Fanfics Brasil - T2C13 — Nada é tão simples quanto parece Porto Seguro

Fanfic: Porto Seguro | Tema: Vondy; Ponny; Chaverroni


Capítulo: T2C13 — Nada é tão simples quanto parece

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CHRISTOPHER UCKERMANN.



Bebi o menos possível ontem a noite fiquei com medo me aborrecer e estragar tudo que planejei fazer aqui em Goiânia. As coisas aqui são diferentes do que em Campinas, as pessoas principalmente, mas isso não era o mais estranho, o mais estranho era olhar para a minha mão esquerda e ver uma aliança no dedo anular, não que nunca tenha pensado em me casar, mas nunca pensei em casar-me tão jovem assim fiz 18 anos praticamente ontem.



— Olha só, o mais novo noivo do pedaço levantou. – zombou Christian, que preparava algo na cozinha.



— Já pensou em uma solução para os seus problemas? – perguntou Poncho, sem nem ao menos esperar que desperte do sono que estava dormindo.



— Calma, o cara acabou de acordar. – brincou Christian.



Somente Poncho e eu havíamos dormido no apartamento do Christian, o resto seguiu para o apê da Zoraida, uma vez que aqui mal cabe nós três.



— Mas esse cara Christian, só vai na pressão. – lembrou Poncho, e ouvi o estralar dos ovos na taxa. — Ele demorou quase 5 meses para tomar uma decisão...



— Não exagera Poncho. – resmunguei, fechando a cortina da sala. — Que calor é esse Goiânia!



— Só estou dizendo que não temos muito tempo aqui, voltamos para Campinas após o Natal, não sei se lembra mais temos shows a cumprir.



— Eu sei, eu sei. – levantei, seguindo em direção ao único banheiro do apartamento.



Poncho iria encher-me o saco o dia inteiro, estava no banheiro ainda sonolento quando escutei o barulho de sacolas e das meninas adentrando o apartamento. Tomei uma ducha rápida na esperança de vê-la assim tão cedo, mas ao sair estavam somente Maitê e Annie.



— Bom dia. – cumprimentou Maitê, com um beijo na bochecha.



— Cadê a Dulce? – perguntei, antes mesmo de cumprimenta-la de volta, meu dia só começaria bom se ela estivesse com elas.



Anahí soltou uma gargalhada sarcástica.



— Não conhece mesmo a noiva, Dulce deve estar no primeiro sono, a gravidez tem dessas coisas sabe.



— Não provoca Annie, o cara está progredindo. – acrescentou Christian.



Poncho encarou-me por três segundos como se estivesse lendo a minha mente.



— As chaves estão no centro da sala.



— Ele não vai nem tomar café? – ouvi quando o Christian perguntou após bater à porta do apartamento.



Maitê e Anahí estavam ali para começar os preparativos do natal, mas o natal não tem sentido, a minha estadia aqui em Goiânia não tem sentido se ela não estiver o tempo inteiro ao meu lado. Antes de seguir até a casa da Dulce, briguei com o maldito GPS do carro do Christian, por pouco não desci e peguei um táxi. A sorte é que não era tão distante assim. A medida que me aproximei da casa da mulher da minha vida, o nervosismo bateu, não era só a Dulce que estava lá dentro, o Derrick e o meu sogro também estavam e para chegar até ela parece que sempre vou ter que passar por eles.



— Olá. – uma mocinha dos cabelos curtos pretos cumprimentou-me na porta.



— Bom dia. – forcei um sorriso, enquanto enxugada as mãos suadas no short jeans. — A...



— Dulce está dormindo. – estendeu a mão. — Sou Nina, irmã caçula dela, entre.



Arquei as sobrancelhas impressionado com a educação e passou um flash se as minhas irmãs atenderiam tão bem um suposto estranho assim e a resposta veio de imediato: claro que não.



— Sente-se, vou chamar os adultos. – revirou os olhos saindo.



Tinha fotos deles por todo lugar, mas da Nina do que do Derrick e da Dulce, mas muitas fotos. Dona Blanca diria que isso é uma poluição visual, mas estou até dando risada de como a Dulce era quando pequena. Vi quando Derrick saiu do quarto com uma cara de poucos amigos, mas seu Fernando o impediu de chegar até a sala, então apenas o cumprimentei com um aceno de mão e obviamente não fui retribuído.



— Já que a Dulce está dormindo, seria uma boa conversamos agora. – sugeri.



— Sabe garoto. – disse Fernando, sentando-se no sofá da lateral. — Você é bem corajoso e insistente.



— Amo a sua filha senhor. – acrescentei.



— Descobriu isso 5 meses depois?



Fernando ainda estava em processo de adaptação com a minha presença e ao contrário do Derrick ele deixou isso claro na nossa última conversa, mas não perde a oportunidade de tentar me testar nas conversas ou nos pequenos diálogos que temos, parece que quer sempre ver a minha reação.



— Infelizmente sim, mas nunca é tarde para lutar pelo o que amamos.



E ele deu um sorriso de canto.



— Se o assunto for sobre Dulce sair de Goiânia. – ele parecia já saber do que queria falar. — Relembro que ela só sairá de Goiânia casada, oficialmente.



— Mas o senhor deve levar em consideração que ter um noivado a distância não é a melhor das coisas, isso é tortura para nós dois.



— Olha só o que a mamãe preparou. – disse Nina em tom de empolgação, carregando uma bandeja com suco. — Olha só Ucker, quero dizer-lhe que já gosto de você, porque a Dulce te ama.



Sorri contente por alguém finalmente dizer que gosta de mim naquela casa, isso já é um bom começo, se todos tivessem a mesma visão de Nina, as coisas seriam mais fáceis.



— Porque a pressa de resolver esse assunto? – questionou Fernando, bebericando do suco.



— Volto amanhã para Campinas, seria bom que ela viesse comigo.



— Vocês jovens não tem noção mesmo das responsabilidades. – disse colocando o copo no criado-mudo. — Christopher, Dulce está gravida, ela tem acompanhamento médico, necessita da mãe por perto, fora que ela ainda é uma criança.



— Garanto ao senhor que a minha mãe será como uma mãe para ela também.



— Mas nós somos a sua família.



Aquela conversa não daria em nada, o meu objetivo em vê-la também não. Então resolvi recuar, despedi-me de todos e ao bater à porta da casa dela o desespero tomou conta. Eles estavam irredutíveis e não sairia de Goiânia sem Dulce, eu vim busca-la, não posso simplesmente voltar sem ela. Mesmo contra todos os argumentos usados para não usar o celular no volante não tive paciência de esperar, o transito em Goiânia contribuía para isso e liguei de imediato para o papai. Que por sinal estavam contentes por estar dando tudo certo na visão deles Dulce sequer aceitaria ficar no mesmo ambiente que eu e bom, agora estamos noivos. A conversa de quase trinta minutos com o papai não me ajudou em nada, ele disse que tudo é questão de planejamento que se eu estivesse planejado tudo como deveria, as coisas estariam mais simples. O papai poderia compreender que ali não era hora de sermão, e mais uma vez desliguei a ligação sem nenhuma solução.



Quando voltei ao apartamento do Christian quase não consegui entrar de tão congestionado que estava, todos já estavam ali, organizando tudo para o natal, tentei não demonstrar a aflição que percorria nas minhas veias e fingi está prestando atenção nas meninas organizando os enfeites. O natal seria na área de lazer do prédio de Christian mesmo, então não tinha muito mistério.



— Jack, mas você não pensa em casar um dia cara? – perguntou Eddy, mas tinha um tom de provocação no meio.



— Não cara, não é preciso casar para estar junto, fora que acho um saco toda aquela festança podendo comprar várias bebidas na boate.



— É sério isso Jack? – o grito estridente de Karla silenciou a todos.



— Ow garota, você é louca? – brigou Zoraida. — Olha tamanho desse lugar e você mete um grito desses.



— Se acalma pimentinha. – disse Eddy, agarrando Zoraida pelas costas.



Karla pressionava Jack em relação ao casamento, o que era uma bobagem. Eddy e Zoraida se paqueravam num grude que quase vomito arco-íris e Poncho e Annie se alfinetavam na cozinha e chego até a duvidar o sabor da ceia de hoje com tanta raiva junta.



— Já pensou no nome do meu afilhado cara? – perguntou Christian, jogando-se no sofá ao meu lado.



Apenas neguei com a cabeça.



— Acho que é um molecote.



— Dulce também. – acrescentei.



— Então, conversaram sobre isso?



— Tudo gira em torno disso Christian. – franzi o cenho confuso a afirmação.



DULCE MARIA



Acordei já era tarde pelo o sol que batia na janela, Nina jogava algo no computador e parecia bem animada.



— Ganhou o que de natal para estar assim? – brinquei, com dificuldade para sentar-me na cama.



— Finalmente conheci meu cunhado. – disse pausando o jogo, girando a cadeira para me ver. — Sim, ele esteve aqui logo pela manhã.



— E porque não me chamaram? – perguntei um pouco irritada.



— Acho que ele veio mais para conversar com o papai. – e a sua animação sumiu.



— Conta logo Nina. – pedi.



— Estavam falando sobre você ir embora para Campinas. – disse tristonha. — O papai não aceitou essa ideia e o Christopher parecia bem desesperado.



Silenciei.



— Não te quero longe Dulce. – disse Nina, sentando-se ao meu lado.



Passei de irritada para preocupada em dois segundos. Estava tudo muito perfeito, muito romântico, mas a realidade sempre chega quando menos esperamos. Não havia pensado nisso, não sei se teria coragem de morar tão distante da minha família e dos meus amigos assim, tudo bem que tenho amigos lá, mas não se compara aos que tenho aqui, fora que aqui é a minha cidade, nasci e me criei em Goiânia, sei de có todos os lugares e opções de tudo que desejo aqui. De baixo de ducha tentei evitar pensar nisso para não estragar o clima natalino, Christopher não quis conversar quando eu quis conversar e a ideia de não ter uma resposta para caso ele pergunte sobre o que desejo me faz querer fugir desse assunto.





 




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Autor(a): candiceforbes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • Gabiih Postado em 01/08/2017 - 00:27:07

    Nossa quanta coisa rs,desculpe a demora e comentar,ta complicada a situação dos dois,por mais que eles tenham arrumado uma solução,não é tão simples rs posta mais!!

  • Gabiih Postado em 26/07/2017 - 20:37:12

    Esse Christopher é muito cretino,ele chega a me dar nos nervos aff,espero que ele mude seu comportamento,continua!!

  • danims Postado em 25/07/2017 - 16:52:54

    O Christopher dessa Web tá no meu Top Ódio! Aff... que cara sem noção! Ainda q a história seja Vondy, torcendo pra Dul achar um boy bem maravilhoso e ele fique chupando o dedo! Não é possível que seja tão imaturo, tirou a virgindade da menina, meio óbvio que ela não tomava anticoncecional né! Bom que a família dela é ótima!

  • Gabiih Postado em 24/07/2017 - 00:07:16

    Nossa que situação tensa,o Christopher é muito ogro,eu entendo ele ainda é um garoto e tem outras prioridades na vida,e Dulce sabia como ele quando o conheceu em porto,ele devia ser ao menos mais sensato tentar pensar em uma solução,alias a Dulce não fez sozinha a criança bom posta mais!!

  • daisy_alves Postado em 22/07/2017 - 17:46:07

    Vc podia postar 2 Cap hoje ou fazer uma maratona pra nois. Por favor

  • daisy_alves Postado em 21/07/2017 - 22:54:44

    Posta mais um por favorrr

  • Gabiih Postado em 21/07/2017 - 21:58:28

    Amei os novos capítulos, da nova temporada quando los vondy vão se ver outra vez? Posta mais! !!

  • Gabiih Postado em 17/07/2017 - 23:46:46

    how tadinhos, se separar assim fiquei um pouco emocionadinha no final dessa fase, mas já passou kkkk,esperai ansiosa para a segunda fase,posta mais!!!

  • daisy_alves Postado em 17/07/2017 - 16:44:23

    Posta mais

  • Gabiih Postado em 16/07/2017 - 21:30:14

    Nossa esse Christopher é posseso ao extremo gente qual o problema desse garoto rs,que amor e esse amando á história posta mais!!!


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