Fanfic: O garoto do cachecol vermelho - Vondy | Tema: Vondy
O farol
Acordei às quatro da manhã de novo... Aquela insônia maldita ia acabar destruindo minha vida. A falta de sono estava começando a me afetar. Eu ficava sonolenta durante o dia e não conseguia mais ensaiar como antes, sem contar que tinha de me forçar para prestar atenção nas aulas da faculdade. Fiquei olhando para o teto do quarto por alguns minutos, pensando em um jeito de voltar a dormir. Acho que o Valium poderia me ajudar. Eu poderia pegar uma receita em branco e falsificar a assinatura da minha mãe. Já tinha feito isso inúmeras vezes, mas para controlar o peso. Não. Não. Calmantes só iriam me deixar sonolenta o dia todo, e eu precisava ensaiar.
O prazo para a resposta sobre a audição estava se aproximando, e, se por milagre eu conseguisse, precisava estar em forma, tanto na dança como no corpo. Nunca fui magra. Sempre tive as coxas grossas e a cintura fina, o chamado tipo violão, que poderia deixar qualquer mulher com inveja, mas não uma bailarina. Elas têm o corpo retilíneo, seios pequenos e pernas finas e delicadas. São como estátuas perfeitas, com tudo no lugar, curvas suaves e quase imperceptíveis — o contrário de mim, então sempre precisei usar certos artifícios para me manter em forma. Dieta era meu nome do meio, e comida, minha inimiga. Me revirei na cama novamente, batendo com toda a força no travesseiro para quem sabe deixá-lo mais confortável e conseguir mais alguns minutos de sono. Nada.
Uma imagem me veio à mente: Christopher tocando no palco. Aquele garoto irritante! Como teve coragem de me fazer passar vergonha daquele jeito? Dizer que eu estava com medo de me apresentar? Bufei e me virei novamente na cama. Levantei, desistindo de tentar voltar a dormir. No banheiro, me encarei no espelho, detendo o olhar na minha barriga enorme. Fiquei de perfil, sem poder acreditar na saliência que insistia em aparecer atrás da camisola quase transparente. Como aquilo era possível?! Eu estava seguindo uma dieta rigorosa que tinha conseguido em um grupo na internet, e que se resumia basicamente a comer tomates e, quando a fome apertasse muito, uma fatia pequena de queijo branco light. Antes dos treinos, para ganhar um pouco mais de energia, eu comia uma batatadoce cozida.
—Mas que merda! Não acredito nisso! — xinguei, passando a mão pela protuberância. — Droga de dieta furada.
Tirei a camisola e me enfiei embaixo do chuveiro, deixando a água cair no rosto. Não conseguia controlar a vontade de rasgar minha barriga e tirar a camada de gordura que tinha se acumulado ali. Já não bastava ter que me conformar com aquelas coxas enormes? Senti a raiva crescer dentro de mim. Raiva por não ter tido força para resistir ao sanduíche de atum que Vera me ofereceu na noite anterior, quando cheguei em casa. Só um pedaço, foi o que pensei, e acabei comendo ele todo.
QUE ÓDIO!!
Dei um soco na barriga, me encolhendo de dor e vergonha de mim mesma. Fechei o chuveiro e me enrolei na toalha. Eram quatro e meia. Restavam duas horas até o despertador tocar, e eu resolvi que iria queimar aquela barriga dançando até minhas sapatilhas rasgarem, até meus dedos sangrarem ou eu desmaiar no chão do estúdio. O que acontecesse primeiro.
Vesti um collant preto, uma meia-calça na mesma cor e minhas sapatilhas brancas. Segui para o estúdio sem me preocupar em fazer silêncio, mesmo sabendo que minha mãe dormia no quarto ao lado. Subi os degraus que levavam ao segundo andar e entrei no meu lugar preferido no mundo. Ali eu era eu mesma. Ali eu me sentia segura. Livre. Na mesa de som, escolhi “Moonlight Sonata”, de Beethoven. Parei no meio da sala e comecei a me aquecer. Aos poucos, a música foi fluindo e me deixei levar. Eu sentia o corpo se entregar a cada acorde. Pas de bourrée, spotting, relevés, um passo depois do outro, a música me dominando cada vez mais. A dança é a única coisa que me dá a sensação de plenitude. Lembro da primeira vez que vi uma bailarina de verdade, quando tinha sete anos. Foi no show Branca de Neve e os sete anões, na Broadway, em uma das raras ocasiões em que minha mãe conseguiu tirar férias. Meus avós tinham economizado por dois anos para nos presentear com aquela viagem, e Regina não pôde recusar. Fiquei encantada. Como é que aquela princesa conseguia se mover com tanta leveza? Parecia estar flutuando. Giros, saltos, passos na ponta dos pés... Lembro que fiquei extasiada por semanas. Eu só falava naquilo, até que minha mãe me matriculou em uma escola de balé. Não demorou muito para a professora descobrir que eu tinha talento e intensificar os treinos. Comecei a dedicar quase todo o tempo livre às aulas, até que precisei ser transferida para uma escola mais avançada. Foi lá que conheci a professora Martha, a mais rígida e perfeccionista de todas que já tive — só não mais do que eu mesma.
Minha rotina passou a ser: duas horas de treinamento em casa, cinco de escola e quatro de aula com a professora Martha, no estúdio dela. Poderia ser mais. Eu queria mais. Se pudesse, nem iria à escola. Dedicaria todo o meu tempo à dança. Foram anos de treino e dedicação total, até que me tornei a melhor bailarina da escola. Um pouco antes de me formar no curso, minha professora falou sobre a possibilidade de me inscrever no curso de verão da Joffrey Academy of Dance, em Nova York, uma das mais renomadas do mundo. Ela conhecia um dos coordenadores do curso e já tinha falado de mim para ele, que se interessou e pediu que enviássemos uma ficha de apresentação, com um vídeo. Foram semanas de preparação. Todos os detalhes foram planejados: desde a música até os passos que eu deveria executar da forma mais perfeita possível. Faltei duas semanas seguidas na escola, me dedicando inteiramente aos ensaios. Eu não poderia cometer nenhum erro durante a gravação do vídeo. Perdi a conta das vezes que precisei repetir a gravação desde o início. Foram mais de doze horas, mesmo com a professora afirmando que já tinha conseguido a dança perfeita. Eu nunca ficava satisfeita e repetia tudo, uma vez após a outra, até finalmente achar que tinha conseguido o mínimo da perfeição.
Um mês depois veio a resposta: eu tinha conseguido uma vaga no curso! Agora eu esperava mais uma vez, mas era diferente: era algo maior, nunca conseguido por uma bailarina brasileira. Eu seria a primeira bailarina do país a estudar na melhor escola de artes do mundo, o que me daria o conhecimento técnico necessário para me tornar a primeira bailarina brasileira do American Ballet Theatre, uma das maiores companhias do mundo.
Escutei o último acorde da música, terminando minha série com um grand alegro e uma révérence. Me encarei no grande espelho, mantendo por mais alguns segundos a posição em que estava, esperando o coração se acalmar e a adrenalina baixar. Eu sempre ficava assim quando dançava. Meu corpo queimava, meus sentidos se aguçavam e eu me sentia viva, completa. Outra música começou e eu voltei ao ensaio. Foi quando finalmente ouvi as batidas insistentes à porta. Era Vera me avisando que o café já estava pronto e que já eram quinze para as sete. Corri para meu quarto e tomei outro banho. Não tinha percebido o tempo passar e já estava atrasada para a primeira aula. Vesti um short cinza, uma camiseta branca e um colar dourado com um pingente de sapatilha que eu tinha ganhado do Pedro no meu último aniversário. Prendi o cabelo em um rabo alto e calcei um Chanel preto fechado na frente. O grande problema de ser bailarina é que os dedos dos pés são sempre horríveis. Dei uma olhada rápida no espelho, aprovando o visual. Peguei a bolsa e saí correndo, mais uma vez ouvindo os apelos da minha empregada para que eu comesse alguma coisa e os ignorando completamente.
Graças aos deuses, não peguei nenhum farol fechado e consegui chegar a tempo na faculdade. Estacionei e já avistei Pedro parado na entrada do prédio, me esperando. Ele era bonito, se vestia bem e tinha um ar arrogante, que dava um charme especial à sua postura máscula e determinada. Mas tinha um defeito: era cafajeste e gostava de tratar as mulheres como objetos. Por trás de tudo isso havia apenas um propósito: ter prazer de alguma forma.
Comigo era diferente. Eu tinha conseguido adestrá-lo. Aprendi que os homens gostam de mulheres que não gostam deles. Tratá-los com desprezo é uma ótima forma de mantê-los atraídos por nós, e eu fazia isso muito bem. Ainda mais com Pedro. Ele era o meu cachorrinho. Quando eu estava entediada, era só ligar que ele vinha correndo. Não que eu não gostasse dele. É que estava tão focada na minha carreira que não tinha tempo para amor, romance e mimimis.
—Oi, Dul. Estava te esperando. Preciso falar com você — ele começou, já passando os braços pela minha cintura e me puxando para um beijo no rosto. Foi bem mais demorado que o normal para um cumprimento entre amigos. — Olha, gata, eu não quero mais ficar nessa enrolação. Eu curto ficar com você, e sei que você gosta de me ter por perto. Então, que tal a gente ficar junto de vez?
—Você só pode estar me zoando! A esta hora da manhã? Sério? Já está bêbado ou a ressaca tá tão grande a ponto de te deixar louco? — ironizei, me soltando do aperto de urso, que já estava me irritando. — Você sabe que eu não quero me envolver com ninguém, muito menos com uma pessoa que se acha.
Me virei e saí andando em direção à sala, mas parei antes mesmo de dar o segundo passo. Tinha sido puxada pela mão, de volta aos braços de Pedro.
—Vai, gata. Me dá uma chance. Que tal a gente se encontrar mais tarde e conversar sobre isso? Te pego às nove na sua casa, e não aceito não como resposta — ele me intimou, abrindo o sorriso mais brilhante, mostrando todos os dentes perfeitos e me olhando no fundo dos olhos, como se eu fosse um pedaço de sua sobremesa preferida. Deve ser assim que os tubarões olham para as suas presas antes de devorá-las. — Por favor!
—Tanto faz, mas não se atrase. Eu ODEIO ficar esperando. Agora me solta que eu preciso ir pra aula — falei, me desvencilhando de seu abraço e correndo para a sala.
Minhas aulas naquela manhã seriam muito chatas. Colocaram história da dança e fundamentos filosóficos no mesmo dia. Quem organizou a nossa grade curricular queria nos matar de tédio. Eu não conseguia me concentrar em nenhuma. Nem lembrava o que os professores tinham falado, estava sufocada. Eu queria sair dali, ir para o estúdio e voltar a ensaiar. Olhei pela janela e vi uma coisa que não gostaria de ter visto. Aquele garoto chato estava pintando alguma coisa no muro da faculdade. Será que aquele delinquente não estudava? Será que, mesmo sendo filho da reitora, ele não aprendeu que pichação é crime? Ele estava tão concentrado no que fazia que não percebeu que já estava cercado de gente. Todo mundo babando, hipnotizado pelos seus gestos, incapazes de se distanciar. Christopher tinha esse poder sobre as pessoas. Ele era como um farol no meio da noite escura, um ponto de luz que você tem que seguir se quiser sobreviver. Eu tinha que admitir: estava começando a me sentir atraída por esse farol. Alguma coisa nele mexia comigo. Eu só não sabia se era do jeito bom ou do jeito ruim.
—Para com isso, Dulce! Ele é um otário metido e sem noção. Um delinquente pichador — sussurrei, me forçando a sair do transe em que tinha entrado sem perceber.
Enfiei minhas coisas na bolsa, me levantei e saí da sala, ignorando a reclamação da professora. Eu estava entediada demais para ficar ali. Fui para a praça de alimentação da faculdade e me sentei à mesa “reservada” para a minha turma. Engraçado como a vida às vezes imita a arte. Lembro de um filme em que uma menina explicava para outra a divisão territorial do refeitório da escola, e percebi que isso também se aplicava à minha. Tinha um canto para os músicos, um para os que estudavam artes plásticas, um para os que faziam artes cênicas e um lado só para os “populares” do curso de dança. Era ali que ficava a minha mesa. Desde criança, sempre fui a líder do grupo. Na escola, era eu quem ditava as regras das brincadeiras, a que dava a última palavra. Cresci sendo idolatrada. No sexto ano tinha uma menina muito tímida e gordinha, e alguma coisa nela me irritava profundamente. Acho que era o seu jeitinho meigo de falar com as pessoas, tratando todo mundo como se fossem pessoas especiais. Lembro que eu tinha tanta raiva da coitada que avisei meus amigos que, se eles brincassem com ela, eu nunca mais falaria com ninguém. Não demorou muito para que a menina ficasse totalmente isolada. Eu a vi algumas vezes sentada em um canto, chorando, sem ninguém por perto, e aquilo me deu uma satisfação enorme. Eu tinha vencido e mostrado quem é que mandava ali. Não demorou muito para que ela saísse da escola.
Nos anos seguintes, até me formar, eu era sempre a escolhida para ser a representante da turma. Era a preferida dos professores, e todos os alunos queriam fazer parte do meu pequeno círculo de amizades, formado basicamente por pessoas sem personalidade que queriam ser iguais a mim. Claro. Assim que entrei na faculdade, entendi que as coisas seriam iguais. Não demorou muito para eu começar a ter seguidores. Conheci Fernanda no primeiro dia. Ela estava totalmente perdida, assustada por causa do trote. Estava com medo de que os veteranos a machucassem ou humilhassem, mas logo descobriu que o trote consistiria em doar uma cesta básica para uma instituição de caridade. Foi o primeiro ano do trote solidário — que, aliás, eu descobri há pouco tempo que foi ideia do vândalo. Logo depois conheci o Pedro, que me passou uma cantada barata. Percebendo que eu era imune ao seu “charme”, ele começou a correr atrás de mim e a fazer tudo o que eu queria. Conheci também a Laila, uma garota franzina porra-louca. Bebia demais, fumava demais, chapava demais. Era filha do dono de uma das maiores empresas do Brasil, no ramo de tecnologia da informação. O pai era tão influente que, quando Laila foi presa por dirigir embriagada, ele precisou dar apenas um telefonema e a filha foi solta imediatamente, sem ficha na polícia e sem vestígios de que um dia tinha sequer sido abordada.
O sinal tocou, avisando que a aula tinha acabado e me arrancando do devaneio. Um grupo enorme veio em minha direção como uma onda gigante, rumando para a praça de alimentação. Tantos rostos, tantas vozes, pessoas fúteis, com vidas vazias e sem objetivos. Todos tão diferentes de mim! Só mais alguns dias, Dulce, era o mantra que eu repetia insistentemente para suportar aquele período antes de a carta de admissão chegar.
—Dul, você está me ouvindo? — Fernanda me chacoalhou.
—O que foi, criatura? — respondi, de mau humor.
—Você e o Pedro vão para os Jardins hoje? Naquele restaurante novo? — perguntou, mais animada que o normal. — Fiquei sabendo que é um dos mais badalados do momento. Tem fila de espera de três meses para conseguir reservar uma mesa!
—Não sei aonde nós vamos. Ele não me falou nada. — Eu estava cada vez mais entediada e queria que aquela conversa acabasse.
—Eu acho que ele está preparando algum tipo de surpresa pra você, Dul! Cara, ele está de quatro. Nunca vi o Pedro babando desse jeito por uma garota.
—Ele só está fazendo isso porque sabe que eu não tô na dele — concluí. — Já falei pra você um monte de vezes, Fê. Os homens gostam de mulheres que não gostam deles.
—Será que isso funciona com aquele ali? — ela quis saber, olhando na direção de um garoto. Meu olhar seguiu o seu, e me surpreendi ao descobrir que Fernanda falava de Christopher. — Ele é uma delícia, não acha? Estou louca pra arrancar aquele cachecol idiota e me enroscar no pescoço dele. — Ela tinha um sorriso malicioso nos lábios.
— É um idiota. Você não vai querer se envolver com um cara como ele — adverti, e nesse momento o encarei, sendo surpreendida por ele me olhando também.
Nós nos olhamos por alguns segundos, ele fez um gesto com a cabeça e sorriu para mim. Aquilo me irritou, e eu desviei o olhar.
—Odeio esse jeitinho de bom moço dele. Ninguém é tão legal assim.
—Até parece que eu estou ligando para o que ele faz ou deixa de fazer. Eu quero é me esbaldar naquele parque de diversões. Olha pra ele, Dul. Olha aquele corpo! Será que ele frequenta alguma academia? Preciso descobrir isso e me matricular urgentemente. — Fernanda soltou uma risada, jogando o cabelo loiro para trás. —Se você acha que vale a pena, vai em frente. Sirva-se! Eu, particularmente, prefiro alguém mais refinado e que não seja um completo idiota.
—Então, querida, dá licença que eu vou à luta. Vou pôr o meu charme irresistível em ação. — Me deu uma piscadinha e caminhou em direção ao grupo de Christopher.
—Tanto faz — resmunguei, sentindo alguma coisa estranha dentro de mim, um incômodo que eu não sabia o que significava.
Gente, já podem odiar esse tal de Pedro, Obrigada!
Mais tarde posto mais um, se der..
Beijinhos mores
Autor(a): GrazihUckermann
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O telefonema Faltavam vinte minutos para Pedro chegar e eu ainda não tinha decidido o que &nbs ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 21
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candy1896 Postado em 01/09/2017 - 18:11:49
CONTINUAA
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candy1896 Postado em 23/08/2017 - 19:55:54
Continuaa
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candy1896 Postado em 22/08/2017 - 10:12:11
CONTINUA
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candy1896 Postado em 14/08/2017 - 18:55:10
Continuaa
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AnazinhaCandyS2 Postado em 03/08/2017 - 22:25:16
Pelo menos ela disse obrigada depois dele ter ajudado ela! Continua!
GrazihUckermann Postado em 07/08/2017 - 18:52:42
Um grande passo para ela kkkk
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AnazinhaCandyS2 Postado em 02/08/2017 - 18:39:44
Dulce ñ baixa essa guarda, Christopher tenta ser legal mas ela ñ coopera. Adorei quando ela viu a 'lata velha' kkkkkk. Continua!!
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AnazinhaCandyS2 Postado em 01/08/2017 - 19:12:50
Fernanda ta de olho no Christopher *0* Dulce elogiando o Pedro só pq ele é um playboyzinho mas la no fundo ela preferia ta comendo um cachorro quente com o vadalo, nossa viajei aqui kkkk. Continua!
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AnazinhaCandyS2 Postado em 28/07/2017 - 19:45:51
Huum Dulce pensando no delinquente pichador amo *-* Pedro ñ desiste né, espero que ele ñ faça nd errado! Continua!!
GrazihUckermann Postado em 01/08/2017 - 20:14:28
Tenho uma raiva muito grande por esse Pedro, queria muito que ele não fizesse nada de errado...
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AnazinhaCandyS2 Postado em 26/07/2017 - 18:49:20
Dulce tem que ser mais querida, ela ta muito insensível, acho que o Christopher vai fazer uma grande mudança na vida dela *-* Continua!!
GrazihUckermann Postado em 01/08/2017 - 20:15:31
Ele vai ter que ter muita calma e paciência para mudar a Dulce kkk
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AnazinhaCandyS2 Postado em 24/07/2017 - 18:56:39
Dulce ñ foi mesmo com a cara do Christopher, mas eu adoro esse jeito dele *-* Continua!!
GrazihUckermann Postado em 24/07/2017 - 19:01:52
Christopher é um amor, já me apaixonei por ele s2 Como ele consegue ser tão calmo com uma Dulce dessa? kkkkk