Fanfics Brasil - Capítulo 5: Alguém conhece algum remédio pra auto-controle? Pecado Predileto.

Fanfic: Pecado Predileto. | Tema: ManuCas


Capítulo: Capítulo 5: Alguém conhece algum remédio pra auto-controle?

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Quarta, quinta, sexta-feira. Ah sexta-feira, se não fosse a aula de Cardiologia na faculdade, séria meu dia predileto na semana, depois do sábado é claro. 



São 17h, depois de mais um dia de expediente, troquei de roupa e fui pra faculdade, com o velho e maldito trânsito de sexta-feira. Cheguei na faculdade ás 18h30min. Me ajeitei, peguei minhas coisa e fui pra sala. Marina estava beijando o Eduardo no momento que passei da porta:



- Nossa! Vamos desgrudar, vamos?



- Boa noite pra você também amiga – Ela veio e me abraçou – Animada para mais uma sexta-feira?



- Me diz que vamos sair para beber alguma coisa hoje? Por favor, preciso beber.



- Manuela, você ainda tem um fígado? – Edu.



- Bem, espero que sim. Então amiga vamos sair hoje?



- Desculpa Manu, marquei de sair com o Eduardo sabe, só nós dois.



- Realmente preciso de outra amiga solteira.



- Porque Manuzinha? – Lucas.



- Porquê a minha está me trocando em plena sexta-feira pelo namoradinho dele.



- Já está procurando beber Manuela?



- Hoje é sexta-feira. – Disse como se fosse obvia aquela combinação: sexta-feira = cerveja. – Mas essa daí me abandonou então o jeito vai ser beber sozinha.



- Não seja por isso, bora? – Sério, o Lucas está me chamando para sair? Às vezes acho que ele está levando isso de “namoro” longe demais.



- Está falando sério, Lucas? Nós dois? Sair?



- O que tem? Não mordo e nem sou tão má companhia assim, além do mais você é minha namorada, se lembra?



- Não, nos finais de semana, não. Fala sério. Vou ficar três meses sem pegar ninguém? Você não merece esse tipo de apoio, vou ir falar com sua mãe que é mentira.



- Nem brinca Manuela, preciso muito da sua ajuda. Ah e pode ficar comigo se quiser. – Com certeza ele falou isso brincando, não é? Digam que sim. – Vai aceita sair comigo hoje, também fui deixando pra trás por um amigo apaixonadinho. Tá ai, posso ser sua amiga solteira? Ou melhor, amigo solteiro.



- Sua sorte é que eu quero muito afim de sair hoje, então aceito sua companhia. – Então fomos assistir aula, êe! Quando a professora abriu a boca, ai sim eu quis beber:



- Prova surpresa, turma! – PUTA MERDA!!! Eu sinceramente não sabia nada, nada mesmo dessa matéria. 



A única coisa que eu sei foi que afundei nessa prova. Sai da sala e esperei a Marina que saiu tão desiludida da sala quanto eu.



- PRECISO MUITO BEBER!!!!! – Disse.



- Agora até eu, que porra de prova foi essa? Que demônio possuiu essa mulher hoje? – Os meninos logo saíram da sala também.



- Lucas, onde vamos nos encontrar? Preciso deixar meu carro em casa e tomar um banho antes.



- Bom... Pensei em ir com você. Até porque vim de carro com o traíra do meu amigo e ele vai sair.



- Sério? Ir pro meu apartamento?



- É Manuela. De lá vamos de táxi ou eu dirijo.



- Não valeu vamos de táxi. Não vou deixar nenhum bêbado dirigir meu carro. Mas vamos logo que eu preciso beber. – Nos despedimos do casal de traíra que arrumamos como amigos e fomos pro meu carro. O Lucas rezou todo o pai nosso, com medo. Pro azar da língua maldita dele, sou uma boa motorista.



Assim que chegamos no meu apartamento, ele ficou sentado lá na sala e eu fui tomar um banho, arrumei meu cabelo, passei uma maquiagem não muito forte, me vesti, calcei um salto e voltei pra sala.





 Ele estava vendo os porta-retratos da minha família, fiquei escorada na entrada da sala o observando, não que ele me chame a atenção, mesmo ele sendo bonito, tem um charmezinho, aff, que diabos estou reparando no Lucas de novo.



- Vamos? Alguém aqui quer beber.



- Você está linda e já pedi nosso táxi. Está nos esperando lá em baixo.



- Ótimo – Peguei as minhas chaves no armário e saímos – Onde nós vamos?



- Pensei em ir naquele Pub da Savassi, que tal?



- Perfeito. – Demos o endereço ao taxista e seguimos em silencio até o Pub, ah um roquezinho hoje com certeza vai cair muito bem. Quando chegamos no Pub, pra varear estava lotado. Cheio de universitários assim como nós. Quando conseguimos entrar no lugar, fui logo pegando uma bebida e o Lucas também.



- Vai pegar o cara da banda hoje? Ou prefere só os do sertanejo? – Ele se referia ao Gustavo, sexta-passada.



- Engraçadinho. Não costumo sair com os caras de todos os bares que eu vou. E o de semana passada já nos conhecemos a algum tempo. E você vai pegar alguém?



- Não, respeito minha namorada – Revirei os olhos – Qual o problema?



- Ás vezes acho que você leva essa mentira muito a sério.



- É porque é o meu futuro que está em jogo, Manuela. Meus pais estão fissurados nisso de me testar, não duvido que tenha alguém me vigiando por eles.



- Por isso está sendo bonzinho comigo, Lucas?



- A verdade é que nunca fui “mal” com você Manu, você que sempre foi contra mim, bom desde que nos conhecemos.



- É nunca fui com a sua cara mesmo, falando nisso, preciso beber mais – Fui até o bar e peguei mais uma garrafinha. Ficamos bebendo, “conversando”, cantando, nos divertindo, sim estávamos nos divertindo juntos. – Você bêbado é até legalzinho, sabe.



- E você não é tão ruim assim também.



- Eu sou ótima e em qualquer estado – Pisquei pra ele.



- Isso ainda não posso dizer, nunca provei. – Ele me prensou no bar, chegando perto de mim, pela primeira vez, estou desse jeito com ele tão próximo de mim, seus olhos estavam profundamente nos meus, que olhos lindos, que boca bonita. MEU DEUS! Se controla Manuela. Ele chegou mais perto de mim possível, caramba, que perfume bom. Ele encostou seu rosto no meu e em seguida sua boca na minha. PORQUE NÃO ESTOU REAGINDO??? Ele foi aos poucos iniciando um beijo, de início foi tranquilo, sua língua pedia passagem e eu sem contestar deixava, entramos em uma sincronia gostosa em um ritmo, que se intensificava. CARAMBA! O QUE ESTOU FAZENDO?





- Lucas para, isso, isso não estava no nosso combinado – Afastei ele de mim que me puxou de volta pra ele.



- Seu beijo é tão bom, porque não provei ele antes? – Fiquei prestando atenção na boca dele, de novo.



- Preciso beber mais – Peguei uma garrafa de Skol Beats e virei dentro do que se pode beber rápido eu bebi, depois outra garrafa e outra.



Agora já estou feliz, bêbada pra dizer a verdade o Lucas já estava alegre também conversando com algumas garotas, revirei os olhos e fui até o banheiro. Ajeitei minha maquiagem e ouvi algumas garotas comentarem de um cara, com traços, roupa idênticas ao do Lucas, ou melhor dizendo, elas estavam falando dele.  “- Ai amiga vou levar aquele gatinho pra minha casa hoje, ele é tão gatinho, vi ele ficando com uma garota" – Elas olharam pra mim – "Mas tanto faz. Eu quero ele”. Sai do banheiro antes delas e fui pra perto do “pegador” 



– Essa garota magrinha que está vindo falou que quer te levar pra casa dela – Peguei a bebida dele e virei, ele não gostou muito disso – E debochou da minha presença, então você vai pra cama de qualquer uma, menos a dela.



- Porque?



- Porque você é “meu namorado” não vou ser traída por qualquer uma.



- Estou sentindo um ciúmes ai Manuela?



- Eu com ciúmes de você?



- É, pode falar que gostou do meu beijo.



- Não é dos piores Lucas.



Então a magricela veio para perto dele, o cantando, fiquei apenas observando, tá aquilo estava me incomodando e ele ficou dando corda. 



Vou matar o Luca!



Então fui procurar outro alguém pra conversar, encontrei um moreno, alto, meio magrinho mas era bem gatinho. Ele me encarava então fui até ele. Ficamos conversando, ele me pagou uma bebida e entre algumas coisas, tentou me beijar mas o Lucas me puxou pelo braço:



- O que você acha que está fazendo Lucas?



- Você é a minha namorada esqueceu?



- Opa não sabia irmão foi mal – O menino saiu sem me dar nenhum beijinho.



- Não, Lucas. Eu não sou sua namorada. Você também estava ali se divertindo com aquelas garotas me deixa aproveitar também.



- Vamos embora Manuela, acabou a graça.



- Pra você. A noite pra mim está apenas começando. – Terminei minha bebida e peguei outra em seguida, quando estava terminando aquela garrafa o Lucas voltou pra perto de mim e me prensou na bancada do bar de novo – Vai me beijar de novo? – Confesso que é o que eu queria.



- Não, não vou. – Além de não me beijar, ele me tirou do Pub a força. Pagou a minha conta, sinceramente essa é a parte que mais gostei de namorar. Chamou um táxi e me levou de volta pra casa. Me ajudou a subir até o meu apartamento – Está entregue, Manu.



- Não quer entrar?



- Sério que está me convidando pra entrar?



- É, estou. Entra aí, vou só tomar um banho e preparar algo para a gente comer.



- Não precisa Manuela. Sério.



- E você vai voltar pro seu apartamento e ver o Eduardo “pegando” a Marina?



- Realmente essa não é uma boa opção.



- Então entra vai.



Ele relutou mas entrou. Tirei meus saltos e coloquei no meu quarto, prendi meu cabelo no alto e voltei para a sala, ele estava sentado no sofá. 



– Abre o zíper pra mim, por favor – Fiquei de costas para ele, que abriu o zíper do meu vestido. Sentia sua respiração quente na minha nuca, ai que merda, quero esse homem. Isso se chama necessidades. – Ah obrigada.



Fui voltando pro meu quarto, quando ele me puxou pelos braços e me beijou. Agora o seu beijo, era quente, continha porções altas de desejo, luxuria. Ele me queria tanto quanto eu queria ele naquele momento. Ele foi descendo as alças do meu vestido, até que ele caiu no chão me deixando apenas de lingerie. Obrigada Nossa senhora das moças solteiras que não me deixa sair com lingeries zoadas. 



O conduzi até o meu quarto, onde o joguei  na cama e subi em cima de seu corpo e comecei a beijá-lo com intensidade. Então ele me jogou para o outro lado da cama e tirou sua blusa. A ultima vez que tinha visto ele sem blusa foi no terceiro período mas nunca reparei no seu físico. E que físico. Ele retirou suas calças, impressão minha ou esse quarto está quente? 



Ele passava sua mão firme sob cada centímetro do meu corpo e desceu com beijos pelo meu pescoço até o meu colo, onde abocanhou um de meus seios enquanto brincava com o outro. Seus beijos começaram a descer pela minha barriga até onde minha calcinha estava. Ele a tirou e ficou olhando para a minha região intima, seu olhar de desejo está me deixando louca. 



Senti sua respiração quente nos meus lábios inferiores, sua língua começou a passar lentamente, explorando cada milímetro com intensidade e chupava-a, aquilo me fazia contorcer na cama, esse homem quer me enlouquecer! Ele então começou a enfiar um dedo, outro e seguindo o mesmo ritmo de sua língua, caramba, preciso dele, ali, agora. 



Tirei sua mão de mim e relutante tirei sua boca também. P puxei para que pudesse beija-lo, ele foi logo tirando a cueca e me empurrando na cama, abriu minhas pernas e antes de se encaixar em mim, pegou um preservativo em sua carteira e então colocou em seu membro e lentamente veio “entrando” em mim, começou um “vai-e-vem”. Aquilo estava me fazendo surtar, queria mais, então ele começou a impor um ritmo mais intenso, meu quadril se movia, aumentando nosso ritmo, nosso encaixe. 



Caramba, ele é muito bom nisso. 



Logo trocamos de posição, uma, duas ou três vezes, na verdade já perdi a conta de quantos ápices de prazer tive naquele momento. Resolvi tomar as rédeas da situação e o empurrei na cama, tirei o preservativo de seu membro e comecei a chupa-lo. Ele era bom. Brinquei com seu membro até ele então chegar ao seu ápice.



- Caramba, Manuela. – O calei com um beijo e fui tomar um banho. Espero mesmo não me arrepender de tudo isso, apesar que ele faz tão bem que não dá pra se arrepender. 



Ele veio atrás de mim no banheiro e começou a me beijar e foi entrando debaixo d’água comigo. Seu beijo foi sem segundas intenções dessa vez foi um beijo tranquilo. Tomamos nosso banho, me sequei e peguei uma toalha pra ele, peguei um baby-doll mais arrumadinho, não é sempre que durmo com um boy em casa. Na verdade nem sei se ele vai dormir aqui. Fui pra cozinha preparar algo para comermos, fiz um sanduiche natural e um suco aqueles de pozinho, até porque não dá para ligar o liquidificador 4h da madrugada em um apê, né? Comemos em silencio.



- Vou preparar um lugar para você dormir.



- Não precisa, Manuela. Posso ir embora sem problemas.



- Não, que isso está muito tarde Lucas. O problema é que não tenho nenhum colchão sobrando, então...



- Quer que eu durma com você, Manuela?



- Cada um virado para um canto, foi bom, muito bom isso que rolou porém continuo te odiando.



- Sei – Ele sorriu. Terminamos de comer e fomos dormir, estou morta.



(...)



Acordei no dia seguinte, ou tarde seguinte, com um cheiro bom vindo da cozinha, o Lucas já havia levantado, então levantei, fiz minhas higienes e fui até a cozinha. Aquele cheiro de café forte, amo café.



- Boa tarde, Manuela. Fiz um café, até porque eu não sei o que tem aqui para comer. E se que gosta de café.



- Principalmente depois de uma noite de muita bebedeira é sempre bem-vindo – Me servi de café – E pelo menos café você sabe fazer, né?



- Para sua informação sou muito bom de cozinha, porque morando com o Edu alguém teve que aprender a cozinhar – Ele sorriu. Alguém proíbe esse menino de sorrir? Porque eu ainda o odeio. – Minha mãe te convidou para sairmos hoje.



- Hoje, sério?



- Tem algum compromisso?



- Na verdade, pensei em arrumar minha casa, lavar minhas roupas, arrumar meu cabelo e de noite se o Eduardo devolver a minha amiga, sair para alguma balada.



- Você não se cansa da ferra.



- Na verdade, não. E você fala isso como se não fosse também todos os finais de semana.



- A maioria das vezes é porque o Eduardo me arrasta com ele, não animaria a ir se não fosse por ele.



- Acredito.



- Sério, Manuela. Mas, então quer ajuda? Sabe pra arrumar o apartamento. – Olhei meio desconfiada dele – Ah qual foi eu não sou tão imprestável assim, Manu.



Relutei um pouco mas aceitei a ajuda dele. O menino quer mostrar que é útil pra alguma coisa. 



Ele arrumou cozinha e lavou o banheiro, enquanto eu arrumei meu quarto e lavei a roupa. Depois ele fez um almoço para o café da tarde, isso que dá acordar tarde. Almoçamos e ele foi embora, preferimos não ter nada de beijo ou coisa do tipo, eu preferi na verdade. 



Fui então tomar um banho, lavei meus cabelos e os escovei, fiz minha unha. Terminei tudo ás 21h, quando mandei mensagem procurando Marina.



       



Depois de ser trocada pela minha melhor amiga e, não, não vou mesmo chamar o Lucas para sairmos hoje. Então acabei indo dormir cedo.



 




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Autor(a): Cassia

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