-Quer ver um filme, Mai?
Saí do quarto umas quatro horas depois, me sentindo renovada. Ouvi o som da televisão na sala de estar e me dirigi para lá, determinada a manter Christopher longe dos pensamentos.
-O que você quer assistir? -perguntou Christopher, sentado ao lado de Mai com um sorriso caloroso no rosto.
-Você? -franzi o cenho. -O que você ainda está fazendo aqui?
-Essa é minha deixa para me levantar. -disse Mai, sorrindo para mim. -Também vou tomar um banho.
-O que está acontecendo, Mai? -indaguei, olhando-a, magoada por ela ter se sentado e conversado com Christopher depois de tudo o que ele tinha feito comigo.
-Converse com Christopher. -disse ela, com a mão no meu ombro, e saiu da sala. -Ele não é de todo mau.
-Tanto faz. -suspirei, e voltei os olhos para ele. -Achei que eu tivesse dito para você ir embora.
-Na verdade, não creio que você disse isso. -ele sorriu para mim e deu um tapinha no sofá ao seu lado. -Sente-se.
-O que você quer, Christopher? -perguntei, e senti minha pressão subindo.
-Sei que seu aniversário é em dezembro. Sei que você é sagitariana. Sei que trabalha com marketing numa entidade sem fins lucrativos de pequeno porte. Sei que você queria ser melhor em ciências porque queria ser veterinária. Sei que adora cachorro, odeia gato, e que morre de medo de aranhas e cobras. Sei que você queria participar de reality shows como Survivor e The Amazing Race. Sei que acha Matthew McConaughey o ator mais bonito de Hollywood. Sei que adora cupcake e batata frita e odeia legumes, mas você se obriga a comê-los porque é o que sempre fez. Sei que ama sua família, mesmo quando eles tiram você do sério, e sei que, se você pudesse ter qualquer carro do mundo, seria um Range Rover esportivo preto.
-Não é um carro, é um SUV. -corrigi, me sentindo atordoada.
-Sei que você é romântica, que acredita no amor verdadeiro e em contos de fadas.
-Mai contou isso? -perguntei, boquiaberta. Eu ia matar Maite
-Não. -respondeu ele, balançando a cabeça. -Mai me contou até a parte do carro. Adivinhei sobre o romantismo sozinho.
-Ah. -retruquei em tom rígido. -Por que você perguntou a ela todas essas coisas?
-Você disse que eu não conhecia você, e tinha razão. -explicou, me dando um sorriso desanimado. -Eu quis ter a oportunidade de conhecer você, e não achei que você fosse responder a qualquer uma das minhas perguntas.
-Entendo.
-Entende? -ele se levantou e foi até mim. -Entende mesmo, Dul?
-Na verdade, não. -falei, balançando a cabeça. Meu coração acelerou quando ele me pegou pela mão e me puxou. -Qual o sentido de perguntar tudo isso a ela?
-Não sei. -ele deu de ombros. -Não entendo o que está acontecendo entre nós.
-Eu também não. -admiti.
-Só queria que você parasse de brincar com meu coração. -disse ele, sorrindo, e piscou para mim quando comecei a rir.
-Ela também te contou que minha música predileta é "Quit playing games with my heart"?
-Sim. -ele riu. -Contou.
-Vou matar Mai. -suspirei.
-Por favor, não faça isso. -ele se inclinou e me beijou. -Pelo menos não agora.
-Tudo bem, então, não vou matá-la por enquanto. -retribuí o beijo e soltei um gemido quando senti suas mãos entrando por baixo da minha camiseta e apertando meus seios nus.
-Sem sutiã? -perguntou, gemendo junto aos meus lábios, enquanto seus dedos beliscavam meus mamilos.
-Estou em casa, não preciso de sutiã.
-Preciso visitar você mais, então. -grunhiu, e levantou minha camiseta depressa antes de baixar a cabeça e sugar meu mamilo direito.
-Christopher, você não pode fazer isso. -gemi enquanto ele sugava e beliscava o outro mamilo.
-Posso, sim. -ele sorriu e passou para o outro seio.
-E se Mai aparecer? -gemi quando ele puxou meu mamilo com delicadeza, e eu passei as mãos pelos cabelos dele. -Christopher!
-Vamos para seu quarto, então.
-Não sei. -falei, hesitante.
-Por favor. -ele lambeu os lábios e me beijou novamente.
-Mas ainda não resolvemos nada. -eu não estava certa do que fazer.
-Precisamos resolver agora? -ele beijou meu pescoço e suspirou no meu ouvido. -Minha língua quer mostrar quanta falta sentiu de você.
-Você sabe o que dizer para me fazer concordar, não é? -dei uma risadinha, então o peguei pela mão e o puxei em direção ao meu quarto. -Vamos, antes que eu mude de ideia.
-Não iríamos querer isso, não é? -disse, abafando um riso.
Entramos no quarto e me assegurei de trancar a porta. Não queria que Mai aparecesse enquanto Christopher estivesse lá embaixo. De jeito nenhum.
-Legal, o seu quarto. -elogiou ele, olhando ao redor e sorrindo. -Não tem nenhum pôster do Backstreet Boys.
-Engraçadinho! -eu me inclinei para beijá-lo novamente. -Se continuar assim, nós não vamos acabar na cama.
-Ah, é? -ele riu, me pegou pela cintura e me levantou. Comecei a me contorcer, então ele me jogou na cama e me observou por alguns segundos. -É melhor começar os trabalhos, então. -ele piscou para mim e tirou minha camiseta. Contemplou meus seios por uns segundos e lambeu os lábios. -Gosto de você sem sutiã. -disse, e em seguida tirou meus shorts. -E sem calcinha também, que delícia! -grunhiu, abrindo minhas pernas antes de se ajoelhar.
Soltei um gemido quando senti seu rosto entre minhas pernas e percebi que ele percebeu o quanto eu estava molhada. Moveu a língua para frente e para trás no meu clitóris enquanto o sugava com delicadeza. Senti o corpo todo à beira do êxtase conforme a língua dele continuava a brincar comigo e a me penetrar.
-Ah, Christopher. -murmurei enquanto ele me comia com a língua. Eu tinha quase me esquecido o quanto era gostoso estar com ele.
-Vire-se. -gemeu, me girando para ficar de barriga para baixo.
-Por quê? -gritei, sem querer que ele parasse, uma vez que eu já estava muito perto do clímax.
-Shh. -ele se levantou. Eu virei a cabeça e vi quando ele tirou a camisa e as calças depressa. Respirei fundo à visão de seu p/au se projetando à frente dele.
-O que você está... -comecei, mas ele deu um tapinha na minha bun/da.
-Shh. -repetiu com um sorriso e piscou para mim. -Abaixe a cabeça, feche os olhos e abra as pernas.
-O quê? -franzi o cenho com o coração acelerando.
-Não faça perguntas, só faça o que eu disser. -ele me deu outro tapinha, dessa vez mais forte, e seus dedos deslizaram entre minhas pernas e acariciaram meu clitóris.
-Ah. -gritei, e abri as pernas.
-Boa menina. -surrou ele, baixando a cabeça, e mordeu minha bun/da de leve.
-O que está fazendo? -gemi, sentindo a língua dele descendo pelo meio da minha bun/da.
-Sem perguntas. -Ele deu um tapa na parte de baixo da minha bu/nda e continuou a acariciar meu clitóris.
-Tudo bem. -berrei, meu corpo inteiro em alerta máximo.
-Você está aprendendo. -murmurou ele, com as mãos afastando minhas pernas.
Senti seu hálito na minha boc/eta, e meu corpo estremeceu enquanto ele lambia meu clitóris com a língua, quase me fazendo cócegas. Fechei os olhos e gemi junto aos lençóis. Eu me senti diferente naquela posição, mas, no mínimo, me senti mais intensa e excitada. E então sua língua foi subindo, e congelei. Meus olhos se arregalaram quando sua língua lambeu meu c/u mais uma vez. O que ele estava fazendo?
-Relaxe. -pediu ele, gemendo, enquanto beijava minhas costas. Senti seu p/au roçando na minha perna, e soltei um gemido.
-O que você está fazendo? -perguntei em tom suave, e ele apertou minha bun/da.
-Mostrando os milagres que minha língua pode fazer.
-Na minha bun/da? -sussurrei quando senti sua língua lá de novo, se aproximando cada vez mais do meu ân/us.
-Você acabou de tomar banho, não foi?
-Sim. -respondi. -Por quê?
Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, senti sua língua me lambendo num lugar em que ninguém nunca tinha estado. Em princípio, fiquei em silêncio, chocada. Não acreditei que ele estivesse lambendo meu c/u e não acreditei que fosse tão gostoso. Fechei os olhos e agarrei os lençóis, sentindo quase vergonha do tamanho prazer que percorria meu corpo em cascatas. E então ele fez um movimento em que lambia meu clitóris por alguns segundos e depois voltava para meu c/u. A sensação era irresistível. Eu me senti safada e adorei. Em seguida, o p/au dele penetrou minha boc/eta numa firme estocada, e não resisti. Go/zei imediatamente e gritei o nome dele enquanto ele se lançava dentro de mim, com estocadas cada vez mais profundas.
-Ah, Christopher. -gritei quando ele gemeu atrás de mim e me preencheu.
-Isso, Dul. Grite meu nome. -ele saiu de mim e me virou. -Grite meu nome, Dul. -pediu, sorrindo, e me penetrou de novo rapidamente. Olhei-o nos olhos, e ele pegou minhas mãos e as segurou com força, depois começou a se mexer um pouco mais devagar.
-Ah, que me/rda, Christopher, vou go/zar de novo. -gritei, uma vez que seu p/au tocava meu ponto G a cada vez que se movia dentro de mim.
-Go/ze para mim, Dul. -gemeu, então senti seu corpo tremendo quando ele acelerou o ritmo e explodiu dentro de mim. Depois de alguns segundos, desabou ao meu lado na cama e me beijou na bochecha. -Me prometa uma coisa, Dul. -sussurrou na minha orelha.
-O quê? -perguntei em tom suave enquanto ele beijava meu rosto.
-Não saia da cama até que nós dois tenhamos acordado.
-Está bem. -respondi, e meu coração foi às nuvens quando ele me pegou nos braços. -Não vou sair da cama até nós dois acordarmos.
-Se bem que você pode se levantar se precisar ir ao banheiro. Não quero que você molhe a cama. -disse ele com uma risada, e eu dei um tapa em seu braço, rindo com ele, depois fechei os olhos.
Eu não tinha certeza de como ele havia conseguido, mas eu me sentia um milhão de vezes melhor em relação à nossa situação. Eu tinha fé de que encontraríamos um jeito de fazer as coisas funcionarem. Ele gostava de mim, gostava de mim de verdade. O fato de que ficou e fez todas aquelas perguntas a Mai só podia significar que ele queria saber aonde nosso relacionamento poderia ir. Estava pronto para nos dar uma chance. Tinha que estar pronto.
E vcs oq acharam desse interesse do Christopher??
Será que agora as coisas se ajeitão??
COMENTEM!!
Bjuu