Fanfic: ERA LA MUSICA | Chaverroni {T E R M I I N A D A}

- O
QUE?
- Calma, não é o que essa sua mente pervertida está pensando, pelo menos não
por enquanto. – e ri da minha própria ladainha.
- E eu me culpando por te deixar sozinho.
- Não se preocupe, mas você avisa?
- Aviso sim, elas vão sair daqui com a gente, vamos para um lugar melhor.
- Tudo bem, eu deixo a amiga delas em casa depois.
- Ai como ele é cavalheiro.
- Não se fazem mais homens como eu. – disse brincando.
- Tontos desse jeito, não mesmo.
- Engraçadinho. Agora vai lá que a loira talhando pra cá.
- Fala se ela não é gata?
- É linda sim, mas não mais que aquela que neste momento está tomando banho no
meu chuveiro.
- Meu ídolo. - e saiu para atender o olhar pidão da garota de lindos lhos azuis
na mesa.
E eu, voltei para minha casa, mas não sem antes passar pelo interrogatório dos
meus pais.

Era
estranho estar ali, embaixo daquele chuveiro, eu nem conhecia aquelas pessoas
direito e já estava tomando banho no banheiro deles.
Mas mesmo assim, estava tão bom, já nem pensava mais no tal professor, eu não
queria mais conhece-lo, já estava satisfeita com aquele que havia feito com que
eu me encharcasse de suco e cortasse a mão, mas não importava, só o jeito como
ele estava me tratando já estava pagando por seus “erros”.
Terminei de me lavar e fui até o quarto de seus pais, onde ficava o guarda
roupa da mãe dele e eu teria que escolher uma roupa.
Olhei, olhei de novo e não vi nada que pudesse usar, mas teria que achar algo,
e achei.
Peguei um saia longa, e uma camiseta que devia ser do pai ele, dei um nó do
lado e ficou razoável.

- Cadê
a moça? – perguntou minha mãe.
- Está tomando banho. Eu a deixei toda molhada de suco. Fiz certo?
- Certíssimo. – respondeu meu pai – Mas e ai? Gostou dela?
- Como assim? Gostar como?
- Não se faça e desentendido meu filho, fale tudo pra sua mãe.
- Ahh mãe, não tem o que dizer. Ela é bonita, muito simpática, mas eu nem a
conheço direito.
- Mas você está com um brilho diferente no olhar. – disse meu pai.
- Ok! Ok! Vocês venceram. Ela mexeu comigo sim, tem algo nela que... sei lá,
não sei explicar. Mas até ai ter algo com ela é outra história, afinal, ela
também tem que querer.
- E quem vai resistir a você meu filho? – disse minha mãe passando a mão n meu
rosto.
- Mãe, eu sei que você não entende, mas nem todas as pessoas entendem o seu
filhinho aqui.
- Lá vem você de novo. – disse minha mãe.
- Venho sim mãe. Você sabe muito bem que as pessoas têm preconceito, algumas
julgam o que eu faço errado.
- Tolas. – opinou meu pai.
- Tolas ou não, graças a elas a coisa mais difícil que tem é eu manter um
relacionamento. Nem todas as mulheres aceitam esse meu trabalho.
- Mas essa que está neste momento fuçando no meu guarda roupa, é diferente, eu
e seu percebemos.
- Não vou discordar de vocês. São duas cabeças duras, mas não se iludam. –
subindo a escada para ir para casa.
- Eu quero netos. – gritou minha mãe.