Fanfic: Não mereço você | Tema: Vondy

Virei a cabeça para a janela. A que dava pra o quarto deles, não podia ser coincidência. Ele poderia tê-la deitado na cama a pouco passos dali no colchão macio e bem arrumado mas ele resolveu possui-la ali na frente da janela aberta. É impossível ele não ter notado ficou minutos encarando essa maldita janela enquanto estive no banheiro. Por que nessa cômoda?? Por que aqui?? Não faz sentido, o deus. Apenas se estivesse usando-me e proporcionalmente deixado-a ver como um vingança, Belinda apareceu. Seus olhos fulminando de raiva demonstrava perfeitamente que já tinha presenciado essa cena e que talvez tenha visto esse ato começar, Se/xo, assistido nunca fez parte de meus planos. A janela foi fechada com força!

Meu rosto queimando de humilhação, queria sumir. Se fosse possível desapareceria da face da terra. Quando fui preenchida com o seu líquido quente, meus olhos arderam com as lágrimas que brotaram. Os lábios perfeitamente desenhado tocaram minha pele exposta do ombro, os mesmo que deixaram meu raciocínio lento, agora surtiu um efeito enojado. Queria gritar que saísse e nunca mais a olhasse, distribuir socos em seu corpo e desejar que tivesse uma morte lenta como o desgraçado que é, mas nada disso aconteceu. Apenas repousei os braços na cômoda. Realmente queria gritar mas algo dentro de mim parecia ter quebrado. Seu corpo Ainda colado no meu não ajudava na situação, provável que tenha deduzido que minhas pernas estivessem bambas ou algo do tipo. Ou uma quietude depois do clímax, pois envolveu seus braços em meu corpo pegando-me no colo. Agora seria a hora, agora gritaria e bateria nele mas não aconteceu novamente.  Fui depositada na cama e o lençol posto sobre meu corpo, as luzes foram apagadas e ouvi-o pegando suas roupas, depois passos em direção a porta e som Dela sendo fechada. Apertei os olhos com força para evitar que alguma lágrima traiçoeira escorresse. O espaço ao meu lado afundou, congelei com essa atitude. Os brações puxaram-me para si!

-É linda.

Qualquer mulher se sentiria maravilhada mas não foi o que aconteceu, o elogio fez as lágrimas que segurei com toda minha garra escorreram  e o soluço preso em minha garganta quase sufocando-me. Não sei quanto tempo passou mas meu choro silencioso já não se contentava em ser tão silencioso, apertei os lábios, movia-me o mínimo possível. A mão acariciando meu osso iliaco deixava claro que ele não dormira. Talvez por culpa ou arrependimento?? Talvez estivesse apenas pensando em Belinda.

O sono chegou aos poucos, fazendo-me fechar os olhos e aproveitar o lençol macio. 

Abri os olhos com a pontada que senti no pé da barriga. Levei a mão até lá e apertei levemente para ver se sentia algo,  estiquei-me sentindo o espaço vazio. Passei a mão pelo o amarrotado onde Christopher esteve deitado. Sentei-me mas a pontada persistiu. Abri as pernas e olhei minha Vagi/na. Estava vermelha e um pouco inchada, está de sacanagem!! Aquele desgraçado.

Ele foi embora sem dizer um tchau. Não seja boba Dulce, ele te chamou de Belinda. Se fosse isso não seria tão mal mas foi de Bel, apelido carinhoso de outra mulher. Ele nunca te prometeu nada. Uma voz irritante dizia em meu interdito, idai que não prometeu?? O mínimo de decência quando se dorme com alguém e pelo menos acertar a droga do nome da pessoa, deveria ter ido embora ontem mesmo. Aposto agora que deu o troco irá correndo para a Vadia da esposa, sinceramente, os dois se merecem, Que ódio. Bem feito Dulce Maria, aprende a controlar seus hormônios. A água quente relaxou meus músculos quase que instantaneamente, fechei os olhos para relaxar mas as lembranças passeavam pela minha cabeça como um roteiro. Poderia ser menos gostoso, toquei o pé da minha barriga quando outra pontada surgiu. E menos Enorme. Precisaria ir só médico, Agora.

Não me importei em escolher roupa, apenas enfiei-me em qualquer vestido que facilitasse um consulta de supetão. Desci as escadas em um ritmo apressado enquanto digitava uma mensagem “ Preciso de uma consulta de emergência. Por favor!” Para uma conhecida da área ginecologia. O cheiro de panquecas com torrada e tudo que se tem direito em um café da manhã fez-me parar antes de encostar na maçaneta. Segui para cozinha com passos receosos.

-O que tá fazendo aqui??- indaguei.

As coisas não podiam se tornar piores. O Bip do meu celular chamou-me a atenção “ tenho 10 minutos em uma hora, pode ser??” Respondi um “ok, estarei aí!”  qualquer e voltei a olhar o indivíduo.