Fanfic: O garoto do cachecol vermelho - Vondy | Tema: Vondy
Aquele sorriso
Fazia pelo menos vinte minutos que estávamos presas no trânsito e Fernanda não tinha parado de falar de Christopher por um segundo sequer. Revirei os olhos, encarando o exterior de braços cruzados como um sinal discreto de “Não estou interessada nessa história”, mas parece que ela não entendia indiretas.
Minha ressaca ainda não tinha acabado, mesmo não tendo ido à aula naquele dia, e ter passado a manhã na cama não pareceu suficiente para que meu humor e meu corpo se recuperassem da bebedeira da noite anterior, do encontro no café da manhã com minha mãe e de mais uma briga sobre minha falta de responsabilidade e sobre como eu era abençoada por ter a oportunidade de estudar em umas das faculdades mais conceituadas e caras do país. Para fechar com chave de ouro, recebi flores do Pedro com um cartão e uma declaração melosa: “Adorei nossa noite. Não vejo a hora de ter você nos meus braços e, finalmente, poder dizer que você é só minha!” Além de odiar flores, eu já tinha dito milhares de vezes que não queria nada sério com ele, e a insistência estava me irritando.
—Mas você devia ver, Dul! — ela disse, tão empolgada que não conseguia ficar parada no banco do carro. Apertou o volante de couro preto com as unhas pintadas de rosa-chiclete e voltou a devanear: — Ele sorri de um jeito tão fofo quando fala da tatuagem dele! É sério! Quer dizer... é claro que tem um significado. O Chris não é um desses garotos que saem tatuando coisas sem um motivo. É um lobo de olhos azuis, caso eu ainda não tenha dito. É bem bonito. — Meus ouvidos estavam ardendo com o tom que Fernanda usava para falar “é”, que, no caso, era sua palavra preferida. — É uma homenagem pra irmã dele. É mais nova, tem dezesseis anos. O nome dela é Helena... Enfim. Ai, ele é tão gostoso, você não acha?
Quando ela finalmente parou de falar, eu não lembrava de metade das coisas que havia dito, muito menos da pergunta que fez ao final. O silêncio foi mais importante do que qualquer coisa que aquela garota histérica tivesse dito. Resisti ao impulso de relaxar, fechando os olhos para aproveitar melhor o momento. Haviam se passado alguns minutos quando ela ameaçou começar a falar de novo, provavelmente esperando uma resposta, então simplesmente murmurei, sem desviar os olhos da janela:
—Sim, sim... Claro.
Juro que pensei que a garota me daria mais alguns minutos de descanso enquanto a música preferida dela começava a tocar no rádio (alguma batida eletrônica qualquer), mas Fernanda simplesmente começou a tagarelar mais uma vez. Citou uma lista de dados sobre Christopher que havia, por acaso, conseguido arrancar dele, antes de passar a reclamar sobre o fato de o cara nunca a ter convidado para um encontro ou coisa parecida e de resmungar sobre ele ter perguntado de mim.
Dessa vez eu prestei atenção. Fernanda havia passado do estado “apaixonada e animada” para “mal-humorada e reclamona”. Dizia que era impossível o garoto não ter interesse nela, já que havia usado todos os seus truques de sedução, até então infalíveis. O que ela não parecia ter percebido é que Christopher não queria mais do que uma amizade. Uma estranha satisfação me atingiu naquele momento. Era de mim que ele havia perguntado. Era de mim que ele queria saber. Fim da história. Bem... Eu diria isso a ela se não fosse engraçado vê-la se esforçar tanto por uma coisa que eu sabia que não daria certo; vê-la se fazendo de idiota para ele. Quanto mais eu deixasse aquela situação seguir, mais a garota se humilharia e mais cômico tudo aquilo ficaria. Quem dera eu pudesse assistir às suas conversas com uma tigela de pipoca, como se fosse um filme.
Chegando ao auditório, saí do carro o mais rápido possível, sentindo a cabeça latejar. O tom de voz de Fernanda podia ser tão irritante às vezes... Ela me pegou pela mão enquanto eu ajeitava a bolsa no ombro e me puxou na direção da entrada do lugar. O auditório da faculdade era enorme, com paredes de madeira avermelhada. O chão era coberto de carpete marrom quase preto, e na parte lateral dos degraus havia pequenas lâmpadas amareladas embutidas. As cadeiras eram feitas de um material mais claro que simulava madeira. O palco, que era gigantesco, revestido por uma madeira parecida com a das paredes, estava cheio de pessoas e instrumentos musicais. Em um canto tinha um piano de cauda preto, e, em outro, um grupo de violinistas e violoncelistas. Havia um garoto no fundo, e do seu lado direito três ou quatro pessoas seguravam algum tipo de trompete. Em outra parte estavam um guitarrista e um baixista.
No centro do palco, Christopher ocupava um banquinho de madeira, segurando um violão preto. Como sempre, ele usava um cachecol vermelho. Não consegui identificar do que era feito, mas o tom era escuro, quase vinho. Estava de costas para a entrada, e a seu redor havia umas vinte pessoas sentadas. Parecia ser o coral. É claro que havia mais coisas, mas algumas eu não conseguia ver direito, ou então não sabia o nome dos instrumentos.
A voz de Christopher era a única que dava para ouvir. Ele fazia um tipo de contagem regressiva, repetindo os números de um a quatro sem parar, em ordem decrescente. Depois de fazer isso cinco vezes, apontou na direção da bateria, e o garoto sentado atrás dela começou a tocar. Em seguida, fez o mesmo com a menina sentada ao piano, e depois ele mesmo começou a cantar, dando comandos com as mãos para que cada um soubesse o momento certo de começar a cantar ou tocar. Era o maestro daquela orquestra. Não haviam se passado trinta segundos quando reconheci que era uma música do OneRepublic (outra), chamada “Made for You”. Eu não sabia se era coincidência ou se ele realmente era fã dessa banda. Sorri, me sentando na primeira cadeira que vi, enquanto Fernanda descia as escadas correndo até estar quase em cima do palco e sentava na primeira fileira, de frente para o garoto de cachecol vermelho.
Eu só tinha visto Christopher cantar duas vezes, mas, de alguma forma, pela postura ou pelo tom, sabia que ele estava sorrindo. Tudo o que eu podia fazer era baixar a cabeça e me concentrar em seu trabalho, que era majestoso. Sei que essa não é uma palavra muito comum para se referir à performance de um artista, mas não consigo encontrar outra que possa descrever tão perfeitamente o talento dele. Chritopher sabia exatamente o que e como fazer. Comandava todas aquelas pessoas enquanto ele mesmo tinha que se concentrar em tocar e cantar (muito, extremamente e maravilhosamente bem, só para constar). Ok, eu odiava elogiar as pessoas daquele jeito, ainda mais aquele garoto idiota, mas sabia quando tinha que reconhecer alguma coisa. Não significava que estivesse elogiando Christopher como pessoa.
Mal vi o tempo passar enquanto ele mudava de uma música para outra, e, quando olhei no relógio, já fazia mais de uma hora que estávamos lá. O garoto não estava mais no seu banquinho: agora ele andava de um lado para o outro do palco, desviando das pessoas sentadas no chão com a maior agilidade do mundo, o que as fazia rir. Ele avistou Fernanda na primeira fileira e a chamou para o palco. Entregou a ela um objeto que parecia uma maraca, ensinou os movimentos e indicou o ritmo que deveria ser seguido. Por sorte, ainda não havia notado minha presença. Eu preferia observar de longe, sem participar. Depois de duas horas de ensaio, ele finalmente parou. A primeira coisa que fez foi respirar fundo, visivelmente cansado. Sua voz começava a falhar, apesar de ter bebido umas cinco garrafas de água. Estava meio rouco quando anunciou que todos poderiam ir embora, e só naquele momento me viu ali.
Christopher juntou as sobrancelhas, meio boquiaberto. Eu não sabia se o sorriso que ameaçava aparecer em seu rosto era de felicidade ou de descrença pelo fato de a Fernanda finalmente ter conseguido me arrastar até o auditório. Baixei o olhar, dando a entender que não queria conversa, e o ouvi dizer:
—Trouxe alguém com você, Fê?
—Ah, sim, a Dul — respondeu minha amiga, o que automaticamente me fez olhar em sua direção. Droga. Ela podia ter mentido e dito que eu era uma assombração ou algo assim. —Eu mesma — falei, bufando e me levantando da cadeira. — Já podemos ir embora? Minha amiga balançou a cabeça, me olhando daquele jeito severo de quem diz “cale a boca, por favor!”.
Em vez de responder, cruzei os braços, encarando Christopher, que subia as escadas em minha direção, seguido por Fernanda. Quando finalmente parou à minha frente, um degrau abaixo, não pareceu muito inclinado a me cumprimentar. Agora nós tínhamos a mesma altura, o que o classificava como um cara bem alto, já que eu tenho um metro e setenta. Ele devia ter um e oitenta e cinco, mais ou menos. Fernanda era quase uma anã perto de nós dois, com seu um metro e sessenta.
—Como vai? — perguntou o garoto, num tom um pouco sério.
Respondi apenas com um aceno de cabeça, passando os dedos pelos meus cabelos, tentando não encará-lo. Parecia mais bonito agora que da última vez. Usava uma camiseta branca e jeans escuro. Os All Stars eram vermelhos como o cachecol, e estavam bem surrados. Dava para ver um pedaço de sua tatuagem, na parte superior do braço esquerdo. Questionou:
— O que você veio fazer aqui?
—Ah, eu trouxe ela pra cá — Fernanda respondeu antes que eu tivesse a chance. Ele nem sequer olhou para ela. — Falei que ela precisava ver como o seu trabalho é incrível. —Eu fui obrigada a vir, se você quer saber — acrescentei, com um sorriso irônico.
—Não quero — respondeu, retribuindo o sorriso da mesma forma.
Senti as bochechas esquentarem enquanto o fuzilava com o olhar, vendo-o rir da minha reação. Ficamos num silêncio constrangedor por algum tempo. Sabia que Fernanda queria que eu caísse fora, mas ela havia me levado até ali e era a minha única carona. Não era óbvio que eu não a deixaria ali? A garota pigarreou:
—Bom... eu adorei o ensaio. O que você acha de...
—E o que achou? — Christopher a interrompeu, ignorando a presença de Fernanda, o que quase conseguiu me fazer rir.
—Interessante— falei, dando de ombros.
Não estava mentindo. Só me recusava a usar um elogio mais... elogioso. Fernanda cruzou os braços, demonstrando insatisfação. Foi quando ele finalmente moveu o olhar para ela, parecendo surpreso, como se só agora tivesse lembrado que a menina estava ali. Comentou, lisonjeado:
—Ah, sim. Você gostou. Obrigado pelo elogio. Pelo menos você é sincera. Ao contrário de outras pessoas.
—Isso foi uma indireta? — questionei, dando um passo para trás, o que me obrigou a subir mais um degrau.
Coloquei a mão na frente do peito, fazendo uma expressão exagerada de quem se sentiu ofendida. Ele subiu mais um degrau, parando à minha frente mais uma vez. Fernanda fez o mesmo.
—Não. Foi uma direta — Christopher respondeu, se aproximando um pouco mais e me encarando de um jeito desafiador.
O garoto queria briga. Só podia ser isso. Se ele esperava uma resposta, era o que teria. Enfiei o dedo na cara dele, abrindo a boca para gritar alguma coisa, quando minha amiga se colocou entre nós, obviamente irritada. Falou até mais alto do que eu mesma pretendia:
—Eu estou aqui também, ok? Só lembrando, para o caso de vocês terem esquecido.
—Olha aqui, seu vândalo estúpido... — comecei, praticamente gritando e a ignorando completamente. — Eu...
—Hahaha! — ele impediu que eu continuasse. Deu um passo para o lado, desviando de Fernanda, e eu fiz o mesmo. — Você ainda não superou isso? Quando é que vai aprender que...
—CHEGA! — minha amiga berrou, esbarrando em meu ombro com força enquanto subia a escada. — Eu vou embora.
Acompanhei-a com o olhar enquanto a garota saía do auditório batendo os pés e a porta, nos deixando sozinhos ali. Perfeito! Eu tinha acabado de perder a carona. Peguei o celular para chamar um táxi e, para completar meu dia incrível, vi que estava sem bateria.
—Satisfeito?! — perguntei, voltando a olhar para Christopher. — Ela foi embora e acabou a bateria do meu celular. Não vou poder chamar um táxi. Como eu vou embora agora?!
—Ah, quer dizer que a culpa é minha? — ele gritou de volta.
—Que bom que você reconhece — retruquei, mais baixo.
Ele cruzou os braços, se virando de lado para deixar claro que estava me ignorando. Igualzinho a uma criança birrenta. Fiquei no mesmo degrau que ele, prestes a empurrá-lo:
—Não me ignore!
Ele segurou meus punhos antes que eu tivesse a chance de tocá-lo. O aperto não era forte, apenas o suficiente para que eu não conseguisse me soltar. Ficou, em silêncio, na mesma posição, até eu parar de me debater. Quando me acalmei, ele disse, finalmente:
—Eu te levo pra casa. — Agora seu tom era bem mais calmo, quase gentil.
—Não quero que você me leve pra casa.
—Então vai a pé — murmurou, me largando e indo em direção à saída.
Eu o segui, pegando minha bolsa na cadeira apressadamente e passando pela porta logo atrás dele. Andava tão rápido que só o alcancei quando chegamos ao meio do estacionamento.
Começava a anoitecer. Segurei-o pelo braço, o que o fez parar. Ele se virou para olhar para mim, esperando que eu dissesse o que queria para que continuasse indo em direção a seu carro. Ficamos nos encarando por alguns segundos. Estava tentando pensar no que deveria dizer depois de ter sido tão grossa. Tinha até tentado empurrar o garoto! Que direito eu tinha de pedir uma carona depois disso? TODO!
—Ok... eu aceito a carona — falei, de repente.
Christopher me olhou, surpreso. Com certeza não esperava que eu fosse aceitar. Talvez tivesse pensado que eu iria agredi-lo mais uma vez. Abriu a boca para responder, mas, quando nada saiu além de ar, fechou novamente. Ainda estava tentando encontrar uma resposta.
—E se eu tiver retirado a oferta? — perguntou, depois de mais algum tempo.
—Não retirou. Se tivesse feito isso, já estaria entrando na lata-velha que você provavelmente tem e me largando aqui — respondi, dando de ombros, o que o fez rir alto.
Cruzei os braços, sorrindo um pouco, levemente satisfeita por ter conseguido uma risada como resposta. Ele fez um gesto com as mãos para que eu o seguisse enquanto voltava a andar, balançando a cabeça e ainda rindo um pouco. Quando paramos em frente a uma caminhonete Toyota Hilux de cabine dupla preta, meu queixo caiu de uma forma que quase tive de procurá-lo no chão. Enquanto abria a porta, Christopher brincou:
—Lata-velha, hein?
Revirei os olhos, entrando no lado do passageiro e fechando a porta com certa agressividade. Idiota.
Não trocamos uma palavra durante o caminho. Tudo o que ele fez foi tentar me perguntar coisas e receber o silêncio como resposta. Me mantive o mais próximo possível da porta e fiquei de braços cruzados, fingindo prestar atenção no CD dos Titãs que estava tocando. É claro que foi uma enorme surpresa ver que ele não era um bolsista pobre. De qualquer forma, mesmo com aquele carrão e coisa e tal, para mim aquele garoto continuava sendo um vândalo, e eu nunca me prestaria a me misturar com uma pessoa daquela laia. Me manteria o mais longe possível para evitar problemas. Era a única coisa de que eu precisava.
Tinha que preservar o meu status, ainda mais querendo entrar para a Juilliard. Levamos uns vinte minutos para chegar à minha casa, já que o trânsito estava livre. A única coisa que fiz foi murmurar um “obrigada” ingrato e sair do carro sem nem mesmo esperar que ele respondesse. Estava com a chave na fechadura, dando a primeira volta para destrancá-la, quando ouvi uma porta de carro bater e passos se aproximando. Tentei me apressar, mas ele segurou meu braço antes que eu tivesse a chance de entrar. Antes que eu começasse a gritar por ajuda ou algo assim, ele falou:
—Espera! — Me virei para ele, me livrando de seu aperto. Podia muito bem dar um chute nele só por ter tocado em mim daquela forma. — Eu só queria dizer que... apesar de toda a sua agressividade e ingratidão, gostei de você ter ido me assistir hoje.
—Eu não fui assistir você — retruquei, tentando disfarçar a surpresa. — A Fernanda me obrigou a ir.
Ele se limitou a sorrir, com seus dentes perfeitos, pensando numa boa resposta. O sol estava se pondo, e o céu tinha um tom de laranja suave, cheio de nuvens cor de pêssego. Seu cabelo de cachos largos, sob aquela luz, parecia ser da cor do ouro puro, e os olhos azuis estavam um pouco mais escuros. O cachecol vermelho parecia ainda mais chamativo iluminado daquele jeito. Apesar de tudo, eu não podia negar que ele era bonito. Bonito o suficiente para me deixar desconfortável àquela distância. Engoli em seco.
—Mesmo assim, deveria ir mais vezes. Vai te fazer bem.
—Como assim? Você acha que eu tenho algum problema? Que eu preciso de ajuda? — perguntei de repente, irritada. Me fazer bem? Por quê?!
—Não foi isso que eu quis dizer...
Empurrei-o e entrei em casa antes que ele continuasse com suas besteiras. Bati a porta em sua cara e virei a chave o mais rápido que pude. Fazer bem a mim? Hahaha. Como se eu precisasse de ajuda.
Autor(a): GrazihUckermann
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Escolhas erradas Fernanda não parava de tagarelar sobre aquele garoto insuportável. &nb ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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candy1896 Postado em 01/09/2017 - 18:11:49
CONTINUAA
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candy1896 Postado em 23/08/2017 - 19:55:54
Continuaa
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candy1896 Postado em 22/08/2017 - 10:12:11
CONTINUA
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candy1896 Postado em 14/08/2017 - 18:55:10
Continuaa
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AnazinhaCandyS2 Postado em 03/08/2017 - 22:25:16
Pelo menos ela disse obrigada depois dele ter ajudado ela! Continua!
GrazihUckermann Postado em 07/08/2017 - 18:52:42
Um grande passo para ela kkkk
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AnazinhaCandyS2 Postado em 02/08/2017 - 18:39:44
Dulce ñ baixa essa guarda, Christopher tenta ser legal mas ela ñ coopera. Adorei quando ela viu a 'lata velha' kkkkkk. Continua!!
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AnazinhaCandyS2 Postado em 01/08/2017 - 19:12:50
Fernanda ta de olho no Christopher *0* Dulce elogiando o Pedro só pq ele é um playboyzinho mas la no fundo ela preferia ta comendo um cachorro quente com o vadalo, nossa viajei aqui kkkk. Continua!
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AnazinhaCandyS2 Postado em 28/07/2017 - 19:45:51
Huum Dulce pensando no delinquente pichador amo *-* Pedro ñ desiste né, espero que ele ñ faça nd errado! Continua!!
GrazihUckermann Postado em 01/08/2017 - 20:14:28
Tenho uma raiva muito grande por esse Pedro, queria muito que ele não fizesse nada de errado...
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AnazinhaCandyS2 Postado em 26/07/2017 - 18:49:20
Dulce tem que ser mais querida, ela ta muito insensível, acho que o Christopher vai fazer uma grande mudança na vida dela *-* Continua!!
GrazihUckermann Postado em 01/08/2017 - 20:15:31
Ele vai ter que ter muita calma e paciência para mudar a Dulce kkk
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AnazinhaCandyS2 Postado em 24/07/2017 - 18:56:39
Dulce ñ foi mesmo com a cara do Christopher, mas eu adoro esse jeito dele *-* Continua!!
GrazihUckermann Postado em 24/07/2017 - 19:01:52
Christopher é um amor, já me apaixonei por ele s2 Como ele consegue ser tão calmo com uma Dulce dessa? kkkkk