Fanfic: A promessa da rosa | Tema: Herroni
Maite tinha sido confinada a seus aposentos como castigo por sua traição. No primeiro momento não importou, mas quando por fim acabaram as lágrimas, deuse conta de que tinha escurecido, de que o chão de pedra sobre o qual descansava seu corpo estava terrivelmente frio e de que estava gelada até os ossos. Tremia. Embora sentia esgotada pela briga e o torvelinho emocional que a tinha acompanhado, ficou em pé.
Percorreu com o olhar o pequeno quarto, sumida em seus escuros pensamentos.
Não ardia nenhum fogo na lareira nem acendeu nenhuma vela. E embora não tinha fome, estava sedenta já que não tinham lhe levado nenhuma jarra de água. O que mais gostaria naquele instante seria afogar sua pena em uma taça de bom vinho. Claro que isso seria tanto como pedir que Alfonso retornasse a ela naquele momento de joelhos suplicando seu perdão.
Aproximou-se da cama e de repente percebeu o que significava seu isolamento. Seu marido bem podia fazê-la sofrer com o frio e a carência das comodidades habituais, incluída a comida e a bebida, mas sobreviveria. Pensou, em troca, se sobreviveria à humilhação do castigo. Todo Alnwick já estaria a par do ocorrido. Para então a família de Alfonso e todos seus homens saberiam sem dúvida que estava confinada. Maite ruborizou ao pensar em como Alfonso teria explicado a razão de sua ausência.
Não era a primeira esposa a que humilhavam, mas isso não importava. Nunca tinha suspeitado que seu matrimônio chegasse a aquele extremo! No dia seguinte, quando Alfonso partisse para guerrear contra Escócia, toda Alnwick saberia que a nova senhora da fortaleza estava cativa em seus aposentos. Maite abraçou a si mesma perguntando-se com que cara olharia à família de seu marido quando tivesse oportunidade de vê-los, com que cara enfrentaria ao mais humilde dos serventes.
Não era justo. Ela o tinha espionado e sabia que estava mau, mas nunca tinha entrado em seu ânimo traí-lo. Em troca, ele sim a tinha traído: casou-se com ela quando sua intenção era guerrear com a família dela. Entretanto, Maite tinha pronunciado os votos, votos de obediência e fidelidade a ele, votos que manteria. Talvez nunca se recuperassem daquele momento tão terrível, talvez nunca recuperassem a breve felicidade que tinham conhecido, mas ela era sua esposa independentemente de qualquer circunstância até que Deus os separasse. Quase sem fôlego, Maite aproximou devagar à cama. Movia-se como uma anciã, mas não porque lhe doesse o corpo, mas sim porque doía o coração.
Por sorte, contava com uma manta e uma pele forrada para proteger do frio da noite. Aconchegada sob a manta e a pele, o sono se negou a vir a ela apesar de que o esquecimento que suporia seria mais que bem-vindo. Queria escapar de sua pena, mas a briga que acabava de ter com seu marido se repetia uma e outra vez em sua mente. Estava esgotada, ficavam poucas forças e as que tinha não bastavam para seguir zangada e raivosa. A pena, o desespero e a dor invadiam seu coração.
Maite sobressaltou quando escutou uns sons que atravessaram seus dolorosos pensamentos. Tratava-se do estrondo dos soldados de Alnwick levando a cabo alguma atividade noturna pouco habitual nos muros exteriores. Estava muito cansada para pensar do que poderia se tratar, mas surpreendeu a si mesma tratando de distinguir a voz de seu marido entre as demais. Certamente foi melhor que não o conseguisse, dado o ocorrido horas antes. Entretanto, não pôde evitar de pensar se Alfonso sentiria algum remorso pela morte de sua relação, se sentiria alguma dor.
Despertou à alvorada. Tinha dormido de forma tão profunda que durante um instante se mostrou confundida, procurando o quente e enorme corpo de Alfonso a seu lado. Mas os sons provenientes da planta baixa do castelo e que a tinham despertado, fizeram-se rapidamente reconhecíveis. Maite sentou, completamente acordada e sentindo um nó no estômago. Seu marido não estava ao seu lado, a noite anterior a tinha acusado de traição e estava sozinha, confinada como castigo por tê-lo espionado. Imediatamente lhe veio à cabeça a imagem furiosa de Alfonso. A noite anterior tinha permanecido acordada por sua própria traição e agora se escutavam as vozes de muitos homens, o ruído produzido pelos cascos dos cavalos e seus relinchos, o ranger do couro e o choque das armas de metal. A guerra. Teria começado aquele mesmo dia a guerra contra sua gente?
Maite deslizou da cama e, apesar de estremecer quando seus pés nus tocaram o frio chão de pedra, precipitou-se a olhar pela janela. Ao ver o que ocorria, sentiu que seu coração rachava.
Uns cinqüenta cavalheiros completamente armados com maças e escudos, espadas, lanças e armaduras, dispunham-se a montar em seus cavalos. Em meio deles, ondeava a bandeira tricolor com a grande rosa cor de sangue no centro. Maite estremeceu. A reação de seu corpo pouco tinha a ver com o frio. Sabia que o contingente que tinha diante não era nada comparado com o que os Herrera contribuiriam em última instância ao campo de batalha. Northumberland contava com centenas de vassalos. Seu pai havia dito que se o conde queria poderia reunir perto de quatrocentos homens.
Olhou o pequeno grupo que se concentrou abaixo e sentiu desejos de chorar. O desespero apoderou de sua alma. Estava olhando um exército que estava a ponto de guerrear com sua própria gente. Como podia seu marido fazer isso?
Então lhe ocorreu pensar que seu matrimônio tinha sido uma loucura, uma união maldita desde o começo. Entretanto sua mente se atreveu a recordar os últimos dias. O quente brilho dos olhos de Alfonso, seu meio sorriso, o modo em que a olhava quando tinha intenções maliciosas e, por último, rememorou o momento em que lhe deu de presente a rosa.
Maite sentiu que o ar faltava. Deslizando o olhar pela multidão que se concentrou no pátio, procurou primeiro a seu marido de forma inconsciente e logo deliberadamente. Encontrou-o em seguida, porque era muito mais alto que todos os que rodeavam-no apesar de não estar montado. Uma lágrima escapou da jovem. Ia à guerra, a lutar contra sua gente, talvez inclusive cruzasse espadas com algum membro de sua família. Abraçou a si mesma cheia de angústia e pensou se alguma vez poderia perdoá-lo.
E entretanto não podia afastar os olhos dele. Não tinha colocado o elmo, por isso tinha o rosto completamente exposto. E, embora com toda aquela distancia Maite não podia distinguir sua expressão, parecia severa e grave. Seguro que estava notando que ela o olhava. Seguro que sabia. Não poderia levantar a vista, embora fosse uma só vez?
Maite percebeu não sem sobressalto de que, apesar da horrível briga que tinham tido na noite anterior, ainda sentia algo por ele. Não queria negá-lo em um momento como aquele, porque Alfonso partia à guerra. Parecia um ser imortal, mas não o era. Em qualquer batalha, ou inclusive em um torneio, sempre cabia a possibilidade de que morresse. E se o feriam aquele dia, ou inclusive o matavam? A idéia lhe era insuportável. Aterrorizava-a. De repente, agarrou-se à veneziana de pedra e se inclinou para diante, gritando sem pensar:
— Alfonso! Alfonso! — Ele não a ouviu, imerso como estava em uma conversação com seu escudeiro, e Maite se angustiou. Começou a ofegar, o coração pulsava com tanta força que doía, não podia deixá-lo partir assim. Tinha equivocado ao deixá-lo partir na noite anterior! — Alfonso! — Voltou a gritar tentando captar sua atenção. — Alfonso!
Ele a escutou e ficou paralisado. Então, muito devagar, elevou a cabeça e a olhou. Seus olhares cruzaram e se mantiveram fixos através da distância que os separava. Maite não soube o que dizer. Desejava que fosse consciente do que sentia, embora não soubesse exatamente o que era o que lamentava, talvez fosse o ponto morto ao que tinham chegado por sua mútua desconfiança ou a época que eles tinham vivido. Mas se sentia zangada e desgostada, Alfonso se lançava com incrível facilidade à guerra contra seu pai justo uns dias depois de suas bodas, e seu crime era tão grande que Maite não acreditava poder chegar a esquecê-lo algum dia. Além disso duvidava que pudessem recuperar o que tinham desfrutado e desconfiava do futuro que se abria ante eles. Mas era seu marido, talvez estivesse inclusive esperando um filho dele, uma possibilidade que lhe parecia cada dia mais factível... E não queria que morresse. Oh, Deus! Não queria.
— Que Deus te guarde — sussurrou finalmente, consciente de que não tinha podido ouvi-la e que embora o tivesse feito, certamente já não mudaria as coisas para ele.
Alfonso lhe deu as costas, e Maite desejou ter podido ver o rosto com mais claridade, olhá-lo nos olhos, captar um brilho de sua alma. Muito tarde, desejou que não tivessem brigado, desejou ter acalmado sua raiva, ter investido mais tempo em negar o que ele falsamente acreditava, ter conseguido convencê-lo de sua inocência. E também desejou inutilmente não tê-lo acusado de traição. E o que mais desejou foi que a última noite tivesse sido diferente, não tê-la passado sozinho, fria e triste, emocional e fisicamente abatida, castigada, e sim os dois juntos tal e como tinham estado antes.
Alfonso colocou o elmo, a peça de metal que lhe cobria o nariz, transformou imediatamente seu aspecto fazendo parecer sinistro e feroz. Quando montou em seu corcel, Maite respirou fundo sentindo desejos de gritar. Completamente armado, vestido com a armadura e no lombo de sua montaria, parecia um desconhecido. Os cavalheiros começaram a formar linhas organizadas e Maite pôde escutar o desagradável som da gigantesca grade do castelo ao ser elevada e o gemido da ponte levadiça de madeira ao baixar. Custava trabalho respirar, custava trabalho ver. Aturdida, observou através de uma repentina nebulosa que lhe tinha formado nos olhos que Alfonso ficava em cabeça de uma das filas. As tropas ficaram em movimento e a jovem deixou de ver seu marido quando este atravessou rapidamente o portão. Imóvel, seguiu olhando como partiam as tropas até que o grande pátio ficou vazio e em silêncio, e o som da grade ao baixar reverberou no ar. Maite ficou na janela até que começaram a aparecer serventes no pátio para cumprir com suas obrigações. Então, girou e retornou à cama.
Estava gelada. Antes apenas se deu conta, agora tremia violentamente e batiam os dentes. Metendo-se sob as mantas, recordou Alfonso tal e como o tinha visto por última vez. Era impossível não ser consciente de seus sentimentos, que foram muito mais à frente do ódio. Em meio de seu desespero, percebeu que tinha muitas coisas nas que pensar durante o tempo que ficava até a volta de Alfonso.
Três dias mais tarde, enquanto o pó se assentava sobre a terra, Alfonso permanecia na entrada da tenda que compartilhava com seu pai ao bordo do território que se converteu em um imenso e enlameado campo de batalha. No passado, aquela terra foi verde e cheia de vegetação. Agora estava coberta por peças retorcidas ou rotas de metal, farrapos de roupa e cavalos mortos que se apodreciam sem que ninguém se fizesse cargo deles exceto os abutres. Havia inclusive vários corpos humanos. O fedor da morte alagava tudo.
Ao sair da tenda, o normando se sentiu invadido pelos sons do acampamento. Sobre tudo pelas risadas, a maioria delas procedentes das muitas prostitutas que sempre se materializavam depois de uma batalha para ganhar umas moedas aliviando a luxúria dos soldados. Alfonso, sentindo-se cansado e sujo, agradeceu o fato de estar sozinho pela primeira vez desde que tinha começado a batalha. Com cuidado, avançou entre os escombros da guerra até que deixou pra trás o sangrento campo de batalha e se deteve à beira de um rio com as costas resguardada por uns pinheiros. Tirou a roupa, as botas de couro, e, nu, entrou na água gelada, inundando-se por inteiro. Saiu tremendo e ofegando. E, sentindo que nada nunca seria suficiente para limpar tanto o corpo como a alma depois da batalha, voltou a afundar-se.
Tinha sido uma sangrenta luta de dois dias de duração, mas tinha alcançado seu objetivo. Era inevitável. Carlisle era uma cidade importante defendida só por um castelo que se construiu precipitadamente doze anos atrás, cujos muros defensivos eram de madeira. Uma construção semelhante se podia tomar utilizando o recurso do fogo em uma batalha, mas as intermináveis chuvas dos últimos meses tinham determinado uma ação mais inteligente que incluía catapulta e cilindro de investida. Os muros podres, que deveriam ter sido refeitos anos atrás, tinham caído imediatamente. O castelo se rendeu em menos de uma hora.
A verdadeira luta tinha começado pouco depois, quando os senhores da zona se reuniram na área de defesa. Mas foram surpreendidos pela queda da noite e suas forças se viram dizimadas de maneira importante. Quando de madrugada apareceu o exército do rei escocês com a esperança de recuperar Carlisle, as forças normandas já tinham ocupado posições estratégicas e tinham o controle. Malcolm atacou igualmente e a cruenta guerra se prolongou durante um dia mais.
Quando por fim se retirou o exército escocês dando a causa por perdida, Alfonso pôde ver Malcolm sobre seu cavalo, elevando-se sobre seus estribos e brandindo um punho em sua direção. Estava claro que Perroni o estava amaldiçoando e jurando vingança.
Alfonso soltou um suspiro, mas os dentes batiam de tal maneira que, mas bem pareceu um gemido. Vestiu depressa a roupa limpa que tinha levado consigo, sem querer recordar Malcolm em sua derrota nem em sua fúria, porque ao fazê-lo se lembrava de sua esposa. Sua esposa. Tampouco queria pensar nela. De fato, tinha evitado fazê-lo desde que a tinha confinado em seu quarto.
O coração tinha endurecido ainda um pouco mais. Também sentia amargura, uma amargura que nascia de uma espantosa desilusão que um homem de sua idade e sua experiência não tinha direito a sentir. Sabia que era um estúpido, mas essa certeza não o acalmou. Maite o tinha surpreendido durante os dias posteriores as bodas. A moça descarada se transformou em uma esposa feminina e doce. Converteuse na esposa ideal como se tivesse suspirado durante toda sua vida por desempenhar aquele papel. Alfonso sabia que isso não podia ser certo. Sua esposa não era uma mulher comum nem tampouco uma princesa usual, o que teria gostado de ser sem dúvida estava, para um homem. Maite teria preferido ir à guerra antes que estar diante de um bordado, ou isso acreditava ele. Mas quando se casaram foi como se nada mais importasse, como se ele fosse seu maior sonho.
Alfonso franziu o cenho. Ali estava de novo aquela pontada de dor no peito e aquela espantosa sensação de traição. Tudo tinha sido uma ilusão, rasgada agora em mil pedaços. Acaso não tinha sabido que ocorreria? Não sabia que, se fosse obrigada a escolher, Maite se aliaria com Malcolm?
Seus sentimentos pessoais não deviam interferir em sua lealdade a Rufus. De fato, alegrava-se de que aquilo tivesse ocorrido. A traiçoeira invasão de Carlisle por parte do rei tinha trazido a luz a deslealdade de Maite. Doía-lhe.
Sentiu-se durante um breve espaço de tempo cativado por ela, inclusive tinha chegado a pensar que sua união era um êxito além de qualquer expectativa, esquecendo a história cheia de ódio que compartilhavam. Havia sentido-a tão próxima durante os últimos dias... de repente, foi consciente de todas e cada uma das maneiras nas que se introduziu em sua vida, de todos os esforços, por pequenos que fossem, que Maite fazia para lhe facilitar a existência e que o tinham feito se sentir afligido e absurdamente agradecido. Parecia como se ela desfrutasse fazendo coisas para ele, agradando-o. Parecia inclusive que o amava. Alfonso riu em alto com um som amargo e zombador. Talvez fosse o estúpido fraco e apaixonado pelo qual Maite o tinha tomado. Tinha claro que sua esposa não o amava. Tudo tinha sido uma farsa por sua parte, não cabia outra explicação. Arrumar a roupa, vigiar suas comidas, antecipar-se inclusive a seus desejos, fazer amor com ele com ardente paixão para logo espioná-lo quando estava sentado em uma reunião para falar da guerra... Isso só podia significar que os atos de sua esposa não eram sinceros. Com esses pensamentos torturando sua mente, Alfonso atravessou de novo o infecto campo de batalha e entrou na tenda. A decepção era o que mais lhe doía. A farsa de atuar como a esposa perfeita, e não a traição ao espioná-lo a ele e a sua família, era a fonte de sua ira.
Deveria tê-lo sabido. Maite tinha mentido repetidamente desde que a conheceu, e sempre tinha deixado clara sua inquebrável adesão a seu país e a sua gente. Deveria ter sabido que não mudaria, que seria incapaz de mudar suas lealdades, e que não poderia sofrer uma metamorfose e se converter em uma esposa doce e entregue. Sim, deveria ter sabido que se tratava de uma farsa. Se Maite tivesse continuado a desafiá-lo abertamente depois das bodas e logo se atrevesse a espioná-lo, poderia tê-la perdoado, porque ao menos a teria entendido. Talvez inclusive respeitado. Mas tinha jogado um jogo muito perigoso com ele e com seus sentimentos e não haveria nenhum perdão.
Agora que sabia seria muito mais cuidadoso. Maite não teria possibilidade de voltar a espioná-lo ou de fazer algo pior. Mas seguiria sendo sua esposa, ao menos de fato. Ocuparia-se de sua casa e atenderia suas necessidades. Daria-lhe filhos, criaria-os e cuidaria deles. Sim, seria sua esposa de fato, mas só de fato. Não o seria em seu coração. Uma mulher assim nunca poderia ocupar um lugar em seu coração. E o pior de tudo era que justo antes de descobrir sua traição e sua decepção estava começando a se apaixonar por ela.
Alfonso era consciente de que não conseguiria conciliar o sono aquela noite. Agora que já não lhe preocupava a guerra resultaria impossível separar de seus pensamentos sua traiçoeira esposa. Se ao menos tivesse negado o que tinha feito. Se ao menos...
Ele era uma homem que lutava com realidades, assim não devia ansiar o que não podia ser. No dia seguinte retornaria a seu lar, onde uma vez encontrou alegria e paz. Mas já não a acharia. Acomodou-se na cama completamente vestido e pensou no recebimento que lhe dispensariam no dia seguinte, na volta para a casa com uma mulher que era mais perigosa que qualquer adversário com o que se encontrou no campo de batalha devido a sua posição como senhora de Alnwick. Deus! Estava cansado e farto dos manejos políticos e as intrigas. Desejava retornar a casa e encontrar com uns braços abertos e um abraço verdadeiro, não retornar ao lado de Maite, sua formosa e traiçoeira esposa.
Alfonso apertou o rosto contra a palha sentindo que formava um nó na garganta, tinha que enfrentar à realidade e reconhecer que se sentia de novo como um menino de seis anos, só e abandonado, enfrentando-se a sua primeira e amarga traição.
Autor(a): taynaraleal
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Maite sentou na beirada da cama com os pés pendurados, as costas retas e as mãos cruzadas sobre o regaço. Penteou o cabelo com os dedos o melhor que tinha podido e o tinha recolhido de novo, trocando de touca. Por desgraça não tinha um vestido limpo para substituir o que tinha posto, mas tinha arrumado para assear c ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Beatriz Herroni Postado em 23/03/2018 - 15:37:22
Pq postou tudo de vez?Fica um pouco ruim de ler assim
taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 15:57:33
Oi Beatriz, então eu postei tudo de uma vez, pois tenho novas adaptações vindo por ai, e como essa eu só estava repostando pq havia sido apagada eu resolvi finalizar toda de uma vez, sei que fica ruim de ler, mas foi a unica forma de me dedicar as outras, pois meu tempo é minimo. Espero que consiga ler essa, e as outras que estão por vir
-
maite_portilla Postado em 03/08/2017 - 17:24:36
Agora sim a mai vai ter que dizer tudo pro poncho... Dulce melhor pessoa kkkk... Coninua logo <3<3<3
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:13:27
Ainda está ai? vou continuar e com maratonaaaaa, espero que goste
-
Postado em 03/08/2017 - 17:22:18
Ai Deus, acho que agora sim a mai vai revelar a vdd pro poncho... Adorei a Dulce kkkk... Continua logooo
-
maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 17:56:39
eita, agora a mai nao tem mais para onde fugir. coitada, ate eu fiquei com um pouco de medo desse alfonso. sera que ele vai descobrir quem ela é de vdd? continua... to amando
-
maite_portilla Postado em 22/07/2017 - 00:57:58
Adorei a historia... Continua <3
-
lunnagomes Postado em 19/07/2017 - 21:04:10
Estou apaixonada pela história... continua
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:14:06
Desculpa pelo sumiço, vou continuar e com maratona, se ainda estiver por ai, e quiser voltar, os comentários me estimulam muito