Fanfic: Não mereço você | Tema: Vondy
-oi.
Christopher estava parado perto da bancada com um avental rosa que mamãe me dera de presente. Uma pequena alfinetada? Levando em consideração que sou péssima na cozinha, Sim.
-Pensei que tivesse ido embora.
Não irei abaixar a cabeça para esse crápula nem por um caralho. O resto, a coisa bem mínima que sobrou da minha dignidade não seria massacrada, essa é minha missão de vida.
-Resolvi fazer uma surpresa.- apontou as guloseimas perfeitamente posicionada.
Awwn. Dulce Maria, não seja idiota. Pelo amor de tudo que é mais sagrado, grande coisa fazer essa surpresa totalmente deliciosa e cheirosa.
-pena que estou de saída.- forcei um sorriso sínico.
-Se importa de dizer para onde??- coçou a nuca de forma fofa.
“ vou ao médico, o motivo?? Você me rasgou por dentro, sei grande filho de uma ****”
Quis gritar bem em sua cara mas respirei fundo passando as mãos em alguns fios que caíram sobre meu rosto.
-Me importo.
Peguei o envelope branco encima da bancada com certo desdém, 1 X 0 para Dulce. Menina Má. Cem dólares.
-O que é isso??- mostrei-lhe.
-Para você.- franzi o semblante.- por ontem.
Um à um para Christopher. A menina Má está a ponto de ser menina chorona. Está pagando-me como se eu fosse uma prostituta.
-Nunca mais olhe na minha cara, Christopher. Posso ter todos os defeitos mas nunca dormir com nenhum homem por dinheiro!!- joguei o dinheiro junto com envelope no chão. Aproximei-me dele e antes que abrisse a boca para tirar qualquer besteira acertei-lhe um tapa. Virei-me e caminhei com passos firmes pra saída.
-e saia da minha casa.- bati a porta com força.
Minhas mãos tremiam em raiva. Não choraria, não derramarei nenhuma lágrima por esse idiota. Sentada no banco do motorista, minhas mãos Ainda tremiam. Nunca fui uma pessoa violenta mas desde que me mudei já agredi duas pessoas. Fiquei mais atenta que o normal nos outros carros e nas pessoas, uma válvula de escape para a humilhação. O caminho até o hospital pareceu diferente, casais transbordando de amor e felicidade. Nunca irei achar o meu “ par”.
Evitei todos os possíveis funcionários que poderiam parar-me para uma conversa amigável. Com o humor péssimo e a pequena dor no pé da barriga, não seria uma companhia muito educada. Logo que bati na porta com a placa “ ginecologista” tremi na base. Como explicaria o motivo das dores, mesmo sendo uma colega/amiga não seria menos constrangedor. Felizmente Ana não iniciou uma conversa, indicou-me um lugar para trocar de roupa e orientou-me para sentar na cama e colocar os pés no apoiadores.
-Bom. Parece que a noite foi divertida.
Meu rosto ardeu em vergonha. Não queria dizer exatamente o que fez ontem à noite e agradeço imensamente o fato de Ana ser tão profissional. Perguntou os sintomas e respondi claramente.
-Seu companheiro é um pouco grande então recomendo irem um pouco devagar no início do romance até nossa amiga aqui embaixo se acostumar.
Tombei a cabeça, podia dizer que não pretendia nunca mais se deitar com aquele sujeito mas entrar em detalhes está fora de consideração. A risadinha de Ana deixou claro sua alfinetada, elogiei cedo de mais seu profissionalismo. Ela esclareceu algumas dúvidas e logo essa dor chata ganhou sentido, não dormi com homens com o pênis do tamanho daquele filho da ***. Uma injustiça, um cara tão desgraçado ser tão bem dotado.
Peguei as pomadas que Ana orientou para aliviar um pouco a dor. Caminhava distraída pelos corredores quando meu celular começou a tocar. Abri a bolsa e procurei feito louca o maldito aparelho mas parecia que um buraco negro aparecerá no centro da bolsa.
-Pensei que fosse sua folga.
Tive um pequeno sobressalto com a voz masculina que pegou-me de surpresa. Virei-me tão rápido que a bolsa caiu de meu ombro espalhando meus objetos.
-Desculpe. Não tive a intensão!- abaixou-se.
Sorri e agachei, começando a catar as parafernálias que enfeitavam o chão.
-Tudo bem. Hoje estou apenas como paciente!- esclareci sem entrar muito em detalhes. Sentia uma simpatia descomunal que não consigo explicar com esse doutor.
-Espero que não seja nada grave.- sorri com sua gentileza.
-Apenas rotina.- não precisa saber dos detalhes sórdido dessa visita.
O último objeto foi um batom vermelho que deve estar dentro dessa bolsa a uns duzentos anos. Nossas mãos se tocaram quando pegando o mesmo batom, não senti a eletricidade passar por todo meu corpo como quando toco Christopher.
-preciso ir.- murmurei enfiando o batom na bolsa e erguendo-me. Mal dei alguns passos.
-Dulce..- virei-me.- aceitaria tomar um café qualquer dia desses??
Sorri com sua pequena demonstração de insegurança.
-Como amigos, claro.- ri de sua necessidade de explicar cada palavra pronunciada.
-Só marcar.- pisquei-lhe o olho e voltei para o meu trajeto.
Autor(a): Dry
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 51
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julia_souza_ Postado em 14/05/2018 - 20:40:28
Quase 5 meses sem á fanfic, não vai mais postar?
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julia_souza_ Postado em 20/03/2018 - 21:23:42
Desistiu da fanfic mesmo?
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julia_souza_ Postado em 26/01/2018 - 00:43:32
Não abandona a fanfic não, por favor posta
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samayra Postado em 20/01/2018 - 11:22:05
não vai mais postar?
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btrutte Postado em 15/11/2017 - 20:45:39
Ai, gente, tomara que Chris consiga se redimir. O cara teve uma cadela como esposa, merece ter uma chance de ser feliz
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Plopes Postado em 09/11/2017 - 22:46:05
Nao gostei que a Dulce vai ter que cuidar do Christopher aff,não consigo perdoar ele assim tão fácil
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minhavidavondy Postado em 09/11/2017 - 12:10:49
Adorei. Continue
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btrutte Postado em 08/11/2017 - 23:06:42
Gente, mas quem fez isso? A Belinda que armou? Que cadela! A Dulce que vai cuidar dele? Socorro, muitas dúvidas, 0 respostas rsrs
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Plopes Postado em 07/11/2017 - 23:02:22
AInda bem que você voltou a postar ,agora eu entendo o nome da fic antes eu achava que se referia ao Christopher porém acompanhando acredit que quem não merece a Dulce é o Christopher
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btrutte Postado em 07/11/2017 - 13:52:33
O Christopher vai sumir mesmo? Quê? Ah não. E mulher, não some assim que eu não aguento.