Capítulo 4 - Parte 2

Pov Dulce Maria Saviñón

Me arrumo rapidamente, eu estava super atrasada. Era finalmente a último dia de aula. 1 semana depois daquilo passou, e não, eu não perdoei Christopher. Cara ele transava com minha mãe, minha mãe. Sempre soube que minha mãe não era tão legal assim, mas ela trair o marido com o melhor amigo. Agora me pergunto se estou também traindo a imagem de meu pai, afinal ele deu minha guarda para Christopher para ele me proteger, não para transarmos. Que tipo de filha eu sou?

Olho pra mim no espelho, e não consigo vê aquela menininha de 16 anos inocente e virgem. Eu não tinha ideia do que era sexo, algumas meninas do internato de freiras - as mais velhas - elas falavam sobre sexo, e até assistia pornográfia, as noviças me falava para ficar longe delas, e eu obedecia. Tanto que nunca nem havia beijado, algumas das meninas pulavam o muro para se encontrar com os meninos, já outras elas se beijavam, uma vez vi duas meninas se beijando, e foi horrível - nada contra - mas eu tinha apenas 11 anos. Claro que não época eu não entendia, mas agora eu entendo.

Christopher nem olha na minha cara, na verdade mal o vejo, ele sai mega cedo e chega mega tarde. Sei que é proposital, consegui vê ele chegar apenas duas vezes, e ele cheirava a perfume de mulher - daquelas qualquer. Enfim, estamos totalmente brigados, Anne até tentou nos juntar, mas não conseguiu, eu estou com raiva e ele também, mas eu não consigo compreender, pois eu não fiz nada contra ele.

Taylor e eu estamos tendo contato, ele sempre me liga a tarde, não confundo as coisas, mesmo ele insistido eu não consigo, meu estúpido coração é do estúpido Christopher, não vou negar, sinto falta de seus toques, mas não vou me humilhar. Não, jamais! Eu ainda tinha tenho um pouco de dignidade. As vezes eu me irrito comigo mesma, pois não consigo desejar outra pessoa que não seja Christopher.

Pov Christopher Uckermann

Elena…

Suzana….

Martha…..

Lurdinha….

Luciana….

Todos os meus contatos de programas não me deixa satisfeito. Nenhuma delas tem o corpo de Dulce, nenhuma delas é a Dulce. Oh, aquela garota é a própria tentação em pessoa. Acho que duas vezes ela já me viu chegar, e ela sabe das outras pelo cheiro, mas o que ela não sabe é que toda noite vou até seu quarto e subo as cobertas para vê seu corpo naquela camisola. Sei é doentio, uma vez não resisti e toquei seus seios, meu seios.

Eu não consigo conter a imensa raiva de não ter ela do meu lado. A imensa raiva de pensar alguém tocando o que é meu. Já me peguei muitas vezes pensando quando Dulce arrumasse um namorado. Ela dizia me amar, mas agora duvido muito ela negar, apenas para me irritar. Afinal todas as mulheres são vingativas.

Alfonso me pediu desculpas, não o desculpei, mas não o desprezo, afinal não tenho moral nenhuma para isso. Mesmo antes de descobrir que Belinda era uma puta eu a traia. E eu não tinha motivo nenhum para isso.

{...}

Caminho rápido até entrar em minha casa, apartir de amanhã eu estarei de férias. Assim que abro a porta vejo Dulce pálida junto de Marta, até olho para o outro lado e vejo algum impossível.

— Não vai me dar nenhum beijo, amorzinho?

Sua voz debochada, não me impressionava, não tanto como ela própria.

— Que foi não gostou de vê sua linda mulherzinha?

— Be-Belinda?!