Fanfics Brasil - T2C7 — A última chance Porto Seguro

Fanfic: Porto Seguro | Tema: Vondy; Ponny; Chaverroni


Capítulo: T2C7 — A última chance

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DULCE MARIA



O almoço estava divertido, mas estava preocupada com o Derrick não o vi hoje ainda e desde manhã que tento falar com ele e o telefone só dá caixa postal, talvez seja o sinal que é horrível, mas mesmo assim.



— E então, conseguiu antecipar as passagens? – perguntou, ao alegrar-me por vê-lo entrando pela porta.



Derrick apenas negou com a cabeça e entrou no quarto, fiquei triste imediatamente pois tudo que queria era distancia de Campinas o mais rápido possível, ficar ali, era perigoso, era temer que algo de ruim me acontecesse a qualquer hora. E o clima que estava descontraído ficou tenso, Poncho levantou-se levando os pratos para cozinha junto com o Diego.



— Não acredito. – resmungava Poncho. — Não acredito que o Ucker não apareceu, que ele não vai aparecer, não o conheci covarde desse jeito.



— Poncho não é uma situação fácil cara, descobrir que vai ser pai, toda essa confusão com a Belinda, os pais dele, o irmão da Dulce também não...



— Poncho. – chamei, interrompendo a conversa com Diego. — Não quero nada do Christopher, muito menos espero que ele venha aqui me dizer qualquer coisa mentirosa. – disse, tentando acalma-los. — Tudo que quero é distancia dele, o Ricky se arrepende de ter vindo e causado tudo isso, não queria que o Christopher nem soubesse da existência dessa criança, o que ele fez não tem perdão.



— Mas Dulce...



— Agradeço por ele não ter vindo, se isso o tranquiliza, porque estava com esperanças que Ricky conseguisse antecipar as passagens.



— Ele não gosta da Belinda. – disparou Poncho, e Diego pediu que ele não falasse nada. — Ela tem que saber por/ra.



— Não quero saber Poncho. – engoli seco, mas sim, que queria saber, no fundo qualquer coisa ou ponta de esperança parecia ser útil para me alegrar naquele instante.



— Ele já gostou sim, não nego. Ele pode até ter errado, mas ele não é mesmo Ucker que era antes de ir a Porto, antes de lhe conhecer. – prosseguia Poncho, que mal sabia o que estava fazendo no meu interior. — Ele é um inconsequente e isso não o defendo, mas vocês fizeram amor po/rra, essa criança é amor, não podem simplesmente se odiar, ele sabia que era errado, mas não se arrependeu...



— Pare! – pedi. — Não estrague essa visita Poncho, não quero brigar ou argumentar com você as quão mentirosas são essas coisas que estão dizendo.



— Não são mentirosas Dulce, ele é louco por você e você sabe disso.



— Ele me insultou, gritou perguntando se eu não conhecia a pílula, por Deus.



— Desespero, não é todo dia que a gente acorda achando que vai ser pai aos 18 anos, mas nada que eu diga em defesa dele irá adiantar, não é mesmo?



Assenti que sim e voltei para sala de estar, onde Eddy e Christian discutiam com Sebastian e Alessandra por Skype sobre os possíveis nomes do bebê, finalmente arrancando-me risos.



CHRISTOPHER UCKERMANN



Estava indo só fazer as últimas provas finais e alguns trabalhos no colégio, incrivelmente não vi Poncho e Diego hoje no colégio. Relia as mensagens de Poncho todo o intervalo, mas nenhuma delas possuía argumentos suficientes para fazer-me querer ir falar com Dulce, não tinha o que dizer a ele ou o que conversarmos, acho que o papai já fez tudo que deveria ser feito, já deu aquilo que eles vieram buscar, irei registrar a criança não me recusei, dona Marie não suportaria essa decepção também.



— Estamos indo na casa do Poncho, mãe. – avisou Rafaela saindo do quarto, elas haviam acabado de chegar do colégio tinha pouco menos de uma hora e já estavam saindo de novo.



Fingir não ter escutado e continuei a olhar para o programa que passava na televisão.



— Mãe, estamos indo visitar a Dulce. – frisou Victoria falando alto que mal pude ouvir o que o apresentador acabara de dizer.



Senti um incomodo ainda sentado no sofá, mas não desviei os olhos e nem mesmo olhei para a mamãe que provavelmente esperava uma reação minha. Vicky bateu a porta com tanta força que recebi aquilo como outro aviso, afinal ela ficou ainda uns três minutos esperando que eu falasse alguma coisa, mas nada disse – porque como já mencionei não tinha o que dizer ou fazer. Olhei para o lado e lá estava do papai de pé encarando-me por baixo dos óculos e antes que ele pudesse dizer alguma coisa Poncho e Diego adentram a sala da minha casa sem bater.



— Não falei que ele não estava ocupado por/ra nenhuma. – disse Poncho, conheço meu amigo, está estressado e muito irritado.



— Depende do ponto de vista Poncho. – disse entre risos, apontando para a televisão.



— Fala sério, você nem gosta desse programa. – disse Diego, revirando os olhos. — Encontramos com suas irmãs agora a pouco.



— Sim, elas saíram tem poucos minutos. – fiz-me de desentendido, desviando o olhar.



— Elas estavam indo ver Dulce. – acrescentou Diego.



— Não pode deixa-la ir embora sem uma merda de pedido desculpas Ucker. – disse Poncho. — Desculpe senhor Casillas. – e meu pai continuava ali parado na sala.



— Vocês não têm que se meter nisso.



— Temos, porque somos seus amigos, seus Brothers e é o teu filho que ela carrega na barriga agora. – exaltou-se Poncho. — Não pensou nada essa noite? Não caiu a ficha ainda?



— Cuidado para não ser tarde demais quando isso acontecer. – disse Diego.



— Não me venha com esses clichês Diego.



— Não me ignora cara/lho. – pediu Poncho. — Faltam exatamente menos de três horas para ela ficar 900km de distância de você, e não vai fazer nada?



Estava sentindo-me pressionado, como senão bastasse as minhas irmãs, a minha mãe e o meu pai nesse suspense todo. Agora teria que aguentar isso dos meus melhores amigos também?



— Vocês procuraram ver o meu lado? – levantei, aos gritos. — Todo mundo só olha o lado dela, porque é ela quem está gravida, mas ninguém entende o meu lado. – apontava contra o meu peito, ainda na sala. — Não pedi para ser pai, sei que poderia ter evitado, mas ela também poderia ter feito, não desejei isso, não pretendia, toda merda de mulher usa um anticoncepcional não tinha como adivinha que ela não usava.



Andava de um lado para o outro ainda na sala enquanto eles permaneciam em silencio.



— Foi um descuido, beleza, foi sim, um erro de percurso. – acrescentei e eles olhavam-me assustados.



Vi quando a mamãe saiu da cozinha pensando em interromper a discussão, mas o papai a interrompeu, ele parecia querer me ouvir já que não disse muito a respeito disso tudo.



— Entendemos sua decisão. – Diego levantou-se do sofá. — Agora você não ouse sequer voltar a perguntar mais nada dela, porque de mim você não terá respostas.



Dei de ombros, mesmo sabendo que seria incontrolável não perguntar, principalmente agora com ela gravida.



— Não estaremos mais aqui para aturar você se lamentar de Belinda, porque não sente mais nada por ela e sim pela a Dulce. – acrescentou Poncho, estavam chateados, era só isso mesmo que faltava para estragar o resto dos meus dias. — Falando nisso, terminou com ela?



Neguei com a cabeça.



— Nada vai mudar Poncho, nada. – frisei.



DULCE MARIA



Depois de algumas horas Poncho e Diego saíram sem avisar ninguém de casa, era estranho estar na casa sem a presença do dono, mas até que estava confortável. Eddy e Karla já pareciam familiarizados com o local, sabiam exatamente onde estava cada coisa.



— Vocês vêm muito aqui, não é? – perguntei.



— Sim, as farras costumam ser aqui e até alguns shows dos garotos. – respondeu Karla.



— Sorte do Poncho ter uma casa desse tamanho. – disse Christian. — Imagine Dulce se o apê fosse desse tamanho.



— Não sabia que morava sozinho. – disse Eddy.



— Deus sabe o que faz, por aquele apê ser tão pequeno. – disse, entre risos, que foram cortados assim que vi as irmãs do Ucker entrando a casa do Poncho. — O que eu faço? – sussurrei para Karla.



— Elas são legais, fica tranquila. – disse Karla, caminhando até as meninas.



A mais velha, era mais amostrada digamos assim, já foi entrando pegando uma maçã na fruteira e vindo direto ao meu encontro, a outra era mais tímida e se parecia bem mais com o Christopher, era idêntica a ele senão fosse mulher. A mais velha abraçou-me e sussurrei a Karla dizendo não lembrar o nome dela: Victoria. Claro, Victoria, sentou-se ao meu lado no sofá.



— Feliz que estejam aqui. – disse, tentando deixar o ambiente menos tenso.



Eddy e Christian se entreolhavam surpresos, tanto quanto eu estava.



— Viemos te visitar, vai embora hoje, não é? – perguntou Rafaela e assenti que sim.



— Estudam pela manhã? – perguntei.



— Infelizmente sim. – resmungou Victoria revirando os olhos. — E como está o bebê?



Pisquei várias vezes e sorri com a preocupação, não eram só meus amigos que estavam empolgados com o bebê, elas pareciam também estar à medida que alisavam minha barriga sorrindo.



— Vicky! – repreendeu a Rafaela.



— Está tudo bem. – sorri, respondendo sua pergunta.



— Espero que ele nasça com os meus olhos verde, e que seja tão bonito quanto a titia aqui.



Christian não suportou e começou a rir alto, daquele jeito escandaloso que só ele tem.



— É melhor você se controlar, Vicky não tem papas na língua. – sussurrou Karla.



— Do que está rindo? Contei alguma piada? – perguntou Victoria.



— Viu, eu disse. – disse Karla.



As meninas me contavam sobre seus dias, o que faziam, Rafaela gostava de aula de piano e de música assim como o irmão, já Victoria quer ser empresaria ou advogada como o pai e ainda pretende fazer um curso de culinária por hobby e ter um canal no youtube, nem eu com a idade que tenho planejei tanta coisa assim para o futuro quanto elas planejam, tudo que queria era viver o momento e a diversão e bom vejamos que não foi uma boa opção no fim das contas.



— Eles estão demorando. – dizia Karla em quase um sussurro na cozinha.



— Achei que eles conseguiriam. – acrescentou Christian.



— Não consigo acreditar que até as irmãs vieram e ele não apareceu. – disse Eddy.



Fingia não ouvir o que meus amigos murmuravam na cozinha porque já havia comprado uma briga com o Poncho pela manhã por esse motivo, e não consigo entender porque todos esperam que ele venha me ver, venha se desculpar, não quero isso, o quero longe, mas não posso insistir para que eles entendam isso. Pensei em chamar o Derrick, mas provavelmente ele não iria gostar da aproximação das meninas, então o deixei o quarto assim como ficou o dia inteiro.



— Você acredita que estou proibida de ir a Porto? – dizia Victoria em um tom de raiva. — Culpa de quem? Do meu queridíssimo irmão, que encheu a cabeça do papai de porcarias, não passa um egoísta.



E foi inevitável não rir, o Derrick tinha feito a mesma coisa e eu havia pensado quase a mesma coisa na época que antecedia a viagem, e talvez tivesse mesmo sido melhor não ir, os pensamentos deixaram-me triste, não era para ser uma viagem da qual eu me arrependeria, era pra ser uma viagem da qual sentiria saudades e vontade de repetir.



— Dul. – chamou Karla. — Não se arrependa. – pediu. — O bebê sente tudo que a mãe sente, fique contente por ele está aí com você, ele é a sua vida agora.



Assenti que sim, segurando as lagrimas.



— Dulce! – ouvi Derrick chamando-me ainda das escadas. — Temos que ir, faltam 1h30, mas não quero arriscar, Christian me ajude com as mochilas.



Despedi-me rapidamente das meninas e disse que elas poderiam ir me visitar em Goiânia, não estava muito certa do que disse, mas elas não tinham culpa do que o irmão fez. Christian subiu as escadas e logo pegou a minha mochila e a dele.



— Ele está terminando de escovar os dentes. – disse Christian. — Não acredito que ele não vem, ca/ralho Ucker.



— Já chamei o taxi. – avisou Karla tristonha, abraçando-me.





 




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Autor(a): candiceforbes

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CHRISTOPHER UCKERMANN — Sabe o que eu desejo Ucker? – gritou Poncho. E foi impossível deixar de notar que Diego não parava de olhar para o relógio e batia o pé no chão impaciente. — Que Dulce arranje alguém para ser o pai que o filho dela merece, porque registro no papel é muito fácil, voc&eci ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • Gabiih Postado em 01/08/2017 - 00:27:07

    Nossa quanta coisa rs,desculpe a demora e comentar,ta complicada a situação dos dois,por mais que eles tenham arrumado uma solução,não é tão simples rs posta mais!!

  • Gabiih Postado em 26/07/2017 - 20:37:12

    Esse Christopher é muito cretino,ele chega a me dar nos nervos aff,espero que ele mude seu comportamento,continua!!

  • danims Postado em 25/07/2017 - 16:52:54

    O Christopher dessa Web tá no meu Top Ódio! Aff... que cara sem noção! Ainda q a história seja Vondy, torcendo pra Dul achar um boy bem maravilhoso e ele fique chupando o dedo! Não é possível que seja tão imaturo, tirou a virgindade da menina, meio óbvio que ela não tomava anticoncecional né! Bom que a família dela é ótima!

  • Gabiih Postado em 24/07/2017 - 00:07:16

    Nossa que situação tensa,o Christopher é muito ogro,eu entendo ele ainda é um garoto e tem outras prioridades na vida,e Dulce sabia como ele quando o conheceu em porto,ele devia ser ao menos mais sensato tentar pensar em uma solução,alias a Dulce não fez sozinha a criança bom posta mais!!

  • daisy_alves Postado em 22/07/2017 - 17:46:07

    Vc podia postar 2 Cap hoje ou fazer uma maratona pra nois. Por favor

  • daisy_alves Postado em 21/07/2017 - 22:54:44

    Posta mais um por favorrr

  • Gabiih Postado em 21/07/2017 - 21:58:28

    Amei os novos capítulos, da nova temporada quando los vondy vão se ver outra vez? Posta mais! !!

  • Gabiih Postado em 17/07/2017 - 23:46:46

    how tadinhos, se separar assim fiquei um pouco emocionadinha no final dessa fase, mas já passou kkkk,esperai ansiosa para a segunda fase,posta mais!!!

  • daisy_alves Postado em 17/07/2017 - 16:44:23

    Posta mais

  • Gabiih Postado em 16/07/2017 - 21:30:14

    Nossa esse Christopher é posseso ao extremo gente qual o problema desse garoto rs,que amor e esse amando á história posta mais!!!


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