Fanfic: The Agreement Perfect | Tema: Amor Doce, Castiel,Gêmeas

Estava distraído olhando algumas mensagens que havia recebido quando percebi um certo "cochicho" na mesa perto da minha, eram com certeza riquinhos filhinhos de papai que acham que podem pegar qualquer garota. Olho para a entrada do restaurante e procuro a culpada por todo esse alvoroço.

Angeline está conversando com a hostess, ela a encaminha até minha mesa e hipnotizado a observo vir em minha direção, quando me pega a observando da um pequeno sorriso que parece ser de nervosismo.

Levanto-me e dou uma escarrada nos mauricinhos da mesa ao lado mostrando que a gostosa tem dono.

– Você está linda. – levanto-me afastando a cadeira.

– Você sempre inicia uma conversa assim?

– Elas geralmente sorriem sem graça e agradeçem.

– ( Ela sorri forçadamente) Obrigada. – Diz com uma voz engraçada – Mas devo tudo isso a Alexy. Foi ele quem fez tudo isso.

– Um homem em minha casa?

– Nossa casa.

– Minha casa, você não pode levar quem quiser lá.

– Eu tenho amigos Castiel, e vou continuar a vê-los você queira ou não.

– Cala a boca. – Ela me olha com o rosto surpreso e está prestes a criar uma cena. Me inclino para ela e encosto meus lábios no seu, seus olhos se arregalaram e ela está prestes a se esquivar. Seguro seu rosto e a beijo aproveitando pouco lógico.

– O casal quer privacidade? – Ouço a voz brincalhona de Alaric.

– Nos desculpe é que ela é tão linda que não consigo ficar longe dela. – lhe dou um selinho rápido e ela me olha do tipo "você já está indo longe de mais".

— Com todo respeito mas a senhorita é bonita mesmo. Alaric Bittencourt, prazer em conhecê - la. - ele pega na mão dela e da um beijo, só o respeito porque ele é um grande amigo do meu falecido pai e sei que ele não é infiel à esposa, se não já teria arranjado problema.

— Angeline Campbell, o prazer é todo meu - sorri Angeline de forma meiga.

— Quero lhe apresentar minha esposa Beatrix Bittencourt

— Prazer Beatrix, Angeline Campbell. - elas se cumprimentam com beijo na bochecha

— Igualmente Angeline.

Então eles se sentaram na mesa junto conosco.

— E Angeline, no que você trabalha?

— Sou professora de dança e coreógrafa formada pela Academia de Dança Millennium Dance Complex

— Essa academia é muito conceituada, conheço o proprietário dela. Você é daqui de Seattle mesmo?

— Não, sou de Hartford.

— Entendi.

— Boa noite, primeiramente sejam bem vindos ao estabelecimento, aqui estão os cardápios. O que vão querer beber?

— Eu vou querer um Dalmore 15 por favor - disse olhando para o celular conversando com mais uma vadia que conseguiu meu número.

— Eu vou acompanhar o meu jovem amigo e irei pedir o mesmo.

— Gostaria de um Le Montrachet por favor. Você me acompanha Angeline?

— Claro.

Então o garçom foi embora. Olho ao redor da nossa mesa e vejo um monte homens desejando a minha "noiva" apenas com o olhar e no impulso ponho as minhas mãos sobre as dela. Ela me olha desconfiada porém não deixa ninguém perceber,dei de ombros, até porque o Alaric não pode nem sonhar que tudo isso não passa de uma farsa, precisamos ser os mais convincentes possíveis.

— Faz muito bem mostrando para concorrência que essa jovem já tem dono Castiel.

— Pois é, parece que as pessoas não respeitam mais um anel de noivado. - rimos

— Isso me faz lembrar você antigamente não? - ok, ele pegou bem pesado dessa vez, mas não deixa de ser verdade, a única coisa errada é que eu ainda sou assim.

— O que está no passado permanece no passado não é mesmo?

— Com toda a certeza.

— Com licença, aqui estão as bebidas - ele serve um por um - já escolheram os pratos?

— Sim, eu vou querer Mignon ao vinho tinto e pasta com molho cremoso de cogumelos e queijo.

— Eu vou querer Camarões grelhados, trufas de mussarela e manjericão ao molho de quatro queijos e ervas finas. - diz Angeline, percebi que o garçom não tirava os olhos dela.

— Vou querer Paleta de cordeiro com assinatura do chef - disse Alaric

— Eu escolho Salmão grelhado ao molho de ervas finas e ceviche de camarão.

— Ok, já trago os pedidos de vocês.

— Obrigada (o) - agradecemos

ANGELINE ON

O garçom trouxe nossos pratos e começamos a comer. Estava tudo delícia, mas também pudera né? Estamos jantando em dos melhores restaurantes de Seattle. O local é tão refinado e frequentado pela alta sociedade de Seattle que Tony Bennett era o artista que se apresentava.

— Como vocês se conheceram? - pergunta Beatrix, as perguntas começaram a ficar tensas.

— Foi numa viagem de negócios que fiz à Los Angeles, ela era secretária de um dos executivos que eu estava fechando negócios. Nos conhecemos melhor e vimos que tínhamos muito em comum, vi que eu tinha encontrado a mulher da minha vida então antes de voltar para Seattle pedi sua mão em casamento. - Castiel foi tão convincente que se eu não soubesse a verdade acreditaria fielmente nessa atuação. - ele finaliza me dando um selinho.

— O amor é lindo! - diz Beatrix, não disse que ele foi convincente? - Principalmente quando se é jovem!

— Você trabalhou como secretária por muito tempo secretária Angeline?

— Sim, por estar fazendo faculdade em outra cidade, precisava de dinheiro para me manter e pagar a faculdade, precisava de um emprego, não queria ficar totalmente dependente do dinheiro dos meus pais.

— Você é filha única? - pergunta Beatrix

— Não, eu tenho uma mais velha, mas ela está morando fora do país.

— Ah é? Onde?

— Em Londres, na Inglaterra.

— Entendi. Seus pais também?

— Não, eles moram Hartford.

— Vejo que você é uma mulher de responsabilidades senhorita Angeline, finalmente Castiel encontrou uma mulher centrada para estar do lado dele, só assim ele passa a agir como um homem de acordo com a idade dele. - já vi que o meu "noivo" gosta de viver como um adolescente.

— Agradecida pelo elogio Sr. Bittencourt, Castiel mudou, ele é um homem de princípios e responsabilidades, tenho certeza que ele não desapontará os negócios do falecido pai dele. - ao dizer isso Castiel me olha de forma surpresa.

— Assim eu espero e por favor me chame apenas de Alaric, me sinto mais velho do que já sou quando me chamam de senhor. - rimos

— Qualquer coisa que você precisar a respeito dos preparativos do casamento, pode falar comigo, pra mim será uma honra ajudar a organizar o casamento do filho de um grande amigo nosso. - disse Beatrix emocionada.

— Obrigada Beatrix.

O garçom retira os pratos do jantar e fazemos o pedido da sobremesa.

Eu pedi Canudo de creme de avelã acompanhado com sorvete de pistache, Castiel pediu Torta Rogel, Alaric pediu Petit Gateau e Beatrix pediu Cheesecake de frutas vermelhas.

Então nossas sobremesas foram servidas e o jantar seguiu em harmonia, estávamos conversando amigavelmente como conhecidos de longa data. Alaric e Beatrix estavam contando suas histórias da juventude e alguma delas envolvia o pai do Castiel, meu falecido "sogro".

[...]

— Muito obrigada pelo jantar agradável, adoramos te conhecer Angeline! Tenho certeza de que serão muito felizes!

— Concordo com minha esposa, você está com uma companheira de ouro do seu lado Castiel, não a decepcione, pois essa é uma grande chance de você ser feliz de verdade e tomar um rumo na sua vida. - se ele soubesse que tudo não se passa de um teatro...

— Pode deixar que não à decepcionarei! - diz Castiel, e beija a minha testa.

— Amanhã estaremos bem cedo na sua sala Castiel, vou apresentar o mais novo dono das empresas Collins. Esteja no horário por favor.

— Ok, até amanhã Alaric, Beatrix..

— Até amanhã Castiel.

— Tchau Angeline.

Castiel e Alaric pagam a conta e seguimos em direção ao estacionamento.

— Então, tenham uma boa noite!

— Igualmente!

Eu e Castiel fomos em direção ao carro dele. Quando estávamos nos aproximando do veículo dele quase caí pra trás, nunca vi essa marca na minha vida, mas sei que é um carro caro pra cacete e olha que eu conheço um pouco de automóveis.

— Que foi? Gostou dessa belezinha? Fica tranquila que na garagem onde ele fica tem muito mais, posso te emprestar se você tiver carta de motorista?

— É um belo carro, obrigada pela gentileza mas eu prefiro trabalhar pra comprar o meu.

— Como você é orgulhosa hein? Ok então - deu de ombros - Só não vá se queixar que eu sou ciumento com meus carros, sou 100% desapegado.

— Tá legal Sr. desapegado, pode deixar que eu não me esquecerei disso.

Chegando na mansão, Castiel estaciona o carro, sai do mesmo e abre a porta do carro pra mim, agradeço e sigo pra dentro da casa. Quando estou subindo as escadas Castiel me chama.

— Angeline.

— Sim? - me viro para encará -lo

— Obrigado por ter fingido tão bem.

— Estou apenas fazendo o meu trabalho. - me viro em direção a escada e sigo pro meu quarto.