Fanfic: ERA LA MUSICA | Chaverroni {T E R M I I N A D A}

Dias como aquele se tornaram comuns. Meu fim de
semana agora tinha atividade agendada e sem a menor possibilidade de ser
cancelada.
O mais difícil de tudo era dividir Christian com outras mulheres, ele dançava
apenas uma música comigo e durante as outras ele tinha que trabalhar, mas para
falar a verdade eu não me importava tanto. Todos já sabiam do nosso namoro, não
houve um anúncio, aliás não houve nem um pedido da parte de nenhum de nós dois,
mas após algumas semanas onde todos viam nossas trocas de carinho e olhares
calorosos, não foi preciso dizer algo e é por saberem do nosso namoro que
muitas das mulheres se comportavam mais em relação a Christian e as mais
saidinhas que se atreviam a um apertão na bunda recebiam como resposta um lindo
e descontraído sorriso de Christian que demonstrava o quanto aquilo não
significava nada a ele.

Tudo seguia bem, eu e Maite namorávamos a pouco
mais de um mês e estávamos nos descobrindo aos poucos, conhecendo os gostos, as
atitudes, a personalidade. A nossa felicidade era evidente, transparecia com
claridade em nossos olhos para que quisesse ver.
Mas tenho que confessar que algo me incomodava bastante, não com ela claro, mas
comigo mesmo. Eu não tinha controle sobre meus hormônios e cada vez que ela se
aproximava seu corpo ao meu ou seu perfume penetrava em minha mente, tinha
vontade e agarra-la e faze-la minha onde quer que nós estejamos.
Eu a respeitava e esperaria o tempo que ela quisesse para fazer amor com ela,
mas que essa espera estava me deixando louco, ahh estava sim.

Eu o
desejava, sentia que meu corpo precisava do dele, mas dentro de mim havia algo
maior que o desejo, algo maior que a necessidade, eu tinha medo. E me sentia
mal por não confessar isso ao Christian, eu confiava nele e percebia a sua
necessidade a cada beijo intenso que dávamos e decidi que conversaria com ele e
lhe diria o que me afligia.

Eu e Maite nunca nos víamos durante a semana,
ambos trabalhávamos e estudávamos, por isso estranhei quando a vi no portão da
faculdade me esperando, em plena quarta-feira.
- O que você está fazendo aqui? Não deveria estar no trabalhando?
- Na verdade sim! – me deu um selinho – Mas preciso falar com você antes que eu
fique maluca.
- Aconteceu alguma coisa?
- Vai acontecer. Entra no carro, eu te levo pra casa e lá a gente conversa.

Até ali estava sendo fácil. Durante o caminho
ele me fez muitas perguntas e eu apenas dizia que logo responderia.
Quando chegamos, cumprimentamos os pais dele que estavam no salão e logo
subimos para sua casa e fomos para seu quarto.
- Vai me dizer o que houve agora? – perguntou sentando-se na cama.
- Vou.