Fanfic: A promessa da rosa | Tema: Herroni
Doug nem sequer se moveu apesar do olhar assassino de Alfonso.
— Pretende roubar a minha prometida, Mackinnon?
— Não seria sua prometida se não a tivesse raptado e violado, Herrera — repôs aludido erguendo os ombros. Maite estremeceu. Estava tão pálida como Doug, esperando que Alfonso expusesse cruelmente a verdade de sua própria participação em sua sedução. — Isso forma parte do passado. — Sorriu sem indício de humor. — E amanhã será minha esposa. Assim não tenhas idéias tolas, Mackinnon. Maite é minha.
A jovem sentiu um grande alívio ao ver que Alfonso tinha economizado aquela humilhação. Decidiu não intervir, algo que imediatamente demonstrou ser um engano. — Pode fazê-la tua, Herrera, mas não pode apagar o que ela e eu compartilhamos — afirmou com os olhos brilhantes. Alfonso ficou quieto enquanto uma sombra escura atravessava seus olhos.
— E o que compartilhastes, Mackinnon?
O escocês sorriu, e agora tocou o turno dele se mostrar frio, triunfante inclusive. — Amor.
Maite fechou os olhos e conteve um gemido. O coração doeu pelo Doug. Ainda a amava e acreditava que era correspondido. Sentiu-se consternada. Deveria ter dito claramente a ele que seu coração pertencia agora a outro. Temia a resposta de Alfonso, que sem dúvida mostraria uma fúria incontrolável.
Mas, surpreendendo-a, limitou-se a rir e a encolher-se de ombros.
— O amor é para estúpidos como você, moço, não para homens como eu. —
Girou-se para sua prometida com um olhar glacial. — É hora de que retornemos a casa, princesa.
Maite sabia que estava zangado com ela apesar de que não tinha feito nada para provocá-lo. Os olhos encheram de lágrimas tanto pela injustiça como pelo pobre Doug, ao qual tocou no braço. — Alfonso e eu nos casaremos amanhã, tal e como acordaram nossos pais. Por favor, nos dê sua bênção.
O escocês a olhou nos olhos, comunicando-se com ela em silêncio, lhe suplicando. O coração de Maite encolheu. Ainda confiava em convencê-la para que acessasse aquela loucura de fugir.
— Doug?
— Não me peça algo impossível, Maite — disse tenso antes de apertar os punhos e girar para partir. Alfonso a agarrou por braço.
— Deve se sentir afligida neste momento. — Alfonso...
— O que vais me dizer agora para me tranqüilizar, princesa? — perguntou com amargura. — Que não o ama? Não engane a si mesma. Talvez o ame. Não me importa sempre e quando viver em meu castelo, esquentes minha cama e crie a meus filhos.
Maite sentiu desejos de gritar. Alfonso não tinha entendido nada.
* * * * * * * Era um dia precioso para casar.
O céu estava claro sob um sol invernal, e o frio da semana anterior tinha diminuído. O dia era quente e ensolarado embora Maite apenas o notou. Estava consumida por um nervosismo que levava arrastando da noite anterior. Logo levaria o anel de Alfonso Herrera, convertendo-se em sua fiel esposa. Desejava isso, mas não podia evitar sentir medo. Estava a ponto de casar com o pior inimigo de sua família. Quando se unissem, sua aliança não poderia se romper sob qualquer circunstância e permaneceriam juntos até que a morte os separasse. Mas se no futuro tivesse lugar uma guerra, como sobreviveriam?
A missa estava resultando interminável, entretanto, Maite, que estava familiarizada com a cerimônia, apenas prestava atenção ao arcebispo Anselm, que estava dirigindo à congregação. Tanto ela como Alfonso estavam ajoelhados em frente ao altar. Ele estava rígido como uma estátua, não tinha se movido desde que fincou os joelhos no chão. E agora, enquanto Maite inclinava ligeiramente o rosto para observar seu duro perfil ao mesmo tempo em que inclinava a cabeça, tampouco se moveu. Não a tinha olhado desde que a jovem cruzou o corredor escoltada por seu pai.
Ainda estava zangado com ela pela conversação que tinha mantido com Doug, apesar de que se a tivesse escutado em sua totalidade, saberia que se negou a fugir com o escocês. Alfonso apenas tinha lhe dirigido a palavra desde que no dia anterior a acompanhou de volta a Greystone. Superariam aquele pequeno conflito, é obvio, mas era desagradável começar daquele modo a vida de casados, com um noivo distante e frio e a ameaça de uma guerra interminável.
Quando o arcebispo pediu que ficassem em pé e dessem as mãos, a jovem retornou à realidade. Tinha os joelhos trementes e agradeceu a força de Alfonso para ajudá-la a erguer. Tratou de olhá-lo nos olhos e finalmente obteve recompensa. Talvez Alfonso estivesse experimentando uma quebra de onda de ciúmes doentios, mas quando seus olhares cruzaram algo selvagem e poderoso vibrou entre eles. Nesse momento, Maite teve a imperiosa necessidade de dizer que o faria feliz, que sempre lhe seria fiel. Entretanto, os olhos de Alfonso tinham um brilho letal. O coração da jovem encolheu. Daria a mão direita para que confiasse plenamente nela e a amasse do mesmo modo.
Pronunciaram seus votos e, seu agora marido, pôs-lhe finalmente o anel no dedo do meio. O arcebispo os benzeu com um sorriso e Alfonso inclinou para beijá-la. Maite, ofegante aproximou dele quando seus lábios se roçaram. Mas o normando se retirou imediatamente, o que provocou a Maite, que estava nas pontas dos pés, cambaleasse. Alfonso a segurou e ela ruborizou. Os olhos masculinos pareciam muito mais quentes. — Agrada-me que você goste tanto dos meus beijos — murmurou. — Haverá muito tempo para eles no transcurso de nossa vida.
Maite sustentou o olhar com o pulso acelerado pela emoção. Finalmente, percorreram juntos o comprido corredor da catedral enquanto a multidão, composta por nobres normandos e ingleses, aclamava-os. Quando saíram da igreja caíram sobre eles sementes de centeio. Maite riu, exultante e, para sua surpresa, quando a chuva de sementes se converteu em corrente, seu marido também riu. — Com tanta semente, estou seguro de fundaremos uma larga estirpe — comentou sem lhe soltar a mão. Maite deixou de rir. Aquela genuína alegria tinha alegrado o rosto taciturno de seu marido, provocando que o coração pulsasse loucamente.
— Isso espero, milorde — disse muito séria. Alfonso também deixou de sorrir e a expressão de Maite se voltou travessa. — Depois de tudo, minha mãe teve seis filhos e duas filhas. Este número o conformaria? — Dê-me um filho, Maite, só um filho e te concederei o maior desejo de seu coração — prometeu seu marido com voz rouca.
* * * * * * *
O banquete de bodas seria celebrado no grande salão da torre. O ambiente estava tão cheio de nobres que fazia um calor asfixiante. Maite e Alfonso sentaram sozinhos no estrado que tinham erigido para o acontecimento. O rei
Rufus estava justo debaixo deles, a um lado da mesa de cavalete. Os de
Northumberland se achavam ao outro lado e Malcolm estava sentado justo atrás deles. Era um insulto deliberado.
Geoffrey não tinha apetite. Pensou por que o rei humilhava e provocava daquela forma o pai da noiva. Por sorte Malcolm não levava armas e não se atreveria a dar rédea solta a sua raiva. Além disso, era muito tarde para impedir aquela união. Mas não para que a aliança resistisse, pensou com gravidade, consciente de que em questão de poucos dias atacariam Carlisle. O arquidiácono levantou abruptamente de seu lugar ignorando o olhar inquisidor de seu pai. Não queria seguir vendo como os noivos davam de comer um ao outro e se olhavam com olhos cheios de desejo. Não estava ciumento. Mas tinha inveja e não tinha direito a experimentar semelhante sentimento. Acaso não tinha escolhido livremente seu caminho?
Passou pelo meio dos bufões e as bailarinas que estavam atuando, e quase tropeçou com um cão de circo. Por último, encontrou uma esquina milagrosamente vazia, apoiou o ombro contra a parede e, incapaz de se conter, dirigiu de novo o olhar para o casal de recém casados que estava no estrado. Alfonso sussurrava algo ao ouvido de Maite. Ela ruborizou e dedicou a seu marido um olhar cheio de amor.
De repente sentiu uma dor no peito. Como seria ter uma esposa assim?
Afastou a vista, zangado consigo mesmo, e observou às bailarinas. Sua intenção era seduzir e provocar. Geoffrey as achava atraentes, como aconteceria a qualquer homem, estavam escassamente vestidas, tinham a pele bronzeada e um aspecto exótico. Justo então viu como Anahi Portilla levantava do assento e seu interesse pelo espetáculo desvaneceu. A herdeira de Essex abriu passo entre a gente e a perdeu de vista durante um instante.
Uma única tarde não podia compensar tantos meses de abstinência. Mas se atrevesse a identificar parte da angústia que sentia, Geoffrey perceberia que a ferida que tinha ficado mais funda após seu encontro amoroso não poderia sanar nunca com satisfação sexual, necessitava algo mais. Não odiava a si mesmo, mas se desprezava. Os apetites de seu corpo seguiam sendo mais poderosos que sua inclinação à santidade. Mas, acaso não tinha sido sempre assim?
Enclausurou-se com os monges de São Agustín dos treze aos dezesseis anos.
E, como noviço, tinha jurado, entre outros muitos, voto de castidade. Mas tinha sido um jovem de sangue quente e tinha resultado impossível manter seus votos.
Por sorte não havia oportunidade de perseguir o belo sexo dentro de um monastério, mas havia outras formas de se satisfazer. A culpa tinha suposto uma pesada carga que suportar, e Geoffrey sempre suspeitou que seu mentor era consciente de suas excursões noturnas. Mas Lanfranc nunca perdeu a fé nele, e o próprio Geoffrey tampouco. Agora tinha a determinação de um homem e era muito mais forte que o adolescente. Abstinha-se durante compridos períodos de tempo, até que a chamada da carne se antepor a suas nobres intenções. Por isso não se ordenou ainda. A maior parte dos arquidiáconos ordenavam sacerdotes e, é obvio, a totalidade dos bispos, embora a ordenação não fosse mais que um espetáculo cerimonioso.
Quando chegasse aquele instante, alcançaria sua maior ambição na vida e não haveria volta atrás. Tinha evitado a ordenação porque sabia que se jurava diante de Deus o que se esperava dele, se convertia em um dos representantes de Deus na terra, nunca trairia aqueles votos.
A diferença de outros clérigos que faziam promessas que logo rompiam inclusive imediatamente, ele não poderia. Mas não podia evitar sentir que ainda não estava preparado para dar o passo final. Talvez não estivesse nunca. Ou talvez lhe desse medo pronunciar aqueles votos, e falhar tanto a Deus como a si mesmo. E Geoffrey, igual a todos os Herreras, não podia suportar o fracasso. Era algo inaceitável, impossível.
De repente foi consciente de que Anahi estava saindo do salão. Seu primeiro instinto foi retornar à mesa. Mas estava sofrendo, sentia uma inexplicável dor no peito que se mesclava com o desejo que sentia por ela e não pôde evitar segui-la.
Não teve que ir muito longe, encontrou-a na planta que havia debaixo do salão olhando pela janela. Tremiam-lhe os ombros. O arquidiácono sobressaltou ao perceber que estava chorando e se aproximou, quase a roçando.
— Lady Portilla?
Ela estremeceu. Quando o viu, bateu rapidamente suas largas e negras pestanas. Geoffrey surpreendeu de ver suas feições devastadas pelas lágrimas.
— Assustaste-me!
— Não era minha intenção. — Esteve a ponto de passar o dedo pela bochecha úmida, mas Anahi afastou antes que pudesse fazê-lo. — Por que chora? — perguntou, entendendo à perfeição que odiasse que a vissem naquele momento de debilidade.
— O rei me prometeu a Henry Ferrars! — Exclamou sem deixar de chorar.
Geoffrey vacilou, e logo, ao comprovar que seu desgosto era real, estreitou-a entre seus braços. Era muito consciente de que Ferrars, grande soldado e ao que tinha correspondido uma grande propriedade em Tutberry por sua lealdade, não era comparável com Alfonso.
— É um bom homem, Anahi. Imagino que está apaixonado por ti... ou o estará muito em breve. — Sujeitava-a com extremo cuidado, já que não estava acostumado a consolar a ninguém.
Anahi se afastou para olhá-lo com surpresa e indignação.
— Não me importa o que ele sinta! O rei me insultou por culpa de meu maldito irmão Roger! E Alfonso e Maite estão fazendo ficar como uma estúpida com sua aberta demonstração de amor! — Lady Portilla — disse Geoffrey tentando por todos os meios fazer seu corpo resistir a tentação — ninguém riria nunca de você. Ela não se moveu. Naquele instante sua atenção mudou de objeto, ao perceber a crescente luxúria de Geoffrey. — Estiveste me evitando — sussurrou colocando as mãos no ombro dele.
— Sim, assim é.
— Por quê?
— Não o entenderia.
Geoffrey se alegrou e lamentou ao mesmo tempo de tê-la meio doido, consciente de que estava a ponto de se render a sua sedução. Como ia sobreviver a aquela batalha que levava travando toda sua vida para ganhar o controle de sua própria alma? Se albergasse a mínima santidade em seu interior se afastaria. Mas não se moveu.
Anahi se agarrou com força ao ombro masculino.
— Por que é tão amável comigo?
— Está desgostada.
Ela piscou e deu a impressão de que os olhos enchiam de mais lágrimas.
— Ninguém foi amável comigo em toda minha vida. Não é gracioso?
— Está exagerando, lady Portilla.
— Não — disse negando grosseiramente com a cabeça. — Meus pais se mostravam indiferentes comigo porque não era o menino que tão fervorosamente desejavam.
Meu pai morreu quando eu ainda não andava e entregaram minha mãe a William
Portilla. Fiquei órfã aos dez anos. Não sabia? Portilla e minha mãe morreram nas mãos dos rebeldes em uma emboscada no norte, e meu meio-irmão — Anahi cuspiu a palavra — não veio sequer me ver em dois anos apesar de ser meu tutor. E logo..., logo só procurava uma coisa. — Os lábios femininos contraíram em uma careta de desagrado. — Assim não fale do que não sabe! Não estou exagerando! — Sinto — disse Geoffrey antes de estreitá-la contra seu corpo e beijá-la com ternura. Pretendia ser um beijo tenro, mas quando suas línguas cruzaram com frenesi, o desejo estalou entre eles. Anahi se afastou, ofegando. — Pensei que fosse duro e perigoso. Não acreditei que fosse capaz de ser terno. — Agora mesmo não me sinto terno, lady Portilla — assegurou o arquidiácono com um escuro brilho nos olhos. — Neste momento não desejo sua ternura, milorde — confessou olhando-o nos olhos.
— Então, celebremos juntos estas núpcias.
Mas quando tomou sua boca com a sua soube que só acalmaria o desejo de seu corpo, enquanto que o vazio que sentia em seu interior seria inclusive maior que antes.
******
Alfonso agia com sua esposa como se a amasse. Compartilharam a cerveja, e cada bocado que atravessava seus lábios tinha sido cuidadosamente escolhido por seu marido, que o colocava além na boca. Não era momento de palavras, de fato, Maite não as tivesse encontrado embora o tivesse tentado. Era momento de olhares largos e intencionados. A jovem sabia que Alfonso também estava pensando na noite que os esperava.
Deveria ter passado várias horas até que terminou o jantar de doze pratos, mas pareceram minutos. Houve entretenimento ao longo de toda a ceia: baile, bufões, histriões, cães de circo, trovadores e um homem bonito. Enquanto os convidados se achavam inundados na busca do prazer, do baile, das sobremesas e o vinho, Alfonso dedicou a Maite um olhar tão intencionadamente sexual que provocou um estremecimento e que a fez desejar partir com ele naquele mesmo momento.
— Poderia falar com minha filha e lhe desejar o melhor?
A escocesa elevou os olhos e encontrou com seu pai, que estava de pé a seu lado no estrado e sorria abertamente. Imperturbável, Alfonso se levantou com um sorriso.
— É obvio. — Acariciou Maite com o olhar. — Retornarei em poucos minutos.
A jovem sentiu de repente uma opressão no peito. Alfonso beijou a mão e deteve um instante ali a boca. Sua respiração lhe roçava a pele.
Assim que Alfonso desceu do estrado e se viu rodeado imediatamente por um punhado de homens escandalosos que queriam felicitá-lo, o rei escocês deslizou em seu assento e rodeou a sua filha com o braço. Ela deixou decididamente a um lado seus escuros pensamentos. Estava encantada com a idéia de que seu pai a felicitasse.
— Parece muito agradada com esta união, filha.
— Oh, pai, estou. Embora a princípio lutei contra ela e me senti decepcionada, agora aceitei Alfonso com todo meu coração. — É bom que aceite o inevitável, Maite —disse Malcolm olhando-a fixamente sem sorrir. Maite ficou tensa. Tinha um mau pressentimento, mas decidiu não preocuparse com o que viu em seu olhar.
— Pai, é possível que agora que Alfonso e eu estamos casados, haja uma paz autêntica na fronteira? As rígidas feições de Malcolm escureceram.
— Que rápido esqueceste!
— Esquecer o que? — perguntou ela. — O sangue e a morte?
— Que rápido esqueceste quem é, Maite.
— Acaso não sou a esposa de Alfonso?
— É minha filha. Sempre será minha filha e isso nunca mudará.
Se tivesse pronunciado aquelas palavras em outro contexto ou de outra maneira, Maite teria se sentido adulada. Mas agora se sentia submetida a uma tensão insuportável. — É obvio, pai. Isso nunca mudará.
— Segue sendo filha da Escócia.
Maite agarrou à mesa. Custava-lhe trabalho respirar.
— Sim, isso também.
Malcolm sorriu, mas seus olhos permaneceram sérios.
— Conto contigo, Maite.
— Contas comigo? — repetiu ela com incredulidade, enquanto sentia que seu coração e sua alma se rachavam. — Conto com sua lealdade.
— Do que está falando? — Exigiu saber, ficando em pé.
— O que estou dizendo é que pertence a Escócia antes que a Herrera — assegurou o rei ficando também em pé.
Maite cravou as unhas na mesa de madeira. Aquilo não podia estar acontecendo, não podia ser! Seu pai não podia estar dizendo algo assim. E sem dúvida não seguiria por aquele caminho. — Deve ser uma boa esposa. Mas sua lealdade sempre deve estar comigo e com a Escócia. As lágrimas nublaram a visão de Maite. Não podia falar nem sequer para negar, tal era o horror e o desespero que sentia. — Deve espionar para mim, Maite — exigiu Malcolm com um brilho perigoso nos olhos.
Maite sentiu que a debilidade apoderava dela e agarrou à mesa.
— Está pedindo que me converta em uma espiã? Pede que espione a meu marido e aos seus?
— Deve fazê-lo! Nada mudou. Os normandos me odeiam e eu os odeio.
Northumberland é meu inimigo e Rufus ainda deseja o chão escocês. Deve recordar quem é. Em primeiro lugar é uma princesa escocesa, e depois, a esposa de Alfonso Herrera. É uma oportunidade perfeita. Por que acredita que aceitei esse matrimônio? Maite não pôde seguir olhando a seu pai. E não só porque as lágrimas a cegassem.
— Esta é minhas bodas — sussurrou.
— E é uma noiva preciosa — disse Malcolm dando uma palmada no ombro. —
Seque as lágrimas, seu noivo se aproxima. Recorda quem é e a quem deve lealdade, Maite.
Autor(a): taynaraleal
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Terceira Parte Na Escuridão Três dias mais tarde retornaram a Alnwick. Os recém casados, imersos em uma voragem de paixão, não tinham saído do dormitório até a hora de partir. Maite não teve tempo de pensar nem de refletir, nem tampouco quis fazê-lo. Alfon ...
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Comentários da Fanfic 11
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Beatriz Herroni Postado em 23/03/2018 - 15:37:22
Pq postou tudo de vez?Fica um pouco ruim de ler assim
taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 15:57:33
Oi Beatriz, então eu postei tudo de uma vez, pois tenho novas adaptações vindo por ai, e como essa eu só estava repostando pq havia sido apagada eu resolvi finalizar toda de uma vez, sei que fica ruim de ler, mas foi a unica forma de me dedicar as outras, pois meu tempo é minimo. Espero que consiga ler essa, e as outras que estão por vir
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maite_portilla Postado em 03/08/2017 - 17:24:36
Agora sim a mai vai ter que dizer tudo pro poncho... Dulce melhor pessoa kkkk... Coninua logo <3<3<3
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:13:27
Ainda está ai? vou continuar e com maratonaaaaa, espero que goste
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Postado em 03/08/2017 - 17:22:18
Ai Deus, acho que agora sim a mai vai revelar a vdd pro poncho... Adorei a Dulce kkkk... Continua logooo
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maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 17:56:39
eita, agora a mai nao tem mais para onde fugir. coitada, ate eu fiquei com um pouco de medo desse alfonso. sera que ele vai descobrir quem ela é de vdd? continua... to amando
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maite_portilla Postado em 22/07/2017 - 00:57:58
Adorei a historia... Continua <3
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lunnagomes Postado em 19/07/2017 - 21:04:10
Estou apaixonada pela história... continua
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:14:06
Desculpa pelo sumiço, vou continuar e com maratona, se ainda estiver por ai, e quiser voltar, os comentários me estimulam muito