Fanfics Brasil - Capítulo 2: Para curar a ressaca, por favor garçom, desce mais uma gelada. Pecado Predileto.

Fanfic: Pecado Predileto. | Tema: ManuCas


Capítulo: Capítulo 2: Para curar a ressaca, por favor garçom, desce mais uma gelada.

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Ressaca! Ressaca!



Minha cabeça lateja essas palavras, corpo ingrato. Depois de uma noite dessas, ele me agradece assim. São 13h e sim, estou acordando agora, na verdade pela segunda vez, já acordei para levar o Gustavo até a porta mais cedo e voltei a dormir. 



Levantei, tomei um banho longo, lavei meus cabelos, vesti uma roupa levinha, tomei um remédio para dor de cabeça, arrumei algo pra comer, coloquei uma música para tocar e fui arrumar o apartamento, coloquei minhas roupas pra lavar, limpei todos os cômodos. E quando foi umas 17h, estava tudo pronto. Bem na hora que a Marina me ligou:



- O que temos pra hoje? – Perguntei.



- Boa tarde Manuela, dormiu comigo?



- Não, na verdade, dormi com o Gustavo.



- Novidade.



- Como se eu sempre dormisse com o Gustavo, somos apenas amigos.



- Claro, como eu e o Edu.



- Não, você e o Eduardo estão mais para casal que não se assumem do que amigos que dormem juntos. Ai preciso arrumar uma outra amiga solteira.



- Pode parar com isso de me trocar Manuela, respondendo sua pergunta, hoje vamos para a Woods.



- Sozinhas?



- Desde quando vou na Woods acompanhada, Manu?



- Desde quando você vai no bar acompanhada e foi ontem, Marina.



- Tá, passo ai na sua casa, 23h?



- Vem antes e a gente se arruma aqui.



- Tá, estava esperando esse convite mesmo. – Conversamos mais um pouco e ela desligou. Fui arrumar meu cabelo, alisei ele, não que ele seja ondulado ou cacheado, na verdade meu cabelo não tem uma forma, ele é estranho. Mas quando arruma, até fica bom. Depois fiz minhas unhas e logo a Marinha chegou, assim como eu seus cabelos já estavam arrumados. 



- Manu – Ela me abraçou – Como vai a ressaca?



- Pronta para ser curada com mais cachaça. Adeus fígado!



- Assim que eu gosto, ai que arrependimento de não ter bebido ontem com você.



- Não rolou você e o Eduardo ontem?



- Não – Ela revirou os olhos – O Lucas embaçou. Mas, também o Edu quer ficar só na vadiagem e, bem, não vou ser boazinha se eu também gosto de vadiar.



- Ai, essa é minha amiga. – Abracei ela e ficamos conversando, até umas 20h que foi quando fui me banhar e ela foi em seguida, nos arrumamos: maquiagem forte, salto alto e um look bacaninha. Estávamos gatas.





(...)



Quando chegamos na entrada da Woods, compramos nossa entrada para a pista (sabe, alguém sempre acaba nos colocando no camarote mesmo). Compramos uma bebida e fomos dançar, olhando aos redores, procurando algum cara. Até que vi eles:



- Para Marina, você combinou com eles de novo?



- Do que está falando, Manuela?



- Deles – Apontei para o Eduardo, junto do Lucas. Com duas garotas ao redor deles. E eles se achando.



- Não mesmo, estou correndo de Eduardo hoje, estou a fim de curtir. – Fomos para o outro lado da balada, correndo deles. E fomos dançar, beijar. Até alguém empurrar o cara que a Marina estava beijando: 



- Que porra é essa, Eduardo?



- Eu que pergunto, Marina? – Ele estava com sangue nos olhos. E a Marina bêbada, ai isso vai pegar fogo.



- Hahaha, você está com ciúmes de mim?



- Não, claro que não. Estou só tomando conta do que é meu.



- Pena que eu não sou de ninguém, Eduardo. Você estava se agarrando com uma garota, lá do outro lado volta pra ela e me deixa curtir. – Um segurança veio apartar o que já havia acabado e, por sorte ele não nos expulsou. Eu e a Marina fomos até o banheiro, onde a Mari quis gritar até estourar os espelhos mas, ela só retocou a maquiagem e voltamos pra pista. Voltamos poderosas – e exageradas – e fomos curtir o resto da nossa noite. 



Bebemos bastante, dançamos bastante e claro beijamos bastante também, sem risco de alguém acertar a cara do pega da Marina, eles estavam a uma distancia considerável da gente. Quando foi dando umas quatro horas da manhã, resolvemos ir embora, na verdade já não estávamos em condições de estar ali mais. Saímos e fomos pra fila do táxi. O problema de beber é esse ter que andar de táxi. Quero meu carrinho!



Faltando umas quatro pessoas na nossa frente, um carro parou e nos abordou, era os meninos: 



- Marina, Manuela, vamos levo vocês. – O Lucas quem dirigia, até porque o Eduardo não tinha condição nem de ficar de olhos abertos, pensei em recusas mas, não estou em condições físicas de recusar uma carona. A Mari relutou um pouco, bem, quem teria que fazer isso era eu mas, ela também logo aceitou.



O Lucas nos deixou na minha casa:



- Tem como me ajudar a levar a Marina lá em cima? O elevador está estragado e não consigo subir duas bêbadas na escada. – Ele concordou e me ajudou, a Marina está 5x pior do que eu, por que ela ficou tão revoltada com o Eduardo e bebeu muito. Ele colocou ela na minha cama – Obrigada, realmente não ia conseguir subir ela até aqui sozinha, provavelmente iriamos dormir no hall do segundo andar.



- Nossa, você não é sempre tão grossa – Ele disse com um sorriso lindo no rosto. Tá. Desde quando eu reparo no sorriso do Lucas?



- E você não é sempre tão imprestável. Obrigada. – Ele me deu um beijo no rosto e se foi. E eu fui dar banho em uma bêbada. Problema de sair com uma pessoa que fica mais bêbada que você, é que você tem que se recuperar rápido para cuidar dela. Depois que coloquei a Mari pra dormir, tomei meu banho, vesti um baby-doll e me deitei do lado dela e apaguei também.



 




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Autor(a): Cassia

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