Fanfics Brasil - T2C3 — A honra Porto Seguro

Fanfic: Porto Seguro | Tema: Vondy; Ponny; Chaverroni


Capítulo: T2C3 — A honra

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CHRISTOPHER UCKERMANN



Um mês passou rápido demais e tudo estava mais normal do que pensei, tirando o fato que agora tínhamos duas pessoas a mais no grupo: Eddy e a insuportável presença de Karla, sim porque nunca vi mulher tão ciumenta, o que a fez se aproximar parcialmente de Belinda. Jack andava doidinho, mas não largava o osso deixando as coisas ainda mais estranhas.



— Ca/ralho, não suporto mais o colégio, não vejo a hora de estar de férias.



— Mas você já está de férias Diego. – brincou Jack, todos sabiam que Diego já tinha media para não precisar nem pisar mais no colégio, mas mesmo assim ele ainda estava lá.



— Pois é cara, já deveria estar em um voo para Goiânia. – disse Poncho. — Que nós sabemos que é isso que você deseja nas férias.



— Combinei com ela, mas tem os vestibulares, inclusive ela disse que tentaria Unicamp também.



Poncho e eu cuspimos o refrigerante que bebíamos, todos sabíamos que Diego e Angelique viviam se falando, se “namorando” por Skype e ligação mas ninguém levava a sério, porque não era possível namorar a uma distância que existia entre Goiânia e Campinas.



— Ela me deu as opções dela, posso tentar também. – acrescentou Diego.



— O que? – gritei. — Qual é Diego, enlouqueceu? Seu sonho desde moleque é a Unicamp cara, não vai desistir por uma mina.



— Não é qualquer mina Ucker, é a Angel.



— Não acredito, isso é burrice.



— Não acho. – acrescentou Eddy, que estava todo desconfiado nos últimos tempos também. — Zoraida pensa assim também, mas não tenho esperança, corre o risco de ela voltar pra Porto Alegre, então.



— Put/a merda, é o dobro da distância entre Goiânia e Campinas. – disse Poncho. — Desencana dessa ideia Eddy, vai viver cara, não entra na onda do Diego não.



— Não existe distancia para o amor.



— Vai começar. – revirei os olhos.



— Mas é bonitinho esses romances adolescentes. – zombou Belinda, dando-me um beijo na cabeça.



— Diz isso porque provavelmente a senhora não sabe o que é o amor. – provocou Karla, ela sabia que Belinda a odiava a exclusão que ela fazia com ela devido à idade.



— Hoje não amor. – pediu Jack, abraçando a namorada.



— Karla não consegue desapegar de Porto mesmo, estranho isso.



— Vocês poderiam esquecer essa maldita viagem, já passou, já foi. – pediu Belinda, que sempre ficava irritadiça ao ouvir o nome “Porto Seguro”.



— Por/ra, vocês já viram onde será o próximo o show? – gritou Poncho, olhando a agenda que provavelmente meu pai acabara de mandar. — Será um dos maiores eventos que já participamos, temos que ensaiar muito...



**



Cheguei em casa e a confusão estava formada, Victoria e Rafaela gritava uma com a outra, o papai mandava elas calarem a boca e mamãe estava colocando a mesa para o jantar.



— Que que tá pegando? – disse, sentando-me ao lado do papai no sofá.



— Vicky que resolveu ir para Porto Seguro também.



Sr. Victor falava em uma tranquilidade talvez por eu ter voltado vivo e sem problemas da viagem, mas nunca, jamais eu deixaria alguma dos meus bebês irem a está viagem, nem sob o meu cadáver.



— Eu vou para Porto e acabou. – gritou Victoria.



— Você tá doida Victoria, você não vai a lugar algum. – levantei, estressado com a possibilidade de imaginar Victoria em um lugar como aquele.



— Não dê importância filho. – pediu Marie. — Ainda tem 2 anos para falarmos sobre isso.



— Mas porque ela tomou essa decisão agora? – perguntei, impaciente.



— Pelas fotos, vídeos que viu. – disse Marie, sentando-se a mesa.



— Falando nisso. – disse Rafaela, sentando-me ao meu lado. — Você ainda não nos disse quem é a menina das fotos, maninho.



— Até você Rafa?



— Sim, até ela. – disse Victoria. — Vamos não enrola.



— Ela é muito bonita. – acrescentou Rafaela.



Sorri sem perceber concordando com o que Rafaela acabara de falar, sim, Dulce é muito bonita, possui uma beleza tropical, comum mas diferente, porque ela é diferente. Meus pensamentos foram interrompidos com Victoria tendo uma crise de risos na mesa de jantar, assustando a mamãe e o papai.



— Está apaixonado, ai meu Deus. – dizia entre risos. — A Belinda não vai gostar nada de saber disso.



— Mas o que você está falando Victoria? – perguntei, incomodado.



— Viu, está se mexendo descontrolado na cadeira, está apaixonado.



— Não, não estou.



Era perceptível que mamãe e o papai riam enquanto comiam, concordando com o que Victoria dizia.



— Não vá colocar minhocas na cabeça de Belinda. – pedi, nervoso.



— Mas o que? Não perderia essa chance. – gritou Victoria. — Aquela insuportável merece sofrer, eu a odeio.



E foi a minha vez de rir, isso era uma verdade, Victoria odiava Belinda com todas as suas forças.



DULCE  MARIA



Depois daquela manhã nada fora como antes, comecei a ir em consultas, mas do que gostaria, nem sempre mamãe e eu tínhamos desculpas para dá ao papai, que permanecia em silencio. Já Derrick por sua vez tentou me investigar de todas as maneiras, procurou os monitores, a equipe da viagem, para saber exatamente quem era o pai do filho que eu carregava na barriga e isso me assustava.



— Derrick está decretado a viajar para Campinas para matar o Christopher. – contava a Anahí nervosa.



— Isso é exagero Dulce, primeiro o Ricky tem que descobrir quem é o garoto, depois onde ele mora e muita coisa a frente disso. Campinas não é vizinho de Goiânia, esqueceu?



— Estou com medo Annie. – dizia aflita. — Você conhece o irmão que tenho, não duvido do Derrick, ele não medirá esforços para conseguir o que quer.



Levantei, andando de um lado para o outro dentro do quarto bagunçado de Anahí.



— Fora que a ideia de ser mãe me assusta. – dizia olhando a barriga, que já estava começando a se formar. — Eu não sei ser mãe, não planejei isso para tão cedo assim. – voltei a sentar-me, escondendo com uma almofada. — Fora que o Ucker sequer falou comigo nos últimos dois meses, nem mesmo uma curtida em qualquer mísera foto que eu posto, tenho até dúvidas se ele me segue.



Maitê entrou no quarto aos risos com um copo de leite com nescau na mão.



— Do que está rindo? – perguntou Anahí.



— Angel está surtando no grupo por causa das fotos que os meninos mandaram do show. – disse Maitê, jogando-se na cama ao meu lado. — Nunca vi a Angel tão enciumada.



— Realmente. – ri sem perceber. — Isso chega a ser piada, Angel não era a super sem ciúmes?



Maitê e Christian eram as pessoas mais animadas com a minha gravidez, Maitê sempre preparava algo gostoso para comer, sempre estava presente nos enjoos e nunca me deixava sozinha.



— E os seus exames? – perguntou Anahí. — Não falou deles ainda.



— Verdade. – acrescentou Maitê.



— Está tudo bem com a gente. – disse, confusa. — Isso me assusta muito, estranho falar por dois agora.



— São gêmeos? – perguntou Maitê.



— NÃO! – gritei, ainda mais assustada com essa possibilidade. — Não pode ser.



— Calma Dul, foi só uma brincadeira. – disse Maitê.



Nos últimos dias a única coisa que me fazia relaxar era quando estava fora de casa, ou no apartamento do Christian ou na casa da Anahí, o colégio estava cada vez mais insuportável e as próximas semanas só iria lá para fazer as provas finais, finalmente, não pretendia passar essa vergonha ainda estando no colégio, porque já não estava dando mais para esconder como gostaria. A minha sorte em relação ao papai, é que ele tem viajado muito nas últimas semanas e que agradeci por ele ter escolhido ser engenheiro.



Assustei-me quando entrei em casa e vi Derrick saindo da dispensa com as minhas malas de viagens em mãos.



— Arrume as malas! – disse, em tom de ordem.



— Mas, o que é isso Derrick? – perguntou Blanca, e eu permanecia parada na porta.



— Viajaremos para Campinas. Arrume as malas. – disse jogando-as em meus pés.



Minhas pernas tremiam e se recusavam a sair do lugar, meu coração estava acelerado, eu sabia que Derrick não estava brincando e ouvi-lo dizer “Campinas” confirmava o que temia mais cedo na casa de Anahí, Derrick não descansaria enquanto não descobrisse.



— Vocês não vão há lugar nenhuma, são 9h horas de viagem, Dulce não tem condições de viajar. Você enlouqueceu. – dizia Blanca, estressada, o que é muito difícil de se ver.



— Consegui umas passagens pelos créditos da empresa que trabalho, vamos hoje e voltaremos amanhã. Ande rápido! – ordenou mais uma vez. — Não vou deixar você desonrada.



Fiquei confusa sem saber como Derrick havia descoberto tão rápido tudo isso, e para onde iriamos quando chegássemos em Campinas e me perguntando em que século Derrick vive para falar de honra e desonra, isso não existe mais.



— Tentei impedir. – a voz de Christian atrás de mim ainda meio que na calçada, assustou-me, e só agora dei-me conta que ainda estou com a porta aberta.



Christian estava com uma mochila nas costas e tão aflito quanto eu estava, e o abracei forte. Agora tudo fazia sentido, o único menino da equipe que era de Goiânia era o Christian, e seja lá o que Derrick tenha feito para fazê-lo falar eu não o culpo de ter aberto o bico, uma hora ou outra o Derrick acabaria descobrindo mesmo.



— Você também vai?



— Não te deixaria sozinha, disse que falava se ele me garantisse que eu fosse junto e bom, seu irmão é um homem de palavra.



— Eu sei – murmurei e as lagrimas vieram à tona, ao lembrar que Derrick disse que mataria o Christopher.



Com Christian ali presente me senti mais confiante de enfrentar o Derrick.



— Eu não vou. – gritei, entrando em casa pisando sobre as malas. — Não vou me humilhar desse jeito.



— Não lhe dei escolhas Dulce, quer dizer, dei há dois meses atrás quando pedi que não fosse viajar.



— Você não pediu, você ordenou da mesma forma que está fazendo agora, porque você sempre acha que está certo em tudo.



— E não estava? Eu não estava certo quando não quis que você fosse?



Calei-me porque ele tinha razão, se eu não tivesse ido nada disso teria acontecido e estaria tudo bem agora. Em partes me arrependo, mas não me tudo. Christian logo ligou para Maitê e Annie, que não se demoraram e estava na minha casa, ajudando-me a arrumar uma pequena mochila, o voo sairia daqui a duas horas.



— Não acredito que estou fazendo isso.



— Talvez o Ricky tenha razão, amiga. – disse Anahí, abraçando-me.



— Deixe-me informada de tudo por favor. – pedia Maitê, despedindo-se de Christian.



Não dirigi a palavra ao Derrick desde que saímos de casa, dona Blanca ficou aos prantos e Nina não estava entendendo nada ou ao menos fingia não entender. O desespero me batia a porta a medida que olhava pro relógio e faltavam menos horas para chegarmos em Campinas, enjoei o voo quase todo, até o Christian descobrir que tinha um remédio na mochila. É quase noite quando aterrissamos em campinas, e jamais pensei que voltaria aqui de novo, a última coisa que me lembro desse aeroporto foi quando os paulistas chegaram para seguirmos viagem.



— Obrigada por estar aqui. – agradeci ao Christian, dentro do taxi. — Vou precisar de alguém para ajudar a controla-lo. – disse, referindo-se ao Derrick.



— Bom, não sei se sou uma boa ajuda ou se tem como ajudar a controlá-la. Mas tentarei. – brincou, rancando-me um riso.



— Falei com o Diego a poucos minutos, tentei colocá-lo a par da situação.



— Você contou?



— Não tudo, mas infelizmente o Christopher está em casa e parece que não vai sair.



Saber que estamos em direção a casa do Christopher, que inclusive, mora em um condomínio residencial muito chique aqui em Campinas me deixou nervosa e sem fome, sinto pontadas na minha barriga e poderia dizer que é o bebe sentindo a presença do pai, mas isso não soaria romântico para o momento. O meu coração pulsava, as minhas artérias estão quase parando de conduzir sangue para o corpo e sinto que as minhas veias irão explodir a qualquer momento. Dois meses, tem exato dois meses que o via pela a última vez e não sei como irá reagir ao me ver assim, olhei para a barriga rapidamente. Ao chegarmos ao condomínio Diego e Poncho já estavam a nossa espera, por sorte eles moram no mesmo condomínio desde a infância e isso ajudou a nossa entrada nesse maldito condomínio, acho que agradeceria se eles não morassem aqui, porque ai não teria ninguém para liberar a nossa entrada.



— O que houve? – perguntou Diego, ao me ver chorando, obvio que estava chorando, estava insuportável aquela situação toda, nervosa, estava chorando de nervoso porque estava aproximando-se.



— Pare de chorar! – esbravejou Derrick. — Já mandei você parar de chorar.



Poncho e Diego olharam para Derrick assustados, meu irmão tinha um tom de voz grosseiro, seu físico contribuiu para assustar os meninos, apesar de Derrick ser mais velho apenas dois anos, ele nem de longe parece ter a idade que tem.



— Venham, vou acomodar vocês. – disse Poncho, ajudando com a mochila. — Não se preocupe, meus pais não estão em casa, então sintam-se em casa. – sorriu.



— Ca/ralho essa sala é do tamanho do meu apartamento. – disse Christian surpreso. — Quer dizer, meu apartamento é menor não é Dul?



Tentava controlar o choro, para não deixar Derrick ainda mais estressado.



— Sim. – forcei um sorriso. — Onde estão seus pais Poncho?



— Viajando a negócios.



— Eles sempre viajam a negócios, isso aqui nunca está assim arrumado, se é que vocês me entendem. – brincou Diego tentando descontrair.



— Conte-me mais sobre isso. – pediu Christian, curioso.



Já estávamos alojados, mais ainda na sala. A casa do Poncho era de fato muito grande, não sei como ele e os pais conseguem viver num lugar tão grande assim. Na sala tem uma janela enorme que dá vista para um jardim e a área da piscina, a iluminação da lua deixa o ambiente muitíssimo agradável. E tudo é em tons neutros demais.



— Dulce, tome um banho e coma alguma coisa, sairemos daqui a pouco, não viemos a passeio. – ordenou Derrick, indo em direção ao quarto.



— Ele é sempre assim? – perguntou Diego, ainda espantado.



— Não, quer dizer, às vezes. – disse, saindo em direção ao quarto.



— Cara, Angel me contou mais ou menos o que está acontecendo, não é melhor contar a eles como é a vida do Ucker aqui? – perguntou Diego quase em sussurro a Poncho, mas é tarde demais, minutos depois Derrick e Dulce saem da casa.



— Droga, vou atrás deles. – disse Christian.





 




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Autor(a): candiceforbes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • Gabiih Postado em 01/08/2017 - 00:27:07

    Nossa quanta coisa rs,desculpe a demora e comentar,ta complicada a situação dos dois,por mais que eles tenham arrumado uma solução,não é tão simples rs posta mais!!

  • Gabiih Postado em 26/07/2017 - 20:37:12

    Esse Christopher é muito cretino,ele chega a me dar nos nervos aff,espero que ele mude seu comportamento,continua!!

  • danims Postado em 25/07/2017 - 16:52:54

    O Christopher dessa Web tá no meu Top Ódio! Aff... que cara sem noção! Ainda q a história seja Vondy, torcendo pra Dul achar um boy bem maravilhoso e ele fique chupando o dedo! Não é possível que seja tão imaturo, tirou a virgindade da menina, meio óbvio que ela não tomava anticoncecional né! Bom que a família dela é ótima!

  • Gabiih Postado em 24/07/2017 - 00:07:16

    Nossa que situação tensa,o Christopher é muito ogro,eu entendo ele ainda é um garoto e tem outras prioridades na vida,e Dulce sabia como ele quando o conheceu em porto,ele devia ser ao menos mais sensato tentar pensar em uma solução,alias a Dulce não fez sozinha a criança bom posta mais!!

  • daisy_alves Postado em 22/07/2017 - 17:46:07

    Vc podia postar 2 Cap hoje ou fazer uma maratona pra nois. Por favor

  • daisy_alves Postado em 21/07/2017 - 22:54:44

    Posta mais um por favorrr

  • Gabiih Postado em 21/07/2017 - 21:58:28

    Amei os novos capítulos, da nova temporada quando los vondy vão se ver outra vez? Posta mais! !!

  • Gabiih Postado em 17/07/2017 - 23:46:46

    how tadinhos, se separar assim fiquei um pouco emocionadinha no final dessa fase, mas já passou kkkk,esperai ansiosa para a segunda fase,posta mais!!!

  • daisy_alves Postado em 17/07/2017 - 16:44:23

    Posta mais

  • Gabiih Postado em 16/07/2017 - 21:30:14

    Nossa esse Christopher é posseso ao extremo gente qual o problema desse garoto rs,que amor e esse amando á história posta mais!!!


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