Fanfic: A promessa da rosa | Tema: Herroni
Rufus acabava de retornar de uma bem-sucedida jornada de caça e estava de muito bom humor. Quando desceu dos seus aposentos privados para o grande salão, passou o braço pelo ombro de Duncan, que estava a seu lado. — Sem dúvida o de hoje foi um bom presságio — disse a seu amigo de infância. — Logo começaremos a caçar a uma presa muito maior.
— Conto com isso — respondeu Duncan de forma concisa.
Naqueles dias mal podia sorrir, estava muito tenso e nervoso. Embora o rei só tinha mencionado seus planos de forma indireta, Duncan tinha escutado suficiente rumores para saber que logo, muito em breve, um grande exército anglo-normando partiria rumo ao norte para depor Donald Bane e Edmund. Ele ambicionava encabeçar esse exército... e logo subir ao trono da Escócia.
Rufus perambulou pelo salão transbordante de cortesãos e parou repetidamente para trocar umas palavras com seus favoritos. Abriu os olhos de par em par e se animou ainda mais quando viu um rosto querido e conhecido em sua mesa, justo debaixo do estrado. Um rosto que via em poucas ocasiões. Embora
Alfonso ficasse em Londres desde o ano novo, quando escoltou aos três filhos de
Malcolm Perroni a seu destino, só aparecia na torre quando sua presença era necessária ou requerida.
O rei ficou olhando seu formoso perfil durante uns instantes mais do que tivesse sido necessário. Depois afastou a contra gosto o olhar do herdeiro de Northumberlan e abriu passo entre a multidão, que se afastou imediatamente.
— Sente-se comigo — pediu com amabilidade a Duncan.
Quando ambos subiram ao estrado, o olhar do rei desviou de maneira inequívoca para Alfonso de novo. Mas ao ver que estava dando a provar a sua esposa uma parte de cordeiro, o sorriso gelou nos lábios.
Sem dúvida, tratava-se só de um gesto educado por sua parte. Mas não havia nada de educado na maneira em que a olhava, ou em como brilhavam os olhos e inchavam as aletas do nariz. De fato, inclusive a aquela distância, Rufus podia cheirar o aroma de sua excitação.
Furioso, o rei olhou Maite. Tinha o rosto arredondado, os seios grandes, desagradáveis. Sem dúvida se ficasse de pé teria o aspecto e o andar de uma vaca. Uma mulher em seu estado não deveria aparecer em público, e Rufus estava furioso por ter que suportá-la em seu próprio salão. E não só isso. Sabia com absoluta certeza que Alfonso tinha estado deitando com ela desde que seu maldito e estúpido irmão a tinha levado a Londres, e que seguiria fazendo-o. A julgar pela expressão de seu rosto, voltaria a tomá-la assim que levantassem da mesa. Duncan seguiu a direção de seu olhar.
— É incrível o poder que minha irmãzinha exerce sobre esse homem.
Incrível... e perigoso.
— Certamente supõe uma ameaça para ti, querido Duncan — afirmou Rufus.
— Nunca falamos disso, majestade. Mas, acredita que Herrera deseja a Escócia?
Rufus encolheu os ombros. O certo era que estava quase convencido de que não era assim, mas agora tinha um interesse novo, um interesse que queria ver completo.
— Não poderia alguma vez reclamar o trono para si mesmo, meu amigo, mas, que homem não desejaria ver seu filho coroado? Herrera é como seu pai, ambicioso e decidido ao extremo. De maneira consciente, Rufus não explicou até o final o fio de seus pensamentos. — Talvez o mucoso que ela espera morra.
Rufus pôs a mão em Duncan em cima com gesto restritivo.
— Necessitamos de Alfonso, não esqueça nunca disso. Deve nos apoiar em nossos esforços para recuperar o trono que te corresponde.
Duncan ruborizou de felicidade ao escutar o rei falar tão claramente de seu mais desejado sonho. Entretanto seus pensamentos foram mais à frente. Atreveriase a eliminar a ameaça que sua irmã e seu filho supunham para ele e sua ambição?
Temia a seu futuro sobrinho mais que a seus três jovens irmãos e mais do que nunca tinha temido a Maite. Podia imaginar perfeitamente Alfonso declarando-se príncipe regente.
— Está claro que me equivoquei ao arrumar este matrimônio — reconheceu Rufus em voz baixa. — Talvez chegue o momento em que deva retificar. Talvez quando você esteja já assegurado no trono... — O rei deixou a frase sem terminar.
Duncan guardou silêncio, Rufus pediu em voz alta mais vinho, e a comida continuou como se não tivessem feito nunca aquele pacto. Mas o escocês acabava de receber a aprovação real para fazer o que devia e assegurar de acabar de uma vez por todas com os laços que pudessem atar Alfonso Herrera ao trono da
Escócia.
* * * * * * *
— Por que retornamos a Alnwick de forma tão repentina? — perguntou Maite a seu marido quando este ordenou ao escudeiro que preparasse sua iminente partida.
— O que ocorre para que tenhamos que partir hoje mesmo?
Estavam a princípios de maio. A jovem estava há quatro semanas na corte, mas não se aborreceu. Tinha estado muito ocupada redescobrindo o corpo de seu marido, seus sorrisos, sua ternura... Alfonso girou lentamente para ela.
— Prefiro que dê a luz em Alnwick, Maite. E como eu devo retornar imediatamente, é um bom momento para que escolte a Northumberland.
— Mas não respondeste a minha pergunta, milorde! —Exclamou a jovem. Estava aterrada. Na corte circulavam rumores, rumores que ela não tinha podido evitar ouvir. Rumores, conforme havia dito Edgar com amargura, sobre que Rufus ia tentar colocar Duncan no trono escocês. Mas aquilo não podia ser certo. — Não deseja voltar para casa? Quer ter nosso filho aqui, em pleno verão?
Londres não é muito agradável nessa época.
A casa. Maite saboreou essas palavras. Seu coração saltou de alegria diante da idéia de retornar a Alnwick e dar a luz ali a seu filho. Mas... não tudo era tão inocente. Caso contrário, seu marido não teria tanta pressa em afastá-la dali.
— Terei a nosso filho onde você diga — disse a jovem com voz firme. — Eu gosto da opção de Alnwick, Alfonso, é obvio que sim. Mas, não vais responder a minha pergunta?
— Parto para a guerra, Maite — informou com o rosto tenso.
Ela lançou um grito de angústia. Sabia. Um ardiloso sexto sentido tinha feito saber que os espantosos rumores eram certos, e que Alfonso iria à cabeça do exército que invadiria a Escócia e deporia seu tio e ao traiçoeiro de seu irmão. Não podia acreditar que seu marido fosse romper a promessa que tinha feito a Malcolm de que veria seu filho maior no trono. Edmund tinha traído à família e Ethelred era sacerdote, assim que isso colocava Edgar na mira. Edgar devia ser o próximo rei da Escócia!
E se por acaso aquela circunstância não fosse suficiente, o medo a consumia. Fazia só seis meses que tinha perdido seus pais e seu irmão por culpa da guerra, e ainda não tinha passado o luto. De fato ainda havia manhãs nas quais despertava consumida por sonhos tranqüilizadores nos quais estavam todos juntos, nos quais esquecia que estavam mortos. Naquelas manhãs esperava ver sua mãe sorrindo-lhe aos pés de sua cama. Quando sua mente se desprendia das teias do sonho e a crua realidade a golpeava, a dor a invadia. Seus pais e seu irmão não voltariam nunca para estar com ela. E agora não podia evitar ter medo por Alfonso. Tinha perdido seus seres mais queridos em uma guerra. Não poderia suportar perder a seu marido em outra. Não seria capaz de viver sem ele. —Não vá — se escutou dizer.
Alfonso apertou a mandíbula.
— Não me peça algo que não posso conceder.
— Como pode fazer isto?
— O rei está decidido a depor Donald Bane.
Maite o olhou lutando por conter as lágrimas.
— Por que obedece sempre a seu rei? Sei que o despreza.
O tom de Alfonso resultou tão letal como a ponta de sua espada.
— Sou seu vassalo, e igual a você que juraste me apoiar e seguir, eu jurei apoiá-lo e segui-lo.
Maite lhe deu as costas e caminhou para a janela. Sabia que esse gesto desgostaria seu marido, mas não importou. Seu ventre volumoso causava muitos incômodos aqueles dias e acariciou sem perceber os doloridos músculos das costas. Olhou pela janela, observando sem interesse a profusão de flores silvestres azuis que havia nos prados, sendo muito consciente de que pisava em terreno perigoso. Não devia interferir nos assuntos de seu marido. Essa atitude tinha estado a ponto de destruí-los em uma ocasião. — De verdade quer que desobedeça a meu rei, a aquele a quem jurei fidelidade de joelhos? — Inquiriu Alfonso tenso. Maite não foi capaz de seguir discretamente.
— Agarra-se ao juramento que fez a seu rei, mas, o que acontece ao que fez a meu pai... a meu rei? Alfonso se mostrou incrédulo e ao mesmo tempo furioso.
— Perdoa, como diz?
Maite respirou fundo.
— O que acontece a promessa que fez de pôr Edward no trono da Escócia? —
Alfonso guardou um significativo silêncio. — Sem dúvida não faltará agora a esse compromisso! Deveria apoiar Edgar, não ao Duncan! Alfonso avançou para ela com semblante irado e parou no centro do quarto.
— Não deixei as coisas o suficientemente claras quando nos reconciliamos?
Maite elevou o queixo. Tinha ido muito longe e sabia, mas não podia retornar atrás. O destino de três de seus irmãos estava em jogo. Talvez agora os estivessem tratando como hóspedes importantes, mas eram prisioneiros reais, nada mais. Não tinham nem ouro nem terras. Não contavam com nada exceto a roupa que levavam vestidos, a boa vontade de Rufus e o compromisso de Alfonso. — Sim, o fez — sussurrou ela. — Mas sou sua esposa. Suas preocupações são as minhas. Não pretendo te enfurecer, mas devemos... — Devemos? —repetiu com voz dura. Os olhos de Maite encheram de lágrimas. — Não existe o plural... Em questões políticas, não.
Ela tragou as lágrimas e pensou que se deviam a gravidez.
— E o que acontece com Edgar? — sussurrou.
Alfonso tinha o olhar escuro e a mandíbula rígida.
— Não quero nem saber como descobriu minha mais secreta promessa, Maite.
— Edward me contou na noite antes de morrer — murmurou ela.
Alfonso mudou a expressão em um instante, passando do aborrecimento à simpatia. — Edward teria sido um grande rei.
— Edgar será um grande rei!
— Entra perigosamente nos assuntos dos homens, milady.
Maite chorou sem se conter. — Pode justificar a deposição de um monstro para coroar a outro, milorde? Pode?
— Atreve-te a questionar meus atos? Minha integridade? — Perguntou além da ira.
— Mas sou sua esposa! Se confiasse em mim...
Maite não terminou a frase. O que podia dizer? Seu marido não a fazia participar de seus assuntos. Acaso não havia dito que alguma vez perdoaria sua traição? A velha dor tinha retornado, corroendo até os ossos. Em realidade nunca se foi, só estava enterrada profundamente. Maite tinha chegado a pensar que poderia deixá-la para sempre em sua tumba. Parecia que se equivocou. — É minha esposa, e sugiro que se comporte como tal, milady, a menos que queira levar este matrimônio ao desastre. Dito aquilo, Alfonso saiu do quarto sem voltar para olhá-la. Maite correu para a porta e a fechou com força atrás dele. Logo se pôs a chorar.
Que tipo de matrimônio tinham? Maldito Alfonso! Era um arrogante e um teimoso! Ela tinha direito ou seja quais eram suas intenções, porque seus irmãos eram responsabilidade sua agora que seus pais tinham morrido. Sua única esperança se apoiava em que Edgar algum dia alcançasse o trono. Mas, embora seus irmãos tivessem liberdade para sair de Londres, não se atreveriam a deixar o refúgio que Rufus lhes proporcionava. Muitos homens tinham sido assassinados pelo trono da Escócia, a nação tinha um comprido e sangrento histórico. Donald Bane já tinha enviado a seus irmãos um convite que eles não se atreveram a aceitar. Sem dúvida, no momento em que pusessem o pé na Escócia se converteriam em prisioneiros por toda suas vidas ou em cadáveres.
A única opção de Edgar era ficar na corte, ganhando o favor real com a esperança de que algum dia Rufus o ajudasse em seu afã por conquistar o trono escocês. Seu futuro e o de seus irmãos dependiam da boa vontade do rei. E algum dia, se Edgar fosse rei, Alexander e Davie seriam grandes senhores com direitos próprios.
Maite não queria brigar com seu marido. Durante as últimas semanas tinham desfrutado de uma maravilhosa paz, uma paz que Maite desejava que durasse toda a vida. Mas não era uma mulher que pudesse viver na ignorância, e entretanto, Alfonso se negava a compartilhar seus assuntos com ela. Onde os situava isso?
Talvez se não fosse algo tão vital para ela, não importaria. Mas seus irmãos eram assunto dela... mais que de Alfonso. Tinha todo o direito de insistir junto a seu marido para que encontrasse uma solução que garantisse seu futuro. Por que não podia entendê-lo?
Porque ainda não confia em mim, pensou desolada. Se confiasse em mim eu seria sua aliada mais apreciada, e estaria disposto a me contar todos seus segredos.
Maite desejava que Alfonso confiasse nela por completo. Desejava mais que qualquer outra coisa, excetuando seu amor. Estava desolada. Se seu marido não podia esquecer o ocorrido, nunca se converteria em passado.
Seus pensamentos foram interrompidos quando uma donzela bateu na porta e entrou no quarto. A serva vacilou ao ver a angústia de sua senhora, sem dúvida tinha escutado parte ou a totalidade de sua briga com Alfonso. — Milady, vim ajudá-la a fazer sua bagagem. — É obvio.
Com movimentos lentos por causa da dor nas costas, concentrou-se na tarefa que devia levar a cabo. Mas tinha perdido a alegria diante da perspectiva de retornar para casa.
*******
Alfonso e Maite não se dirigiram a palavra durante toda a viagem, exceto para manter um simulacro de cortesia impessoal. Embora o objetivo do normando ao retornar a Alnwick era reunir com rapidez a suas tropas e chamar seus vassalos à guerra, fez que a comitiva mantivesse um passo de acordo com o estado de sua esposa. Demoraram dois dias para chegar a Alnwick, mas a jovem não podia se mostrar agradecida, estava muito afligida. Atendia a seu marido como era sua obrigação, mas a alegre camaradagem, o calor e o desejo desvaneceram. Alfonso se comportava de maneira rígida e formal, tão claramente zangado como ela. Uma tensão trêmula forçava suas relações.
Alfonso não ficou em Alnwick nem sequer uma noite. Deixou sua esposa nos degraus de entrada do castelo enquanto esperava que lhe levassem um cavalo descansado.
— Devo me despedir já, milady. Por desgraça não posso demorar nem um instante. — De repente, sua expressão suavizou. — Se pudesse me atrasaria — confessou em voz baixa olhando-a fixamente — e poria ponto final nesta absurda guerra de uma vez por todas.
Maite esteve a ponto de suplicar que ficasse. Entendia o que Alfonso tinha querido dizer. Faria amor com ela e demonstraria com seu corpo que ele era o amo, mas ao fazê-lo também deixaria descoberto que era seu escravo. Na cama Alfonso se entregava a ela sem restrições. Nesse momento, Maite prometeu a si mesma obter que seu marido confiasse nela sem que a paixão nublasse sua razão. Os traços masculinos endureceram pela preocupação ao interpretar mal sua expressão. — Não te aflija. Minha mãe assegurou que virá fazer companhia a você.
Chegará dentro de uma semana. Não estará sozinha embora eu tarde a retornar.
A jovem assustou.
— Acredita que demorará muito?
— Não sei. Mas quando Duncan chegar ao poder terá que assegurar sua posição. Maite recuperou a compostura.
— Não estou preocupada — mentiu.
Não enviaria Alfonso à guerra com uma ansiedade desnecessária. Todas as mulheres que conhecia temiam o momento do parto. De fato, muitas morriam ao dar a luz. Ela não era nenhuma exceção, mas até o momento tinha conseguido esquivar seu medo e não deixaria que saísse à luz justo no momento de despedir de seu marido. — Então é mais valente do que pensava, Maite. É certamente uma moça escocesa valente.
Maite olhou a seu atraente marido e o coração saltou dentro do peito.
Apesar da angústia e preocupação de Alfonso, estava dizendo justo o que queria ouvir, sabendo o muito que significaria seu elogio para ela depois das cruéis e horríveis palavras com que Malcolm a tinha insultado. Seu amor ameaçava transbordar, deixando-a sem forças. Oh Deus! Não queria que seu marido fosse à guerra, mas devia ser valente, como ele pensava que era. — Que Deus te benza, milorde. Sei que triunfará.
Alfonso inclinou em seus arreios sem afastar os olhos dela.
— Alegraria-te de meu triunfo?
Maite suspirou, mas não duvidou. Sua obrigação era apoiá-lo.
— Sim. — Lutou contra as lágrimas, assegurando a si mesmo que não estava abandonando a seus irmãos. — Quando triunfar, milorde, alegrarei-me. Era difícil sorrir e chorar ao mesmo tempo, mas Maite conseguiu. — Obrigado, esposa —murmurou Alfonso. Seus olhos ficaram estranhamente úmidos.
Em meados de maio, o exército de Rufus avançou sem vacilar para Stirling encontrando pouca resistência em seu caminho. Quando o exército inimigo os enfrentou, os normandos já estavam perto da torre real. A batalha resultou surpreendentemente curta. As forças escocesas estavam dispersas, sem lugar a dúvidas faltava um comando unificado, e tanto Donald Bane como Edmund saíram fugindo assim que a derrota ficou óbvia. Na última semana de maio, um vitorioso exército normando entrou em Stirling com Duncan à cabeça. Que foi coroado aquela mesma tarde.
A notícia daquele grande acontecimento chegou em Alnwick no dia seguinte e produziu um grande regozijo no castelo. Maite, incapaz de participar da espontânea celebração, deixou a festa e se meteu em seu quarto. Ali ficou olhando pela janela incapaz de não desaprovar Alfonso embora tivesse decidido lhe ser leal.
Pensou em seus três irmãos, que já não tinham mais opção que ficar em
Londres, e se sentiu invadida pela tristeza. O que seria deles agora? Alguém, possivelmente o próprio Duncan, tinha tentado assassiná-la apesar de que ela não supunha nenhuma ameaça comparada com Edgar, Alexander ou Davie. Algum dia um de seus irmãos poderia reclamar o trono escocês, reuniria um exército e iria conseguí-lo pela força. Quanto temia Maite agora por eles! Os três eram um obstáculo para o que Duncan tinha ambicionado durante toda sua vida.
No dia seguinte a jovem recebeu notícias de Alfonso. Não ia retornar imediatamente, mas sim ficaria várias semanas em Stirling com seu exército, tal e como tinha previsto. Ao parecer a posição do recente rei escocês não estava tão assegurada.
Isso animou a jovem. Embora não podia alegrar-se por completo porque seguia decidida a ser leal a seu marido apesar de não estar de acordo com ele e de se preocupar com o destino de seus irmãos. Maite sentia desesperadamente a falta de Alfonso. Agora que chegava o momento do parto, necessitava mais que nunca que estivesse a seu lado.
Autor(a): taynaraleal
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Comentários da Fanfic 11
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Beatriz Herroni Postado em 23/03/2018 - 15:37:22
Pq postou tudo de vez?Fica um pouco ruim de ler assim
taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 15:57:33
Oi Beatriz, então eu postei tudo de uma vez, pois tenho novas adaptações vindo por ai, e como essa eu só estava repostando pq havia sido apagada eu resolvi finalizar toda de uma vez, sei que fica ruim de ler, mas foi a unica forma de me dedicar as outras, pois meu tempo é minimo. Espero que consiga ler essa, e as outras que estão por vir
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maite_portilla Postado em 03/08/2017 - 17:24:36
Agora sim a mai vai ter que dizer tudo pro poncho... Dulce melhor pessoa kkkk... Coninua logo <3<3<3
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:13:27
Ainda está ai? vou continuar e com maratonaaaaa, espero que goste
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Postado em 03/08/2017 - 17:22:18
Ai Deus, acho que agora sim a mai vai revelar a vdd pro poncho... Adorei a Dulce kkkk... Continua logooo
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maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 17:56:39
eita, agora a mai nao tem mais para onde fugir. coitada, ate eu fiquei com um pouco de medo desse alfonso. sera que ele vai descobrir quem ela é de vdd? continua... to amando
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maite_portilla Postado em 22/07/2017 - 00:57:58
Adorei a historia... Continua <3
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lunnagomes Postado em 19/07/2017 - 21:04:10
Estou apaixonada pela história... continua
taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:14:06
Desculpa pelo sumiço, vou continuar e com maratona, se ainda estiver por ai, e quiser voltar, os comentários me estimulam muito