corpo dele junto ao meu me pareceu tão familiar e confortável, e repousei a cabeça no ombro dele.
Nós dançávamos devagar, como se estivéssemos num baile, nossa dança destoava na boate lotada, mas nenhum de nós se importava. Estávamos cercados de pessoas, mas naquele momento só havia nós dois.
Eu estava surpresa por ele ainda não ter tentado nenhum movimento sexual. Suas mãos permaneceram no mesmo lugar e os lábios não se aventuraram em direção aos meus. Senti seu coração batendo no peito, ritmado e sólido, lembrando-me de que ele era só um ser humano, como eu. Eu me afastei um pouco e o olhei no rosto para ver se poderia desvendar seus pensamentos. Ele retribuiu o olhar com olhos intensos, sem sorrir. Nós apenas estudamos um ao outro enquanto dançávamos, como se estivéssemos tentando memorizar cada detalhe do rosto do outro. Senti como se ele fosse meu marido e estivesse indo para guerra, e aquela era nossa última dança antes que ele fosse embora. Era a primeira vez que estávamos na presença um do outro sem transar ou brigar. Aquele momento era para nós. Para as pessoas que poderíamos ter sido em circunstâncias diferentes.
Em outras circunstâncias, aquele momento teria sido mágico, mas foi sombrio. Pelo fato de que não éramos dois estranhos se conhecendo. Estávamos ligados um ao outro de formas que nunca seríamos capazes de apagar ou esquecer. Éramos o segredinho obsceno um do outro. Encarando-o, senti uma onda de vergonha percorrer todo o meu corpo. O que eu estava fazendo ao dançar com aquele homem que nunca seria meu? Quantas vezes eu iria me colocar nessa situação?
-Acabou a dança. -falei, dando um passo atrás, e abri um pequeno sorriso. -Você devia ir embora agora.
-E se eu não quiser que acabe? -perguntou ele, me dando o sorriso mais deslumbrante que eu já tinha visto em seu rosto.
-Então eu diria "sinto muito". -respondi, dando de ombros, e corri para Mai antes que ele me impedisse. Desbravei a multidão e peguei-a pelo braço. -Vamos pegar uma bebida.
-Eu estava me perguntando onde você tinha se enfiado. -suspirou ela. Eu vi que Will estava parado lá com uma expressão de desaprovação e percebi que a conversa entre eles não tinha terminado bem.
-O que houve com Will? -perguntei enquanto íamos até o bar, onde estava mais tranquilo.
-Ele me disse que estava desapontado. E que eu não demonstrei sensatez ao dançar com um homem que parecia poder levantar 140 quilos.
-O quê?
-Ele disse que eu não tinha a menor possibilidade de partir para a briga se o cara tentasse fazer alguma coisa comigo e eu dissesse não.
-Está brincando? -resmunguei, revirando os olhos. -Estou dizendo para você que Will é um idiota.
-Não sei por que ele tem que ser tão grosseiro comigo. -reclamou Mai, com uma careta. -É como se ele achasse que tenho dez anos de idade.
-Não é só com você, Mai. Acredite. -balancei a cabeça. -O que você quer beber? Por minha conta.
-Vamos pedir mais uma rodada de vodca com coca-cola e você escolhe os shots.
-Vamos tomar uns sex on the beach. -sugeri, rindo, e fiz sinal para o bartender. -Eu e minha amiga queremos duas vodcas com coca-cola e dois sex on the beach, por favor.
-É pra já. -respondeu ele, sorrindo. -Eu também toparia um sex on the beach.
-Não tenho dúvida. -repliquei, flertando com ele. Ele parou e se inclinou.
-Posso dar os drinks de graça, que tal?
-Acho ótimo. -comentei, sorrindo, e lambi os lábios.
-Tudo o que você tem que fazer é subir no balcão e dançar um pouquinho enquanto bebem.
-Acho que posso fazer isso. -concordei. -E minha amiga também.
-Está bem, ótimo. -ele riu. -Venha para este lado do bar que eu ajudo vocês a subir.
-Tudo bem. -falei. -Vamos lá, Mai, podemos ganhar uns drinques se dançarmos no balcão.
-Tem certeza? -perguntou ela, sem acreditar, e assenti.
-Tenho. -a peguei-a pela mão. -Vamos mostrar para Christopher e Will o que eles estão perdendo.
Demos a volta pelo balcão rapidamente e o bartender gatinho nos ajudou a subir. Olhei a multidão e por um segundo pensei em descer. Eu não estava tão certa de que era uma boa ideia, mas então Mai me pegou pela mão e começou a dançar, por isso me juntei a ela.
-Aqui estão os shots, meninas. -disse ele, nos entregando os copos. -Agora quero ver vocês bebendo como se estivessem fazendo um boq/uete.
-Tá bem, então.
Nós duas rimos e pegamos os copos. Fechei os olhos e suguei o copo, tomei a bebida depressa e depois comecei a balançá-lo para frente e para trás. Ouvi alguns caras assobiando e gritando para nós, e mexi os quadris de uma forma mais pronunciada para dar a eles um espetáculo. Antes que eu entendesse o que estava acontecendo, senti braços fortes em volta de mim, me tirando de cima do bar. Abri os olhos e vi o rosto fumegante de Christopher na minha frente.
-Você está determinada a me fazer estragar a noite, não está? -rosnou ele ao me colocar no chão.
-Não pedi que fizesse isso.
-Parecia que você estava prestes a cair, Dul. No que estava pensando?
-Do que está falando? Nós só ganhamos dois shots de graça depois de...
-Dançar em cima do balcão como uma prostituta. -interrompeu-me ele, balançando a cabeça. Olhei atrás dele e notei que Will tinha tirado Mai do balcão e parecia dar nela um sermão semelhante.
-Não sou uma prostituta.
-Venha comigo. -disse ele, então me levantou e me carregou pela multidão até sairmos do bar. -O que você está fazendo, Dul?
-Como assim o que estou fazendo?
-Por que está me provocando?
Ele me pôs no chão, se inclinou e me beijou com violência, com os lábios se esfregando no meu enquanto seus dedos passeavam por meus cachos e aproximava minha cabeça dele.
-Não estou. -murmurei ao mesmo tempo que o beijava. O cheiro e o gosto dele eram de sexo preguiçoso numa tarde de domingo. Passei as mãos por seus cabelos e me agarrei com todas as forças enquanto ele sugava todo o ar dos meus pulmões.
-Eu desejo tanto você. -gemeu ele, descendo as mãos até minha bun/da e agarrando os dois lados. -Quero comer você bem aqui, agora, na frente de todo mundo. -murmurou enquanto sugava meu lábio inferior. -Quero que todo mundo saiba que você é minha e que só minhas mãos e meu p/au vão entrar debaixo desse vestidinho hoje à noite.
-Christopher. -falei com um gemido de tesão, em resposta ao tom gutural e sexy dele. Minhas mãos foram para a parte da frente da calça dele e apertaram seu p/au já duro. Eu estava prestes a abrir o zíper quando algo dentro de mim estalou, então dei um passo atrás e o empurrei. -Não, pare. -pedi, ofegando, limpando os lábios apressadamente. -Não podemos fazer isso.
-O quê? -resmungou ele com os olhos sombrios de desejo.
-Você não pode brincar de quente e frio comigo, e eu não posso permitir que continue. Não sei o que está acontecendo, mas a questão é que não sou seu brinquedinho. Não vou transar com você sempre que me desejar. Nós ficamos semana passada e você se arrependeu tanto que pediu minha irmã em casamento. Então, quer saber, Christopher? Pode ir lá transar com ela. Já deu para mim. Não quero mais. Me deixe em paz, está bem?
Christopher parecia chocado com minha explosão. Como se enfim tivesse entendido que eu não estava aceitando toda essa bagunça sórdida. Como se seu p/au tivesse entendido que não ia mais brincar dentro de mim sempre que quisesse. Eu não seria essa garota. Com ele, não. Christopher estava prestes a dizer algo quando Will e Mai saíram do bar.
-Aí estão vocês. -disse Mai, correndo até mim com um olhar furioso.
-Tudo bem? -perguntei a ela em voz baixa.
-Seu irmão é um imbecil. Ponto final. -murmurou ela, e desviou o olhar.
-Vocês deviam ir embora agora. -declarei em tom mais alto, olhando para os dois. -E, quando digo agora, quero dizer que, se vocês não estiverem longe desta rua em até trinta segundos, vou gritar tão alto que a polícia vai vir correndo e prender vocês dois.
-Dul... -começou Will, mas então hesitou. -Sinto muito. -suspirou, e eu só balancei a cabeça.
-É um pouquinho tarde demais para dizer isso. -respirei fundo antes de me virar para Christopher. -Você não pode mais me tratar assim. Não vou aceitar. Vá para casa e nos deixe sozinhas.
Eu me voltei para o outro lado, peguei Mai pelo braço, e voltamos para a boate. Ambas sabíamos que a noite das garotas já tinha sido arruinada, mas nenhuma de nós queria admitir e voltar para casa.
Agitada essa noite
COMENTEM!!
Bjuu