Fanfic: A promessa da rosa | Tema: Herroni
Maite avançava ao lado de Alfonso em uma preciosa égua branca. Ele montava um corcel castanho de grande tamanho. Seguiam-nos de perto duas dúzias de cavalheiros e, justo atrás deles, um criado levava a bandeira de Northumberland. A rosa carmesim sobre fundo branco, negro e dourado ondeava sobre suas cabeças, anunciando sua chegada à cidade de Londres.
Os sinos da capela real avisaram de sua chegada enquanto eles avançavam com passo tranqüilo para a ponte, que tinham baixado para recebê-los. Possivelmente em outro momento, a Maite tivesse interessado conhecer aquele palácio. Tinha começado a construí-lo William I, o Conquistador, sobre uma antiga ruína romana cujas muralhas originais formavam parte da fortificação. Constava de uma torre caiada de quatro pisos de altura com ameias, e de um grande recinto cercado de muralhas com docas adjacentes. Nas torres tinha soldados e arqueiros vigiando os muros. O cais estava naquele momento tranqüilo, havia muitas barcaças e pequenas embarcações placidamente amarradas, entre as quais estavam algumas de procedência exótica.
Maite, com um nó no estômago, não viu mais que os muros e a torre. Estava assim desde que no dia anterior ajoelhou na capela de Alnwick para se comprometer formalmente.
O compromisso era oficial. Real. Não se tratava de nenhuma artimanha. E agora estava a ponto de entrar na torre de Londres. Ao observar a imensa fortaleza inacabada, a jovem começou a tremer ao cair subitamente em conta que Malcolm não poderia libertá-la uma vez que estivesse dentro daqueles inexpugnáveis muros.
Seu destino estava selado. Ninguém tratou de resgatá-la em Alnwick e tampouco haveria nenhum resgate no futuro. Pensar nisso, confiar nisso, seria uma absoluta loucura. Seu compromisso não era nenhum ardil. Seu pai a tinha entregue a Alfonso Herrera sem sequer dizer adeus. Ela não era mais que um sacrifício político. A dor começou a crescer em seu interior e Maite teve que separar de si aqueles pensamentos. Caso contrário, entraria chorando nos domínios do rei.
Trotaram pela ponte levadiça e deixaram atrás as negras grades da grande porta de entrada que dava acesso ao pátio do castelo. Uma vez dentro, foram rodeados imediatamente de um modo pouco tranqüilizador por um grupo de cavalheiros armados que levavam as cores do rei. Ao vê-los, Maite ficou imóvel. Alfonso desceu do cavalo, aproximou dela e suas fortes mãos rodearam com força a cintura.
— Não tenha medo — sussurrou, olhando-a nos olhos. — É só uma atuação.
Ajudou-a a descer do palafrén e a recebeu em seus braços. A jovem tremia e ofegava, mas ao perceber que estava entre os braços do homem com o qual casaria em breve, o homem ao qual a tinha entregue seu pai, soltou-se bruscamente. Enquanto isso, os cavalheiros do rei formaram um círculo ao redor do casal e os separaram de seu séquito.
— Por que nos rodeiam? — sussurrou ela.
Presa do pânico, passou pela cabeça dela que talvez a separassem de Alfonso e que não se converteria em sua esposa a não ser em prisioneira do rei. Por muito que odiasse ser a prometida do herdeiro de Northumberland, não era nada comparado com a ideia de que a separassem dele e a jogassem nas masmorras da torre. Alfonso ficou tenso e passou o braço pela cintura para tranquilizá-la. Seu olhar era frio e perigoso, de acordo com seu gesto e seu tom de voz.
— Trata-se só de uma atuação, Maite, uma atuação para mim e para meus inimigos. Não tema, se converterá em minha esposa, não em sua prisioneira. Rufus não voltará atrás depois de ter dado sua palavra. Nunca enfureceria de tal modo a minha família. Necessita-nos muito.
A jovem não estava tranqüila. Como ia estar? Achava-se rodeada pelo inimigo, ele era o inimigo, e dava igual o que Alfonso dissesse, estava claro iriam encarcerá-la. Além disso, não acreditava que ele tivesse confiança em suas próprias afirmações, porque também estava rígido pela tensão e a raiva. Maite se sentia oprimida. As emoções contra as quais estava decidida a lutar ameaçavam consumi-la. Estava verdadeiramente prometida a Alfonso Herrera, em questão de semanas converteria em sua esposa, e em menos de um minuto entraria na torre como “convidada” do rei. E o pior de tudo era que seu pai não tinha esperado sequer saber se estava grávida antes de entregá-la a seu maior inimigo.
Sentia que ia desmaiar. Aflita, fechou os olhos e respirou fundo. De repente, percebeu que estava apertando a mão de Alfonso. Ela pensou que apesar do compromisso, ele era sua âncora naquele escuro oceano. Furiosa consigo mesma, com ele, com todos e contudo, soltou a mão dele.
Um homem atravessou a muralha de cavalheiros que os rodeavam e dedicou um sorriso malicioso que iluminou seu belo rosto.
— Alfonso, vim saudá-lo em nome de meu irmão, o rei.
O aludido passou o braço pelo rígido ombro de sua prometida e girou para a voz. — Honra-me, Henry.
O príncipe sorriu e logo se concentrou em Maite. Esta o olhava assombrada.
Tinha visto o príncipe em Abernathy, e também tinha ouvido falar dele. Era bem conhecida sua reputação como homem que gostava muito das damas. Inclusive dizia que tinha procriado ao menos meia dúzia de bastardos. Mas Maite chegou à conclusão de que o modo em que a estava olhando indicava mais curiosidade que luxúria. Em qualquer caso, o príncipe a pôs nervosa e ruborizou.
— Bem-vinda à torre, princesa — saudou com amabilidade.
Maite conhecia as normas de cortesia, e por muito que a desgostasse, fez uma reverência que obrigou Alfonso a tirar o braço de seus ombros.
Henry a ajudou a levantar-se, tomando seu tempo.
— Uma verdadeira beleza, mais bela inclusive que Anahi Portilla— comentou com ironia.
Ela não tinha esquecido aquele nome odioso. Sem acreditar nas palavras do príncipe, perguntou-se sem poder evitá-lo se a herdeira de Essex estaria na corte. Alfonso se manteve em silêncio, mas tomou Maite pelo braço com gesto possessivo e olhou ao príncipe com dureza. Henry levantou uma sobrancelha e logo riu.
— Não tema. Não somos aliados há anos? Não ultrapassarei.
Alfonso dedicou um sorriso sincero.
— Então mudou muito da última vez que nos vimos, meu amigo, porque desde que eu posso recordar você se divertia em avançar nas propriedades alheias. — Mas não sem convite — esclareceu encolhendo os ombros. — Nunca sem convite. — Aqui ninguém o convidará — afirmou Alfonso sem rancor, mas deixando clara sua postura.
— Seriamente? — Henry parecia divertido e incrédulo. Ao ver que seu amigo se limitava a sorrir, encolheu os ombros. — Vamos — animou estendendo o braço. — Faz frio e sua noiva está tremendo... de frio, é obvio.
— É obvio — acordou Alfonso apertando-a contra seu corpo.
Maite mal podia respirar. Detectava uma firme amizade entre ambos os homens, mas também uma estranha rivalidade. Não estariam discutindo por ela! Esteve a ponto de gemer enquanto as têmporas pulsavam com aguda intensidade, sentindo a imperiosa necessidade de ir para a cama e tampar a cabeça com os lençóis.
Subiram pelos degraus de madeira que conduziam à entrada do castelo e chegaram ao salão do segundo andar. Oficialmente pertencia ao guardião da torre e estava a transbordar de damas enfeitadas com seus melhores vestidos e jóias, e de nobres com coloridas túnicas. Também havia cavalheiros que parecia que tivessem estado cavalgando durante dias, a julgar pelo pó e a sujeira que levavam em cima. Havia tanta gente entre aquelas quatro paredes que o calor era insuportável, apesar da chegada do outono. E o ruído! Maite teria que gritar se tivesse sentido desejo de dizer algo a Alfonso, o que não aconteceu. Enquanto isso, ele teve que abrir caminho bruscamente através da multidão, guiando-a pelo salão para as seguintes escadas. Para surpresa da jovem, Henry os deixou ali depois de dedicar outro olhar irônico unido a uma reverência cortês. Aquele lugar estava mais tranqüilo. Aliviada por ter um momento de pausa, Maite massageou as têmporas, que seguiam martelando.
— Aonde vamos? — Perguntou sentindo que o ritmo do coração acalmava.
— Saudar o rei, é obvio.
O coração voltou a pulsar com força e se sentiu invadida por uma de onda de pânico. No patamar inferior encontraram um grupo de damas que baixavam envoltas em ricas sedas e brocados brilhantes, muito perfumadas e pintadas com pós.
Alfonso afastou educadamente sem soltar o cotovelo de sua prometida. As damas passaram a seu lado observando-os com olhos ávidos. Uma delas parou e os olhou de frente, provocando que o nó do estômago de Maite, causado pela apreensão ficasse ainda mais forte. A mulher a ignorou. Só tinha olhos para Alfonso. — Milorde — disse com voz rouca e baixa, inclinando-se em uma profunda reverência. — Não é necessário que incline ante mim, milady — indicou Alfonso.
Ela ergueu sem se incomodar em perceber a presença de Maite. Era impressionantemente bela, alta e voluptuosa. Tinha o cabelo mais claro que o dia e os olhos azuis e cativantes. — Eu gostaria de parabenizá-lo, milorde — murmurou a desconhecida com voz tentadora.
— Isso é muito generoso de sua parte.
Ela deixou cair suas loiras e largas pestanas, e o olhou de uma forma que escandalizou Maite.
— Confio em que possamos seguir sendo amigos. — Seu tom era agora ainda mais prometedor, e à escocesa não coube nenhuma dúvida de que seu prometido conhecia intimamente aquela mulher.
A boca de Alfonso curvou no que parecia ser um sorriso.
— Como deseja, milady. — Inclinou com brutalidade e em seguida puxou sua prometida, deixando à outra mulher só no patamar. Maite odiou aquela beleza loira. Seu coração pulsou com força e ficou sem respiração. Tinha entendido perfeitamente o trocadilho! A amante de Alfonso pretendia continuar com sua relação depois de seu matrimônio. — Está tremendo outra vez — comentou ele olhando-a. — Prometeu...
Não foi capaz de seguir falando. Maite sabia que não deveria se importar.
Mas importava. Que Deus a ajudasse, importava-se.
O escuro e intenso olhar de Alfonso cravou no dela.
— Fidelidade? Assim é, milady. E pode estar tranqüila a respeito.
Algo de sua raiva e daquele inexplicável ciúmes acalmou. Talvez fosse um normando traidor, mas a jovem o considerava um homem de palavra. O que tivesse acontecido entre ele e a outra mulher já tinha terminado.
— Tem que confiar em mim, Maite — murmurou.
Aquelas amáveis palavras, destinadas a tranqüilizá-la, acrescentaram o entristecedor desejo que sentia de chorar.
Tinham chegado a outro salão. Este tinha os tetos mais altos e era muito maior que o do piso inferior. Sem dúvida formava parte dos aposentos reais. Ali só esperavam uns doze homens e o mesmo número de mulheres, conversando de um modo muito menos animado que embaixo. Maite tratou de convencer a si mesma de que não havia motivo para ter medo.
— Os aposentos do rei são por ali. — Alfonso assinalou com um gesto uma habitação em que dois sentinelas faziam guarda ante umas portas de carvalho fechadas.
A jovem odiou a si mesma por sua covardia e seguiu seu prometido, contente de que ele estivesse agarrando o braço dela. Ele mudou umas palavras com os sentinelas e um deles desapareceu no interior. Retornou um instante mais tarde e ficou a um lado para que pudessem entrar, escoltados por dois meirinhos. O rei estava no centro da habitação enquanto um clérigo lia com voz monótona um pergaminho que a Maite pareceu um relatório de contas. Claramente, o rei não estava escutando, mas sim olhava em sua direção com expressão expectativa. Durante um instante, a jovem não viu ninguém mais no aposento, tal era o colorido de William Rufus.
Sua larga camisa era de cor prata brilhante, e sua túnica, do púrpura mais radiante que Maite já tinha visto. Ambos os objetos estavam ricamente bordados com fios de ouro e prata. O cinto de ouro, que media vários palmos e cegava com sua luz, estava encravado de rubis e safiras, e fazia jogo com os sapatos, cujas pontas estavam adornadas com gemas. Também levava várias argolas pesadas, muitos anéis de tamanho considerável e, é obvio, a coroa da Inglaterra.
Três cortesãos escutavam ao clérigo sentados atrás do rei, mas sua atenção concentrou de repente no casal recém chegado. O clérigo percebeu por fim que ninguém estava prestando atenção e foi diminuindo o tom de voz, enquanto Alfonso guiava Maite através do salão em silêncio.
William Rufus sorriu. Para surpresa da jovem, não a olhou, mas sim cravou os olhos em Alfonso. Maite não o entendia. Elevou os olhos para seu prometido e percebeu que suas feições permaneciam imóveis e ilegíveis, como se estivessem esculpidas em pedra. Quando girou de novo para o rei, viu que por fim contava com sua atenção e que a estava observando de forma fria e intensa. Em certo modo, parecia aborrecido. A jovem sabia que não devia devolver o olhar, mas não pôde evitá-lo dado que era o homem ao qual tinham a ensinado a odiar desde que nasceu.
Tinha ouvido que preferia os meninos às mulheres e que gastava quantidades enormes de prata em seu guarda-roupa. Entretanto, sua aparência a surpreendeu. Exalava poder suficiente para não chegar a resultar cômico. Era muito alto e obeso, e tinha o cabelo e a pele muito vermelhos. Em algum momento devia ter sido atraente, mas fazia tempo que tinha deixado de sê-lo. Tinha os olhos um tanto pequenos embora não havia dúvida de sua perspicácia. E quando por fim sorriu com verdadeiro afeto, percebeu que faltava um dente e que seu sorriso só ia dirigido a seu prometido. — Bem-vindo, Alfonso. Vê-lo é uma surpresa. Só esperávamos sua prometida.
— Seriamente? — Perguntou o aludido com suavidade.
Maite percebeu no instante em que falou, que seu prometido odiava aquele homem. Tinha os olhos cheios de sombras, a boca apertada e em seu tom de voz adivinhava uma sutil ironia. — Acreditava que enviaria minha prometida sozinha?
O rei encolheu os ombros.
— Alegra-me vê-lo depois de tanto tempo. Faz tempo que não vinha nos visitar e temos muitas coisas de que falar. — Rufus estirou a mão. — Esta noite jantará conosco.
Alfonso fincou um joelho, tomou a mão que o rei oferecia e inclinou a cabeça para beijá-la. Entretanto, seus lábios ficaram a um centímetro da pele do monarca, e sua postura, em certo modo desdenhosa, falava do que realmente sentia por seu soberano.
Finalmente Rufus girou para Maite, que aproximou até ficar ao lado de seu prometido, fez uma profunda reverência e ficou nessa posição até que o monarca disse que levantasse. — Então você é a filha de Malcolm — murmurou. — Por que esperou tanto para casar?
O comentário a irritou, mas pensou que não devia se importar sua condescendência. Quando elevou os olhos, foi consciente de que tinha captado a atenção de todos os homens da sala. Não podia desafiar ao rei da Inglaterra.
Desejava responder, mas se conteve.
O olhar de Rufus tinha movido por um momento para o lugar que Alfonso ocupava, que permanecia imóvel ao lado de sua prometida. — Agrada a você, Alfonso?
A jovem abriu a boca surpreendida. Que tipo de pergunta era aquela?
O rei continuou falando com tranqüilidade, como se ela não estivesse presente. — Não se parece em nada com Anahi. É tão pálida e tão miúda... Poderia passar por um menino se não fosse por seu cabelo.
Maite estava enfurecida. Não dava crédito que a estivesse insultando daquela maneira. Girou para seu prometido, esperando uma defesa. Mas ele encolheu os ombros enquanto que seus lábios formavam uma linha reta.
— Já sabe que eu não gosto dos meninos — replicou Alfonso.
— Não... Suas mulheres sempre foram curvilíneas e maduras. — Rufus sorriu pela metade. Com um tom tão pausado como o do rei, Alfonso concordou.
— Então, ela não o agrada? — Os olhos de Rufus brilhavam.
— É a filha de Malcolm. Isso me agrada, senhor.
Maite se sentia doente. Aquele era o golpe final. Apertou os punhos até causar dano com as unhas nas palmas e disse a si mesma que não vomitaria ali a comida, diante de todo mundo.
No curto silêncio que seguiu, Alfonso apertou o braço dela tratando de acalmá-la, porque estava tremendo outra vez. Furiosa, a jovem tratou de soltarse, mas ele a agarrava com tanta força que seus esforços resultaram inúteis.
Para seu horror, começaram a arder as pálpebras. Rufus mudou de tema e perguntou a Alfonso se tudo ia bem em Northumberland. Maite não escutava, estava muito desolada naquele momento para entender suas palavras. Quão único desejava era sair o quanto antes dos aposentos reais, separar daquele rei horrível, de seu prometido, das certezas que esmagavam seu coração. Mas de repente, Rufus se dirigiu a ela.
— Como está seu pai?
Maite tinha tentado com todas suas forças não pensar em Malcolm, assim não pôde responder nem sequer quando Alfonso deu um pequeno apertão nela. Piscou olhando ao rei, decidida a não chorar. Ali não, naquele momento não, por favor. — Seu pai, princesa — repetiu Rufus como se estivesse falando com uma idiota. — Como está seu pai? Fala francês? A jovem tentou falar. Mas se abria a boca, soluçaria ou gritaria.
Rufus girou para o Alfonso.
— É atrasada? Não está bem da cabeça? Não permitirei que case com alguém que não lhe dê filhos sãos. — Está perfeitamente sã, senhor, só se encontra cansada e, temo, desgostosa. Maite não atreveu a levantar a vista do chão. Contra sua vontade, umas quantas lágrimas conseguiram abrir caminho e escorregaram pelas bochechas.
— Confiarei pois em seu bom julgamento, já que sempre é acertado. Livre-se dela. Mande-a para os aposentos que compartilhará com o resto das damas que se hospedam aqui. Temos que falar, há muitos temas que tratar depois de tantos anos. Alfonso inclinou sem soltar o braço de sua prometida. — Senhor.
Saíram do salão sem que Maite fosse consciente de que estava avançando.
Caminhava como os retardados que a tinham acusado de ser. Uma vez fora dos aposentos reais, abriu a boca para tomar ar.
Alfonso falou em voz baixa com um soldado. Enquanto isso, Maite começou a sentir que esclarecia visão. Não protestou quando Alfonso voltou a agarrar a mão dela e o ignorou quando a olhou, observando-a enquanto seguiam ao soldado escada acima.
— Maite?
Ela apertou a mandíbula e não falou. Alfonso também guardou silêncio. O guarda informou qual era o quarto da jovem e abriu a porta do mesmo. Maite escapou de Alfonso, que a deixou soltar-se, e entrou. Ele a seguiu, como ela sabia o que faria, e o guarda partiu. Por fim estavam a sós.
— Maite — começou a dizer ele.
Sem poder agüentar mais, ela começou a gritar. Gritou e seguiu gritando com raiva e dor. Sem pensá-lo, elevou o braço e o esbofeteou com todas suas forças. O som de sua mão ao se chocar contra a bochecha masculina ecoou no quarto.
— Parte ! — ordenou Maite. — Parte daqui agora mesmo!
Autor(a): taynaraleal
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Durante um instante, Alfonso, igual a ela, ficou paralisado. O som de sua mão golpeando-o no rosto parecia seguir retumbando pelo quarto. — Maite. — Sua incredulidade converteu em ira o que fez avançar para ela. — Não! — Soluçou ela elevando as ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Beatriz Herroni Postado em 23/03/2018 - 15:37:22
Pq postou tudo de vez?Fica um pouco ruim de ler assim
taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 15:57:33
Oi Beatriz, então eu postei tudo de uma vez, pois tenho novas adaptações vindo por ai, e como essa eu só estava repostando pq havia sido apagada eu resolvi finalizar toda de uma vez, sei que fica ruim de ler, mas foi a unica forma de me dedicar as outras, pois meu tempo é minimo. Espero que consiga ler essa, e as outras que estão por vir
-
maite_portilla Postado em 03/08/2017 - 17:24:36
Agora sim a mai vai ter que dizer tudo pro poncho... Dulce melhor pessoa kkkk... Coninua logo <3<3<3
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:13:27
Ainda está ai? vou continuar e com maratonaaaaa, espero que goste
-
Postado em 03/08/2017 - 17:22:18
Ai Deus, acho que agora sim a mai vai revelar a vdd pro poncho... Adorei a Dulce kkkk... Continua logooo
-
maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 17:56:39
eita, agora a mai nao tem mais para onde fugir. coitada, ate eu fiquei com um pouco de medo desse alfonso. sera que ele vai descobrir quem ela é de vdd? continua... to amando
-
maite_portilla Postado em 22/07/2017 - 00:57:58
Adorei a historia... Continua <3
-
lunnagomes Postado em 19/07/2017 - 21:04:10
Estou apaixonada pela história... continua
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:14:06
Desculpa pelo sumiço, vou continuar e com maratona, se ainda estiver por ai, e quiser voltar, os comentários me estimulam muito