Fanfics Brasil - Capítulo 1 - Parte 2 Fica comigo

Fanfic: Fica comigo | Tema: original


Capítulo: Capítulo 1 - Parte 2

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- Então, me conte, o que esta fazendo aqui?



- Eu voltei... Pra ficar. - Sorriu.



- Você não estava bem? Com aquela... Qualquer coisa Willow? - O encarei sem humor.



- Sinto uma ponta de ciúmes?



- Rancor na verdade. - Suspirei.



- Achei que estava na hora de voltar para casa. Willow se mostrou... Problemática nos últimos tempos, aproveitei a brecha para voltar. - Olhou para o céu.



- O que está fazendo por agora?



- Abri minha própria empresa de segurança. Passei os últimos anos pensando nisso, e agora eu a coloquei em prática. - Deu-me uma rápida olhada e voltou sua atenção para a rua.



- Ah meu Deus, você criou uma empresa? Que incrível.



- Estava indo revisar alguns papéis antes da minha próxima reunião com um possível cliente. - Puxou-me rapidamente pela rua, nos levando até o outro lado, para o café.



- Você esta fazendo os trabalhos? - Perguntei e quando ele abria a porta para mim.



- Não, eu sou apenas o chefe. Criei uma equipe. Vários homens, com vários perfis, para vários tipos de trabalhos. Inclusive, há algumas mulheres. - Comentou me encarando.



Sempre quis uma mulher como segurança, mas meu pai julgava mulheres incapazes desse tipo de serviço. E eu era incapaz de ficar ouvido sempre o mesmo discurso, o que acabou me fazendo desistir. Mas ficava incrivelmente feliz em saber que elas existiam e que podiam sim fazer o trabalho.



- Quantas? - Perguntei.



- Poucas, mas qualificadas para fazer qualquer serviço. - Apoiou-se no balcão dá mesma forma que eu me lembrava. - Dois cafés e... O que voce quer para comer?



- Eu fico feliz apenas...



- O que quer para comer, Luci? - Repetiu com calma.



- Dois dunnuts gigantes, isso me faria muito feliz. - Respirei fundo.



- E dois dunnuts... Gigantes. - Sorriu para a balconista.



- E você?



- O que? - Perguntei confusa enquanto me sentava em uma das mesas.



- Quantos filmes fez? Quanto séries? Teatro... Você não gosta de fazer teatro... Quantos seguranças? - Abriu aquele sorriso maravilhoso novamente.



- Nove seguranças, três filmes e meio, um ainda está em produção e duas séries. - Mostrei os dedos.



- Três series, fez uma participação de dez episódios em uma temporada. - Arregalei os olhos. - Acompanho você quando posso. Você sabe, é uma pessoa pública, qualquer site tem informações. É meio facil. E você sabe que adoro seu trabalho.



- Tanto que me abandonou. - Revirei os olhos.



- Você nunca vai me perdoar? - Colocou a mão no coração.



- Está perdoado, sempre esteve. - Pisquei.



- Você faz parecer o contrário. - Colocou os cotovelos na mesa.



- Ainda estou magoada. - Joguei meus cabelos para trás novamente.



- Faz três anos.



- Nove seguranças, Rain. Minha vida foi o inferno. E antes de Jorge teve um retardado que deu em cima de mim... E ele tinha idade pra ser meu pai. - Suspirei.



- Mas agora tem o... Jorge. - Apontou para o meu segurança do outro lado do lugar, tomando seu café.



- É, ele é legal. Meu pai não gosta muito dele, mas... Ele faz um bom trabalho, até parece meu pai e meu acessor as vezes. - Sorri.



- Seu pai não gosta de ninguém. - Suspirou. - E Hannah? Ela era uma garota muito intrometida.



- Ainda é. Mas está em Los Angeles. Está gravando... Alguma coisa. - Mexi as mãos.



- Estão brigadas?



- Não, ela só me trocou pelo merda do namorado dela. - Revirei os olhos.



- Você não fez isso quando namorou aquele...



- Ator de merda? - Ri. - Não foi a mesma coisa. Nós gravamos juntos, não precisava trocar minha melhor amiga por meu namorado. E ele era um otário.



- Eu me lembro. Lembro também que avisei seu pai. - Deu de ombros.



- Yeah. - Ele pegou seu celular é fez uma careta.



- Adiantaram minha reunião. Eu preciso ir. - Tirou a carteira e colocou uma nota em cima da mesa suficiente para pagar minha parte e a dele.



- Eu posso pagar...



- Eu sei. - Resmungou. - Luci. - Levantei os olhos em sua direção. - Se precisar de mim, para qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Me ligue, eu vou chegar até você. - Colocou um cartão em minha mão, com apenas seu sobrenome e seu telefone escrito nele. - Não exite.



- Obrigada. Pelo café e atualização sobre sua vida. - Sorri.



- Foi bom te ver Luci. - Beijou minha bochecha.



- Foi bom te ver também. - Sussurro enquanto ele saia pela porta do café.



É, essa foi boa, Rain McCartney de volta a cidade, meu pai vai adorar essa notícia... Eu adorei essa notícia. Quem diria que ele voltaria. Achei que ele ficaria o resto da vida na Austrália, sabe, como segurança da qualquer coisa Willow.



Só queria saber se Meg Jonas havia se mudado com ele.



Aaah Meg Jonas... Calma eu vou chegar lá.



Rain não foi o único a pesquisar sobre minha vida durante esse meio tempo que ele esteve fora. Não mesmo.



No ano passado eu joguei o nome de Stephany Willow em um site de fofoca. Várias fotos dela apareceram, ela é seu namorado, ela e suas amigas... E eu cometi a grave falha de pesquisar sobre suas amigas. E na rede social de Meg Jonas haviam várias fotos dela com Rain, mais algumas pesquisas e descobri que os dois estavam juntos há um ano e meio. Se eu fiquei com raiva? Sim, fiquei. Não é segredo pra ninguém.



Então se Rain está na cidade, Meg também deve estar, o que significa que ela abandonou a melhor amiga para seguir o namorado... Ou talvez noivo. Haviam muitas notas no site sobre um futuro noivado dos dois.



- Vai querer ele de volta? - Jorge Sentou-se na minha frente. - Rain... Mc...



- Claro que nao. - Bufei. - Não vou trocar você como ele fez comigo.



- Esse rancor todo... Ele te deu algum fora? - Eu ri com gosto da pergunta.



- Não, ele deu um fora na Hannah. O que eu nem ligo. Mas gostava dele, no sentido de companhia, como gosto de você. E ele me abandonou sem mais nem menos.



- Hum. - Me olhou com desconfiança.



- Toma seu café aí, Vai. - Revirei os olhos.



- Você tem uma reserva, em dez minutos. - Resmungou.





 




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Autor(a): keller

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  Eu estava moída, morta, pedindo ajuda e querendo ser carregada no colo, mas finalmente as gravações daquele dia haviam terminado. Já era uma da manha, estava com fome, mas tudo que eu queria era deitar na minha cama e dormir por longas e boas horas, já que as gravações começariam só depois do meio dia. ...


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