Fanfic: ERA LA MUSICA | Chaverroni {T E R M I I N A D A}

- Então fala logo, porque você está me
assustando com esse suspense todo.
Puxou a cadeira da mesa do computador e sentou-se frente a mim.
- Christian... já faz algum tempo que nós estamos namorando e... e... e eu sei
que você... sei que você se controla mais do que pode.
- Me controlo? Do que você está falando?
- Ai Christian! Eu sei que você quer transar comigo e eu fico enrolando. Pronto
falei! Ufa!
Confesso que ela me pegou de surpresa.
- Ahh! Entendi!

Até
que foi fácil dizer pelo menos primeira parte. Mas a resposta dele não me
agradou muito não.
- É só isso que você diz?
- O que mais eu poderia dizer?Você falou uma grande verdade, mas sei que não
acabou.
- É verdade. É que eu... eu... bom eu... também quero transar com você, mas
tenho medo.
- Medo?
- É! Medo!
- Do que?
E a parte mais difícil vinha agora.
- Eu sou virgem! – me levantando da cadeira pra fugir do seu olhar.
- Mentira! – fazendo uma cara engraçada.
- Não é mentira.
- É sim. – começando a rir.
- Não é mentira Christian! Para de me levar na brincadeira. Eu estou me abrindo
com você e você fica de gozação.

- Desculpa. É que é um pouco estranho uma mulher
na sua idade virgem.
- E isso muda o que você sente por mim?
- Muda.
- Sinto muito.
- Ao sinta. – me levantei e fui até ela q eu estava encostada na janela, parei
as suas costas e coloquei minhas mãos em seus ombros – mudou porque agora além
de te amar, eu te admiro e me sinto privilegiado de ter alguém como do meu
lado. Mas por que?
- Não foi por falta de pretendentes. – se virou para mim e deitou a cabeça em
meu peito – e confesso que nem por falta de vontade, pois não controlo meus
desejos, mas eu sempre quis que fosse com alguém especial. Eu tenho medo de que
doa muito, eu chore e a outra pessoa em julgue uma criança estúpida. Sempre esperei
por um homem carinhoso, que me respeitasse. Sei que nós dois nunca falamos de
amor, mas mesmo assim eu quero que seja com você.
Amor! Realmente nós nunca havíamos falado ‘nele’, mas isso não queria dizer que
eu não o sentia. Eu também tinha medo, não, eu não era virgem, meu medo era
outro, tinha medo de dizer ”Eu te amo!” e não ouvir uma resposta
semelhante.

Ele se clou como se absorvesse minhas palavras e
respeitei seu silêncio. Enquanto isso ele acariciava meus cabelos de uma
maneira que fazia com que eu me sentisse ainda mais encorajada a me entregar a
ele e não falava só do meu corpo, entregar, alma e coração.
- Maite! – disse ele erguendo meu rosto.
- Ahh! Até que enfim você abriu a boca.
Ele sorriu.
- Nem sei muito que te dizer.
- Você não em deseja?
- Claro que sim sua boba. – passando a mão em meu rosto – É que... Você quer
que seja agora?
- Não! – comecei a rir – Quero que seja especial. Quero que seja planejado.
- Vai ser especial. Prometo. – e me beijou docemente.
Ela logo foi embora e combinamos que o grande
dia e a grande noite seria o próximo sábado.
Eu já tinha algumas coisas em mente, prometi que aquela noite seria especial e
cumpriria com minha palavra.