Fanfic: Porto Seguro | Tema: Vondy; Ponny; Chaverroni

Na manhã seguinte, não lembro-me de nada do resto da maldita noite anterior. Os dias pareciam já não estarem tão agradáveis em Porto como estava no início, saímos para tomar café e o clima continuava ainda mais estranho, ninguém falava nada. Christopher em uma ponta e eu em outra, sempre assim. Saímos para curtir mais uma vez o Club Paradiso, com jacuzzis, bangalôs e Dj’s, algo mais relaxado e graças a Deus já estava devidamente recuperada de ontem. Angelique estava mais calma e pediu-me desculpas, mas não fiquei com raiva dela, nunca ficaria ela sempre foi assim explosiva.

― Não esqueçam que hoje são três festas galeras, quero todos vivos até lá. – disse Christian. ― Então galera, controlem-se. – dizia entre risos.

― Quem tem controle é televisão Christian. – brinquei e vi quando Christopher revirou os olhos, deixando-me irritada.

― Não sei o que crianças buscam em Porto, dá próximo aconselho a ir em busca de uma clínica de reabilitação alcoólica.

Estava incrédula com a provocação, os monitores observavam do retrovisor e riam juntos.

― Vocês resolveram começar cedo a palhaçada hein. – gritou Angelique, descendo da van. ― Isso já deu, já encheu o saco de todo mundo, não tem necessidade dessa repulsa toda quando a vontade é outra, o desejo chega a arder a todo mundo entre vocês.

― Eu concordo, já deu gente. – disse Karla, assustando-o a todos. ― Vocês querem ficar juntos, já ficaram creio eu, não tem porque essas provocações.

― Estar apaixonado não é pecado, e vocês sabem disso. – concluiu Angelique, causando constrangimento entre todos.

― Angelique, você está completamente equivocada e acho melhor procurar saber melhor as coisas antes de falar asneiras por ai. – disse Christopher, em tom rude deixando Angelique envergonhada. ― E você Diego, procure controlar sua mina ou ao menos fale a verdade sobre mim a ela, para que ela pare de dar esses vexames.

Angelique encarou Diego, que ficou nervoso se entreolhando com Poncho e Jack, como quem pergunta se ele está realmente falando sério e aquilo deixou a todos curioso – até os monitores.

― Que verdade? – perguntei, não sustentando a ansiedade.

― Porque isso a interessa tanto? – questionou Christopher parado a minha frente, com o peitoral de fora.

― Porque ela está caidinha por você brother. – gritou Jack, levando em seguida um tapa de Karla, merecido.

― Gente vamos parar com isso, por favor, ainda é de manhã, temos todo o resto do dia. – pedia Maitê, em tom calmo e tentando apaziguar tudo.

Sebastian e Alessandra saíram no meio da praia perdidamente apaixonados com o local, Diego e Angelique já conversavam ao longe e Poncho tentava mandar certos sinais para Diego. A vergonha não podia ser maior e sai correndo dali, tudo que queria era chorar.

― Você exagerou. – esbravejou Christopher, enfurecido olhando para Jack.

― Calma galera, não vão brigar. – intercedeu Eddy.

Depois de afastar-se da galera, as minhas amigas sabiam e me conhecia muito para bem para nenhum vir atrás de mim. Só queria ficar sozinha, entender tudo isso, porque me importo tanto, porque sinto tanto, encontrei com Zoraida no caminho, mas pedi para ficar sozinha. E no meio do percurso entrei no primeiro bangalô vazio que achei, girei a plaquinha da porta e já fui tirando o vestido, ficando apenas de biquíni. Tudo que eu precisava era de um banho de piscina bem gelado, para que as aguas se mesclem com as minhas lágrimas. O som aleatório que toca na rádio do Club não ajuda com essas músicas calmas e românticas.

Estava saindo da piscina quando assustei-me ao ver Christopher parado no portal do quarto e área externa. Um arrepio percorreu todo meu corpo ao observa-lo me olhando.

― Como me encontrou? – perguntei. ― Quer dizer, o que quer aqui? Tem tantos outros bangalôs, isso só pode ser castigo. – resmunguei, pegando a toalha que estava sobre a cadeira.

― Quero saber a verdade. – a voz brutal, e os músculos trincado a minha frente distraiam a minha mente, tirando-me o total controle.

― Em relação a que?

― Talvez Angel tenha razão. – disse, aproximando-se fazendo-me umedecer os lábios.

― Não Angel está louca nos últimos dias, ela nunca tem razão de nada, não será agora que...

Fiz menção de entrar no quarto para vestir-me e Christopher puxou-me brutalmente pelo braço, beijando-me em seguida. Demorei uns segundos até corresponde-lo, um beijo com desejo e queimando todo o meu ser, a barriga quente dele encostada na minha gelada causou um arrepio, meu coração parecia que ia sair pela a boca a medida que ele explorava cada canto dos meus lábios e acariciava o meu corpo com suas mãos fortes. Christopher mordisca a minha orelha, causando-me uma sensação estranha e sobe suas mãos para os meus sei/os, massageando-os devagar, caminhando devagar até chegarmos ao quarto. Deita-me na cama com o corpo sobre mim e me encara nos olhos, minha respiração está descompassada e lembro rápido da lista.

― Não vou fazer com você nada que você não queira. – murmurou, com hálito quente tão próximo que fechei os olhos, e arquei impulsivamente.

Christopher voltou-me a beijar, o meu pescoço, meus seios, a minha barriga e à medida que ele descia arqueava ainda mais os meus quadris, apertava os lençóis com as unhas e tinha certeza que estava prestes a enlouquecer quando ele puxou a calcinha e pousou sua língua no meu clitóris. Estava torturando-me pouco a pouco, ele tira devagar o seu short praiano ficando apenas de cueca, a sua ereção deixou-me ainda mais excitada e meu corpo já se contorcida por seus beijos no meu membro antes mesmo de tudo.

― Tem certeza Dulce? – sussurrou, subindo próximo ao meu ouvido.

― Por favor. – disse, em quase suplica, puxando a sua cueca.

― Calma, não quero te machucar. – disse cautelosamente, enquanto tirava a minha calcinha seguida do meu sutiã. ― Seu corpo é lindo. - disse olhando-me nos olhos.

Estávamos nus, entregues um ao outro naquela manhã maravilhosa em Porto Seguro. Era quase inacreditável o que estava prestes a acontecer, mas sentia-me tão segura, como se quisesse aquilo o tempo inteiro exatamente com ele. Christopher começou penetrando-me com os dedos e senti um breve incomodo, que tornou-se prazeroso depois.

― Eu quero você. – sussurrei. ― Você, Christopher Uckermann!

Em resposta ele me penetrou – quente, estava tão molhada para ele. Penetrou lentamente, não é como nos filmes que é uma maravilha no início, é um leve ardor que vai adaptando-se depois de algum tempo. Ele estava sendo cauteloso e aquilo estava torturando-me lentamente. Pressionei as suas costas para ele se movimentasse.

― Calma, calma, eu vou te machucar assim. – murmurou, beijando-me o lóbulo da orelha. ― Você não sabe o quanto eu quero me mexer, por/ra! Você é tão gostosa, tão apertada, mas não posso te machucar.

Devagar comecei a mexer o quadril e em resposta ele beijou-me avassaladoramente, movendo-se quase sem conseguir controlar-se, minhas unhas percorriam suas costas. Ele aumentou os movimentos e agora estava ficando prazeroso, já não doía tanto, o sangue logo surgiu no lençol mas ele parecia não se importar.

― Está tudo bem? – perguntava quase sem conseguir, ele parecia desesperado para movimentar-se mais rápido, mas o seu cuidado era admirador. Assenti que sim, e ele aumentou os movimentos, jogava o meu corpo para trás, meus quadris se contorciam com ele ainda dentro de mim. ― Por/ra!

Gozamos juntos. O corpo dele suado caiu sobre mim e a nossa respiração estava descompassada demais para falarmos alguma coisa.

― Que que foi? – perguntou, apoiando-se nos cotovelos. ― Porque está chorando? – perguntou, ao notar as minhas lagrimas no seu corpo. ― Te machuquei?

― Não, só foi bom demais para ser verdade. – disse, dando-lhe um rápido selinho.

Sorriu com o sorriso mais lindo do mundo, que inclusive esquecemos completamente do mundo lá fora, a manhã estava prestes a terminar. Ele saiu lentamente de dentro de mim e senti uma repulsa jamais explicável na vida.

― Onde vai? – perguntei, irritada.

― Vou colocar os lençóis na máquina e buscar algo para comermos. Eu volto.

― Convencido. – disse, pegando rápido a sua camisa.

Christopher trouxe uma bandeja não tão bonita, mas deve ser tudo que tinha no frigobar do bangalô. Mas de fato estava com fome, ele é mais experiente que eu nessas coisas, deve saber exatamente o que fazer.

― Não faça isso. – pediu, observando comer um morango. ― Não me provoque.

Fiquei vermelha na hora, era estranho estarmos calmos e tranquilos depois dos últimos acontecimentos, quis perguntar muitas coisas sobre o porquê dele me tratar bem e me salvar e depois ser rude e fazer questão de me humilhar. Mas já tinha estragado meus dezoito anos, não estragaria isso também.

― Piscina? – convidou, vestindo-se.

― Não acha que estejam preocupados conosco?

― Não tem como saber que estamos juntos, quer dizer. – pausou. ― Encontrei com Zoraida no caminho..