Fanfics Brasil - T2C4 — O reencontro Porto Seguro

Fanfic: Porto Seguro | Tema: Vondy; Ponny; Chaverroni


Capítulo: T2C4 — O reencontro

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Oi, desculpem não ter postado ontem, mas vou recompensa-las postando 2 capítulos hoje. 





CHRISTOPHER UCKERMANN



Passei o resto da semana sofrendo ameaças da minha irmã de 16 anos para que ela não conte nada a Belinda, sabia o quanto Victoria odiava Belinda, então mesmo fazendo tudo que ela me pedia eu não confiava muito na minha querida irmãzinha. Os dias estavam cada vez mais estressantes, não pelos os shows estarem cada vez mais frequentes ou pelos ensaios estarem cada vez mais ruins, mas pelo o fato do colegial está terminando, pela quantidade de matéria para pôr em dia. A banda só vai para a frente se as minhas notas também forem, essa foi a condição do senhor Victor para que eu pudesse montar minha banda. Vale ressaltar que algo que estava me tirando do sério nos últimos dois meses eram os ciúmes de Belinda, obvio que a galera não coopera, qualquer coisa até mesmo as misturas de shots era motivo para lembrarmos de Porto, era como se fosse algo involuntário. Meus pensamentos foram interrompidos com a campainha tocando àquela hora da noite, estávamos no meio do jantar e bom ninguém estava esperando visita alguma. Senti um arrepio, uma sensação ruim a medida que papai aproximava-se para abrir a porta, um tanto irritado, por ser interrompido no meio do jantar. E como dizem por aí, o universo não mente, quando sentir algo não duvide, tem algo por vir. Engasguei assim que vi Dulce na porta, os olhos vermelhos de chorar – lembro-me de como chorou a minha frente – estão iguais o daquele dia. Levantei de imediato surpreso com aquela visita, havia um rapaz com ela, e Poncho e Diego atrás que faziam um sinal que não conseguia entender – pela primeira vez, estávamos sem conexão.



Papai continua parado a porta sem entender muito bem, Rafaela e Victoria parecem reconhecer Dulce. Que inclusive segura o antebraço do homem a sua frente, que é bastante parecido com ela. Ela está vestindo um vestido longo solto de flores que deixam sua pele bronzeada ainda mais bonita e foi inevitável não sorrir.



— Desista disso, por mim Ricky, se você me ama. – pedia Dulce, em quase suplica no meio do choro, era um choro de desespero.



— Podemos entrar senhor? – perguntou o tal Ricky, com um envelope nas mãos.



— Claro, desculpem. – disse Victor dando passagem para as nossas visitas.



Poncho, Diego e agora Christian que se aproximava um tanto ofegante entraram junto também. Dulce continuava ao lado do Derrick e não me olhava nos olhos, e aquilo estava verdadeiramente me incomodando.



— Saiam todos, isso não é assunto de vocês. – pediu o tal Derrick, que tinha um sotaque Goiano mais puxado que o da Dulce e um tom de voz alto pra caramba.



Ficaram apenas meus pais e eu, e obvio Dulce e o tal Derrick. Até agora ela não disse uma palavra sequer, mas todos presentes naquela sala podiam notar o quanto ela tremia e suava, o seu vestido não parada de balançar, ela não parava de umedecer os lábios e o choro não cessava um só minuto.



— Toma isto querida. – disse Marie, entregando um copo de agua a Dulce. — Você está tremendo muito, precisa se acalmar.



Meu pai analisava a situação em silencio e odiava quando ele fazia isso, eu não sabia exatamente o que fazer, deveria perguntar o que eles estão fazendo aqui e porque porra Dulce não me olha nos olhos, não me dirige a palavra e porque está chorando. Parecendo ouvir meus pensamentos o Derrick entregou-me um envelope, e não demorei a abrir, comecei a rir assim que vi o título: um teste de gravidez.



— Que brincadeira é essa? – perguntei, entre risos.



Papai não demorou e tomou o papel das minhas mãos sem pestanejar, ele provavelmente me mataria, seria um jovem morto. Esperei alguma reação, qualquer uma que fosse, mas parece que engoliram sua voz, ele continuava a olhar para o envelope e depois virou os olhos para Dulce.



— Então moleque, o que você tem a dizer? – perguntou Derrick, de braços cruzados. Estávamos a uma distância considerável para ele levar um murro rápido, mas me controlei, porque se fossemos brigar, perderia, com certeza.



— Nada, o que eu teria a dizer? – alterei-me, com raiva sim, porque tenho razão de estar com raiva. — Você não conhece a desgraça da pílula ou o anticoncepcional? – gritei, encarando Dulce. — Lá onde você mora não existe campanhas sobre isso?



— Está querendo jogar a culpa nela? – gritou Derrick, que demonstrava estar ainda mais irritado.



E não é? Ela sabia o que estávamos fazendo, ela sabia o que aconteceria, eu não andava com camisinha nos momentos que estávamos juntos, ela sabia o que rolou na cama, ela me prendia com suas pernas e por/ra.



— E não é? – revidei.



— Calado Christopher Uckermann! – gritou Victor, e isso não era nada bom, meu pai tremia segurando o papel em suas mãos, a forma como fechou os olhos mandando-me calar explicitava isso muito bem, e só o vi assim uma única vez.



A campainha voltou a tocar e deixou-me ainda mais impaciente.



— O que é está faltando agora? – sussurrei, só falta ser os pais, porque esse cara é muito novo para ser o pai dela, provavelmente seja um irmão ou um primo. — Ótimo. – disse mentalmente.



Belinda acaba de adentrar a sala da minha casa para o time ficar completo, Dulce olha surpresa para a porta, e as duas se entreolham assustadas.



— Belinda querida. – interferiu Marie. — Não é um bom momento para visitas, que tal voltar mais tarde?



Mamãe era a pessoa mais calma naquela sala, as minhas irmãs já estavam no jardim junto com o resto do pessoal, onde desejaria estar e fingir que isso tudo é um pesadelo.



— O que essa vagabundinha está fazendo aqui? – perguntou Belinda, sem pudor. — Achei que ela morava em Goiânia.



Minha garganta secou com a ofensa de Belinda em relação a Dulce, que por Deus ainda estava chorando silenciosamente, e por hora estou achando que ela perdeu a língua porque nem sequer cumprimentou quando chegou.



— Como é? – o leão, chamado Derrick que estava ao lado de Dulce, virou-se vermelho para Belinda e juro que não me importaria se ele esmurrasse ela agora. — Repita o que disse.



CHRISTIAN CHAVEZ



Quando Derrick foi a minha procura no apartamento não esperava que fosse para me obrigar a ir atrás do Christopher, não esperava que ele já soubesse de tudo, não lembro de ouvir Dulce mencionando isso. Derrick tem um temperamento bruto, se parece com a Dulce mesmo que ela não queira parecer, foi perceptível em Porto, Dulce pode até ser tranquila mas é uma leoa por dentro. E não tive muitas escolhas, não sei nem como conseguir estar presente nessa viagem. Só sei que estou aqui, aflito, exausto e nervoso com tudo que possa estar acontecendo lá dentro, preocupado com o meu afilhado, Derrick foi um completo inconsequente quando decidiu viajar, não pensou em Dulce, no nervoso, nos enjoos, em nada disso.



— Peço a vocês que não lutem para ser padrinho, porque esse papel já é meu. – falei tentando quebrar a aflição que estava naquele jardim.



— Qual é? Eu sou o melhor amigo do pai do moleque, eu serei o padrinho. – disse Poncho.



— Obvio que Dulce será sensata o suficiente para escolher alguém responsável para ser o segundo pai da criança. – disse Diego.



— Não consigo acreditar que seremos titia tão cedo. – disse Rafaela. — Não está empolgada Vicky?



As irmãs do Ucker eram engraçadas, nos poucos minutos que estamos juntos elas se tratam que nem gato e rato, mas pareciam ser unidas acima de tudo.



— Estou feliz que aquela va/dia tenha chegado bem na hora, só assim ela larga o Ucker de vez.



— Victoria! – repreendeu Rafaela, olhando para nós, que riamos do que Victoria acabara de falar.



— Que foi? Vai dizer que gosta daquela bruxa?



Enquanto as duas discutiam os possíveis nomes do bebê. Nós três, ficávamos pensando o que estariam ocorrendo lá dentro com a chegada de Belinda agora.



— Não consigo acreditar que ele namorava. – disse, aborrecido. — Car/alho, defendi o Christopher dá Annie  outro dia, assim fica difícil.



— Falando nisso, como ela está? – perguntou Poncho.



— E a Angel? Ela fala de mim? – perguntou Diego.



— A Angel só pensa em você, chega a ser abusivo. – olhei para o Poncho que esperava uma resposta, mas não disse nada, amanhã Annie me agradeceria por isso. — E você vai se ferrar. – sorri.



CHRISTOPHER UCKERMANN



— Como é? – o leão, chamado Derrick que estava ao lado de Dulce, virou-se vermelho para Belinda e juro que não me importaria se ele esmurrasse ela agora. — Repita o que disse.



— Ela é advogada. – acrescentei, no meio da confusão.



— Fo/da-se o que ela é, quero que ela repita do que chamou a minha irmã, vamos vadia, repita. – frisou Derrick, ainda mais próximo de Belinda.



Marie puxou Belinda para um canto da parada e eu continuava a andar de um lado pro outro, seu Victor não parava de me perguntar onde estava com a cabeça quando deixei as coisas chegarem a esse ponto, não conseguia me concentrar em uma palavra sequer que papai dizia.



— Vagabundazinha. – repetiu Belinda, ainda distante.



— Belinda, é melhor você ir embora. – pediu Marie.



— Quem é você afinal? – gritou Derrick, e então, parei de caminhar, papai olhou de imediato para Dulce.



— Sou a namorada dele, a oficial. – Belinda ergueu o nariz e sorria satisfeita ao ver Dulce encarando-a. — Sou a oficial há dois anos, quase noiva para ser mais precisa.



O silencio reinou na sala, o Derrick que estava prestes a me insultar provavelmente, parou quando sentiu as mãos de Dulce o soltaram do seu antebraço e ela cair desmaiada no sofá. Nunca agradeci tanto por mamãe ser uma ótima decorada e ter sofás em casa quanto agora, não me perdoaria caso a machucasse.



— Ela está gravida, não pode passar por esse tipo de situação. – lembrou Marie, piorando a situação.



— Dulce! – gritou Derrick, tão alto, mas tão alto que os meninos entraram mesmo sem ter permissão.



— Por favor, ajudem-no a levar para o quarto do Christopher. – pediu Marie, mamãe estava tão nervosa, que mal sabia o que fazer.



— Para o quarto dele? A senhora ficou...



—  Belinda, exijo que você se retire da minha casa imediatamente. – ordenou Victor, puxando-a pelo o braço.



Christian e Derrick carregavam Dulce desacordada até o meu quaro e eu permanecia ali parado no meio da sala observando meu pai expulsar a minha namorada da minha casa, a moça gravida ir para o meu quarto, mamãe e minhas irmãs buscando agua na cozinha. Derrick agora andava de um lado para o outro desesperado de preocupação dentro do meu quarto. Não podia ficar um segundo a mais naquele ambiente, sai gritando de raiva pelo o jardim e vi quando Diego e Poncho seguiram-me. Eles me olhavam, mas não falavam nada, apenas observavam eu quase destruir o jardim da mamãe. Vi quando Derrick passou em direção ao escritório com o papai, mas não me atrevi a entrar, aquilo não era conversa para mim, ao menos era assim que acreditava. Christian saiu de casa, sentando-se em um dos bancos, mas não me atrevi a perguntar se ela já havia acordado, pensei em me explicar em relação a Belinda, mas não adiantaria muita coisa, assim como não adiantou quando tentei fazer isso com Karla e Eddy.



— Ucker, tenho uma dúvida. – disse Christian, quebrando o silencio. — Não sentiu nada ao ver Dulce?



Como ele ousa me fazer umas perguntas dessas? Achei que perderia a força das pernas, meu coração parecia sorrir e pular igual criança no bosque ao vê-la ali tão perto, estava com saudades, mas não sabia que era tanta, já que sempre tentei colocar outras coisas a frente desse pensamento, a ideia de ela aparecer ali na minha porta tão linda como estava – parecia um filme, me belisquei umas trinta vezes em menos de cinco segundos.



— Não, não senti. – respondi.



— Respondendo a sua pergunta Christian, sim, ele sentiu, sentiu muito. – interferiu Poncho.



— Na verdade ele tem sentido muita saudade dela nos últimos meses. – acrescentou Diego.



— Vocês não sabem o que estão dizendo, e estão deixando-me ainda mais aborrecido.



— Você pode ficar aborrecido o quanto quiser Ucker. – disse Diego ficando de pé. — Porque somos seus amigos por/ra, e estamos cansados de ver você sucumbir esse sentimento, desde que voltamos para Campinas ele não suporta sequer falar de Porto com medo de demonstrar qualquer expressão quando citarmos o nome Dulce, ele não bebe com medo de falar dela ou até de ir atrás dela, porque todos sabem que seu juízo é pouco depois de umas doses, já pegamos ele olhando a foto do WhatsApp dela umas sete vezes por dia, mas não fala por orgulho, porque não vê razão...



— Cala a por/ra da sua boca! – esbravejei, segurando-o pela a gola da camisa, assustando-os. — Enquanto você está ai romantizando essa situação, só consigo pensar nos shows, porque é isso que o papai vai fazer depois disso tudo cancelar os shows.



Soltei Diego que não parecia incomodado com a agressão e Christian estava surpreso.



— O que por/ra eu vou falar pra Belinda? – perguntei, com as mãos na cintura.



— Para de ser idiota. – pediu Poncho. — Você está pouco ligando para Belinda, nem sequer impediu seu pai de expulsa-la.



— Mas, como vocês pretendem criar essa criança juntos, com 900km entre vocês? – perguntou Christian, fazendo a pior pergunta que poderia ter feito nos últimos minutos.





 




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Autor(a): candiceforbes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • Gabiih Postado em 01/08/2017 - 00:27:07

    Nossa quanta coisa rs,desculpe a demora e comentar,ta complicada a situação dos dois,por mais que eles tenham arrumado uma solução,não é tão simples rs posta mais!!

  • Gabiih Postado em 26/07/2017 - 20:37:12

    Esse Christopher é muito cretino,ele chega a me dar nos nervos aff,espero que ele mude seu comportamento,continua!!

  • danims Postado em 25/07/2017 - 16:52:54

    O Christopher dessa Web tá no meu Top Ódio! Aff... que cara sem noção! Ainda q a história seja Vondy, torcendo pra Dul achar um boy bem maravilhoso e ele fique chupando o dedo! Não é possível que seja tão imaturo, tirou a virgindade da menina, meio óbvio que ela não tomava anticoncecional né! Bom que a família dela é ótima!

  • Gabiih Postado em 24/07/2017 - 00:07:16

    Nossa que situação tensa,o Christopher é muito ogro,eu entendo ele ainda é um garoto e tem outras prioridades na vida,e Dulce sabia como ele quando o conheceu em porto,ele devia ser ao menos mais sensato tentar pensar em uma solução,alias a Dulce não fez sozinha a criança bom posta mais!!

  • daisy_alves Postado em 22/07/2017 - 17:46:07

    Vc podia postar 2 Cap hoje ou fazer uma maratona pra nois. Por favor

  • daisy_alves Postado em 21/07/2017 - 22:54:44

    Posta mais um por favorrr

  • Gabiih Postado em 21/07/2017 - 21:58:28

    Amei os novos capítulos, da nova temporada quando los vondy vão se ver outra vez? Posta mais! !!

  • Gabiih Postado em 17/07/2017 - 23:46:46

    how tadinhos, se separar assim fiquei um pouco emocionadinha no final dessa fase, mas já passou kkkk,esperai ansiosa para a segunda fase,posta mais!!!

  • daisy_alves Postado em 17/07/2017 - 16:44:23

    Posta mais

  • Gabiih Postado em 16/07/2017 - 21:30:14

    Nossa esse Christopher é posseso ao extremo gente qual o problema desse garoto rs,que amor e esse amando á história posta mais!!!


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