Fanfic: Perdoa se te chamo amor | Tema: Vondy

Aproximadamente dois meses depois.

Não posso acreditar! Não consigo acreditar. Christopher caminha pela sua casa.

Passaram dois meses, e ainda não havia conseguido contar aos seus amigos mais próximos que Bel o havia deixado.

E o pior é que ela o deixou sem ao menos me dizer o porquê!

Christopher aproxima se da janela e olha para o céu. Estrelas, estrelas e mais estrelas .

Só estrelas no céu. Christopher dirige-se para o terraço

—Aaahhh! —De repente Chritopher começa a gritar como um louco—:Aaahhh!

Há uns días atrás tinha lido que gritar aliviava a dor.

—Eh, tu já acabaste? —Um homem está no terraço da frente.

Christopher se esconde de imediato atrás de uma enorme plata de jasmim que tem no terraço.

O homem volta para dentro de casa.

De novo silêncio. Christopher entra novamene em casa.

O telefone fixo de começa a tocar, Christopher corre, atravessa a sala e aguarda com esperança. A resposta automática ativa-se. «Ligou para Christopher Uckermann, 0680854... —continua—, deixe a sua mensagem...» Talvez seja ela. Christopher aproxima-se de telefone: «...Depois do sinal». Cerra os olhos.

—Chris, tesouro. Sou eu, a mamae. Esta tudo bem? Nem sequer atendes as minhas chamadas no celular.

Chritopher dirige-se à porta de casa, pega no seu casaco, chaves do carro e no seu Iphone. No entanto continuava a ouvir a sua mãe

-Bem…? Porque não vens jantar com a Bel aquí a casa na semana que vem, já te disse que eu ia amar... Há muito tempo que não nos vemos...

Quando deu por si já está em frente ao elevador. Ainda não tinha tido coragem de contar à mãe, que Bel o havia deixado. MERDA. A porta do elevador abre-se, ele entra e sorri enquanto se vê ao espelho. Pressiona o botão do primeiro andar. Nestes casos ás vezes é preciso um pouco de ironia. Em breve faço 37 anos e voltei a estar solteiro. Que estranho . A maior parte dos homens deseja que isto lhes aconteça. Ficar solteiro para assim se poderem divertir um pouco e iniciar uma nova aventura. Não consigo perceber porque não me consigo habituar à ideia. Nos últimos tempos Bel se comportava de um modo estranho, ele não conseguia tirar da cabeça que havia outro! Não queria pensar mais nisso….

Para tentar esquecer os seus problemas tinha comprado carro novo, um Mercedes-Benz ML 320 Cdi. Último modelo. Um todo terreno novo, perfeito, imaculado, adquirido há um mês atrás por culpa do sofrimento causado pela Bel.

Christopher  conduz. Vem lhe á mente uma recordação. A última vez que saiu com ela. Foram ao cinema. Pouco antes de entrarem, o celular da Bel tocou e ela rejeitou a chamada, desligou o celular e sorriu para mim. «Não é nada, é só trabalho. Não me apetece atender...» Eu sorri-lhe de volta. Bel tinha o sorriso mais bonito que eu alguma vez tinha visto...Porquê utilizei o  passado? Bel tem um sorriso lindo. Christopher vai a toda a velocidade. Outra recordação. Aquele dia. Uma semana depois de ter encontrado aquele bilhete em cima da mesa, uma noite quando Christopher tinha chegado a casa mais cedo, tinha-na encontrado. Quando a viu a única coisa que conseguiu fazer foi sorrir, estava feliz de novo, emocionado, tinha esperanças.

—Voltaste...

—Não, só estou de passagem...

—O que?

—Desculpa, vou já sair!

—Não! Temos que falar!

—Acredita que é melhor eu ir, Chris!

—Mas está casa é nossa, as nossa coisas estao todas aquí, as fotos que tiramos durante todas as viagens que fizemos…

—Podes ficar com elas, não quero nada.

Christopher vai até ela e abraça-a, puxa-na para sei. Mas não tenta beijar-la, isso já seria demasiado.

—Por favor, Chris... —Bel fecha os olhos, e solta um suspiro—. Por favor, Chris... deixa-me ir embora.

—Mas, vais para onde?

Bel sai pela porta, no entanto olha uma última vez para Christopher .

—Tens outro?

Bel começa a rir e move a cabeça.

—Como de costume, não te cosegues aperceber de nada, Christopher... —E fecha a porta.

Outra curva. Este carro é maravilhoso. Christopher põe um CD. Põe a música no último volume. Não há nada que possa fazer, quando sentimos falta de algo a única coisa que podemos fazer é tentar preencher o vazio. Porém quando é o amor que nos falta, não existe nada que nos preencha de verdade.

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