Fanfics Brasil - Capítulo 4: O que fazer quando sua sogra fake é um amor? Pecado Predileto.

Fanfic: Pecado Predileto. | Tema: ManuCas


Capítulo: Capítulo 4: O que fazer quando sua sogra fake é um amor?

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Acordei no dia seguinte sem dor de cabeça mas sem ânimo também. Tomei meu banho, preparei um café bem forte, separei a roupa para ir a aula hoje, pelo menos hoje só tenho um horário na faculdade. Apenas uma aula teórica de Dermatofuncional. Peguei minhas coisas e fui pro carro. Respirei fundo e fui viver mais um longo dia. Assim que cheguei e abri a clínica, recebi um telefonema no meu celular, era o Lucas. Será que esqueceram de avisar a ele que nosso namoro é de mentira?



- Bom dia meu amor – Ele zombava.



- Vai a merda, Lucas. O que você quer?



- Só te avisar que a minha mãe vai ai hoje, sabe pra você preparar o psicológico. Quer saber Manu, sua sogra te amou.



- Era só isso?



- Credo Manuela pensei que fossemos ser amigos a partir de agora.



- Estou aceitando te ajudar, só porque como recompensa vou ter você bem longe de mim, Lucas. Não quero ser sua amiga. Agora vou desligar porque ao contrário de você, eu trabalho. Até a noite.



Desliguei e comecei a focar no meu serviço, até a Carina chegar:



- Estava falando com seu namorado? – Nãaao.



- Sim.



- Não sei porque estou tão surpresa com você namorando Manuela.



- Digamos que eu não tenho cara de quem quer compromisso?



- Sua vida de farra diz exatamente isso.



- Bem, minha sogra virá a clínica mais a tarde, com certeza ela não precisa saber da minha de boêmia – Sorri. Eu amo essa minha vida. Voltamos a nos concentrar no serviço e como tinha serviço, marcar procedimentos, confirmar com clientes, ligar para o convenio, bem isso é serviço da Carina, eu lido mesmo com as clientes. A Cá logo foi almoçar, me deixando sozinha com aquelas mulheres. Logo, chegou a "minha sogra", hoje acompanhada pelo "meu namorado". Inferno! – Marcela, como vai? – Sorri simpática – Veio realizar o procedimento com a Dra. Juliana, certo?



- Manuela, estou bem e você? Sim, espero terminar logo para que possa almoçar com a gente. Lucas veio exatamente pra isso – E pra tirar o meu sossego também.



- Oi Manuela – Ele disse.



- Oi Lucas, bem Marcela a Dra., já ira lhe atender e claro que te espero para almoçarmos – Logo a Dra. Juliana chamou ela e fiquei ali olhando pra cara de taxo do meu namorado. – Você não tem ideia de como estou odiando essa história.



- Estou até achando divertindo como minha mãe te amou, sério. Pensei que ela queria eu me casse com uma pessoa da "alta sociedade".



- Vai ver ela acha que uma mera recepcionista é a única que pode te colocar nos eixos.



- Não quis te desmerecer Manuela, até porque você não pode ser desmerecida, caramba, você acorda cedo, trabalha o dia inteiro, estuda, tira notas boas e ainda consegue sair todo final de semana, como você consegue isso?



- Proezas de ser mulher, meu caro. – A Carina voltou do almoço e eu fui me trocar para almoçar com a Marcela. Avisei a Carina onde estava indo e fui saindo do consultório com a mãe do Lucas. Fomos no carro dele, queria ir no meu para não terem que me deixar aqui de volta mas eles não gostaram da ideia. 



O restaurante escolhido foi em um shopping ali perto, rá, o Lucas teve que pagar a minha parte, já estou vendo vantagens nesse namoro fake.



- Então Manuela mora com seus pais?



- Não, na verdade eles moram em Patos de Minas, vim para Belo Horizonte estudar, ai moro sozinha.



- Que rotina pesada. E você conta com alguma ajuda?



- Na verdade, nunca gostei que fizessem minhas coisas. Gosto da minha casa do meu jeito.



- Com certeza você é a garota certa para colocar o Lucas no eixo. – Claro que sou, bem minha cara isso. Nossa!



- Eu te disse que ela gostava de você, Manu.



- Sabe Manuela, o Lucas sempre foi estudioso mas o problema é que ele é muito mulherengo e irresponsável. Tivemos que apertar as rédeas com ele aqui em Belo Horizonte ou ele melhorava o comportamento ou voltava pra casa mas como ele te encontrou acho que ele tomara jeito, até porque uma mulher tão bem resolvida como você não vai querer um moleque. – Com certeza não, isso inclui não querer o seu filho, sorry sogra.



- Vou mudar pela Manu, mãe – Ele me olhava tão fixamente que por um minuto eu quase acreditei que o que ele disse era verdade. Deveria ser ator esse menino.



- Bom gente, o almoço foi ótimo mas preciso voltar a trabalhar.



- O Lucas te leva lá, Manuela. Vou ficar aqui comprando algumas coisas. Até mais querida – Me despedi dela e fui saindo do shopping com o Lucas que está com a mão na minha cintura.



- Lucas já pode tirar sua mão de mim, já estamos longe da sua mãe.



- Ah gostei de deixar minha mão em você.



- Mas já acabou a encenação, gatinho. – Tirei suas mãos de mim e entrei no carro. Ele me deixou no serviço e foi embora.



Trabalhei intensamente até as 17h, que é a hora de ir embora. Troquei de roupa, peguei minhas coisas, tranquei a clínica. Joguei minhas coisas no banco do passageiro e fui embora pra faculdade.



Cheguei e fui pra sala, Marina já estava lá:



- Amiga – Abracei ela – Vou matar o Lucas. Acredita que almocei com ele a minha "sogrinha" hoje?



- Sério, Manu?



- Seríssimo. – Desabei na minha cadeira – Ela é um amor, Marina. Não merece o filho que tem.



- Para Manuela, o Lucas não é tão ruim assim.



- Aham, claro que não – Revirei os olhos – Falando no capeta.



- Oi amor – Ele me deu um selinho e aquilo foi bem estranho. Não havíamos feito isso ainda e a sala ainda está vazia, porque diabos ele fez isso?



- Que merda é essa Lucas?



- Ah foi só um selinho.



- Nosso namoro é de mentira esqueceu?



- É mas precisamos que todo mundo acredite.



- Porque? As pessoas aqui da sala? Todo mundo sabe que eu te odeio.



- Porque não sei quem a minha mãe colocou para me vigiar.



- A cada momento que passa me arrependo mais de estar te ajudando.



- E porque está ajudando ele amiga?



- Porque ele prometeu até sair da faculdade se eu o ajudasse a ficar na cidade.



- Nossa quanto amor esse seu por ele, em amiga. – Fiquei discutindo com a Marina sobre a) o meu namoro e b) os motivos dele. Até a professora chegar.



A aula de terça é tão boa que mal começa e já termina, são apenas 1h40min de aula. Quando já ia saindo de sala, vem o Lucas, de novo:



- Vamos sair?



- Lucas não dá. Amanhã trabalho cedo.



- Vamos amiga – Marina – Só uma cerveja, nós quatro.



- Isso. Só uma, prometo.



- Não dá gente mas quer saber. Vamos lá pra casa, pode ser?



- Certeza? – Lucas. Tá não sei por quê chamei eles.



- Tenho, estou cansada mas podemos passar no supermercado, compramos algumas long necks, umas pizzas e arrumamos lá em casa – E foi o que fizemos, passamos em um supermercado no caminho de casa, compramos algumas cervejas, duas caixas de pizza e fomos pra minha casa – Sintam se a vontade mas não muito. Marina, coloque as pizzas pra assar, só vou tomar um banho. – A Marina é mais de casa do que eu, ás vezes, então fui tomar um longo e quente banho, coloquei um short jeans e uma camiseta preta, calcei meus chinelos e ajeitei meu cabelo. – Está pronto?



- Sim senhorita – A Mari já havia arrumado uma mesa de centro, com as pizzas, pratos e garrafas. Nos sentamos no chão e começamos a comer e beber.



- Você mora aqui sozinha, Manu? - Eduardo



- Teoricamente sim mas na verdade a Marina vive mais aqui que na casa dele mas, ainda assim, considero que moro sozinha.



- Fala como se eu ficasse só aqui, ah e falando nisso vou dormir aqui hoje amiga. – Disse sorrindo.



- Eu disse – Dei de ombros. Ficamos jogando conversa fora. Mais eles do que eu, não sou tão entrosada assim com eles. Acabei tomando apenas duas garrafas de cerveja, o que me deu mais sono do que eu já estava.



- Acho que a Manuela está nos expulsando, sutilmente. – Lucas



- Não é isso mas, estou cansada demais e amanhã acordo cedo, sabem como é, alguém tem que trabalhar. Estava me esquecendo vocês são uns atoas. – Eles concordaram em ir embora já era quase meia-noite. A Marina foi levar o Eduardo até o seu carro, parece que a raiva deles já passou e acabou ficando somente Lucas e eu no apartamento.



- Manuela, muito obrigado mesmo por estar me ajudando. Sei que é loucura isso mas você topou entrar nessa loucura comigo. Obrigado.



- De nada, Lucas. Sei que serei recompensada em breve.



- Sério que me odeia tanto?



- Não é odiar, bom, não verdade é sim, tenho uma antipatia da sua cara.



- Nossa, cuidado em Manuela, o ódio é o sentimento mais próximo do amor. - Era a Marina. Da onde essa diaba surgiu? – O Edu está te esperando no carro, Lucas.



- Beleza, já vou indo. E você deveria escutar os conselhos da sua amiga. – Ele sorriu debochado e me deu outro selinho.



- Vai a merda, Lucas – Fechei a porta e fui arrumar a bagunça que fizemos, enquanto a Marina tomava seu banho. Depois de tudo limpo, apenas escovei meus dentes e fui dormir.





 




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Autor(a): Cassia

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Quarta, quinta, sexta-feira. Ah sexta-feira, se não fosse a aula de Cardiologia na faculdade, séria meu dia predileto na semana, depois do sábado é claro.  São 17h, depois de mais um dia de expediente, troquei de roupa e fui pra faculdade, com o velho e maldito trânsito de sexta-feira. Cheguei na faculdade ás 18h30min. ...


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