Fanfics Brasil - Capítulo 15 A promessa da rosa

Fanfic: A promessa da rosa | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 15

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     Era uma armadilha.


     Quando Maite por fim conseguiu se acalmar, já tinha repassado com supremo cuidado o ocorrido e tinha chegado a essa conclusão. Malcolm a queria, e embora não permitiria que sofresse o estigma de dar a luz a um bastardo, também estava convencida de que não a entregaria ao inimigo sem saber antes se esperava um filho ou não. Odiava muito aos normandos.


     As palavras que ela tinha escutado, o acordo que parecia que tinham feito, formavam parte de seu ardil. Maite abraçou a si mesma. A noite era fria, mas também sentia um frio terrível no coração apesar de sua certeza.


     A jovem estava na janela, olhando a noite sem vê-la. A suas costas, Dulce dormia na cama que compartilhavam. A lua se elevou, cheia e branca. Viu como ascendia e abria passo através de um céu cinza pérola. Centenas de estrelas se desdobraram para acompanhá-la, e a chapeada luz da lua dançou no interior de seu quarto.


     De repente, as estrelas perderam brilho. Se ao menos tivesse tido a oportunidade de falar com seu pai a sós... Se a tivesse levado a um à parte, se a tivesse consolado, se houvesse dito que a queria e lhe tivesse explicado no que consistia aquela estratagema...


     Mas não o tinha feito. Confiava nela, sabia que era leal e inteligente, igual a Maite confiava em que ao final Malcolm seria mais inteligente que os normandos. Ninguém melhor que seu pai para burlá-los. Tinha lutado contra eles durante quase vinte anos com unhas e dentes, enganando-os para sobreviver e proteger a Escócia. Igualmente agora tinha enganado Alfonso Herrera.


     Porque aquela era a única explicação para que seu agora prometido acreditasse de verdade que seu matrimônio se apoiaria em algum tipo de aliança política. Tinham-lhe feito uma armadilha.


     Maite recuperou e limpou uma lágrima com a manga. Não havia razão alguma para chorar. Tinha que ser forte, tinha que sobreviver cada dia o melhor que pudesse, com orgulho e fortaleza, e não devia conceber um filho. Era tarde, mas seu seqüestrador ainda seguia abaixo. Aquela noite o salão tinha estado inusitadamente festivo, para desgosto de Maite. Os homens se deram à bebida para celebrar o aparente êxito de seu senhor e se tornaram tremendamente ruidosos.


Mas agora o salão estava em silêncio, todos tinham ido à cama.


     Exceto Alfonso. Maite não podia imaginá-lo bêbado, mas depois do ocorrido deveria está-lo. Aquela era uma oportunidade de ouro. O normando teria os sentidos adormecidos. Encontraria melhor ocasião para enfrentá-lo? Para exigir os detalhes do que tinha ocorrido entre seu pai e ele? Para tranqüilizar a si mesma com o que sem dúvida era a verdade?


     A jovem vacilou, mas enquanto saía do quarto, o coração pulsava com força. Ele a encontrava desejável. Acaso os bardos não contavam histórias de homens que perdiam a cabeça por perigosas sedutoras? Não seria melhor ser uma sedutora em lugar de uma instigadora? Atreveria-se a adotar semelhante papel?


     Tratando de ignorar o calor das bochechas e a rápida palpitação de seu peito, dirigiu ao grande salão. Entretanto, ao parar na soleira lhe ocorreu pensar que estava jogando algo perigoso que acabaria mal para ela.


     Tremendo, olhou ao seu redor. O fogo agonizante da lareira ainda brilhava e soava de vez em quando algum ronco. Ao parecer todos os soldados que ficavam no grande salão estavam dormindo. Esperava encontrar Alfonso no estrado, mas não havia ninguém na plataforma. Sentindo uma crescente e incômoda angústia, aproximou-se das duas cadeiras em forma de trono que havia frente à lareira, pensando que talvez estivesse sentado em uma delas. Quando as encontrou vazias,


Maite apertou as mãos.


     Alfonso não estava em seus aposentos nem no salão, e ela suspeitava no que andava. Era o que todos os homens faziam a aquelas horas inoportunas: jogar com alguma criada. Maite, consumida como estava por uma súbita ira, ficou imóvel durante um instante antes de girar bruscamente e subir as escadas. Estava fervendo de raiva. Não lhe importava o que fizesse o bastardo. Nenhuma mulher podia esperar fidelidade de seu marido, e ele ainda não se casou com ela nem o faria no futuro.


******


     Alfonso não estava bêbado. Nada mais longe da realidade, já que não era um homem inclinado aos excessos. Deixou o candelabro de lado com cuidado. Não tinha intenção de queimar seu próprio estábulo.


     — Milorde? — Perguntou a criada, imóvel e sem fôlego.


     O normando não estava precisamente satisfeito. A moça não era seu tipo. Em outro momento, sua suavidade o teria satisfeito. Embora gostasse de seu cabelo.


Era loiro claro.


     Estava possuído pela luxúria. Aquela noite, igual à anterior, tinha sido impossível dormir por causa do desejo não satisfeito. Apesar de ter tentado não fazê-lo, encontrou-se pensando em sua prometida como se fosse um adolescente. Era um homem acostumado a saciar seu apetite quando este nascia. Nunca antes tinha dedicado nem um só instante a fantasiar, nem sequer de moço. Sabia que não poderia passar uma noite mais como a do dia anterior, e levar agora Maite à cama estava completamente desconjurado. Era sua prometida a todos os efeitos embora o compromisso ainda não estivesse assinado. Utilizá-la daquele modo tão insensível seria uma falta de respeito e um abuso ao qual não a submeteria. Em nenhum castelo havia intimidade, e menos em Alnwick. Algum dia seria sua condessa, se a tratava com desdém, criaria um precedente.      Alfonso observou à criada que estava sem fôlego diante dele e que o tinha estado provocando toda a noite. Era uma pobre substituta da mulher que desejava. Não importava. Seria absurdo continuar daquela maneira o mês que faltava até que casasse com Maite. Alfonso fez um gesto. Um instante mais tarde a tinha de joelhos, encarregando-a de aliviar sua irritação.


******


     Maite não dormiu até o amanhecer. Já não dava voltas a aquele perigoso jogo de guerra e traição no qual ela era o peão principal. Estava furiosa e ferida, duas emoções que não tinha direito a sentir. Não podia deixar de imaginar Alfonso com alguma serva. Não deveria se importar o que fizesse nem com quem, mas que Deus a ajudasse, sim importava.


     À medida que a manhã ia adquirindo tinturas cinzentos e aproveitando que


Dulce seguia dormindo como uma bendita, a jovem enfrentou os fatos em toda sua crueldade. Tinha pensado naquele homem muitas vezes desde que o viu pela primeira vez em Abernathy. Tinha resultado impossível não recordá-lo, porque ficou impressionada com sua poderosa presença. Embora fosse seu inimigo, a atração esteve ali desde o começo.      Maite desceu da cama e decidiu que isso não importava, prometendo-se a si mesmo não esquecê-lo nunca. O de Abernathy tinha ocorrido fazia muito tempo. Aquela noite tinha demonstrado a profundidade da paixão que sentia por ela, uma paixão meramente política.


     Embora Alfonso fosse o dono absoluto de seu corpo, não permitiria que fosse de sua vontade. Nunca deixaria que escravizasse sua mente. Seu corpo seria irrelevante. Depois de tudo, como dizia sempre sua mãe, só era feito de carne e ossos. A alma era uma coisa muito diferente. Mas continuava sentindo uma raiva ardente e amarga, e queria contra-atacar. Havia um modo muito claro de utilizar sua atual circunstância a seu favor. Acaso não a tinha acusado ele em uma ocasião de ser uma espiã? Tinha chegado o momento de assumir aquele papel.      Decidida, Maite começou a se assear pensando em quão orgulhoso estaria


Malcolm dela. Estava a ponto de sair do quarto, quando a babá de Dulce despertou à menina. Ainda não tinham dado as seis, a jovem saiu quando Dulce começava a protestar dizendo que não queria ir a missa aquela manhã.


     O viu no preciso instante em que entrou no salão. Olhava-a como se não deitou a noite anterior com outra mulher. A ira de Maite renasceu junto com aquela molesta dor no peito.


     Tentando ignorar Alfonso, aproximou-se do fogo sem saudá-lo sequer, como se não existisse, perguntando-se com que mulher teria deitado e também quando teria a oportunidade de exercer a função de espiã.      — Se aproximar mais as mãos irá queimá-las — disse ele com suavidade aproximando e colocando-se justo atrás dela.      Maite ficou tensa. Alfonso não pôde resistir a tentação que supunha ver seu cabelo solto e o acariciou enquanto sussurrava:


     — Tem um cabelo precioso, princesa. — Seu tom de voz era doce e hipnótico.


     A jovem permaneceu imóvel recordando sua traição da noite anterior. Mas todos os sentidos que possuía eram plenamente conscientes do calor do corpo masculino e do poder que emanava.      — Dormiste bem? — Perguntou enquanto seus dedos roçavam sua nuca.


     Ela afastou o rosto.


     — Não me toque. E sim, a verdade é que dormi muito bem — mentiu. Mal tinha pregado o olho.      — Por que está tão zangada? — Quis saber, olhando-a fixamente.


     — Zangada eu?


     — Eu a ofendi de algum jeito?


     Maite respondeu com a pergunta que estava queimando-a.


     — Você dormiu bem ontem à noite, milorde?


     — O certo é que não. E estou seguro de que imagina a razão.


     — Oh, claro que sei a razão!


     Ele acariciou a bochecha com o dedo indicador e Maite afastou a mão.


     Os olhos de Alfonso brilharam de modo sedutor.


     — Então saberá, princesa, que a única maneira de que eu durma bem é que você esteja em minha cama, e ambos nos tenhamos satisfeito. — O fato de que fosse tão direto a deixou sem palavras. — Está muito zangada, Maite. Por quê? Porque ontem à noite não fiz o que tivesse gostado?


     — Mas sim que o fez, não é verdade? — ela o acusou.


     — Certamente que não. Se fosse assim você não estaria acordada nem levantada a estas horas, porque não teria podido sair de nossa cama — repôs desconcertado.      Ela ruborizou. Durante um instante imaginou Alfonso tomando-a de um modo tão completo, tão absoluto, que tivesse tido que passar o resto do dia na cama. Então recordou que aquela manhã haveria alguma criada em algum rincão em Alnwick nessas circunstâncias. Estava tão furiosa que não saíam as palavras.      — Logo — disse Alfonso com suavidade — quando tivermos nos casado, nenhum dos dois terá que voltar a passar uma noite em branco.      — É um hipócrita — gritou Maite incapaz de se conter, esquecendo a prudência.


     — Seriamente? — A expressão de Alfonso endureceu um tanto.


     — Sim, seriamente! — Maite viu como crescia a fúria de seu prometido, mas não se importou. — Na noite passada, justo antes do amanhecer eu desci.


     Quando calou, a ira de Alfonso tinha desaparecido e sorria agradado.


     — Assim veio me buscar — disse tomando as mãos.


     — Não pela razão que você acredita! — Exclamou enquanto tentava escapar sem êxito.      Ele parecia divertido e cético ao mesmo tempo.


     — Vamos, não irás me dizer que me buscou no meio da noite para conversar.


     Aquilo era absurdo. Maite voltou a ruborizar.


     — Assim foi!


     De repente, o sorriso de Alfonso desvaneceu.


     — Ah, agora começo a entender o que ocorre. — A jovem tratou uma vez mais de resgatar as mãos, mas resultou inútil. — É obvio que está zangada esta manhã, Maite. Veio me buscar, mas não me encontrou.


     Maite deixou de lutar. Sentia uma tremenda dor no peito.


     — E ambos sabemos por que, assim não o negue!


     — Não o nego. Mas, o que queria que fizesse? Meu corpo ardia por ti.


     Maite tentou uma vez mais se libertar, e uma vez mais não serviu de nada.


Suas palavras despertaram nela imagens vividas dele completamente excitado, e tentou as afastar.      — Estou segura de que não me dedicou nem um só pensamento enquanto aliviava em sua atraente amante!      — Não posso dizer se era atraente, e se quer saber, só pensei em ti enquanto estava com ela.


     A jovem ficou gelada ao compreender que, apesar de estar zangada, ferida e ciumenta, só a presença do normando conseguia que uma maré quente de desejo a percorresse. Inclusive o pulso acelerava com força, fazendo-a sentir-se incômoda. Como podia ele fazer isso naquelas circunstâncias?      — Eu estava lá em cima — disse finalmente, percebendo imediatamente a dor que deixava transparecer.      — Maite, se converterá em minha esposa. Está fora de cogitação que a utilize como se fosse minha amante — repôs assombrado.      Ela esteve a ponto de interrompê-lo, mas Alfnoso falou com voz profunda e firme, premente inclusive.


     — Acredita que não o pensei? De verdade pensa que qualquer mulher pode se comparar com alguém como você? Sabe quantas vezes estive a ponto de subir essas escadas sabendo que não devia? Só minha força de vontade me impediu isso. —


Alfonso soltou de repente as mãos para embalar seu rosto e Maite foi incapaz de se mover. — Fui discreto. Todos os homens do salão estavam dormindo. Não queria que você se inteirasse. Mesmo assim, agrada-me que esteja ciumenta. — Ela abriu a boca para negá-lo, mas não conseguiu emitir nenhum som. — Quer o impossível, princesa, mas farei o que me pede.      Aturdida, Maite piscou.


     — A que... a que se refere? — sussurrou com voz rouca.


     — Conterei-me até nossa noite de bodas, já que é tão importante para ti.


     Maite cambaleou. Ele a agarrou e de repente estava entre seus braços.


     — Entendeste o que acabo de dizer? — inquiriu Alfonso.


     Apesar da comoção, a jovem percebeu que ele também estava excitado. Pôs as mãos no peito, embora não soube se foi para afastá-lo de si ou para agarrar-se a ele com mais força.      — Sim..., compreendo.


     — Está contente? — A expressão de Alfonso era quase selvagem.


     A jovem assentiu com a cabeça, ainda surpreendida pelo tom que tinha adquirido a conversação e a forma tão surpreendente em que tinha terminado.      — Bem! Sempre tratarei de agradá-la. — Terminou sua frase com um beijo que saqueou em sua boca e a queimou por dentro.      A mente de Maite não parava de repetir aquela incrível litania. Ele acabava de lhe prometer que praticaria o celibato até que se casassem. Celibato... Fidelidade... A cantilena seguia torturando-a quando abriu a boca, lhe dando permissão para afundar o beijo. Mas quando suas línguas finalmente se encontraram, Alfonso se afastou, ofegante.      — Sem dúvida perderei a cabeça cada vez que a tenha perto — advertiu com um sorriso que lhe iluminou os olhos.


     Em outra época ou em outras circunstâncias, pensou Maite com súbito desespero, um matrimônio como aquele poderia ter tido êxito. Mas não podia ser, porque não haveria bodas. O compromisso era um ardil. E entretanto... Alfonso parecia tão convencido... E não era o tipo de homem ao que se pudesse enganar com facilidade.      — Quais foram as condições deste matrimônio? — Escutou-se dizer com voz tensa.      — Não basta saber que seu pai e eu decidimos unir a nossas famílias? — Perguntou o normando. Seu sorriso tinha desaparecido.


     — Não. Devo conhecer as condições.


     Alfonso a olhou fixamente, e logo disse com delicadeza:


     — Não recorda que falamos ontem disto?


     A jovem teve que lutar para controlar a voz e encontrar as palavras adequadas.      — Por favor, milorde, eu gostaria de saber que é a vontade de meu pai entregar minha mão a você. Além de... — Maite tragou saliva. — Nosso filho.


     O normando guardou silêncio. Tinham os olhos entrecruzados, o dele escuro e sombrio, a sua embaçada pelas lágrimas que não queria derramar. Por fim, Alfonso disse com gravidade:      — Está me perguntado por assuntos políticos.


     — Isto é muito importante para mim.


     — Sei, Maite. Sei muito mais do que imagina. Confia em mim. Logo serei seu marido, e daqui em diante serei o único que tenha o direito de te cuidar.


Malcolm se mostrou de acordo com a aliança, deixa-o estar.


     — Não posso — sussurrou ela. — Tenho que conhecer com exatidão o que se disse.      Alfonso a olhou em silencio durante um instante, e logo perguntou com voz tranqüila:


     — Jurará-me fidelidade, Maite?


     Ela ficou paralisada. Sabia que devia dizer uma única palavra: Sim. O coração pulsava com uma intensidade aterradora. Nunca tinha gostado de mentir e tampouco o faria agora, assim calou.


     A expressão de Alfonso ficou sombria e suas palavras amargas.


     — Prometi fidelidade, prometi que cuidarei de ti. Mas você não quer me fazer o mesmo juramento.


     Maite estava dividida. Havia algo na atitude de Alfonso, em seus olhos, que a fazia desejar prometer tudo o que ele pedisse, mas sem dúvida aquilo era uma loucura. Queria conquistar não só seu corpo, mas também seu espírito, e ela tinha jurado que não o permitiria. Porque ao final não haveria nenhuma bodas, estava convencida disso.


     Alfonso agarrou-a pelo queixo, elevando-o.


     — Casará comigo, me receberá em seus braços, criará a meus filhos, atenderá minha casa e cuidará de minha gente quando estiver doente? Me dará seu apoio nos tempos difíceis? Será leal a mim?


     Maite gemeu. Naquele momento, frente a ele, sentiu de repente que não estava segura de sua própria resposta. Mas, como era possível? Estava claro a quem era leal. E isso não tinha mudado.      — Tenho que sabê-lo! — Explodiu o normando com um brilho selvagem no olhar.


     Ela sacudiu a cabeça enquanto notava que os olhos começavam a arder.


     — Jure pelo que mais queira, jure pela vida de seu pai que cumprirá com seu dever para comigo tal e como eu prometi — ordenou Alfonso. — Jura-o agora!      A jovem respirou fundo.


     — Não... Não posso.


     Ele a soltou e Maite percebeu que Alfonso estava tremendo.


     — Não pode me dar sua palavra ou não me vai dar?      — Não posso.


     — E se atreve a me perguntar segredos políticos? — perguntou com frieza. —


Tem uma última oportunidade. — A veia de sua têmpora pulsava com força. —Será leal a mim antes que a ninguém, por cima de todos outros?      Maite pensou em não responder, mas, finalmente, disse:      — Não.


     Alfonso não pôde evitar que seu rosto refletisse a incredulidade que sentia.


     — Sou leal a Escócia — sussurrou ela, dando conta de que estava chorando.


     De repente, veio-lhe à mente a última imagem do rosto cheio de ódio de seu pai, e pensou em quão orgulhoso estaria dela se pudesse vê-la nesse momento.      — Inclusive quando nos tivermos casado?


     — Sim, inclusive depois de nos casar. — Maite rezou para que as bodas não se celebrasse.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • Beatriz Herroni Postado em 23/03/2018 - 15:37:22

    Pq postou tudo de vez?Fica um pouco ruim de ler assim

    • taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 15:57:33

      Oi Beatriz, então eu postei tudo de uma vez, pois tenho novas adaptações vindo por ai, e como essa eu só estava repostando pq havia sido apagada eu resolvi finalizar toda de uma vez, sei que fica ruim de ler, mas foi a unica forma de me dedicar as outras, pois meu tempo é minimo. Espero que consiga ler essa, e as outras que estão por vir

  • maite_portilla Postado em 03/08/2017 - 17:24:36

    Agora sim a mai vai ter que dizer tudo pro poncho... Dulce melhor pessoa kkkk... Coninua logo <3<3<3

    • taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:13:27

      Ainda está ai? vou continuar e com maratonaaaaa, espero que goste

  • Postado em 03/08/2017 - 17:22:18

    Ai Deus, acho que agora sim a mai vai revelar a vdd pro poncho... Adorei a Dulce kkkk... Continua logooo

  • maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 17:56:39

    eita, agora a mai nao tem mais para onde fugir. coitada, ate eu fiquei com um pouco de medo desse alfonso. sera que ele vai descobrir quem ela é de vdd? continua... to amando

  • maite_portilla Postado em 22/07/2017 - 00:57:58

    Adorei a historia... Continua <3

  • lunnagomes Postado em 19/07/2017 - 21:04:10

    Estou apaixonada pela história... continua

    • taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:14:06

      Desculpa pelo sumiço, vou continuar e com maratona, se ainda estiver por ai, e quiser voltar, os comentários me estimulam muito


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