Fanfic: ERA LA MUSICA | Chaverroni {T E R M I I N A D A}

Hoje tem POST EXTRA

Eu
estava nervosa e isso piorou quando ele me tocou, tanto em minha mão como em
minha cintura. Os olhos que estavam presos em seu rosto, logo encontraram um
jeito de fugir dele, vai que está escrito na minha testa “Me agarre!”,
não, eu tinha que evitar tamanho constrangimento, mas não deu, logo senti que a
mão dele que se mantinha junto a minha, me soltou e foi para no meu queixo.
- Olhe pra mim Maite, isso é muito importante.
Levantei o rosto lentamente. E o olhei. Senti que minhas pernas me denunciariam
e antes que assim elas o fizessem, me sentei no chão dando a desculpa mais
esfarrapada do mundo.
- Cansei. – eu disse.
Ele riu da minha cara mais uma vez e dessa vez eu tive que rir também, como eu
estava sendo idiota.

Me sentei em frente a ela e aos poucos fui parando de rir.
- Desculpa mais uma vez. – eu disse.
- Não tem problema. – ainda rindo.
- Então você já cansou?
- Andar daquela mesinha até aqui, puxa! Os cinco passos mais cansativos que já
dei.
- O que aconteceu? – resolvi perguntar, agora um pouco seio, mas só m pouco, eu
não consigo ficar sério.
- Você.
- Eu o que?
- Aconteceu você. – abaixando a cabeça.

Acabei
entregando tudo, ou pelo menos quase tudo. Senti meu coração disparar com medo
da chuva de perguntas que viria dele, mas ele me surpreendeu mais uma vez,
agindo como se nada houvesse.
- Já descansou? – perguntou ele.
- Hã? – estranhando seu comportamento.
- Quero saber se já descansou, pois temos que ensaiar, logo meus pais descem
para ajeitar os últimos detalhes.
- Sabe o que é. Me lembrei que tenho coisas a fazer na minha casa. – me
levantando do chão – E minha mãe vai me matar. – indo até a porta, queria sair
o mais rápido possível dali.

Resolvi fingir que ela não tinha dito nada demais, para não
constrange-la mais. Ela me fez perceber seu interesse em mim, mas nem por isso
eu tinha que agarra-la, como havia feito na noite anterior. Ela precisava ser
conquistada, e isso era fácil concluir, bastava ver o medo que ela tinha de
ficar perto de mim, eu tinha que ir devagar tinha que deixa-la à vontade.
- Espera Maite. – a pegando pela mão – Deixe que eu te leve em casa.
- Não precisa. – puxando sua mão da minha e abrindo a porta.
Mas tudo isso não quer dizer, que eu deixaria ela ir embora daquele jeito,
talvez fosse necessário constrange-la só mais um pouquinho.
- Você não vai embora agora. – e fechei a porta com força.

Filho da mãe! Ele fechou a porta, assustada com sua rispidez eu me
desequilibrei e bati as costas, ele apoiou os braços na porta, fazendo com que
eu ficasse entre eles.
- Eu preciso ir embora Christian. – disse tentando não demonstrar minha tensão.
- Mas não vai. – colocando uma mecha do meu cabelo pra trás.
Se ele soubesse o que o toque dele fazia comigo ele não ousaria me provocar
tanto, ou talvez, bem provavelmente ele seria ainda mais cruel e percorreria
suas mãos por meu corpo todo.