Fanfic: A promessa da rosa | Tema: Herroni
Alfonso girou na cadeira e desmontou bruscamente, obrigando ao animal a recuar. Geoffrey se aproximava deles a galope sujeitando firmemente Maite. Seu comprido e preto cabelo ondeava como uma bandeira, estava pálida de medo e tinha os olhos totalmente abertos. Alfonso era consciente de que seu medo não tinha nada que ver com a frenética galopada do castelo. — Sinto — desculpou o arquidiácono secamente. — Me deu trabalho encontra-la. Não estava na sala, a não ser na muralha. O normando cravou o olhar nela, mas a jovem não podia afastar a vista de Malcolm.
— Pai! — Gritou antes de girar para Alfonso. Parecia aturdida. — Não o mataste — sussurrou. — Filha, não parece que esteja ferida — disse Malcolm. — Segue sendo virgem? Não parecia possível, mas Maite, que apenas tinha cor no rosto, empalideceu ainda mais.
— Filha? — O escocês a olhava com dureza.
— Tem-na feito vir para ver se estava sã e salva... ou para humilhá-la? — Perguntou Alfonso furioso.
— E bem? — Malcolm aproximou seu cavalo de Maite.
— Não — respondeu ela em uma voz tão baixa que mal se ouviu. Seus olhos estavam cheios de lágrimas não derramadas.
Malcolm girou para seu inimigo com um sorriso duro e perigoso.
— Mackinnon me oferece um grande apoio. Você o que tem para mim?
Alfonso ficou tão surpreso que durante um instante não pôde falar. Quando o fez foi com voz áspera.
— Pode que esteja esperando meu filho. — Não olhou Malcolm a não ser a
Maite, que continuava imóvel atrás de Geoffrey com o rosto convertido em uma máscara de dor. O rei escocês permaneceu impassível.
— Sempre pode enclausurar-se.
— Pai? — Sussurrou a jovem sem dar crédito.
— Já é suficiente! — Exclamou Alfonso lívido, fazendo um gesto brusco a Geoffrey. — Leve-a agora mesmo.
— Não! — Gritou Maite. Mas já era muito tarde. Geoffrey se afastou a galope.
Alfonso estava assombrado. Passaram-lhe pela cabeça as lembranças de seu próprio cativeiro, mas os separou de si com decisão. Não era o momento de se obcecar com seu amargo passado. Não em meio de uma guerra de vontades contra Malcolm em que o prêmio era sua filha.
— Não se deixe levar pelo ódio, Perroni. Há muito que ganhar e você sabe.
Uma aliança entre nossas famílias poderia significar a paz.
— Você me oferece a paz? Não a haverá até que tenha recuperado o que me corresponde legitimamente.
Alfonso sabia que estava falando de Northumberland, não de sua filha.
— Passaste trinta anos tentando conquistar esta terra, uma terra que
William o Conquistador entregou a minha família, uma terra que agora nos pertence. Nunca nos arrebatará Northumberland e deve assumi-lo. Quase é um ancião. Seus filhos são jovens, mas, de verdade acredita que conseguirão o que você não obteve?
— Gostas de falar, normando. — Malcolm esboçou um meio sorriso.
— No máximo pode esperar, antes de morrer, é saber que algum dias seus descendentes herdarão a terra que uma vez, muitas gerações atrás, governaram os antigos reis da Escócia. — Alfonso fez uma pausa e acrescentou: — Pensa também no que te é mais querido, e no poder de Northumberland.
Malcolm não duvidou, do que disse Alfonso que o ardiloso rei já tinha adivinhado qual ia ser sua oferta. — O que me oferece — demandou Malcolm— além da paz e seu patrimônio para meu neto? Para a maioria dos homens, aquilo teria sido suficiente, mas não para o rei escocês, como Alfonso já sabia. Tinha chegado o momento de mostrar suas cartas.
— Prometo o apoio de Northumberland para seu filho mais velho — disse
Alfonso com um sorriso. — Jurarei sobre o que você queira que, quando morrer, verei-o coroado rei de Escócia. ******
Alfonso meditava no que tinha feito enquanto atravessava a torre para entrar no recinto do castelo. Tinha jurado sobre uma Santa relíquia, um saquinho que continha fragmentos da Santa Cruz que o rei da Escócia levava no punho da espada, que utilizaria seu poder para converter ao filho mais velho de Malcolm,
Edward, em rei da Escócia. O juramento tinha sido feito em presença dos três filhos do rei e de seus próprios irmãos. Todos tinham atuado como testemunhas e jurado depois manter o segredo.
Alfonso não estava muito seguro de que seu progenitor tivesse feito o mesmo juramento. Mas por muito que doesse pensar na morte de seu pai, nada poderia evitar que algum dia ele se tornaria conde de Northumberland. Aquilo lhe dava o direito a escolher a política cujo marco atuaria no futuro. E embora Malcolm já tinha sessenta anos, possuía o coração e a alma de um homem jovem. Se não ocorria algum desgraçado acidente, Alfonso acreditava que o rei da Escócia poderia viver muitos anos mais. Qualquer ação que precisasse levar a cabo para cumprir com seu compromisso não teria lugar em curto prazo.
Seus pensamentos giraram para Maite e tremeu de raiva contida. Estava muito mais preocupado por ela que pela promessa que tinha feito de converter Edward no futuro rei da Escócia. Como era possível que Malcolm não tivesse mostrado a mais mínima preocupação por sua filha? O rosto pálido e aturdido de Maite o atormentava.
Desmontou e entrou no castelo. Vários de seus homens o fizeram diante dele.
Seus leais cavalheiros sorriam e se mostravam eufóricos por seu êxito. Embora seu juramento era um segredo, suas próximas bodas não. Ao ouvi-los, as damas saíram apressadamente da sala, precedidas por Dulce.
— Onde está Maite? — Perguntou Alfonso.
— Está na sala. Não quer sair — informou sua irmã. — O que ocorreu? Por que ficou muda de repente?
Alfonso apenas a escutou enquanto passava a toda pressa diante de Dulce. Parou na soleira da sala e dirigiu o olhar para sua prometida. Estava olhando pela janela, com o corpo imóvel e em tensão. Ao normando encolheu o coração. Compreendia muito bem sua sensação de traição e incredulidade.
— Maite? — Chamou-a com suavidade.
Ela estremeceu e girou lentamente a cabeça. Tremia e tinha os olhos cheios de lágrimas que se negava a derramar.
— O que... o que ocorreu?
Alfonso vacilou. O que faria sua pequena e teimosa prometida quando contasse qual era seu destino? Não se enganava, não pensava que fosse cair em seus braços. — Vamos nos casar dentro de quatro semanas — informou com amabilidade.
— Meu Deus! — Gemeu Maite desabando.
Alfonso a segurou antes que caísse e a embalou entre seus braços. Tinha visto sua comoção, sua angústia e a entendia perfeitamente. Não estava zangado, estava comovido. Ao abraçá-la, ela passou da fragilidade da dor a um estado de rigidez e negação. — Não posso acreditar! — Exclamou enredando os dedos na cota de malha e elevando a vista para olhá-lo.
— Seu pai e eu estamos de acordo — assegurou Alfonso em voz baixa.
— Não te acredito! — Maite se afastou. Olhava-o horrorizada e respirava com dificuldade. — Está mentindo!
— Você estava ali. — Doía vê-la tão triste.
— É mentira! — Repetiu Maite. — Meu pai odeia você e sua família mais do que possa imaginar! Deseja Northumberland desde que eu posso recordar! Nunca me entregaria a você, nunca!
Alfonso não podia se zangar. Tinha claro desde muito tempo que Maite idolatrava a seu pai. Via-o como a um deus, não como a um canalha. A jovem não podia acreditar que Malcolm tivesse consentido aquela união. E não só a tinha consentido, mas também o tinha feito por interesse, para conseguir suas ambições, nem sequer tinha perguntado uma só vez pelo bem-estar de sua filha. Alfonso era um homem que enfrentava à realidade, mas naquela ocasião quis economizar Maite da verdade.
— Não é um engano? — Sussurrou desconcertada, tremendo dos pés a cabeça.
Quão único ele queria era estreitá-la entre seus braços e mantê-la ali como faria com Dulce, mas se limitou a roçar sua bochecha. — Asseguro-te que não, Maite.
Ela não se afastou. Seu rosto era a viva imagem da desolação.
Querendo ocultar a verdadeira natureza de seu pai, Alfonso sorriu com amabilidade. — Malcolm quis me matar pelo que tinha feito, mas quando soube que possivelmente estivesse esperando um filho meu não teve mais remédio que ceder.
— De... seriamente? — Havia esperança em seu tom de voz.
— Não é necessário que conheça todos os detalhes, mas esta aliança convém a ambos. Faremos que este matrimônio funcione, Maite. Só tem que chegar a aceitálo.
Ela não mostrou nenhuma emoção. Alfonso sorriu com sensualidade e aproximou mais. Elevou-lhe o queixo com a mão e se inclinou para roçar os lábios com os seus. Foi um beijo tenro, mas o desejo se apoderou dele. Enquanto se abatia sobre Maite, os olhos escureceram e todos os pensamentos amáveis se dissolveram. Mas de repente, a jovem empurrou sua mão e se afastou.
— Não necessito sua compaixão, normando!
— Não sinto compaixão por ti.
— Nem tampouco necessito sua amabilidade! — Os olhos encheram de lágrimas enquanto baixava a vista e observava a evidência de seu desejo. — Sei de sobra o tipo de amabilidade que alberga!
— Maite. — Alfonso tratou de tocá-la de novo, mas ela o rechaçou chorando.
— Pensei que economizaria a meu pai o pagamento do resgate te entregando minha virtude, mas parece que quão único consegui é entregar a ti o que mais ambicionava. Nada mudou! Esta união convém a ti, não a mim.
Dito aquilo, deu a volta, tropeçou ligeiramente e partiu.
Alfonso fez um esforço por não ir atrás dela. Ele também sabia para onde o levaria sua amabilidade. Maite era uma perita em despertar a partes iguais nele a compaixão e a raiva. Entretanto, também tinha despertado uma entorpecida ternura em seu coração. Uma ternura que não tinha experimentado desde que tinha seis anos.
Segunda Parte
A Princesa da Escócia
Anahi Portilla o viu assim que entrou no salão e afastou rapidamente a vista. O arquidiácono de Canterbury parecia partir pela metade à multidão enquanto caminhava.
A jovem levava naquela época vários meses na corte, desde que fez dezesseis anos, e o preferia mil vezes à existência rotineira que levava em casa de sua madrasta no centro de Kent ou em uma de suas próprias fazendas em Essex.
Naqueles momentos a corte estava em Londres, na torre, onde não havia lugar para o aborrecimento. Sempre estava chegando gente, alguns pretendiam fazer-se com o favor de seu soberano, e outros fazer chegar suas mensagens ou petições. Ali, em meio da alegria e a libertinagem, a intriga e o escândalo, entre elegantes cortesãos e suas embelezadas damas, Anahi se sentia como em casa.
Quando se casasse com Alfonso Herrera tinha intenção de passar a maior parte do tempo na corte. Como era habitual, estava rodeada de admiradores. Uma dúzia de homens, alguns jovens, outros mais velhos, uns poderosos, outros não, tentavam chamar sua atenção. Não se cansava das divertidas anedotas, dos belos elogios nem da descarada paquera. Quando assim o decidia, recompensava a seus favoritos com um sorriso e um olhar sedutor. Mas Anahi não tinha que se mostrar coquete para excitar aos homens, nenhum podia olhá-la e permanecer imune a sua beleza morena e sensual. Era muito consciente disso desde que tinha doze anos. Entretanto, às vezes pensava que seu prometido era imune a sua atraente beleza. Tinham conversado exatamente em três ocasiões, mas Alfonso Herrera não tinha paquerado com ela nem a tinha adulado, e se no dia que se conheceram não tivesse visto como olhava seus seios e suas largas pernas, teria se perguntado se a ele era indiferente. Aquela única vez a tinha tranqüilizado. Entretanto, se não tivesse estado tão segura de seu encanto, pensaria que não a desejava. E aquilo, simplesmente, era impossível. Anahi baixou o queixo e dedicou outro olhar com seus grandes e escuros olhos ao arquidiácono de Canterbury.
O pulso batia com força na garganta, nos seios e nas dobras de sua feminilidade. Era o homem mais atraente que tinha visto em sua vida, e certamente tinha visto muitos. Deus, que formoso era. Seu rosto ovalado estava esculpido com perfeita precisão. Tinha o nariz fino e reto, e os olhos de um azul penetrante. A mandíbula forte e apertada, e as maçãs do rosto altas e marcadas. Seu ligeiro bronzeado o fazia ainda mais atraente. Anahi percebeu que assim que ele entrou no grande salão todo mundo se precaveu de sua presença, inclusive os homens. Era alto, magro e de ombros largos. A jovem se perguntou como seria seu corpo, escondido agora sob o comprido hábito.
Também desprendia força. Não era nenhum prelado mimado e indulgente consigo mesmo. De fato sua história, uma história bem conhecida, era a melhor prova de sua determinação, seu brilhantismo e sua ambição. Adele sabia que o tinham enviado para crescer nos ásperos pântanos galeses com Roger de Montgomery muito antes que se convertesse em conde de Shrewsbury. Montgomery era um dos generais mais hábeis e poderosos do rei William I, igual a Rolfe de Herrera. E durante aqueles anos os dois homens foram amigos, não rivais. Ao decidir enviar o seu segundo filho a Gales, Rolfe estava optando por um território ainda sem conquistar, devastado pelas revoltas e as rebeliões. Geoffrey não se arredou. Era bem sabido que tinha ganhado suas esporas aos treze anos, o mesmo ano que as deixou de lado e se enclausurou. Ao pensar nisso, Anahi estremeceu. Que moço dessa idade tomaria semelhante decisão?
Seu auge tinha sido espetacular porque era o protegido do arcebispo de
Canterbury, homem de confiança de William o Conquistador e amigo também de seu pai. Mas não tivesse podido ascender como o fez se não tivesse sido brilhante nos estudos. Em só três anos conseguiu formar parte do pessoal de Lanfranc como assistente dele. Quando seu mentor morreu, era o ajudante mais capaz e de mais confiança do arcebispo. Sua nomeação como arquidiácono chegou poucas semanas antes da morte de Lanfranc.
Anahi engoliu saliva, umedeceu os lábios secos e mudou de postura, incomodada. A maioria dos arquidiáconos eram ordenados sacerdotes, mas não
Geoffrey de Herrera. Embora não era um caso tão excepcional. O último bispo de Carlisle não era capaz de ler nem de escrever em nenhuma língua, e muito menos em latim. E quando morreu, negou-se a receber os sacramentos. Muitos membros da Igreja se escandalizaram, igual a muitos leigos. Esses mesmos clérigos eram os que desaprovavam Geoffrey de Herrera apesar de ser um homem devoto e de amplos conhecimentos.
A jovem estava convencida de que tinha jurado os acostumados votos de castidade quando entrou no claustro. Mas, os teria respeitado? Não o parecia, porque também transpirava virilidade. Adele ruborizou. Sabia que ela só era uma mais das muitas mulheres presentes que o estavam olhando, cobiçando-o, e que o encontravam fascinante. Não lhe importavam as demais. Não tinha rival, nem na corte nem em nenhum lugar. Mas o arquidiácono não tinha mostrado jamais o menor sinal de que a encontrasse desejável. Adele se perguntou, e não pela primeira vez, se Geoffrey, igual ao rei, não preferiria os homens.
Suspirou. Nunca o averiguaria. Estava prometida a seu irmão, Alfonso
Herrera, um dos maiores herdeiros do reino, e ela nunca poria em perigo seu iminente matrimônio.
Estava tão sumida em seus pensamentos que não percebeu que tinha a vista cravada nele até que o arquidiácono girou bruscamente a cabeça para observá-la por sua vez. Durante um breve instante seus olhares se cruzaram. Uma sombra, talvez de desgosto, cobriu o rosto de Geoffrey, que afastou rapidamente a vista e lhe deu as costas. Anahi estava confundida e sem fôlego. Seus olhos se encontraram durante tão breve espaço de tempo que pensou inclusive que o tinha imaginado. — Está bem, milady? — Perguntou com os olhos entreabertos Henry Ferrars, senhor de Tutberry.
A jovem sentiu desejos de se beliscar por se comportar como uma menina.
Tentou se tranqüilizar e conseguiu dar uma resposta adequada, mas não tinha a cabeça nem em Ferrars nem em nenhum homem de seu círculo de admiradores.
Geoffrey de Herrera não tinha lhe dirigido jamais a palavra, nem sequer uma saudação educada, apesar de que desde que ela chegou a Londres vários meses atrás, seus caminhos cruzaram meia dúzia de vezes devido a seu compromisso com seu irmão. Ocorreu a ela pensar então que talvez a estivesse evitando, talvez sim a desejasse como todos os outros. Seu meio-irmão, Roger, que era tão loiro como ela era, abriu passo entre as pessoas que a rodeava e a levou a um à parte. — Seus pensamentos são do mais óbvio.
— Você sempre tão agradável, milorde — espetou, soltando-se.
— O que está fazendo aqui o arquidiácono? — Perguntou Roger fulminando-a com o olhar. — Ouvi que o chamaram. E também que seu irmão vinha com ele. Anahi abriu ainda mais os olhos e ficou paralisada.
— Não refiro a seu prometido, a não ser a Brand.
A jovem tranqüilizou. Preferia que Alfonso não estivesse na corte. Voltou a posar os olhos no arquidiácono, mas ao observar a expressão de seu rosto ficou imóvel uma vez mais. — Algo está ocorrendo — disse Roger. Seu rosto refletia tensão. — O rei já não me conta nada. Tenho que recuperar seu favor! — Então terá que se dedicar a isso, não é assim, Roger?
— E a que você se dedicará, querida irmã, enquanto eu persigo isso?
Anahi ignorou a pergunta e sorriu a seu meio-irmão.
— Logo não terá que se preocupar do poder de Rolfe de Herrera nem de seus filhos — assegurou com voz rouca. — Logo serei a esposa de Alfonso e estarei a par de qualquer coisa que ocorra.
Roger cravou seu escuro olhar no dela e de repente a agarrou pelo cotovelo e a atraiu com força para si. O salão estava tão abarrotado que ninguém percebeu. Mas embora assim tivesse sido, Roger Beaufort, duque de Kent, não teria se importado. — Mas, poderei confiar em ti, irmã?
Furiosa, Anahi escapou das garras de seu irmão.
— O tempo o dirá, não acredita?
Uma expressão desagradável cruzou o rosto de Roger.
— Não temos tempo, Anahi. Meu instinto me diz que algo está ocorrendo. Por que está aqui o clérigo? Por que o rei convocou-o em audiência privada? Por que enviaram Alfonso ao norte? Está gerando outra guerra... e eu estou fora? Anahi olhou de novo a seu futuro cunhado, o que provocou que Roger franzisse o cenho. — Parece fascinada por ele. — Ela sabia que não se referia a seu prometido.
— Não é assim?
A jovem estava com o pulso a toda velocidade.
— Todas as mulheres desta sala estão fascinadas pelo arquidiácono.
— Mas você não é como todas as mulheres — disse Roger.
— Averiguarei o que está passando, querido irmão.
— Tome cuidado — advertiu ele com amabilidade. — Não cometa nenhuma indiscrição. Anahi jogou a cabeça para trás, deixando ao descoberto seu comprido e esbelto pescoço, e riu. — Eu nunca sou indiscreta, querido, e você deveria saber melhor que ninguém.
Autor(a): taynaraleal
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Geoffrey informou aos meirinhos do rei de sua presença, embora então Rufus estaria sem dúvida a par dela, já que o rei tinha uma boa quantidade de espiões trabalhando para ele. Procurou um lugar na mesa do salão para esperar que o monarca o chamasse, mas não havia nenhum. Cansado da comprida e dura viagem, aproximou-se de um r ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Beatriz Herroni Postado em 23/03/2018 - 15:37:22
Pq postou tudo de vez?Fica um pouco ruim de ler assim
taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 15:57:33
Oi Beatriz, então eu postei tudo de uma vez, pois tenho novas adaptações vindo por ai, e como essa eu só estava repostando pq havia sido apagada eu resolvi finalizar toda de uma vez, sei que fica ruim de ler, mas foi a unica forma de me dedicar as outras, pois meu tempo é minimo. Espero que consiga ler essa, e as outras que estão por vir
-
maite_portilla Postado em 03/08/2017 - 17:24:36
Agora sim a mai vai ter que dizer tudo pro poncho... Dulce melhor pessoa kkkk... Coninua logo <3<3<3
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:13:27
Ainda está ai? vou continuar e com maratonaaaaa, espero que goste
-
Postado em 03/08/2017 - 17:22:18
Ai Deus, acho que agora sim a mai vai revelar a vdd pro poncho... Adorei a Dulce kkkk... Continua logooo
-
maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 17:56:39
eita, agora a mai nao tem mais para onde fugir. coitada, ate eu fiquei com um pouco de medo desse alfonso. sera que ele vai descobrir quem ela é de vdd? continua... to amando
-
maite_portilla Postado em 22/07/2017 - 00:57:58
Adorei a historia... Continua <3
-
lunnagomes Postado em 19/07/2017 - 21:04:10
Estou apaixonada pela história... continua
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:14:06
Desculpa pelo sumiço, vou continuar e com maratona, se ainda estiver por ai, e quiser voltar, os comentários me estimulam muito