Pov Ucker

Um mês depois...

Desde o dia em que Dul subiu naquele polco e desfilou, ela não está à mesma. Ela está mais... sexy. Mas depois disso nunca mais nos falamos. Ela anda cheia de trabalhos, comerciais, gravações de clipes para fazer. Estava saindo de casa para ir até a casa do Poncho, pois íamos para o ensaio, mas antes ele queria me mostrar à letra de uma música nova. Toquei a campainha e ninguém abriu, então virei a maçaneta abrindo a porta que estava destrancada e encontrei a Dul caída no chão desmaiada com alguns chupões e marcas de socos pelo corpo. Me aproximei e vi que ela estava sangrando um pouco na parte da barriga. Procurei alguém pela casa, mas não tinha ninguém. Liguei para a emergência e fui até o hospital com ela. A Dul já estava no quarto após ter feito alguns exames, mas permanecia desacordada. Liguei para o Poncho e avisei o que havia acontecido. Ele disse que já estava a caminho. Eu estava andando de um lado para o outro pela sala de espera impaciente até o Poncho chegar. Ele se aproximou de mim e perguntou.

Poncho: O que aconteceu com ela?

Ucker: Eu não sei, eu cheguei na sua casa, mas não tinha ninguém então abri a porta e encontrei ela desmaiada no chão (respondi me sentando. Vi a médica que estava com ela saindo do quarto então corremos atrás dela. Vi que em seu jaleco estava escrito “Grazielle Antunes - Médica. ”).

Gra: Vocês são os parentes de Dulce Maria Herrera?

Poncho: Sim eu sou o irmão dela, ela está bem?

Gra: Me acompanhem, por favor (ela disse e então a seguimos até uma sala. Na porta estava escrito e o mesmo nome do jaleco. Assim que entramos perguntei pois já estava sem paciência alguma)

Ucker: O que houve com ela? 

Gra: Bom, o quadro da Dulce é grave! Ela levou socos no rosto e na barriga e chupões no pescoço. Alguns socos foram bem fortes, ela está bem machucada, mas não tem chances de morrer.  Senti um alívio quando ela disse que não tinha chances de morrer, mas ainda estava nervoso pelo caso dela ser grave. E então o Poncho olha pra ela e diz).

Poncho: Podemos vê-la? 

Gra: Sim, mas ela está dormindo, mas consciente (Respirei fundo e seguimos ela até o quarto onde a Minha Pequena estava. Ficamos um pouco com ela até ela acordar e o Poncho conversou com ela, mas ela não lembrava de nada. Olhei pro meu amigo e disse)

Ucker: Poncho, posso falar com ela a sós? 

Poncho: Claro, vou indo pra casa, amanhã eu volto aqui (ele disse, se despediu dela com um beijo na testa e de mim com um aperto de mão e foi embora. Assim que ele se foi olhei pra ela e disse me aproximando da cama)

Ucker: Dulce? (ela me olhou, mas não disse nada e então eu continuei). Você não sabe quem fez isso com você? (ela não disse nada somente negou e abaixou a cabeça. Mas logo levantou me olhou e disse)

Dul: BB, minhas bochechas estão doendo muito (sussurrou e apertou os olhos) Posso te pedir uma coisa?

Ucker: Claro.

Dul: Fica aqui comigo? (ela perguntou olhando pra mim).

Ucker: Claro que fico Pequena! (eu disse dando um abraço rápido nela).

Dul: Obrigada, BB (Fiquei lá até ela dormir e acabei dormindo também).

Continua...