Fanfics Brasil - Capítulo 3 - Parte II Fica comigo

Fanfic: Fica comigo | Tema: original


Capítulo: Capítulo 3 - Parte II

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Rain saiu pouco depois do almoço, deixou as chaves de um carro com Lissa e disse que voltaria depois que resolvesse o que tinha que resolver.

Lissa me arrastou pelo bairro, me levou até um dos shoppings de luxo e pediu que eu escolhesse logo qualquer loja e começasse a comprar.

- Há quanto tempo conhece Rain? - Perguntei enquanto escolhia algumas blusas.

- Alguns meses. - Virei-me para encara-la.

- Hum?

- Ele entrou em contato comigo há alguns meses, me falou sobre o projeto que ele tinha em mente. Que queria inicia-lo aqui. Só precisava se desligar dá Austrália. - Encarou uma calça jeans.

- E quando ele se desligou a Austrália? - Ela me encarou e estreitou os olhos.

- Há pouco tempo. - Respirou fundo. - Relaxa garota, não tenho nada com seu Rain.

- Não é dá minha conta. E ele não é meu Rain. - Peguei a calça jeans que ela tanto olhava.

- Quando ele me ligou do outro lado do mundo, me contou que teve uma protegida, uma garota que era louco pra ter uma segurança mulher. Mas o pai achava que elas eram incapazes de fazer o trabalho bem feito. Eu sou a prova de que faço o serviço melhor do que qualquer homem. E Rain está me dando a chance de provar isso.

- Eu sou a protegida. - Resmunguei.

- Suspeitei quando ele trouxe você até a casa dele. - Caminhou comigo até o caixa. - Suspeito que ele não faça isso com qualquer pessoa. Suspeito que nem com a própria família. E ele fala dessa protegida com tanto carinho. Que me fez somar um e dois, sabe? - Passou o dedos pelos seus cabelos.

- Não exatamente. - Entreguei as roupas com cuidado a vendedora. - Vocês estão juntos? - Claro que não. - Me encarou com nojo. - O que você acha que eu sou?

- Vocês pareceram íntimos. - Encolheu os ombros.

- Eu sou lésbica, Luci. - Soletrou. - A única coisa que me atrai em Rain é aquela bunda dura dele.

- Okay. - Concordei com os olhos arregalados.

- E ande logo, esse lugar está me dando  nos nervos e as pessoas estão começando a lhe encarar demais. - Olhou em volta enquanto eu estragava o cartão.



Minha assessora mesmo ligou no meio e tarde dizendo que conseguiu cancelar minhas gravações daquela noite, mas não poderia fazer com as gravações de amanhã.

Os comprimidos começaram a fazer efeito novamente, justamente quando voltei a pensar na noite de ontem, minha visão começou a ficar estranha, parecia que estava ficando bêbeda. E quando Lissa percebeu me levou de volta para casa de Rain,

Ele não estava em casa a hora que cheguei e tudo que consegui fazer foi me jogar na cama e fechar os olhos. Aquele remédio estava acabando comigo.

Dessa vez eu não apaguei como antes, não era como se eu não estivesse sonhando.

Estava tudo escuro, mas eu podia ouvir vozes. Pessoas gritando. Pedindo para entregar logo o pacote. Depois tiros, mais tiros e silêncio.

- Luci? - Escutei a voz de Rain.

- Disparos. - Respirei pela boca.

- Pipoca. Lissa está fazendo pipoca. - Sorriu cansado. - Está tudo bem? Você gritou.

- Pesadelos. - Virei para o lado.

- Vem, eu quero falar com você. - Respirou fundo virando-se de costas.

- Sobre o que? - Joguei minhas pernas para fora da cama.

- Sobre para onde você vai e o que vamos fazer com a sua segurança. - Respondeu caminhando pelo corretor.

- Eu vou para casa. - Respondi.

- Não, não vai.

- Eu vou sim. Não vou ficar vivendo aqui. - Apertei o passo para alcança-lo.

- Sua casa está fechada pela polícia. Está sendo investigada. Seu pai quer você longe de lá. Ele acabou de comprar outra casa. Estão movendo suas coisas para lá. - Respondeu entrando na cozinha.

- Eu cresci naquela casa. - Passei as mãos pelos cabelos e percebi que estavam embaraçados.

- seu pai não quer você dentro de uma casa, qual ela aconteceu um assassinato. Então sinto muito, mas você vai para casa que escolheram. - Me encarou.

- E você é quem pra dizer agora o que eu vou ou não fazer. - Coloquei as mãos na cintura.

- Uhhh, ela colocou as mãos na cintura, cuidado. - Lissa abria o saquinho de pipoca.

- Eu oficialmente sou seu segurança.

- Desde quando? - Inclinei a cabeça muito perto de xinga-lo.

- Desde as três de hoje. - Respondeu e eu eu fiquei o olhando sem entender. - Conversei com seu pai... De novo. Ele concordou em contratar minha empresa, a única exigência é que eu seja o seu segurança novamente.

- Você... Você aceitou ser meu segurança novamente apenas para que sua empresa tenha nome no mercado? - Elevei a voz.

- Ela é burrinha mesmo, ou só se faz? - Lissa perguntou colocando seus pés em cima de mesa e jogando uma pipoca na boca.

- Vai dar uma volta, Lissa. - Rain pediu.

- Nem pensar o showzinho tá muito bom. - Sorriu.

- Então cale a boca. - Pediu. - Luci, eu disse que não pegaria nem um trabalho a partir do momento que eu fundasse minha empresa. Mas você foi atacada, mataram alguém e dois estão no hospital com guarda vinte e quatro horas por dia. Você estava naquela casa. Poderia ter sido você. Eu aceitei o trabalho porque me preocupo com você. Não preciso do seu pai pra levar minha empresa pro topo.

- Conta outra. - Virei de costas.

- Arrume suas coisas... Eu vou te levar no meio a madrugada. - Resmungou.

- Que seja.




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Autor(a): keller

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