Fanfics Brasil - Capítulo 7: Observa-se alguém fazendo papel de trouxa. Pecado Predileto.

Fanfic: Pecado Predileto. | Tema: ManuCas


Capítulo: Capítulo 7: Observa-se alguém fazendo papel de trouxa.

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Acordei até disposta para uma segunda-feira. Preparei meu café, tomei um banho, fiz minhas higienes, me vesti para o trabalho e separei  minhas roupas para ir pra faculdade. 



Hoje ainda vou ter que almoçar fora, por ter ficado na rua o dia inteiro ontem acabei me esquecendo de preparar o meu almoço para hoje. 



Tudo pronto! Então fui trabalhar. 



Cheguei na clínica ás 8h45min. Abri a clínica e já fui ligando os computadores. O mais estranho era que a Carina ainda não havia chegado e ela nunca se atrasa.



Ótimo! Cadê a Carina? Pouco tempo depois de eu ter ajeitado tudo a Dra. Juliana chegou:



- Bom dia Manuela. Cadê a Carina?



- Não chegou ainda Dra., e bom, ela não telefonou também.



- Entre em contato com ela, por favor. E me passe o recado.



- Tudo bem...



- Manuela, me desculpa invadir sua vida pessoal. Você está namorando o filho de uma das minhas pacientes?



- É acho que sim... Algum problema? 



- Ao contrário. Marcela me disse que só veio até a clínica para poder conhecer a nora de perto e já me fez várias perguntas sobre você. Esse seu namoro está sendo muito vantajoso.



- Imagino... Marcela investe pesado nos tratamentos e como você mesma diz, isso é o que paga nossos salários. E bom, o que você disse, sabe, quando ela perguntou sobre mim?



- Quase toda a verdade, menos que você é bem saideira. Mas, disse o quanto é dedicada, estudiosa, atenciosa e que futuramente trabalhará como minha fisioterapeuta, não é verdade? É interessante pra mim também esse namoro Manu, não ia estragar sua imagem.



- Claro Juliana, você sabe como gosto de trabalhar aqui e obrigada por cuidar da minha imagem com a minha sogra – É tão estranho chamar ela de sogra, sei lá, talvez porque seja mentira. A Dra., entrou em seu consultório e eu fui ligar pra Carina:



- Em que diabos de lugar você se enfiou, Carina?



- Ai Manuela, estou passando muito mal, desculpa não ligar, estou no hospital. Avisa a Juliana para mim, por favor, ligo mais tarde.



- Tudo bem, Carina. Me informa quando tiver notícias. Melhoras, Cá.



Ela desligou. Ótimo serviço dobrado para Manuzinha. Avisei a Juliana sobre a Carina e fui agilizar os serviços, hoje por um milagre a clínica não teve tanto movimento, até fechamos para o almoço. Até porque hoje só temos uma recepcionista e ela precisava almoçar. No caso eu. 



Minha chefinha me chamou para almoçar com ela e resolvemos ir naquele mesmo shopping que vim com o Lucas mais a mãe dele no outro dia. 



(...) 



Quando estávamos indo embora, vi alguém familiar. O Lucas. Ele estava lá com uma garota, bem, eles estavam se beijando... 



Não sei porque mas fiquei incomodada com isso. O porquê de eu ficar chateada em ver ele beijando outra? Nosso namoro é de mentira mas sei lá. Sorte que a Juliana não o conhece, portanto, passou batido. Mas eu não quis passar abatido:



- Jú! Só um minuto, já volto. – Ele ainda estava beijando aquela garota, então cheguei atrás dele mas quando fui chama-lo, desisti. 



Eu não tenho que me importar com isso, não somos nada. 



Resolvi voltar pra perto da Juliana e voltamos pra clínica. 



Graças à Deus trabalhei bastante na parte da tarde  e não tive tempo nem de pensar sobre a hora do almoço. Carina está com dengue, portanto, vou trabalhar a semana inteira sozinha.



(...)



17h! A Dra., me ajudou a fechar a clínica, não tive tempo nem de trocar de roupa. Na verdade resolvi ir direto pra casa, estou cansada e sem ânimo para aula, vê casal feliz e apaixonado – mesmo minha amiga merecendo – e, menos ainda ver o Lucas. Fiquei chateada de verdade, em vê ele beijando aquela garota. Que babaquice é essa, Manuela?



Cheguei em casa 18h15min, tomei um banho rápido, vesti uma roupa confortável e me deitei. Teria dormido naquela mesma hora se a Marina não tivesse me ligado:



- Onde você está Manuela?



- Deitada na minha cama. Já estaria dormindo se não estivesse me ligando.



- Está tudo bem, amiga?



- Está Marina. Só estou cansada mesmo. Carina está doente então estou trabalhando sozinha. 



- Certeza que é só cansaço Manuela?



- O que mais séria?



- É o que eu gostaria de saber.



- Não é nada amiga, só cansaço. Vai estudar e me deixa dormir.



- Tudo bem, boa noite Manuela.



Desliguei o telefone e me deitei na esperança de dormir. Mas outra pessoa me ligou, dessa vez o Gustavo:



- Gusta?



- Oi Manuela, está tudo bem? Estou atrapalhando você na aula?



- Na verdade estou em casa. O que devo a honra dessa ligação?



- Vou fazer uma apresentação em um bar perto da sua faculdade. Queria te convidar para assistir mas você não veio na aula acredito que não vai querer vir aqui também.



- Estou bem cansada. Mas estou precisando distrair minha cabeça, quer saber? Vou ai sim.



- Então te espero aqui! Não me dê o cano em Manuela.



- Tudo bem. Até mais! – Desliguei o telefone e fui me arrumar, nada demais. Apenas uma calça jeans, uma blusa legalzinha, uma sapatilha e passei uma maquiagem leve. Peguei as chaves do carro e fui. 



Cheguei junto do Gustavo e ele foi montar as coisas pra apresentação, enquanto eu me sentei em uma mesa e pedi uma Budweiser, algo pra comer e esperei ele vim até mim. Ficamos conversando por um tempo, ele sempre me fazia sorrir, também ele possui um sorriso tão bonito, tão contagiante. Logo ele teve que me deixar para ir tocar, aproveitei o tempo para mandar uma mensagem pra Marina para me encontrar lá depois da aula. 



Ela me xingou porque não fui na aula para dormir e não para beber. 



(...)



Acabei me empolgando nisso de beber. Alguém me leva pra casa? 



Acabei bebendo umas cinco cervejas, algumas na companhia do Gustavo que volta e meia parava de tocar e ia ficar ali comigo, ora pra conversar ora para me beijar. Em um desses beijos fomos interrompidos pelos gritos da Marina:





- Que merda é essa Manuela? – Ela estava acompanhada pela dupla dinâmica: Lucas e Eduardo.



- Um beijo? A qual foi você já viu eu beijar o Gustavo outras vezes.



- Você namora esqueceu?



- Eu namorar? Não lembro disso.



- Ai amiga, você está caindo de bêbada. Vamos pra casa.



- Ainda não estou em condições de dirigir e minha noite nem acabou ainda.



- Não acredito que veio de carro, Manuela – Balancei as chaves pra ela – Vamos, eu dirijo.



- Não Marina. Você ficou tão chata depois que começou a namorar – Ela não deu corda para o que eu disse e pegou minhas me tirando dali. Não deixou nem eu dar um beijinho de despedida no Gusta.



- Edu conversamos depois preciso levar essa mocinha pra casa.



- Pode deixar Marina. Eu levo a Manu e depois eu pego um táxi. – Lucas.



- Certeza?



- Tenho. Pode ir.



- Eu não quero ir com você. Vai lá com aquela garota com quem você estava mais cedo, ela ás vezes te quer, eu não.



- Do que você está falando, Manuela?



- Uai, eu te vi hoje no shopping aos beijos com uma mulher. Pra quem precisa dessa mentira, você está fazendo tudo certo Lucas, então deixem eu me divertir em paz. – Bem, eles ignoraram meu pedido e me levaram embora, os três, o Lucas foi dirigindo meu carro e eu fui dormindo no banco do passageiro. Marina foi com o Edu no outro carro. 



(...)



Eles me subiram até meu apartamento. A Marina foi me ajudar no banho.



- Manu, amiga, me fala a verdade. Você ficou com ciúmes do Lucas?



- Não – Disse firme, voltando ao meu estado normal.



- Sério? Sou sua melhor amiga Manuela, não precisa mentir pra mim.



- Não sei Marina. Fiquei meio chateada, sei lá. Estou fazendo isso pra ajudar aquele idiota e ele simplesmente sai com outra. Por isso sai com o Gustavo. Se ele pode eu também posso. Não preciso dessa mentira, quem precisa é ele.



- Não precisava ter bebido dessa forma Manuela.



- Eu me descontrolei e quando vi já estava bêbada – Nisso o Lucas chegou no meu quarto – O que você quer?



- Conversar com você.



- Não tenho nada para conversar com você, Lucas.



- Manuela...



- Lucas – Marina – Conversa com ela outra hora, ela está bastante bêbada. Vou passar a noite aqui com ela, pra variar, amanhã vocês conversam.



- Tá – Ele deu um beijo no rosto da Mari e tentou dar um no meu mas me esquivei. Ele foi embora com o Edu, enquanto a Mari ficou conversando um pouco comigo até eu dormir.



 




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Autor(a): Cassia

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