Fanfic: Pecado Predileto. | Tema: ManuCas

São sete horas da manhã e acordei com uma leve dor de cabeça, levantei, olhei pro lado e a Marina estava dormindo. Fui então tomar um banho e me vesti para ir trabalhar. Então fiz um café bem forte e tomei um remédio para dor de cabeça. Resolvi então ir acordar a Marina, até porque tenho que deixar ela na sua casa antes de ir trabalhar:

- Como você está hoje, Manu?

- Pronta pra outra.

- Nada disso, Manuela. Não durante a semana, sexta eu te libero.

- Tá bom, mãe. Aff, você ficou tão cafona depois que começou a namorar Marina. – Ela revirou os olhos – Mas vamos que agora tenho que ir trabalhar.

- Tá, tudo bem, vamos – Peguei as minhas coisas e fomos para o carro. 

Deixei a Marina em sua casa e segui até a clínica. 

Com isso de estar trabalhando sozinha, já abri a clínica e fui agilizando o serviço, até porque hoje tem muita coisa pra fazer por aqui. 

(...)

Eu só consegui parar pra almoçar depois das duas horas da tarde. Hoje tive que ligar para um restaurante e pedir pra trazerem meu almoço, portanto, vou almoçar aqui na clínica mesmo. Então quando fui fechar a clínica e ele estava lá, o Lucas:

- O que você está fazendo aqui Lucas?

- Quero conversar com você. Será que podemos? – Respirei fundo e aceitei.

- Entra Lucas. Vou almoçar aqui na clínica, e como estou sozinha vou fechar o consultório.

- Cadê sua colega?

- A Carina está doente. Mas o que queria conversar?

- Sobre ontem, sabe, o que você viu...

- Lucas é sério. Aquilo foi bobeira minha. Você pode ficar com quem você quiser, afinal  quem precisa dessa farsa não sou eu. Por mim posso continuar tranquilamente com a minha vida de solteira. Só pensa que assim como eu vi qualquer outra pessoa poderia ter visto.

- Eu sei que vacilei, Manuela. Me desculpa.

- Tudo bem.

- Por um instante pensei que tivesse ficado com ciúmes.

- Há, Lucas eu com ciúmes de você? Realmente não gosto de ser tachada de corna, ainda que de mentira e não gostaria que você fosse tachado assim também.

- Mas ficou com aquele Gustavo do lado da faculdade. Né Manuela?

- Eu estava bêbada Lucas.

- Sei.

- Não preciso de desculpas pra ficar com ninguém Lucas. Realmente estava bêbada.

- Não, tudo bem. Agora vou te deixar em paz, nos vemos a noite.

Ele então selou meus lábios e foi embora. Pra quê ele me beijou? ARRG! Terminei meu almoço e voltei a trabalhar intensamente até ás 17h.

(...)

Ainda bem que a aula de terça-feira é só um único horário, senão, sinceramente eu surtaria hoje. Cheguei na faculdade era 18h30min, me ajeitei no carro e fui até a sala. O Lucas estava lá sozinho. Eduardo e Marina devem estar se pegando em algum canto da faculdade. Resolvi então me sentar ao lado dele:

- Oi. Cadê o casal?

- Oi. Foram comprar algo pra comer.

- Hum. Acho que vou ir lá também, estou com fome.

- Vou com você, pode ser? Não quis ir sozinho com eles para não ficar de vela.

- Tudo bem – Dei de ombros e fomos para a lanchonete. 

Comprei um lanche pra mim acompanhada do Lucas e nos sentamos juntos do casal:

- Oi casal – Dei um beijo no rosto da Marina.

- Oi cachaceira – Edu – Manuela, você já pensou em fazer algum exame de fígado?

- Eu não. Vai que eu tenha que parar de beber. Se isso acontecer eu surto.

- Vou encaminhar essa menina para o alcoólicos anônimos. Você está precisando. – Marina.

- Até parece né Marina? Você só parou com isso por causa do seu namoro com o Eduardo. Até porque você sempre bebeu mais do que eu, amiga.

- Ai deixa de ser implicante, amiga – Ela revirou os olhos. 

Sabe, eu não acho ruim o namoro deles. Acho até que formam um casal bonitinho, só gosto de implicar mesmo. 

Terminamos de comer, fomos para á sala e assistimos a aula toda bem rapidinho. Oba!

- Manuela. Vamos para o apartamento dos meninos?

- Ah Marina, fala sério? Estou tão cansada. A Carina está doente e estou tendo que trabalhar em dobro e isso está me matando.

- Ah amiga, por favor, vai ser rapidinho.

- É Manuela. Não vou te obrigar a dormir comigo – Um comentário idiota desse, só poderia ter saído da boca do Lucas.

- Não tem esse risco gatinho.

- Sabemos que há, Manuela – Ele mordeu minha orelha o que me causou uma série de arrepios.

- Idiota – Empurrei ele – Tá! Tudo bem mas eu não vou demorar, sério gente. Vocês são atoas na vida mas eu trabalho amanhã. – Eles concordam e fui até o meu carro.

Esses idiotas me convenceram a deixar o Lucas ir comigo porquê duvidaram da minha capacidade de seguir o carro deles. Ah e o Lucas me convenceu a deixar ele ir dirigindo. Sorte é que estou tão cansada que não me importei muito com isso.

Os meninos moram a uns trinta minutos da faculdade, em um apartamento bacana, até porque eles são filhinhos de papai. 

Apesar da cara de bagunceiro deles o apartamento estava bem arrumadinho. Aposto que pagam alguém pra limpar pra eles. Não estou sendo implicante mas já sendo. Juro! Até porque aquele dia o Lucas me ajudou a arrumar meu apartamento. 

Me sentei no sofá da sala enquanto o Eduardo e a Marina pegavam algumas coisas na cozinha pra gente. 

Íamos assistir algum filme qualquer. 

O Lucas preparou pipoca e trouxe algumas cervejas. Que combinação em? Na verdade, tudo combina com cerveja. Mas, infelizmente não pude beber, até porque alguém tem que dirigir.

Colocamos o filme prarodar e nem sei qual título dele, estou realmente muito interessada, como podem notar. O Lucas ficou sentado em um sofá comigo e a Marina em outro com oEduardo. Óbvio que minha melhor amiga tinha que me jogar pras cobras. 

Como estou muito cansada, acabei cedendo aceitando deitar no colo do Lucas, adianto que é só por causa do cansaço, ainda bem que pelo menos ele tem umas coxas grandinhas, porque achei confortável e dormi durante o filme.