Fanfics Brasil - Capítulo 2 - Parte III Fica comigo

Fanfic: Fica comigo | Tema: original


Capítulo: Capítulo 2 - Parte III

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A verdade? Eu dirigi pela cidade feito um louco. Teria muita sorte se não fosse parado e preso por excesso de velocidade. Mas em minha defesa, eu estava preocupado com Luci.





 



O condomínio onde a família de Luci morava costumava ser tranquilo, as vezes haviam fotógrafos ali na entrada, já que ela não era a única estrela que morava por ali. Mas não era o caso de hoje. Havia uma viatura na entrada, os policiais do lado de fora que apenas balançaram a cabeça quando passei por eles.



Até então um sinal de normalidade... Até chegar na rua de Luci. Três viaturas, mais um carro de detetive. Seja lá o que tenha acontecido não foi algo bom.



Estacionei de qualquer jeito pela rua e corri em direção a casa, onde havia dois policiais na estrada, parados, esperando algo cair do céu.



- A moça no quarto do pânico... - Os encarei. - Ela está bem? A tiraram de lá? - Os dois se entreolharam. - Há uma garota dentro da casa. Trancada no quarto do pânico.



- Só há três homens na casa. - Tentei passar pelo policial, mas fui barrado.



- Não. Há uma mulher la dentro. Luci Hills. - Bati em seu braço o afastando de mim.



- Você não pode entrar na casa. - Tomei a frente sem me importar muito. - É uma cena de um crime.



- Eu preciso saber se ela está viva. - Elevei a voz. - Ela deve estar com medo. Então sinto muito, mas ela é a minha prioridade nesse momento. Não os possíveis homens difuntados. - Caminhei até a cozinha, onde o interfone ficava.



- Desculpe senhor...



- McCartney.



- Senhor McCartney, mas você é algum parente da senhorita Hills? - O policial que me acompanhava perguntou.



- Fui segurança dela por três anos. - Apertei o terceiro botão azul caneta. - Luci?



- Rain? - Respondeu assustada.



- Você está bem? Está ferida? - Perguntei preocupado.



- Eu estou bem.



- Estou aqui, na cozinha, você pode sair? Há policiais aqui. Você pode nos ver, não pode?



- Rain, eu não posso sair daqui. - Bateu em algo. - Foi Jorge... Antes de me fechar no quarto do pânico... Ele excluiu as próprias digitais e as minas do sistema. Só os meus pais tem o acesso...



- Merda.



- E você!



- Luci, minhas digitais foram excluídas do sistema quando fui embora para a Austrália. - Resmunguei.



- Jorge afirmou que suas digitais abririam o quarto. Então, por favor venha fazer o teste, eu não tenho ideia de como reiniciar o sistema, e eu preciso saber como Jorge está. - Olhei para os policiais que ficaram sérios.



- Você tem certeza que ele afirmou que minha digital está no sistema?



- Sim. Você pode, por favor, pelo menos, tentar? Eu não quero ter que esperar vocês entrarem em contato com a empresa, para vir até aqui reiniciar esse maldito sistema. - Socou alguma coisa.



- Okay. - Concordei e subi pelas escadas da cozinha em direção ao segundo andar onde ficava o quarto de Luci.



O lugar havia mudado já não era mais rosa a cama de princesa havia sumido e dado lugar a uma cama de casal. Agora o quarto tinha tons claros. Poderia até dizer que era outro quarto e não o dela, mas a bagunça, a bagunça continuava lá.



Se eu me lembrava bem, atrás do terceiro quadro ficava o painel com senha e digital.



Tirei o terceiro quadro que também havia mudado e abri o painel. Coloquei minha digital, o painel apitou repetidas vezes como se fosse dar algum tipo de pani e logo em seguida a porta do quarto do pânico se abriu.



- Luci? - Ela saiu pela porta, de pijama e toda descabelada.



- Onde está o Jorge? Eu o vi sendo baleado mas o vi se mexendo antes de boa parte das câmeras pararem de funcionar. - Tentou sair pela porta, mas foi impedida por um dos guardas.



- Fique aqui. - Pedi.



- Ele está morto? - Perguntou com os olhos cheios de lágrimas.



- EU não sei. - Respondi. - Apenas cheguei e vim até você, não sabia se estava ou não viva.



- Um homem está morto, dois foram levados ao hospital mais próximo. - O policial informou. - Agora preciso que me acompanhem. Vocês precisam falar com a detetive.





 



Luci contou o que havia acontecido.



Ela chegou em casa perto da uma da manha, logo deitou-se e perto das quatro ela foi acordada as pressas por jorge, que a colocou no quarto do pânico, a trancou e excluiu suas digitais e as de Luci do sistema.



Pelo que entendi, ela ligou os monitores e conseguiu ver os homens encapuzados e armados andando pela casa, enquanto os seguranças da casa, três no total, tentavam entender o que estava acontecendo. Foi quando ela viu que eles estavam encurralados e me ligou pedindo ajuda. Viu jorge sendo baleado e cinco minutos depois que desliguei, parte das câmeras saíram do ar, impedindo Luci de ver boa parte dos homens indo embora.



Parte da notícia que havíamos recebido era que Taylor morreu antes do resgate chegar, Clarkson estava passando por cirurgia retirando os projeteis e Jorge estava em coma induzido, na UTI, sem nem um tipo de visita e com guardas nas portas.





 



Luci teve uma crise de choro e desespero, enquanto falava com a detetive responsável pelo caso. Teve que ser levada ao hospital, um dos medidos receitou alguns calmantes, apenas por alguns dias. Eu liguei para o seu pai. Informei o que havia acontecido e logo depois para a assessora, que recomendou um hotel para Luci passar a noite, que logo de manha, ela levaria roupas novas e assim que possível seus pertences pessoais, quando a casa fosse liberada e limpa.



- Sua assessora pediu para te levar até um hotel, recomendou aquele perto da praia. Já fez a reserva. Eu te levo até lá... - Me lançou um olhar nada gentil. - Se você quiser.



- Eu quero minha casa, Rain, e minha cama. - Disse brava.



- Essa não é uma opção no momento. - Respirei fundo. - Quer ir para minha casa?



- Claro que não. - Resmungou. - Não vou atrapalhar sua vida, seja lá com quem você esteja levando ela. - Ela estava começando a soar meio dopada.



- Seja lá com quem eu estou levando ela? Luci, eu estou morando sozinho. - Franzi o cenho.



- Não vou atrapalhar sua vida, Rain.



- Qual o problema, Luci?



- Estou cansada, com fome e com medo. - Cruzou os braços.



- Vamos, eu compro algo no caminho. Você pode comer sossegada, dormir um pouco...



- Eu não vou pra sua casa, Rain. - Encolheu-se.



- Luci, você tem duas opções. Minha casa, ou um hotel. Faça sua escolha. E faça rápido, estamos no meio dá madruga, e não é por nada, mas eu preciso dormir. - Parei em sua frente.



Ela ergueu a cabeça e me encarou como se fosse tentar me matar.



- Eu quero muito mandar você se fode.



- Mande, não vai mudar muita coisa. Você ainda tem que decidir. - Respirei fundo tentando tirar paciência dá onde eu não tinha. - Rápido. Você está começando a sentir sono. E se você dormir. Eu vou te levar para o lugar mais fácil.



- Rain, fica quieto, por favor. - Pediu frustrada. - Eu não quero ficar sozinha. - Seu estômago roncou.



- Pelo amor de Deus, Luci. Levante essa bunda. Eu vou te levar para comer. - Segurei seu braço apenas para apoia-la, seus olhos não estavam querendo ficar abertos.



- Você ainda continua mal. Como que aquela Meg qualquer coisa ficou tão interessada em você? - Resmungou acompanhando meus passos.



- Como você sabe sobre a Meg? Não, o que você sabe sobre a Meg? - A encarou enquanto saíamos para rua.



- Nada. Só vi uma foto dela com você em uma festa. - Resmungou parecendo que havia bebido.



- Esse comprimido deve ser demoníaco.  - A guiei até o carro é abri a porta para ela entrar.



- Sabe? Eu estou com muito, muito, muito sono. - Suspirou.



Afivelei seu cinto e dei a volta no carro. Gireia chave dando partida e segui pela avenida em direção do qualquer café que ainda estivesse aberto. Seria una longa noite.



- O que você quer comer Luci? - Perguntei quando estávamos no meio do caminho. - Luci? - Virei para olha-la, seu olhos estavam fechados e sua boca entreaberta. Ela ia babar, sempre babava quando dormia no carro.




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Autor(a): keller

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