Fanfic: Não mereço você | Tema: Vondy

Dado meu trabalho de avaliadora encerrado. Despedi-me de todas menos de May para não estragar seu marido em potencial. Mandei beijos para ela discretamente dirigindo-me a saída apenas para que soubesse que partiria. O trajeto até em casa foi lento, Não arrisquei-me já que a bebida esquentava levemente minhas veias. Resultou algumas buzinas e xingamentos da parte dos apressados.

Estacionei o carro. Ao descer do mesmo sentia-se leve, Aquele coquetel deve ter mais álcool do que imaginei mas tem um gosto tão doce que beberia mais uns dez daquele drinque. 

-Querida.- a voz esganiçada de Belinda ecoou.

Virei-me com expressão de tédio, devo estar mais bêbada do que pensará, simplesmente não percebi o casal. Pareciam que também chegavam de algum lugar.

Acenei para Christopher que ocupou-se em manter distância.

-Obrigada por Não ter contado nada.

Revirei os olhos, sério que ela está agradecendo por isso e pior tem certeza que fiz por ela. Não se deve se intrometer no casamento dos outros, mamãe sempre dizia isso. Claro que em outras situação se intrometeria sem o menor pudor mas agora. Se contasse é ele não acreditasse?? Sairia como mentirosa e até mesmo de invejosa.

-É um homem legal mas digamos que existe aquela excitação de não ser pega no ato. Deveria tentar, óbvio que quando conseguir um marido.-Sorriu.- a melhor parte é que ele não desconfia de nada.

Meu deus.... Acabei de socar o rosto Dela.

 juro que não sou uma pessoa violenta e talvez pudesse até por a culpa no álcool correndo em minhas veias se em parte não tivesse desejando afundar a mão no rostinho de Put*.

Sacudi a mão no ar ao sentir a dor em meu punho. O grito ridículo de Belinda chamou a  atenção de Christopher que correu para perto da esposa como um cachorrinho.

-o que?? Por que fez isso?

Tentou consolar a esposa que segura a mão firme no nariz que pingava sangue.

-Não é óbvio. Desde que se mudou te deseja Christopher.- fingiu um choro que do enganaria uma pessoa cega e surda.-Apenas tentei ser sua amiga.

Abri a boca ultrajada, preparada para acertou outro soco. Dessa vez mais forte. Iria começar a gritar mas parei no rosto dele e o que percebi em suas feições se assemelhavam a uma facada. 

Raiva, Desprezo e muita decepção. 

-Fique longe de nós.- disse. Com a voz mais dura que já ouvirá em sua vida.- ou chamarei a polícia.

-Deveria chamar um advogado.

“Para assinar o divórcio” completei mentalmente seguindo meu rumo.

Como poderia ser tão apaixonado a ponto de não descobrir o que está embaixo do seu nariz. A ama tão incondicionalmente?? Fechei a Porta com força. Se soubesse que aquele soco foi pouco pelo tanto de chifre que enfeita aquela cabeça com certeza beijaria meus pés em forma de agradecimento. Talvez chegasse a pedir que desse outro.

Vomitei tudo que se encontrava em meu estômago. Não por causa da bebida, claro que isso colaborou mas vomitou pelo nojo e repulsa que sinto daquela mulher tão leviana, suja e manipuladora.

Sentada no chão gelado do banheiro abraçada a privada. Passou a mão pelo rosto ao sentir ao úmido rolar em minha bochecha, Lágrimas?? Por que estou chorando? Não tenho motivos para isso. Mas então por que me sinto assim tão... insignificante.